quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Palavra para a Semana no. 28


Preparados para os tempos, parte 28

Semana 28, 2010

Ao final destes tempos, haverá uma grande colisão entre luz e trevas, bem e mal, como vemos em lugares como Isaías 60. A luz vence e as nações vêm à luz, não às trevas. Se apenas permanecermos na Luz, nossa vitória é inevitável.

Somos ensinados a não ignorarmos os esquemas do diabo, então precisamos entender o propósito das trevas nestes tempos e como ela ganha autoridade, por um tempo, nos tempos finais. Uma das características básicas do mal que podemos ver ao longo das Escrituras, e que é verificada ao longo da história, é que sua estratégia central e as formas pelas quais procura seduzir e trazer destruição sobre os homens são as mesmas, repetidamente.

Por exemplo, vemos no Jardim que a serpente era “astuta” (veja Gênesis 3.1). Esta palavra implica em alguém que esteja sempre torcendo e esticando as regras para ver com quanto pode se safar. Contrário a isso, os verdadeiros discípulos de Cristo não estão sempre procurando descobrir com o quanto podem se safar, mas como podem obedecer melhor. São naturezas exatamente contrárias. Podemos esperar isso à medida que nos aproximamos do fim destes tempos, de que estas duas naturezas se tornem cada vez mais diferentes, e elas colidirão uma contra a outra. Agora é tempo de nos arrependermos de toda astúcia em nossa natureza porque, se não, ela certamente causará nossa queda.

Já que estamos cobrindo atualidades, à medida que a natureza da legislação apresentada sob a atual Administração se manifesta, vemos que é por meio de “astúcia” que nossa Constituição está sendo diluída e minada. Ela está escrita em inglês simples, e leis modernas são escritas em legalês, que basicamente é um código que somente outros advogados conseguem entender. Documentos escritos em legalês ficam tão grandes que ninguém tem tempo para os ler. Provérbios 10.19 certamente se aplica: “Quando as palavras se multiplicam, a transgressão é inevitável”, ou podemos dizer que podemos contar com ela quando isso ocorre. Nestes enormes volumes que se tornaram as leis, você pode agora encontrar escondidas, virtualmente dentro de cada uma, medidas que são como bombas esperando o tempo certo para explodir, o que não ocorre com a Constituição.

Uma das formas mais básicas pelas quais podemos dizer que alguém realmente foi liberto do espírito da Babilônia (confusão) é ouvindo-se dessa pessoa uma fala ou comunicação clara. Uma forma que eu comecei a combater isso em minha pequena guerra pessoal foi exigir que qualquer contrato que assinasse fosse escrito em inglês simples e sem palavras desnecessárias. Aprendi rapidamente que um contrato de 24 páginas pode ser escrito em 4, sem perder conteúdo real algum. Reduza as palavras e você reduzirá os potenciais problemas e enganos nele. Ninguém deve, jamais, assinar um contrato em que não tenha lido tudo e não pudesse entendê-lo.

Os EUA se tornaram a sociedade mais legalista no mundo, agora produzindo cerca de oito advogados para cada engenheiro. A China e a Índia produzem oito engenheiros para cada advogado, o que é um motivo pelo qual estão começando a vencer nosso país economicamente. Uma grande razão pela qual outros países não mais querem fazer negócios nos EUA, e até mesmo empresas norte-americanas estão deixando o país, é por causa do campo legal minado que o país se tornou, com passividade quase ilimitada e possibilidade de processo sobre qualquer produto. Isso não pode continuar assim e está tendo um impacto negativo sobre tudo, desde o comércio até o sistema de saúde. Se nosso governo realmente quisesse fazer o sistema de saúde acessível, poderia cortar seus custos em pelo menos um terço, e talvez metade ou mais, apenas aplicando uma reforma sobre o sistema de tortuosidade jurídica [tort reform]. Porém, tal reforma deve fazer mais do que apenas limitar a passividade a processos; para ser realmente eficaz, deve colocar rédeas sobre o legalês a ponto em que qualquer um que assine um contrato deva ser capaz de o ler e entender.

É uma maravilha como poucas palavras usou aquele que é a Própria Palavra, e quão concisas elas eram. Sua Palavra é como uma espada de dois gumes, que corta ao ponto central de uma questão (veja Hebreus 4.12). Uma das formas pelas quais os que andam na Luz serão cada vez mais distinguidos dos que estão nas trevas será a clareza de seus discursos versus a confusão presente nos outros.

A onda do Politicamente Correto [Political Correctness, PC] é um dos véus que está sendo lançado sobre o Ocidente a ponto onde o entendimento claro seja escurecido. Considere o seguinte: No memorial infame feito pelo Departamento de Segurança Interna [Department of Homeland Security] sobre ameaças terroristas potenciais no país, foram nomeados Cristãos que crêem em profecias do fim dos tempos bíblicas, assim como veteranos de guerra, mas não foram nomeados extremistas Islâmicos. Pense como isso é enviesado. Quando foi a última vez em que um Cristão bateu um avião em um prédio ou foi um homem-bomba? No último meio século, virtualmente quase todo grande ataque terrorista no mundo veio de um grupo: jihadistas Islâmicos. E ainda assim este grupo não é sequer nomeado como ameaça potencial pelo Departamento. A recente tentativa de explosão no Times Square foi de autoria de um jihadista Islâmico, e quando pressionado, nosso Presidente sequer reconhecia que ele era Islâmico, mas se gabava de como esta tentativa foi detida. Foi detida por um vendedor de cachorros quentes! Ele faria bem em demitir os atuais líderes do Departamento de Segurança Interna e colocar vendedores de cachorros-quentes em seus lugares!

É bom que o vendedor de cachorros-quentes que salvou o Times Square é um veterano. Não é apenas um clichê, mas nossos veteranos são e sempre foram nossos melhores cidadãos. Eles são os que protegeram e preservaram nosso país, desde o começo. Eles lutam as guerras, passando por um inimaginável inferno, e depois voltam ao lar e se tornam os maiores líderes em quase todo campo porque sabem como assumir os trabalhos mais difíceis e ter êxito. Eles também aprendem a dar e receber ordens que sejam claras e sucintas – entendem a fala clara, e, na maioria, entendem profundamente o que esteja hoje ocorrendo nos Estados Unidos.

Rick Joyner, 05/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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