domingo, 27 de outubro de 2013

Palavra para a Semana n° 40 (2013)




Enxergando o Reino de Deus
A Grande Comissão, parte 40

Semana 40, 2013
Rick Joyner

Do original:

A natureza básica dos governos terrenos não mudou. Governos foram criados para o povo, não o contrário, mas são como um cavalo que quer controlar seu cavaleiro. Se um cavalo consegue controlar seu cavaleiro, vai tentar lançá-lo para fora ou feri-lo. Quando as pessoas perdem controle de seu governo e permitem que o mesmo as controle, da mesma forma se tornará cada vez mais perigoso para o povo. Se não assumirmos um controle forte e decisivo sobre nosso governo, ele assumirá controle forte e decisivo sobre nós.

O governo de Deus, o reino, é diferente. O reino não tende para crescente controle, mas crescente liberdade. Controlará os imaturos para sua segurança, assim como um pai precisa exercer muito mais controle sobre seus filhos novos. Porém, quanto mais velho o filho se torna, menos controle ele precisa. O objetivo do reino de Deus é a maturidade do povo, para que possam lidar com mais da liberdade que libera a natureza básica que Deus deu ao homem – criatividade e iniciativa.

A imagem de Deus na qual o homem foi criado não é que temos mãos e pés como Deus ou uma face como a dEle, mas que recebemos Sua natureza em formas como sermos criativos. Este é o lugar onde o homem tem um relacionamento especial com o Criador. Para haver verdadeira criatividade, precisa haver liberdade. É por isso que o Senhor colocou a Árvore do Conhecimento no Jardim. Não poderia haver verdadeira obediência se não houvesse a liberdade para desobedecer.

Esta árvore não foi colocada no Jardim para levar o homem a pecar, mas era o lugar onde eles provariam seu amor e devoção a Deus, escolhendo obedecer. O primeiro Adão falhou e não obedeceu, mas o “último Adão” prevalesceu, obedecendo em todas as coisas, e por meio de Sua vitória o paraíso será recuperado. À medida em que é recuperado, haverá crescente liberdade. O reino vindouro não vai tirar a liberdade do homem, mas restaurar.

Vemos essa dicotomia entre governos humanos procurando crescente controle e o reino de Deus buscando tornar o homem mais livre. Deus ama o homem, ama a natureza básica que deu ao homem, e a quer liberada. Por causa da Queda, esta natureza básica de Deus, dada ao homem, foi desfigurada, distorcida e pervertida. Porém, à medida que somos libertos de nossa natureza caída, Sua natureza será restaurada em nós, e nos tornaremos mais livres e expressivos.

Esta liberdade abençoa a Deus da mesma forma que abençoa a um pai. Se você falar para seu filho fazer algo para ti, sua obediência o vai agradar. Porém, se fizer algo para você sem você lhes falar, vale muito mais. É por isso que a verdadeira adoração a Deus exige uma livre expressão de adoração.

Mesmo que Deus ordenou governos humanos terrenos para manter a ordem até que Seu reino venha, à medida que o caminho é preparado para Seu reino, haverá crescente conflito entre Seu reino e os reinos deste mundo. Cada vez mais, muitos estarão atrapalhando o caminho de Seu reino. Este conflito é muito da profecia encontrada no Livro de Daniel. Governos humanos que começarem a se alinhar com os princípios de Seu reino vindouro terão muito mais facilidade, mas os que estão se movendo em conflito com Seu reino serão destruídos.

Pessoas cujas vidas estejam em harmonia com o reino vindouro se tornarão mais estáveis, demonstrando a retidão, paz e alegria que são Seu reino. As que estão em conflito com Seu reino vindouro estarão ficando mais trêmulas, temerosas e deprimidas, à medida que toda a humanidade se move para o “Vale da Decisão”. Qual é a trajetória de nossa vida? Qual é a trajetória de nosso governo?

Estas estão se tornando questões críticas. Devemos buscar a Seu reino e nos alinhar com ele. Recebemos um reino que não pode ser abalado, e estamos agora no tempo em que tudo que pode ser abalado está sendo abalado. Paz, estabilidade e alegria serão encontrados somente em um lugar – o reino.

