domingo, 31 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 34


Preparados para os tempos, parte 34


Semana 34, 2010

Assisti certa vez ao noticiário local por trinta dias direto para ver se haveria alguma boa notícia. Não houve alguma. Claro que houve, mas não merecedora o suficiente, pelos padrões atuais da rede de televisão, para ser levada ao ar. Liguei a TV no noticiário e sentei para escrever isso e fui rapidamente surpreendido pelos problemas e crises que fluíram em cascata à minha direção, do aparelho televisor. É fácil entender por que muitos estão dizendo que estamos “na grande tribulação”, agora. Quão pior poderia ficar?

Se perguntarmos àqueles que sobreviveram os campos de morte [concentração] na Segunda Guerra ou o massacre em Rwanda, saberíamos que pode ficar muito, muito pior. Houve tempos na história da América em que esteve muito pior. Porém, o fim maior de todas as coisas é que ficará muito, muito melhor; tão melhor que as Escrituras nos dizem que não podemos sequer imaginar quão bom será. As Escrituras também nos dizem que podemos viver debaixo da autoridade do reino vindouro de Deus, agora. Lemos, em Romanos 14.17 que “o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Podemos ter paz e alegria agora, o que é além da compreensão presente, humana. É isso o que estamos procurando fazer, não apenas para que possamos ter uma vida melhor, mas para que possamos ajudar todos a ver que também podem ter uma vida melhor.

Por vezes me perguntam se creio que exista outro tipo de vida inteligente no universo. Não há prova, por meio da ciência e das Escrituras para tratar isso, então tudo o que podemos fazer é especular. Muitos grandes homens e mulheres de Deus têm expressado que têm uma crença de que outros tipos de vida existem lá fora. Alguns pensam que quando o Senhor falou de como o Bom Pastor deixaria as noventa e nove ovelhas para procurar pela uma perdida, a perdida era a Terra, e todos os outros planetas com vida neles não caíram e permanecem fiéis e obedientes ao seu Criador. Talvez.

Há especulação também de que Satanás foi lançado à Terra porque foi o único país caído do universo. Já que nenhum trecho da Bíblia estabelece ou refuta a tal crença, devemos dar liberdade a tais, contanto que não sejam promovidas como doutrina na igreja. Podemos debater se outro tipo de vida existe ou não no universo físico, mas não podemos debater [o fato de] que há muitas formas diversas de vida no mundo espiritual, como o vemos nas Escrituras. Aprendemos que este universo físico não é senão uma sombra comparado ao mundo espiritual. Poderíamos argumentar que há ao menos interferências de que todo o universo, com a exceção da Terra, permanece em harmonia com Deus.

A Terra é apenas um cisco de poeira comparada ao restante do universo físico. Como muitos ensinaram, como C.S. Lewis, todo o mal no universo está sobre este pequeno grão chamado Terra. As promessas certas de Deus são de que este será completamente restaurado ao paraíso que foi originalmente criado para ser, a ponto de que não haverá mais doença, morte, dor, ou qualquer um ferindo ao outro; de que o lobo habitará com a ovelha e a criança brincará com cobras (veja Isaías 11.6-9). Então, todo o universo estará em completa harmonia com seu Criador. Somos chamados a viver isso agora. Somos chamados a demonstrar isso, e chamados para pregar isso.

Algumas vezes esta semana, passei por uma igreja que tinha em sua letreiro um dizer antigo e muito mencionado: “Pregue o evangelho. Se necessário, use palavras.” É necessário usar palavras, pois lemos em Romanos 10.12-14: “pois o mesmo Senhor é Senhor de todos, e abunda em riquezas para todos que clamam diante dEle; pois ‘TODO QUE CLAMAR AO SENHOR SERÁ SALVO’. Como podem, pois, clamar a Ele em quem não creram? Como crerão nEle de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue?” As pessoas podem ser impactadas de alguma forma por nos observar, mas não compreenderão o evangelho sem palavras. Se não o compreenderem, não virão à salvação, independentemente de quão bom nosso testemunho foi. Não devemos ser persuadidos por tais dizeres volúveis, principalmente quando são refutados pelas Escrituras. Isso não é para negar o fato de que se temos retidão e justiça, paz, e alegria, principalmente nos tempos que virão, estaremos em contraste tal que chamará a atenção das pessoas, e isso pode ser usado para abrir seus corações para as palavras do evangelho.

Nós temos as maiores e melhores notícias que o mundo já ouviu e jamais ouvirá – o evangelho, isto é, as boas novas, do reino vindouro de Deus. As dificuldades parecem estar se amontoando a cada dia no mundo, mas certamente chegarão a um fim. Somos chamados a andar e viver no reino vindouro e pregar as boas novas de que virá a toda a Terra.

