domingo, 29 de março de 2009

Palavra para a Semana nº 22


Discernindo os tempos, parte 22

Semana 12, 2009

Nós continuamos essa semana com o tema de como uma economia é o alicerce para qualquer governo e como o amor é o alicerce para a economia do governo de Deus. Antes de continuarmos com nosso estudo de como isso se aplica, tirado de I Coríntios 13, quero compartilhar uma palavra que recebi aproximadamente vinte anos atrás.

Me foi dito que para a igreja se tornar o que é chamada para ser, precisaríamos compreender e implementar a sabedoria dos shopping centers. Eu não sou muito de fazer compras, então isso me pegou de surpresa, mas uma vez que entendi o princípio, imediatamente vi como é profundo e como se aplica.

Um shopping center é construído em torno de duas ou mais grandes lojas-âncora, para ter então dezenas de lojas menores e mais específicas. Podemos comparar as grandes lojas-âncora às enormes igrejas [mega churches] e as lojas mais especializadas às congregações locais e outros ministérios. Poderíamos pensar que as grandes lojas prefeririam estar sozinhas e não ter concorrência em um shopping, mas o contrário é verdade. Elas aprenderam que quanto mais lojas houver, mais trânsito de pessoas é gerado, e mais todos prosperarão com isso. Isso é tão estabelecido que nenhuma grande loja fará parte de um novo shopping a não ser que outras grandes lojas-âncora façam parte também.

Logicamente que as grandes lojas podem se especializar até certo grau, com uma vendendo produtos da melhor qualidade e outra produtos menos caros, mas elas aprenderam a trabalhar juntas. Elas também trabalham juntas para ajudar os estabelecimentos menores. Uma vez um gerente de uma grande loja me disse que ninguém mais quer ver outra loja falindo no shopping. Como resultado, lojas às vezes se juntam para levantar concorrentes que estejam em dificuldades. Meu padrasto, que foi um gerente regional de uma grande rede de grandes lojas, disse que a última coisa que eles jamais queriam ver acontecendo em um shopping era ver uma loja falindo. O que aconteceria se a igreja em uma cidade começasse a pensar de suas igrejas próximas da mesma maneira? As Escrituras nos dizem em lugares como João 17 que o mundo começaria a crer no evangelho do amor que pregamos e que Jesus realmente fora enviado pelo Pai.

Sendo que estou diariamente procurando discernir o que o Senhor está fazendo no mundo e quais tendências estão surgindo no corpo de Cristo, é extremamente raro ver outras igrejas ou ministério cooperando entre si. Esta é uma deterioração terrível no todo da igreja, e certamente é a razão principal por muitas das dificuldades nela hoje. Somos todos membros do corpo de Cristo, e se um membro se torna cancerígeno, ou infectado, ele ameaça a saúde de todo o corpo. Temos um interesse básico em ajudar todo o corpo a ficar saudável.

Conheço muitos dos líderes Cristãos mais visíveis hoje, e alguns eu conheço bem. Como um todo, sinto que alguns dos maiores missionários e líderes de igreja na história estão vivos hoje e na ativa do serviço. Para cada controvérsia e queda que chega aos noticiários, existem dezenas, se não centenas, de histórias de vitória, fé e coragem de natureza extraordinária que não chega à mídia. A igreja ainda tem uma longa estrada para se tornar tudo o que é chamada a ser, mas já existe um alicerce de grandeza sobre o qual se pode construir que está criando alguns dos maiores avanços para o evangelho na história, com o potencial para coisas ainda maiores. Isso está além da engenharia humana. O Senhor está construindo a Sua igreja, e ela será tudo o que Ele deseja que seja. No entanto, uma das maiores pedras de tropeço para a inclusão de qualquer igreja ou líder de igreja é inveja e o medo que a alimenta.