Nossa caminhada cristã é na maior parte pessoal à medida que nascemos de novo e procuramos crescer em Cristo, em termos pessoais. A Grande Comissão é para fazer discípulos de todas as nações, não apenas indivíduos. Já estamos começando a ver muitos crentes se movendo do foco em indivíduos para focar em nações. Esta é evidência de maturidade. Nunca devemos esquecer de trabalhar para a salvação e restauração de indivíduos, porque nações são compostas por indivíduos. Ainda assim, agora é tempo de considerar como podemos fazer parte em ajudar nossa nação a aprender e se alinhar com os caminhos do reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 13 de outubro de 2013

Palavra para a Semana n° 39 (2013) - Princípios do Reino




Princípios do Reino
A Grande Comissão, parte 39

Semana 39, 2013
Rick Joyner

Do original:
http://www.morningstarministries.org/resources/word-week/2013/great-commission-part-39#.UkhvAH9a_0c

Um dos Pais Fundadores Norte-americanos disse: “O governo que é grande o suficiente para te dar tudo também é grande o suficiente para lhe tirar tudo.” Desde o começo, governos foram formados para controlar o povo e usá-lo para os propósitos da elite. Eles freqüentemente declarariam que faziam assim para o bem do povo, mas você deve ser extremamente ingênuo para não enxergar por meio desta aparência.

Mesmo os melhores governos servem somente aos interesses do povo ao grau em que precisem fazê-lo para manter sua fidelidade. Isso não mudou e não vai mudar até que o reino venha. A natureza básica do governo é que quanto mais ele cresce, mais controlador será, e mais vai tirar das pessoas para servir a seus próprios interesses.

Os Fundadores Norte-americanos acreditavam que um governo poderia existir para o povo e para os interesses do povo, ao invés do povo existindo para os interesses do governo. Isso foi uma idéia radicalmente nova para a época. Tal pensamento nunca foi expresso antes, muito menos testado na prática, exceto de forma marginal pelos antigos Gregos. Esta crença de que o governo poderia ser diferente foi o resultado das influências Puritanas e Moravianas. Estes governos eram dedicados ao ensinamento básico de Cristo de que a autoridade Cristã existia para servir e dar, não dominar e tirar.

Naquele tempo, mesmo Cristãos sinceros não achavam isso prático no “mundo real”, mas era um conceito para quando viesse o reino. Porém, os colonos Puritanos e Moravianos acreditavam que estavam estabelecendo o reino de Deus nos Estados Unidos. Era o propósito deste país refletir o reino vindouro, e dessa forma ajudar a trazê-lo. A opinião geral mundial do experimento Norte-americano foi que era no melhor caso ingênuo, e potencialmente anarquista.

Até mesmo os Fundadores tinham suas dúvidas, também. Sabiam que tal experimento seria difícil de realizar, se não impossível, sem a ajuda de Deus. Se voltaram para Deus, e Deus os ajudou. Deus não fez por eles, pois não é Sua natureza. Ele ajudou ao ponto em que o buscaram e pediram Sua ajuda. Não foi feito perfeitamente, nem o será até que o reino venha, mas a nova forma de governo liberou um poder nas pessoas que o mundo raramente vislumbrou antes – criatividade e iniciativa que cresceu em uma fé que virtualmente qualquer coisa seria possível.

Esta fé em possibilidade alimentou explosões de prosperidade que elevou uma base da população, maior do que qualquer nação já experimentou. Algumas vezes a exuberância ultrapassou a maturidade do jovem país e ciclos de contrações econômicas na forma de recessões e até uma depressão trouxeram correções necessárias, mas a tendência geral era para cima.

Os Estados Unidos têm sido extensivamente estudados por muitas nações, procurando descobrir o que liberou tal iniciativa, criatividade e produtividade. A China na verdade fez um dos estudos mais extensos, e provavelmente um dos mais honestos. Eles tiraram as lições e as aplicaram com extraordinária sabedoria – o fizeram devagar. O resultado foi que estes poucos conceitos básicos alimentaram o milagre econômico que a China é hoje.

A China ainda tem problemas, assim como nós. Porém, não há dúvida de que, quando aplicados, os pontos básicos que foram descobertos e aplicados pelos Pais Fundadores dos Estados Unidos funcionam para indivíduos, países e até mesmo culturas inteiras. São princípios básicos do reino que foram levados à China por Cristãos, assim como foram levados aos Estados Unidos. O Governo Chinês reconheceu isto, e elaboraremos mais neste estudo depois.

Mesmo que estes sejam princípios Cristãos básicos, eles funcionam para qualquer um que os aplicar. Porém, não vão durar sem Cristo. Como os Estados Unidos deu as costas para Cristo, temos também começado a nos afastar dos princípios e valores centrais que são a fonte de nossa prosperidade e força. A tendência para cima se tornou para baixo. Conseguiremos recuperar estes?

Sim. Se o fizermos, os Estados Unidos estão prontos para maiores avanços de poderiam ajudar a elevar todo o mundo. Se perdermos o que descobrimos no início, seremos deixados para trás e eventualmente nos perderemos em uma terrível tirania. Esta é a escolha que estamos fazendo agora mesmo. Da maneira que for, o reino está vindo. As nações que se tornaram discípulas de Cristo serão as que vão preparar o caminho para o reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]