Ao passar por alguns canais de notícias enquanto escrevendo esta Palavra para a Semana, ouvi Glenn Beck dizendo algo marcante na Fox News. Ele basicamente disse que nossos problemas estão agora além da habilidade humana de conserto, e nosso único remédio é nos tornarmos a Deus para Sua ajuda. Essa é a verdade, e certamente uma que não ouvimos muitas vezes em um canal de notícias secular, se é que já ouvimos.

Se você tem lido por muito tempo estas Palavras para a Semana, você sabe que por anos tenho falado que nossos problemas em virtualmente toda área estão crescendo além da capacidade humana de remediar. A causa básica do grande tempo de dificuldades que é o fim destes tempos é o fruto do homem caído procurando cuidar e tocar este mundo sem o Criador. Quando a Terra e toda a criação por toda a eternidade aprender nossa história, entenderão que isso é algo que nunca devemos mais tentar!

A grande solução é voltarmos a Deus, e, como Ele graciosamente prometeu, responderá a todo aquele que clamar por Ele. Esta é a resposta para este mundo, e é a resposta para cada um de nós, individualmente. Não é que temos de confiar no Senhor, mas que temos a oportunidade! A maior fé é demonstrada nas condições mais difíceis, que é quando são vistos os maiores milagres. Muitos querem ver grandes milagres, mas simplesmente não querem ser colocados em uma situação em que precise deles. Estamos agora nessa situação, e os veremos. Um dos maiores milagres dentre todos será a justiça, paz e alegria do povo de Deus.


Rick Joyner, 17/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 17 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 33


Preparados para os tempos, parte 33


Semana 33, 2010

Comparado ao reino de Deus, todos os assuntos desse presente mundo são tediosos. Devemos nos envolver com os assuntos deste presente mundo, ao menos ao grau em que seja necessário para que sejamos o sal e luz que somos chamados a ser. Porém, para sermos esse sal e luz, devemos enxergar e viver no reino para demonstrar seus caminhos e sabedoria alternativos.

Por vezes, essa sabedoria sai da boca das fontes mais improváveis, como o Rei Nabucodonosor, conforme vemos nas Escrituras, e, em tempos recentes, por Jiang Zemin, ex líder da China Comunista. Então correspondente da revista Time, David Aikman entrevistou o chefe de estado na China Comunista em 2002 e perguntou o que Zemin desejava quanto ao futuro da China. A resposta de Zemin chocou Aikman, e grande parte do mundo, quando ele respondeu:

“Gostaria que meu país se tornasse uma nação Cristã.” (Aikman, David. “A Report on Christianity in China: A Conversation With David Aikman.” Discurso no Centro de Ética e Política Pública em Washington, 26 de Setembro, 2002.)

Quando perguntado “Por que?”, a resposta de Zemin foi uma revelação incrível. Ele explicou como um painel de professores Chineses passou anos estudando por que a China continuamente ficava atrás do mundo Ocidental na ciência, indústria e cultura. Após considerar toda explicação possível, concluíram que foi a herança religiosa do Ocidente que permitiu que chegassem a tais alturas. A declaração desses estudiosos Chineses foi:

Uma das coisas que nos foi solicitada foi olhar o que levava ao seu sucesso; aliás, a pré-eminência do Ocidente sobre todo o mundo. Estudamos tudo que pudemos das perspectivas históricas, políticas, econômicas e culturais. Pensamos de início que era por causa do setor militar mais forte. Pensamos então que era por causa do melhor sistema político. Focamos depois os seus sistemas econômicos. Mas, nos últimos vinte anos percebemos que o coração de sua cultura é a sua religião: Cristianismo. É por isso que o Ocidente é poderoso. O alicerce moral Cristão sobre a forma de viver, socialmente e culturalmente, permitiu que surgisse o capitalismo e então à transição com êxito à política democrática. Não temos dúvida alguma quanto a isso. (Fonte: “Jesus in Pequim: Como o Cristianismo está mudando o Balanço Global de Poder” [traduzido], de David Aikman.)

Quando Boris Yeltsin procurou trazer democracia e liberdade para a Rússia, uma das primeiras coisas que percebeu foi que o ateísmo anti-Deus do comunismo roubou do povo uma bússola moral básica, então, quando o povo teve liberdade, a criminalidade subiu vertiginosamente. Então, Yeltsin proveu que houvesse mestres Cristãos para virem às escolas Russas e universidades para ensinar princípios básicos de moralidade. Agora, há mais liberdade de religião nas escolas da Rússia do que nos EUA.