Em um exército, pode haver um pouco de competição amigável entre a infantaria, artilharia e outros segmentos, mas quando a batalha começa, todos se amam! Eles também começam a fazer tudo o que podem para ajudar um ao outro. Pois bem sabem que sem alguma das unidades, todos podem não apenas perder a batalha, mas morrer. Devido às pressões agora vindo sobre a igreja nos Estados Unidos, existe um mover rumo à unidade como nunca vi em toda minha vida. Podemos ter recaídas, e eu esperaria enormes ataques sobre esta unidade, mas não tenho dúvidas de que a unidade necessária para cumprirmos nosso chamado não é somente uma possibilidade, mas algo certo que teremos.

Como podemos vencer a inveja se ela chegou aos nossos corações? Comece a promover aqueles mesmos dos quais antes tinha inveja. Robin McMillan conta a história de como ele uma vez foi tentado a ficar invejoso de mim quando pude comprar um carro novo quando ele, na época, era pastor de uma congregação pequena e dificultosa, e estava dirigindo um carro mais antigo e surrado. Ele, porém, resistiu os sentimentos de inveja e começou a se alegrar por eu ter podido comprar um carro novo. Seu coração mudou rapidamente e quase imediatamente alguém lhe ofertou de forma que ele pudesse comprar não apenas um carro novo, mas o mesmo modelo que eu tinha. Isso parece algo pequeno, mas significou tanto para Robin que ele ganhou uma visão de resistir à inveja, vendo-a como a chave para uma liberação da graça de Deus nas vidas de muitas pessoas. Ele tem razão nisso. Toda atual fortaleza em nossos corações pode ser transformada em uma grande vitória não apenas para nós, mas para muitos outros também.

Eu também tenho aprendido que existe algo sobre resistir inveja e fazer o oposto do que ela nos levaria a fazer. Ela quer nos levar a fazer coisas que na verdade não agradam a Deus e impedem sua especial porção de favor. Tommy Tenney gosta de dizer: “Um momento do favor de Deus vale uma vida de esforço”. Creio que isto é uma verdade bíblica sã, e parece que resistir à inveja atrai rapidamente o favor de Deus. O reino é construído sobre a graça e favor de Deus.

A melhor hora de vencer a inveja é quando ela se levanta em nossos corações. Assim, devemos aprender a aproveitar cada oportunidade para vencermos uma fortaleza reconhecendo-a, não a cobrindo e negando, mas confessando e se arrependendo, fazendo algo no espírito oposto, como por exemplo amando aqueles dos quais temos sentimentos de inveja. Se ela estiver em nós e a negarmos, podemos estar certos de que outros a verão, e isso atrapalhará nosso progresso, possivelmente mais do que qualquer outra coisa. Não permita que inveja, por quem quer que seja, tenha lugar qualquer em seu coração. Enfrente uma guerra contra ela ao determinar-se a amar, e você ficará maravilhado com quão melhor as coisas irão para você também.

Rick Joyner, 16/03/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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domingo, 22 de março de 2009

Palavra para a Semana nº 21


Discernindo os tempos, parte 21

Semana 11, 2009

Continuamos aqui com nosso estudo de como o amor é o alicerce da economia do reino. Lemos em I Coríntios 13.8 que “o amor nunca falha”, então sabemos que se construirmos sobre este princípio do reino, então não falharemos. Devemos também considerar que obteremos êxito na mesma medida que construirmos sobre o alicerce do amor. Por este motivo, vamos tomar um pouco de tempo para revisar a definição bíblica de amor, e como ele deve ser aplicado, em termos práticos, em nossa economia.

Amor é mais do que apenas ter bons sentimentos para com alguém. Ele é prático, e mantêm o seu caráter nobre mesmo quando não for mais vantajoso. Ele suporta dificuldades e permanece mesmo quando não recebe o amor do outro em troca. Não se baseia em circunstâncias, esperando recompensa, mas na natureza de Deus.

Semana passada, falamos sobre as primeiras duas características do amor, descritas em I Coríntios 13: o amor é paciente e bondoso. Falamos também sobre como elas podem ter relação com um negócio do reino. Continuaremos agora com a próxima característica e como esta pode se ter a ver com um empreendimento do reino.

