terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Palavra para a Semana no. 40


Preparados para os tempos, parte 40


Semana 40, 2010

“Vós sois o sal da terra” (veja Mateus 5.13).

“Vós sois a luz do mundo” (veja Mateus 5.14).

“Negociem [ocupem] até que eu venha” (veja Lucas 19.13).

Os três trechos acima das Escrituras são os grandes mandados que Jesus deu a Seu povo. O que quer dizer ser a luz do mundo? O que significa ser o sal da terra? O que quer dizer negociar ou ocupar até que Ele venha? Estas ordens são essenciais para que cumpramos nosso propósito. Devemos entendê-las se vamos querer obedece-las.

Ser a luz do mundo é mais do que pregar o evangelho. Ser algo é diferente de falar algo. Claro que pregar o evangelho também é um mandado, mas a ordem de ser a luz do mundo também foi explicada como ser “uma cidade sobre um monte” (veja Mateus 5.14). Uma cidade é composta por muitas pessoas, então ser a luz do mundo é mais do que uma comissão individual; foi algo dado à Sua igreja. Isso fala da comunidade, ou “comum unidade”, de seu povo em uma sociedade tão forte e brilhante que se destacaria como uma cidade sobre um monte, podendo ser vista de uma grande distância.

A natureza da igreja de ser uma comunidade de fato durou por três séculos, e o Cristianismo foi perseguido antes que fosse feito religião de estado sob o Imperador Constantino. Como já foi falado, o navio no mar está bem, mas quando o mar entra no navio, então tem-se um problema. Quando o Cristianismo se tornou a religião do estado, o mar invadiu o navio, e uma das características mais vitais da verdadeira vida Neo Testamentária foi perdida: comunidade.

Esta comunidade era muito mais do que todos vivendo na mesma vizinhança. Era uma unidade comum que tinham em Cristo que juntava os crentes. Eles amavam e se importavam um com o outro de forma muito contrastante com qualquer outra coisa que poderia se achar no mundo. Esta também será a natureza da igreja no fim destes tempos e será muito mais do que qualquer outra coisa que possa ser simplesmente construída ao redor de reuniões e cultos – por fim, é um estilo de vida dedicado a Cristo e Seus propósitos, uma cultura em contraste com as trevas às quais o mundo sucumbe.

Não existe poder duplo nas palavras, e a pregação do evangelho é essencial. Poderia ser, porém, que ela tivesse mais impacto se fosse uma demonstração real do reino de Deus aqui na terra para que todos pudessem ver? Para ser a luz do mundo, devemos fazer mais do que pregar; devemos ser aquela cidade colocada sobre um monte, para todos verem.

Nos tempos bíblicos, o sal era usado para preservar e dar sabor aos alimentos; por esta causa, a igreja também tem uma ordem de preservar e prevenir o mundo de cair por completo em corrupção. Por vezes, a igreja tem feito isso com incrível sucesso. Um exemplo disso foi um grupo de crentes que se juntou em torno de Wilberforce no início dos anos 1800. Eles viviam em tempos, possivelmente, de maior imoralidade da história da Inglaterra. Em vinte anos, a sociedade tinha sido reformada a tal ponto que as próximas duas gerações foram conhecidas como “os tempos Vitorianos” por sua moralidade. Para o sal ter este poder, deve ser salgado e ter mantido sua pureza. Isso fala do profundo compromisso e determinação para nós mesmos de sermos morais, vivendo para Cristo e não para os desejos da carne.

Nosso chamado é sermos a luz que inspira o mundo e o sal que o impede de cair em depravação. Se o mundo está caindo nas trevas, não devemos condená-lo, mas considerar como tem sido fraca nossa luz. Se o mundo está caindo em depravação mais profunda, precisamos determinar como nós, o sal, podemos ter perdido nossa pureza por não mais conseguirmos impedir isso. Ocupar até que Ele venha infere não deixar isso acontecer. Assim, o ímpeto para o esfacelamento de moralidade e crescente corrupção está para ser prevenido por nós, o que podemos fazer apenas sendo o que somos chamados a ser como Cristãos. Não é tempo de condenar os pagãos por viverem nas trevas; eles não conseguirão deixar de viver assim sem nós. É tempo de julgarmos a nós mesmos, e determinar que estamos aqui para ajudar a salvá-los, não condená-los.

Para tal, devemos primeiramente ser salvos da corrupção e trevas que vieram sobre nós, e determinar que iremos obedecer ao Rei e viver em Seu reino, não o reino deste mundo. Seu reino está vindo, e Sua vontade será feita aqui na terra, como é no céu. Estamos aqui para pregar a Seu reino e demonstrá-lo por, agora mesmo, vivê-lo.

Rick Joyner, 27/09/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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