Em todo o mundo tem ocorrido uma guinada rumo ao Cristianismo. Um bom tanto disso devido ao exemplo dos Estados Unidos. Os resultados positivos onde isso esteja ocorrendo são óbvios e marcantes. Ainda assim, ao mesmo tempo, quando grande parte do mundo está acordando para o poder da metodologia do reino promovida pelo nosso país, ele mesmo tem ido na direção oposta – se afastando de Deus e de nossa herança Judaico-Cristã, que é o alicerce de nossa grandeza. Os resultados deste afastamento de nossas bases são também óbvios. É incrível que continuamos nesse caminho por tanto tempo, mas existe um grande despertamento ocorrendo e um retorno em massa rumo aos nossos alicerces. Isso é demonstrado em pesquisas de opinião pública e os muitos livros tidos no topo dos bestsellers sobre nossos Pais Fundadores, o período da Guerra Revolucionária e a Constituição.

Quando o homem procura ser o seu próprio deus, ou sua própria autoridade maior, haverá discórdia perpétua e deve haver um controle totalitário para manter a rebeldia do homem sob rédeas. Controle totalitário nos rouba de nossa humanidade básica porque fomos criados para sermos livres. É por isso que a Árvore do Conhecimento foi colocada no Jardim; não para levar o homem a pecar, mas não poderia haver verdadeira obediência sem a liberdade para desobedecer. Assim, não haverá verdadeira adoração se não houver liberdade para adorar. Fomos criados para sermos livres, e assim podemos conhecer e adorar a Deus com o coração.

Só quando reconhecemos a Deus como a maior autoridade somos livres para ser quem fomos feitos para ser. É por isso que lemos em II Coríntios 3.17, “Pois o Senhor é Espírito; e onde há o Espírito do Senhor, há liberdade.” Tire a liberdade, e nos tornaremos máquinas subumanas, autômatos.

Tire o temor santo de Deus dos livres, e corrupção e a devassidão da libertinagem e ausência de lei tomará conta. A liberdade sem precedentes desfrutada pelos Norte-americanos só foi possível por causa de sua devoção religiosa básica. Ao perdermos nossa devoção a Deus, como nação, começamos também a perder nossa liberdade. A prosperidade se destina à visão e iniciativa de liberdade; por isso, quando perdemos nossa liberdade, perderemos nossa iniciativa e então nossa prosperidade. O painel na China estava certo. A raiz da força e prosperidade do Ocidente são nossos valores Judaico-Cristãos. Se perdermos estes, o declínio é inevitável, mas temos uma boa razão para ter esperança de que não os perderemos.

Rick Joyner, 10/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 3 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 32


Preparados para os tempos, parte 32


Semana 32, 2010

Por vezes recebo apelos de políticos Cristãos esquerdistas bem conhecidos, querendo que eu e outros conservadores refreiem nossas críticas diante do Presidente Obama. Um deles até chamou isto de “não Cristão”. Respondi dizendo que esta exigência é hipócrita. Admito que um certo tanto de criticismo proveniente dos conservadores atravessou os limites, ou tem sido extremos demais, e creio que têm se tornado distorcidos. Ainda assim, este apelo feito por Cristãos esquerdistas para que Cristãos conservadores sejam mais refreados pareceria mais genuíno se tivessem eles mesmos se refreado de críticas diante do mais conservador Presidente Bush, e advogassem tal restrição a seus amigos esquerdos naquele tempo. Porém, temos uma obrigação diante do Espírito da verdade de sermos verdadeiros, e devemos nos determinar a isso.

Obviamente, muitos esquerdos pensam que suas críticas extremas a Bush foi válida pela política deste, e, portanto, podem ter sido muito sinceros. Porém, por que eles pensam que o mesmo não poderia ser para os conservadores? Isto é, de que estavam sendo muito sinceros, e não “anticristãos”? Como disse, sem dúvida de que conservadores podem levar esse tipo de apelo dos esquerdistas com peso sério se tivessem chamado por moderação a seus companheiros em criticar conservadores. Porém, isso não justifica o que lado algum esteja fazendo. A questão não é qual lado tomamos. Estamos realmente baseando nossa perspectiva nos fatos, sobre a verdade?

Na mídia esquerdista e pluralista, os extremos destacados dos conservadores são encontrados neles mesmos. Eles ou não percebem isso, ou não pensam que seja errado esquerdistas serem assim, por concordarem com sua agenda. Já notou que aqueles que exigem a maior tolerância de outros tendem a ser os mais intolerantes diante de quem deles discorda? Hipocrisia ainda é hipocrisia, independentemente de qual lado estejamos, politicamente.

O mesmo é verdade para a mídia conservadora. Ambos têm extremos que freqüentemente pintam erradamente aqueles de quem discordam. Se é verdade que a retórica precisa ser reduzida em ambos os lados, parece haver uma oportunidade para os conservadores tomarem os lugares altos e começar o processo. Se isso ocorresse, provavelmente poucos notariam, mas não devemos nos importar se notam ou não, mas o que Deus vê. Estamos aqui para fazer Sua vontade.

Não estou com isso argumentando o abrir mão de nossas convicções, nem sequer falando abertamente sobre os extremos e perigos que possamos ver na agenda dos que têm visões opostas, mas que podemos fazer de forma que não retratemos os outros como demônios, mas mostremos o demônio em suas agendas ou posições. Como lemos em Efésios 6.12:

Pois nossa luta não é contra a carne e sangue, mas contra os dominadores, poderes e forças malignas das trevas, contra as forças espirituais de loucura, nos lugares celestiais.

Nossa maior vitória não é apenas vencermos ao debate, ou ganhar as eleições, por termos persuadido mais pessoas a tomarem nossas visões políticas. Nossa maior vitória é ganhar pessoas. Não podemos jamais nos esquecer disso. Acima de tudo, somos chamados a amar um ao outro. Os verdadeiros discípulos de Jesus serão conhecidos por seu amor um para com o outro, e quem realmente obedece a Jesus amará até aos seus inimigos, como Ele nos instruiu.

Dito isso, e dito sinceramente, o principal a quem devamos amar, e estar em unidade com, é Deus. Nossa principal preocupação deve ser se ofendemos a Deus. O que está agora ocorrendo nos EUA são os juízos bíblicos de Deus, que vêm sobre uma nação que começa a “chamar o mau de bom, e o bom de mau – que honra o desonroso, e desonra o honrável” (leia Isaías 5). O primeiro juízo de Deus sobre tal nação que se aplicou aqui é entregá-los à liderança imatura, incompetente e/ou má. Será que há dúvida que isto esteja ocorrendo agora em nossa nação?

Mau é aquilo que Deus chama de mau, e bom é o que Ele chama de bom. Pelas definições destes nas Escrituras, temos não apenas liderança má, mas liderança que se mostrou e provou incrivelmente imatura e incompetente. Por serem estes elementos juízo de Deus, ganhar as eleições e ganhar pessoas para nossa visão não deve ser importante como nos humilharmos diante de Deus, nos arrependendo diante dele, e pedir por sua graça voltar à nossa nação.

Tenho agora sido crente por quarenta anos, e a maioria de meu tempo eu dedico a buscar a conhecê-lo, para que possa servi-lo. Duas de suas características que são as mais fantásticas para mim se encontram no livro do Apocalipse. Uma é: por que ficaria ele do lado de fora de sua própria igreja, querendo entrar? (veja Apocalipse 3.21). A outra é: por que deu a Jezabel “tempo para se arrepender”, mesmo quando ela estava seduzindo a Seus servos? (veja Apocalipse 2.21). Nessas coisas, concluímos que, ao menos nestes tempos, ele não virá a lugar algum, sequer sua própria igreja, onde não seja desejado. Devemos também concluir que ele ama até mesmo as pessoas mais más e tem uma paciência incompreensível diante deles, na esperança de que se arrependam.

O objetivo de todos que o servem deve ser estar em harmonia com seus caminhos e atos. A misericórdia triunfa sobre o juízo, mas existe um tempo em que seus juízos são sua misericórdia. Muitos tipos de juízo estão nas Escrituras, e somente um é de condenação, e um destruição. O restante são disciplina do Senhor, diante dos que ama. Como lemos em Hebreus 12, a coisa mais assustadora de todas deve ser o não experimentar sua disciplina, o que mostraria apenas que não somos dele. O fato de que os Estados Unidos estão agora experimentando o juízo de Deus é, na verdade, evidência de que ele ainda não desistiu de nós.

Mesmo que possamos testemunhar o juízo de Deus vindo sobre o país de muitas formas diferentes, há também evidências encorajadoras de que Deus ainda não desistiu do país. Se nos arrependermos e retornarmos a ele, nossos melhores dias ainda estarão à nossa frente. Porém, devemos entender os tempos; devemos entender Seus propósitos; e devemos nos alinhar com eles – não contra eles; se assim for, cessaremos de existir como nação. Deus e Seus propósitos são muito maiores do que os EUA, e Ele pode erguer a menor das nações, se assim escolher. Determinemo-nos a agir de forma que este não seja o caso.

Rick Joyner, 02/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]