“O amor... não é ciumento” (veja I Coríntios 13.4).

Quão diferente seria se os empresários nunca fizessem nada por reagir ao que seus competidores fazem, e nunca falassem mal deles, mas procurassem o bom de seus competidores, até mesmo lhes enviando oportunidades de negócio quando possível. Isso parece ser muito bom para ser verdade, mas alguns já chegaram a fazer isso e prosperaram.

Quando eu estava fazendo compras neste último natal e fui a uma loja que por fim não tinha o que eu estava procurando, perguntei se eles sabiam onde eu poderia conseguir aquele item. Sua resposta foi um “não” desleixado. Sabia que eles simplesmente não queriam me enviar a um concorrente. Fui ao concorrente, e eles também não tinham o que eu queria, mas não somente eles me recomendaram algumas coisas, como ligaram para os seus concorrentes por mim. Da próxima vez, eu certamente irei primeiro nesta loja. Por pensar em seus consumidores e até em seu concorrente, ganharam a minha confiança e provavelmente minha próxima compra. É sempre certo fazer a coisa certa. Ciúmes sempre irá ferir mais quem por ele é dominado.

Muitas igrejas sentem que estão em competição com as outras. Quem se sente assim está operando com um espírito de ciúmes, independentemente do quanto digam que não estejam. Lemos em Mateus 27.18 que foi por causa de inveja, isto é, ciúmes, que Jesus foi entregue para ser crucificado. Mesmo o governante pagão Pilatos podia reconhecer os ciúmes do Sinédrio em querer que Jesus fosse levado à morte. Maioria das vezes, o ciúmes é facilmente reconhecido por até mesmo os mais simples.

A inveja mata, é o oposto do amor, e não terá lugar no reino de Deus. Se formos construir nossas vidas, igreja ou negócios sobre o reino de Deus, inveja não poderá ter lugar. Esta pode ser, de longe, a maior causa de divisão na igreja. Em quase todo caso, a raiz da divisão é o terrível e destrutivo mal da inveja. Todo trabalho que foi construído com um espírito de inveja em sua estrutura por fim cairá, assim como a inveja dos chefes de Israel perante Jesus resultou, por fim, em sua cidade sendo reduzida a entulho. Ela é um mal dos maiores, e o reino não terá nada dela.

O Senhor nos disse que assim como fizermos a um de seus pequeninos, fizemos a Ele (veja Mateus 25:40). Como tratamos outra igreja conta como temos tratado a Ele. Podemos condenar os líderes de Israel pelo que fizeram, mas não tem sido a igreja tão culpada como eles? Isto permanece como uma causa primária do porquê muitas igrejas acabam dizimadas como Jerusalém foi. O que liberamos no céu, isto é, o reino espiritual, é liberado sobre o mundo. Para a igreja ser capaz de gerar e liderar empresas do reino, ela não deve permitir que o fermento de inveja seja plantado em si; do contrário, estará arruinada. Se permitirmos que a inveja afete nossos relacionamentos com outras igrejas, isso dará fruto no comportamento dos nossos próprios membros, e esta é uma semente que destrói.

Quando o Senhor olha para uma cidade, Ele só vê uma igreja, e todas as congregações são membros de um corpo. Se estivermos em um lugar onde existem múltiplas igrejas, maioria das congregações locais irá se especializar e ser fortes em um certo aspecto de ministério. Por exemplo, um pode ser forte em ensinar os fundamentos, um em cura, outro em evangelismo, outro em profecia e orientação, e outro em ministério familiar, e por aí adiante. Quão mais saudável seria o corpo se as igrejas todas se enxergassem como parte do todo maior, e, para o bem dos membros, lhes enviasse para a congregação que lhes fosse ajudar mais onde precisassem? Se confiássemos no Espírito Santo dessa forma, a unidade cresceria no corpo de forma tal que o mundo todo começaria a se maravilhar ao ver isto, e talvez crer no evangelho que pregamos sobre o amor de Deus.

Se temos o Espírito de Deus e outra igreja começa a prosperar, ficaremos felizes, apoiaremos e promoveremos isto. Se agirmos assim, também poderemos tomar parte no fruto espiritual do trabalho. Se temos o Espírito de Deus, faremos o mesmo com outros empresários, se estivermos realmente construindo um negócio do reino.

Rick Joyner, 09/03/2009

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Palavra para a Semana nº 20


Discernindo os tempos, parte 20

Semana 10, 2009

A economia do reino é construída sobre a confiança mais nos princípios do reino de Deus, ensinados nas Escrituras, do que nas tendências e princípios da economia deste mundo. Lógico que existem muitas áreas nas quais os princípios de ambos coincidem, ou são pelo menos semelhantes, mas existem áreas onde são diametralmente opostos. Iremos examinar alguns dos mais básicos aqui.

PRINCÍPIO DA ECONOMIA DO REINO NO. 1: “O amor nunca falha” (veja I Coríntios 13.8).

Este é o princípio mais essencial sobre o qual todos os outros princípios do reino são construídos. Como isto se aplica a uma economia? Faríamos bem em entender isto, então vamos examinar isto pela forma como amor é definido, ponto a ponto, em I Coríntios 13.4-8, e verificar como cada um se aplica:

“O amor é paciente” (veja I Coríntios 13.4).

A falta de paciência é encontrada na raiz de muitas catástrofes financeiras, incluindo a presente crise mundial. Você quase certamente encontrará impaciência na raiz de todo caso de desequilíbrio e grande endividamento. Impaciência não é fruto do Espírito, e se estamos procurando viver pelo Espírito, não podemos permitir a impaciência nos governar, mas sim a paciência, que é fruto do Espírito.

Quase todo grande erro que cometi financeiramente eu posso rastrear e chegar na minha impaciência. Agora, tomo qualquer tipo de impaciência de chegar a uma decisão financeira como bom motivo para me retrair e reconsiderar o que estou fazendo como um todo. Não acho que já tenha encontrado um corretor de imóveis que não procuraria apressar o processo te dizendo a ir logo já que existem outras pessoas procurando a propriedade ou próximas a fazer uma oferta. Toda vez que sucumbi àquela pressão, cometi um erro, e cada vez que resisti, me saí da situação muito melhor.

Se isto é verdade, e se estamos procurando ser guiados pelo Espírito como corretores de imóveis, não deveríamos também recusar a usar tais táticas para pressionar os outros? Amor quer dizer que, quando estamos envolvidos em algum trâmite de negócios, vamos considerar as necessidades da outra pessoa acima da nossa, o que certamente quer dizer que não usaremos pressão ou manipulação sobre os outros. Existe uma razão do porque da primeira característica alistada como amor é paciência. Impaciência é egoísmo, não amor.

“O amor é bondoso” (veja I Coríntios 13.4).

Como seriam nossas negociações se sempre fossem feitas com bondade? Uma coisa que pode afetar é sempre tratar nossos colegas de serviço, funcionários, ou aqueles com os quais fazemos negócios, com a maior consideração. Isso pode nos levar a recusar a fazer negócios com empresas ou pessoas que maltratam ou exploram seus empregados.

Para aqueles que pensariam que isto poderia lhes causar uma perda em sua vantagem competitiva, é verdade, pode. O que é mais importante para nós: obediência a um código de ética bíblico ou lucro em um negócio? Este é o tipo de coisa que pode determinar se estamos construindo nossos negócios, carreiras ou vidas sobre o reino de Deus ou sobre os caminhos deste mundo.

Não penso que isso quer dizer que devamos verificar toda empresa com a qual temos negócios para ter certeza de que tratam seus empregados da maneira correta ou não têm algum outro problema com ética, mas se recebermos informações a respeito de tais coisas, devemos decidir em nossos corações que não abriremos mão de nossas convicções apenas por lucro. Também precisamos considerar que não fazer negócios com tais empresas pode não ser a única ou melhor opção. Ter seus clientes expressando sua insatisfação com coisas como estas pode ser mais eficaz em fazer as mudanças necessárias.

Devemos compreender que viver com ética bíblica não vai ser fácil, e pode custar caro. Esta é a natureza da verdadeira vida Cristã. Nestes tempos, o mal é recompensado, e frequentemente a justiça é penalizada. Porém, a verdadeira vida Cristã e os verdadeiros negócios do reino nunca podem ser medidos pelo que recebemos neste mundo ou nesta vida.

Continuaremos com o estudo de como o amor é o alicerce da economia do reino semana que vem.

Rick Joyner, 03/03/2009

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Irmão Scott Macleod, Diamantes do Brasil e profecia "Filhos do Trovão"


Conheci o irmão Scott Macleod no último dia do “Adorando em Unidade” de 2009 (24/jan). Trata-se esta de uma conferência que ocorre anualmente no MCI aqui em São José.

Foi uma honra grande demais conhecê-lo; comprei um de seus livros, “Diamantes do Brasil”. Ainda não o terminei; eventualmente pego para ler, mas nem sempre para ir adiante, mas voltar no que já li, por ainda precisar “digerir” aquelas verdades, sentindo que isto seja necessário antes de dar sequência na leitura. As palavras, baseadas em várias revelações diretamente do Senhor, “pulam para fora” das páginas e te levam a chorar, rir e orar. Como expressar o quanto as revelações contidas neste livro têm movido o meu coração? Acho que não conseguiria. Abala as estruturas da alma. As ênfases que têm me tocado em especial são: (1) o verdadeiro mover de Deus e o fato de Ele não estar contido em ambientes de sucesso “religioso” (que na verdade não é a religião definida em Tiago 1.27), (2) o fato de que tais ambientes, na verdade, muitas vezes não têm a presença do Senhor, pelo contrário, Jezabel absorve a vida das pessoas e recebe adoração. O fato de isso ser claramente descortinado e a forma com que isso foi mostrado ao irmão Scott mexeu demais comigo. E (3), o valor que devemos enxergar nas pessoas indefesas, abusadas, especialmente as crianças. Mas enfim, são muitas coisas; encorajo todos a ler!

Me voluntariei diante deste irmão, então, para traduzir um texto que, segundo ele, é uma palavra que está se espalhando pelo mundo, escrita por James Ryle. Precisa também ser espalhada pelo Brasil; eu não sei se alguém já traduziu, e talvez alguém já tenha lido. No google eu não achei. Também recomendo, palavra tremenda!

Se alguém quiser esta ou qualquer outra postagem em formato mais amigável, para impressão, basta pedir que eu envio o “.doc”,
feliperudiuk@gmail.com.


Segue o texto:

(...)

Os “Filhos do Trovão”
James Ryle

A seguinte palavra começou a me ser mostrada em Agosto de 1990 como resultado de três sonhos que tive.

Em Agosto o Senhor falou comigo por meio de um sonho. Antes do mesmo, Ele me deu um trecho bíblico, Isaías 21.6, que diz: “Isto é o que o Senhor soberano diz, ‘vá e ponha um soldado de vigia, e que ele conte tudo o que vir.’”. Quando Ele me deu este versículo, disse: “É isso que vou fazer em sua vida. Estou te colocando como vigia. Você vai ver coisas, e quando você ver estas coisas, você as relatará.” Estou agora lhes relatando o que tenho visto.

A primeira coisa que eu vi no sonho foi um caminhão com uma carroceria configurada na forma de palco com uma cortina na parte de trás e dois violões sobre a plataforma. Parecia um palco mas não era como em um teatro; era um palco móvel que poderia ser levado para ruas ou parques. Esta carroceria estava em um local público de feiras, ou local festivo. Os dois violões estavam em estandes e os microfones em seu lugar, e a cortina estava lá. A cor destes era o azul mais vívido, elétrico que eu poderia imaginar. Eram violões acústicos e isso prendeu meus olhos; nunca você veria um violão acústico que fosse azul elétrico.

Vi então que a cortina era da mesma cor, e isso prendeu minha atenção. Ao olhar, dois homens chegaram andando da parte de trás da cortina com partituras de música em suas mãos. Estavam muito entusiasmados ao olharem para elas, e apontaram as diferentes notas e diferentes medidas, cadências e todos os aspectos diferentes desta música. Era óbvio que eles não poderiam esperar para tocar. Olhei por cima de seus ombros e podia dizer, por olhar para a música, que era uma canção nova. Não no sentido de que alguém acabou de escrevê-la, mas em qualidade.

Nos sonhos meus pensamentos eram: “Isso é novo como a música dos Beatles era nova”. Quando os Beatles apareceram nos anos 60, seu som era novo e sobreveio o mundo como uma tempestade. Sempre que suas músicas tocavam, você automaticamente aumentava o volume; tinha uma qualidade especial que prendia seu ouvido e virava sua cabeça ao avesso. Foi o som mais cativante que nossa geração jamais ouviu. Me lembro de olhar para aquelas partituras neste sonho e pensar que esta seria assim mesmo, com uma distinção muito significativa: era de Cristo. Permaneci na plataforma pensando, “Espere até estas pessoas ouvirem esta canção!” Não podia esperar para que isso acontecesse, mas o sonho terminou.

Após eu ter escrito sobre o sonho, o Senhor falou comigo e disse, “Eu estou para liberar um novo tipo de canção nas ruas. Ela trará uma revelação da verdade e trará homens à minha presença.” Arquivei isto até que cerca de um mês depois tive outro sonho.

No segundo sonho, fui levado a uma grande igreja que tinha um palco. Havia quartos em ambos lados do palco. O quarto do lado direito era o de equipamentos; tinha pianos, microfones, falantes, cabos, címbalos e baterias; parecia uma garagem cheia de coisas. Olhei em volta e vi um amplificador de potência no canto. Ele estava fora da tomada, a mesma o envolvia, e empoeirado como se tivesse sido deixado de canto por um tempo. Tirei a poeira. O que então vi tirou o meu fôlego; suspirei com um sentimento de descoberta, mas também temi por estar segurando aquilo. Estava segurando o amplificador que os Beatles tinham usado. Sabia naquele momento que essa caixa era a fonte de seu som e potência.

Percebi que as pessoas fariam qualquer coisa para ter este amplificador. Existem bandas que por anos têm procurado por este som e poder. Têm feito tudo dentro de seu escopo de imaginação para ter este poder. Aqui estava e eu o segurando em minhas mãos. Senti-me caçado, vulnerável; como se fora ameaçado. Sabia que podia ser ferido por aqueles que fariam de tudo para ter este amplificador. Enquanto permanecia ali o segurando, perguntei em alto som o seguinte: “O que ele está fazendo aqui?”

De repente, estava fora do salão de equipamentos e bem atrás do púlpito dessa igreja, ainda segurando o item. Essa igreja tinha crescido e se tornou cinco vezes maior do que era no começo do sonho. Havia uma galeria e o lugar estava cheio de pessoas. Ao olhar para estas pessoas (elas estavam indiferentes quanto à minha presença), uma mulher se levantou no meio da igreja, e uma luz brilhou sobre ela. A mesma começou então a cantar uma canção do Senhor. Sua voz encheu o auditório, e tudo o que ela cantava era: “Em nome de Jesus Cristo o Senhor, nós dizemos a vocês: sejam salvos”. Ela cantava isso vez após vez. Virava para a sua direita e cantava, e depois para a esquerda, e cantava. Virava para trás e para frente e cantava a mesma coisa. Enquanto olhava ela cantando, sentia que isso era como um vento soprando sobre um campo de trigo. Essas pessoas começaram a desmaiar na presença do Senhor e homens e mulheres estavam despencando em seus assentos, se convertendo a Cristo, apenas pelo poder daquela canção. Foi assim que o sonho terminou.

Quando acordei, o Senhor disse que haveria uma unção e som novos e diferentes restaurados à musica que chamariam a atenção e capturariam os corações dos homens para Jesus Cristo... Simplesmente cantando a verdade no nome de Jesus Cristo: “Dizemos a vós: sejais salvos” irá liberar o poder de Seu Espírito como uma demonstração tão tremenda que homens e mulheres irão despencar em seus assentos e se converterão a Cristo. Mas o Senhor disse que uma chave para isto será esta nova unção que Ele está para dar à Sua música.

O Senhor disse que em 1970 Ele levantou a unção para aquela música extraordinária que poderia cativar a atenção dos homens, e por vinte anos Ele tem a segurado em Suas mãos. Ele está para liberá-la novamente. Ele disse que ela não pertence ao mundo, mas à igreja. É por isso que (o amplificador) estava no salão de equipamentos da igreja, porque é parte dos equipamentos da igreja. Música não pertence a Satanás, mas ele tem roubado muito dela e procura usá-la para seus próprios maus propósitos. Música foi dada para adorar ao Senhor, mas Satanás inverteu-a para se tornar adoração própria, sendo esta a razão que tendemos a adorar músicos, e eles tenderem a exigir que as pessoas os adorem. Tudo isso é parte da perversão da queda.

Verdadeira adoração e verdadeira música pertencem a Jesus Cristo. São dadas à Sua igreja para servi-Lo. A unção que o Senhor está para liberar sobre a música irá varrer o mundo de uma forma que os Beatles fizeram quando se lançaram. Será uma música que é de um tipo novo, de som novo, cativante no conteúdo; vai parar o trânsito, atrair a atenção dos homens e capturar seus corações, mas desta vez ela o fará para o Senhor.

Neste sonho vi a cena do palco quando os Beatles tocaram pela primeira vez no programa Ed Sullivan Show. Vi os jovens puxando seus cabelos, chorando... É isto que eu vi, a mesma emoção, devoção, as lágrimas nos olhos e o olhar intenso de amor e adoração, mas desta vez estavam clamando por Jesus! Quando esta unção vem sobre a música que Ele está para dar à Sua igreja, e Seus servos derem um passo adiante em verdadeiro serviço e adoração a Ele com estes dons, Ele irá demonstrar o Espírito Santo de forma tal que trará este tipo de adoração para o Filho de Deus, não aos músicos ou nosso egocentrismo.

Sei que pode haver um pouco de mau entendido com esta conexão com os Beatles, mas foi relatado para mim dessa forma, e depois eu vi este princípio relatado nas Escrituras. Salmos 68.18 diz: “Tu subiste até o alto, levaste cativo o cativeiro e deste [recebeste] [vide Ef 4.8] dons aos homens, mesmo entre os rebeldes...” “A terra é do Senhor e tudo que nela há” (Salmos 24.1). Tudo pertence a Jesus Cristo... O Senhor faz o Seu sol brilhar sobre os justos e sobre os injustos. Ele faz a Sua chuva cair sobre os loucos e sobre os justos. Dons e talentos são dados pelo Senhor, mesmo que os usemos para o mal.

Estamos agora no início, na base de um novo mover de Deus profetizado, que será precipitado por um avivamento de música que envolverá o mundo. Deus irá trazer louvor para dentro das ruas. O coro que precedeu o exército de Josafá irá novamente levantar os estandartes e tocar as cordas, só que desta vez tornarão os corações dos homens a Jesus Cristo e não a eles mesmos. Não estarão dizendo “John, Paul, George e Ringo” ou “Sou de Paulo, sou de Apolo, sou de uma igreja tradicional, sou um Batista, sou um Católico, sou Luterano”. Desta vez a adoração será a uma pessoa apenas: Jesus.

Me foi dado então um terceiro sonho. Novamente fui levado a uma grande igreja onde vi o amplificador. Desta vez ela estava vazia, exceto por um homem. Ele estava no palco tocando um teclado e cantando ao Senhor. Era uma canção linda, e ele estava chorando por causa da tenra interação ocorrendo entre ele e o Senhor. