sábado, 29 de agosto de 2009

Palavra para a Semana nº 39


Discernindo os tempos, parte 39


Semana 29, 2009

Continuamos a falar das seguintes questões relacionadas ao que hoje ocorre no mundo:

1. O que está acontecendo?
2. O que não está acontecendo?
3. O que podemos fazer a respeito?

Da perspectiva de nosso chamado de sermos “a luz do mundo” (veja Mateus 5.14), devemos ter respostas do Senhor quanto aos grandes problemas que o mundo enfrenta. Estamos tomando um pouco de tempo para falar sobre assuntos da economia mundial porque estes serão alguns dos maiores assuntos no fim dos tempos, e é por isso que a “marca da besta” é uma marca econômica, que determina quem pode “comprar, vender ou fazer comércio” (veja Apocalipse 13.17).

A economia lida com transações humanos e, assim, é um dos maiores barômetros da condição humana. Por esta causa, devemos estar compelidos, como Cristãos, a entender assuntos econômicos básicos, o que na verdade não é difícil. Mesmo o complexo mercado de derivativos que foram parte da causa para a atual crise pode ser entendido com um pouco de esforço.

Apesar da economia moderna ter se tornado interconectada com o mundo arredor, o básico pode ser compreendido facilmente. Feito isso, os princípios podem se tornar paradigmas, ou malha, para se compreender muitas coisas sobre o mundo no fim dos tempos e sobre a vinda do reino de Deus, e como devemos nos preparar para ambos.

A economia dos Estados Unidos tem sido a mais forte do mundo por aproximadamente um século e também se tornou uma peça essencial para a economia mundial. Por esta causa, existe uma expressão que diz que se a economia dos EUA espirrar, o mundo pega um resfriado. Enormes problemas têm recentemente surgido na economia dos EUA que têm virtualmente trazido a economia de todo o mundo para baixo, o que revela mais sobre toda a economia do mundo. Existe uma batalha ocorrendo agora sobre qual direção deve ser tomada para procurar corrigir estes problemas. Uma delas é controle cada vez mais centralizado, ou socialismo, e a outra é maior descentralização, menos interdependência, que é basicamente a economia orientada pelo mercado.

Pesquisas e eleições mostram que quando as pessoas começam a temer, elas se voltam para o governo para obter as respostas para todos os seus problemas. Portanto, políticas e políticos socialistas tendem a ganhar em tempos economicamente tragam medo. Quando as pessoas se sentem seguras, elas querem que o governo se afaste ou ao menos se torne menos intrusivo e caro. Como resultado, políticas e políticos conservadores tendem a ganhar em tempos econômicos bons. Essas tendências têm contribuído para muitos de nossos problemas mais profundos porque estão em sincronia oposta exata do que é preciso no tempo em questão. Políticas socialistas podem tornar muito mais difícil para um mercado livre sair da lama. Da mesma forma, quando regulamentações e controle imposto pelo governo são necessários, seria muito melhor isso ocorrer em tempos bons do que ruins para que não haja tão grande tendência para reações exageradas.

O povo de Deus tende a fazer o mesmo; quando estamos em dificuldades, ou o medo surge, nos tornamos para Deus. Quando estamos bem, tendemos mais a querer-Lo no pano de fundo de nossas vidas. Por causa disso, vemos o Senhor permitindo ou liberando dificuldades sobre Seu povo para que este se volte para Ele. É trágico que isso precise ocorrer, mas é uma tendências bíblica irrefutável e histórica.

O motivo que aqueles que não conhecem a Deus se voltam para o governo ocorrer dessa mesma maneira é porque o governo é seu deus. E deus não é apenas algo que você ame, mas no qual você coloca sua confiança. É por isso que no final o governo se torna o deus das pessoas, quando as maiores ilusões e enganos cobrem a terra.

Uma das tendências mais assustadoras no presente abalo econômico mundial é o grau até onde os líderes do governo têm descaradamente mentido ao país e saído ilesos com muito pouco protesto da mídia ou do povo. Ou eles sentem que o povo é estúpido demais para pegar as contradições em suas declarações ou o povo está tão cegos e por isso conseguem sair ilesos facilmente mesmo falando o que falam. As pessoas não são assim tão estúpidas, o que indica que elas chegaram a este nível de cegueira. Isso parece claramente ser o que está profetizado em Isaías 60 quando lemos que “as trevas cobrirão toda a terra, e profundas trevas todos os povos...”.

Existe também um ceticismo desgastado onde muitos esperam receber mentiras de seus líderes de governo. Como diz a piada cínica: “Como você sabe que um político está mentindo? Quando seus lábios estão se movendo.” Mentir ao Congresso é uma ofensa séria, mas por que não é ofensa o Congresso mentir? Quanto a alguns oficiais, você chega a pensar se eles sequer ainda sabem o que é verdade.

Porém, isso não é apenas com políticos, mas tem se tornado uma prática cada vez mais aceita nos negócios. Essa falta de devoção à verdade está produzindo muitos erros econômicos e políticos que estão resultando no abalar do próprio alicerce do governo e sociedade. Isto está profetizado nas Escrituras, e está acontecendo em ritmo crescente. E também abrirá a porta para outra profecia ser cumprida.

No fim dos tempos, lemos que uma grande adoração de outro deus será direcionada àquele que buscou autoridade: o anticristo, ou homem do pecado. O anticristo não é apenas alguém que está contra Cristo. Lemos nas profecias que ele se torna um substituto de Cristo, tomando seu trono no templo de Deus (a igreja) e se mostrando como sendo deus, tomando o justo lugar de Cristo. Também lemos que isso não vai durar por muito tempo, mas o Senhor o consumirá com o sopro de Sua boca: Sua verdade.

Por isso, é fundamentalmente importante que nossa confiança esteja em Deus, não nos homens, e não em governos. O Senhor deve ser nossa Fonte e Esperança. Veremos uma “economia do reino” começar a surgir que é separada do mundo – uma que estará nele e o ajudará o tanto quanto puder, mas não será dele. Aspectos dessa economia do reino já estão se tornando claros, mas a base para tal é realmente o básico para a vida Cristã: amar a Deus e um ao outro, e colocar nossa confiança nEle. Os poderes desta economia são a sua Fonte e a simplicidade de devoção a Ele. Você não precisa ser um gênio para compreendê-la ou fazer parte dela. Você precisa apenas ser um verdadeiro adorador de Deus.

Rick Joyner, 13/07/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mensagem aos irmãos


Gratidão

Gostaria de compartilhar minha alegria por ter findado um treinamento de 1 ano e meio e agradecer a quem eventualmente tenha orado por mim neste sentido. Trata-se do PEE (Programa de Especialização em Engenharia), que fiz aqui em São José dos Campos. Envolveu várias matérias de pós/engenharia que, para mim, foram bem difíceis, e teve nos últimos 6 meses um grande projeto em grupo para elaborar. Com certeza foi pelo Senhor que terminei.

Senti que o Senhor me abençoou para este treinamento porque teria vários elementos simbólicos para como viver em igreja e ministerialmente, não apenas por vida profissional. Desde o começo tem sido um milagre eu estar aqui. Compartilho minha alegria com os irmãos.

Encorajamento

Aliás, até relacionado à gratidão acima, gostaria que todas as pessoas investidas de autoridade e envolvidas com o governo, advogados, etc, se sentissem encorajados por Jesus a persistirem na honestidade, ética e bom senso. Concordo muito com o que o irmão Rick fala sobre “legalês”, para não termos uma mentalidade legalista, etc, e tenho amigos advogados e gostaria que essas palavras não os derrubassem, mas fortalecesse.

Mesmo sendo de engenharia, durante o treinamento PEE me deparei com questões polêmicas de ética, justiça e nuances em que devia haver transparência a bom senso. E passei por grandes dificuldades entre meus colegas de turma simplesmente por poucas palavras que incomodam coisas encobertas. Imagino superficialmente como deve ser então para quem tem de lidar com isso diretamente e constantemente. Saiba que foi Deus que te colocou onde você está, e tenha bom ânimo! Você é um guerreiro precioso nas mãos de Deus!

Inclusive, gostaria de encorajar, da mesma forma, aos que têm ou tinham o costume de ler as palavras semanais do irmão Joyner, de lerem as palavras 38 (já postada) e 39 (que ainda vou postar); de fato estamos no Brasil, não nos Estados Unidos, e estas leituras abordam muitas coisas relacionadas ao que tem ocorrido lá.

Assim, alguém poderia questionar o porquê de se estudar o que está ocorrendo nos Estados Unidos ou valorizá-lo tanto assim. Minha opinião, onde considero responder a isto, é a seguinte: porque muitas estradas e encruzilhadas pelas quais a igreja passa hoje no Brasil, nossos irmãos de lá já foram e voltaram várias vezes, e pavimentaram um caminho que no mínimo o Senhor permitiu. De fato a cultura, os dilemas e as ênfases podem ser diferentes, mas não custa nada procurar aprender com, em um sentido, os que desbravaram muitos caminhos pelos quais trilhamos hoje, mesmo que você sinta em teu coração algumas coisas diferentes.

A palavra mais recente postada, 38, aborda um assunto de política externa que ganhou significado grande demais em minha alma quanto a relacionamentos, e espero outros entendam o que quero dizer. A 39, que devo postar em breve, também.

É excelente termos uma visão de evangelho integral; Jesus veio para salvar as pessoas e lhes dar vida. De fato vivemos um choque entre mundos, sendo peregrinos na terra mas tendo de trabalhar, planejar, etc. É difícil viver nesta tensão, mas é o certo.

É sufocador querer ir ao evangelho sempre rejeitando o que está acontecendo no mundo, sem querer interpretar e entender, à luz do mesmo, o mundo sobre o qual devemos atuar. Se ele hoje está tendo problemas por não estar firmado no evangelho, isso é motivo ainda maior para eu procurar entender o mesmo pela perspectiva do evangelho.

É sufocador ir à igreja e adorar só porque tem alguém mandando, isso pode sufocar a fé de alguém e a sua verdadeira comunicação com o Criador. Vivemos debaixo dos cuidados de um Deus vivo; espera-se que Ele, em todos os sentidos, sopre vida nas pessoas, e tudo ganha vida aos que têm olhos puros. Logicamente que isso não anula a doutrina de morte da cruz; ainda assim, ela mesmo nos conta de uma ressurreição logo após a morte! Conheçamos não só na morte, mas, tão importante quanto, a vida.

Deus abençoe!

felipe

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Palavra para a Semana nº 38


Discernindo os tempos, parte 38

Semana 28, 2009

Estamos abordando as seguintes questões:

1. O que está acontecendo?
2. O que não está acontecendo?
3. O que podemos fazer?

Temos focado na economia porque esta é a crise primária do mundo neste tempo. Se a igreja é chamada a ser “a luz do mundo” (veja Mateus 5.14), então devemos ter as respostas para os grandes problemas do mundo. A Bíblia ensina muito sobre economia e mordomia. Se seguíssemos a sabedoria da Bíblia, é certo que não estaríamos na crise em que estamos, pessoalmente, como nação, ou no mundo. Todos os problemas do mundo são basicamente o resultado do homem tentando governar o mundo sem a ajuda de Deus. Ainda assim, se seguirmos os Seus caminhos para sairmos dessa crise, deveremos estar pisando solo possivelmente muito mais firme do que jamais antes, tanto em termos pessoais como a nível de nação.

Vamos para as respostas das questões acima: 1) O que está acontecendo? A economia toda saiu do equilíbrio e está cada vez mais ficando atolada em uma condição que ninguém parece saber como nos tirar. O governo jogou um trilhão de dólares na economia como estímulo e muito pouco está acontecendo. Esta é a resposta à questão 2: “O que não está acontecendo?” Na verdade, nada está acontecendo – porque a economia não está sendo estimulada. Isso por causa de uma falta de compreensão básica sobre o que está desestabilizado e o que é necessário para a tirar, seja o que for, desta condição. Colocar gasolina no tanque de um carro que está preso na lama não é a resposta a fazê-lo operar novamente. Alguém precisa colocar algo debaixo dos pneus para dá-lo tração. Em essência, isso não está sendo sequer considerado pelo governo. Por que?

Nosso governo perdeu o senso de realidade em algumas perspectivas básicas. Ele não apenas parece ter alguém que realmente entenda as questões da economia ou negócios em no sentido amplo, mas também saiu de sintonia com o mundo real em outras formas básicas. O motivo disso é que ele é dirigido por advogados. Esta é uma generalização e não verdadeira para todos, mas a resposta de um advogado a um problema é fazer uma lei ou regra para corrigi-lo, quando o que precisamos é de liderança e gestão idônea. Se o nosso governo fosse construído com base em princípios sãos de gestão, seria uma fração de seu atual tamanho e estaria fazendo muito mais do que faz atualmente.

Nosso governo está se afogando em tanta papelada desnecessária e regulamentação excessiva que eles sequer podem ver as reais soluções, muito menos guiar-nos para fora de problemas. Muitos estão argumentando que foi uma falta de regulamentação nos mercados, especialmente com os derivativos, que nos trouxe à este brejo. É verdade que os mercados precisavam de mais regulamentação, mas a reação excessiva do governo interferir nos negócios de forma geral e aprovar mais camadas de regulamentos onde isto não seja necessários não poderia estar vindo em tempo pior. Para usar a metáfora do veículo como sendo a economia, ele estava indo bem exceto em algumas áreas, então a resposta era corrigir estas áreas e deixar o resto em paz. Quase tudo que o governo está procurando fazer para corrigir a economia está tendo o efeito reverso e nos colocando em um problema ainda mais profundo.

Reforma de abusos e exageros judiciais [tort reform] e simplificar o código de impostos daria nossa máquina econômica mais tração do que ela possivelmente jamais teve. Isso corrigiria a crise da saúde, e não apenas nos permitiria equilibrar o orçamento, mas poderíamos pagar a dívida nacional. Também tornaria a previdência social uma repartição saudável, mas grandemente aumentaria o que podemos fazer por nossos anciãos, assim como crianças. Isso poderia ser feito enquanto que completamente protegendo o meio-ambiente. Apenas a eliminação de papelada desnecessária causada por tal ineficiência pouparia milhões, se não bilhões, de árvores por ano, e grandemente reduziria a quantidade de lixo, combustíveis fósseis consumidos, e por aí adiante. Lógico que nosso governo, porém, não vai considerar uma reforma contra abusos judiciários, porque a maior parte deles são advogados. Esta uma coisa na verdade poderia corrigir quase tudo que está se esfacelando nestes tempos e fazer a economia retomar com uma força enorme.

Com um pouco de boa gestão, poderíamos levantar o nível de nossa segurança nacional sem que isso nos custe um centavo a mais. Administração ruim e mordomia ruim são desperdícios e pecados. Na Parábola dos Talentos, o Senhor disse que seríamos chamados de “servos maus e negligentes” (veja Mateus 25.26) por causa destes pecados. Por que ninguém no governo está falando sobre essas questões? Porque são advogados, e não os entendem realmente.

Quanto à política externa, os Estados Unidos poderia ainda ser a maior bênção às nações na história. Primeiro, alguns dos nossos piores problemas internacionais são resultado de fazermos alianças com pessoas por pensarmos que “o inimigo de meu inimigo é meu amigo”. As Escrituras são muito diretas em condenar tais alianças e tem uma abundância de exemplos que nos avisam do que acontece se buscarmos um tipo de política internacional vaga. Estas alianças sempre voltam a nos assombrar como problemas piores. Devemos ser os amigos mais próximos daqueles que partilham de nossos valores – recompensando aqueles que fazem o bem ao seu povo e penalizar os que fazem o mal.

Quanto a ajuda a outros países, exportar liderança e princípios de administração idônea ajudam muito mais as nações em desenvolvimento do que caridade. Trata-se do antigo provérbio: “Dê a um homem um peixe e ele terá uma refeição. Ensine-o a pescar, e ele poderá se alimentar pelo resto de sua vida”.

Resumindo, já faz tempo que nos afastamos da sabedoria básica e bom senso quanto a como administramos o governo e quem elegemos para fazê-lo. A culpa disso não pode ir para apenas um partido – existe culpa ampla em ambos lados. Não estar no poder e estar um pouco mais humilde, na verdade, dá ao Partido Republicano uma oportunidade de encontrar e construir sobre valores centrais. O Partido Democrata caiu tanto para a esquerda que provavelmente se encontre no mesmo lugar logo, logo. Uma águia precisa tanto de uma asa esquerda como direita para voar, mas tentar voar apenas com a esquerda, como estamos fazendo agora, está colocando a nação em um espiral de morte. Estamos neste tipo de perigo como nação.

Agora, um relance à resposta da questão 3: “O que podemos fazer?” Nossos problemas já estão além da remediação humana; devemos nos tornar para o Senhor. Como lemos nas profecias de Isaías e Jeremias, uma das principais maldições que vêm sobre uma nação que dá as costas ao Senhor é liderança má, imatura e tola. Precisamos orar ao Senhor para que Ele envie liderança que é segundo o Seu coração, que busca o favor do Senhor, para que Ele nos salve. Não existe outra resposta.

Rick Joyner, 06/07/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]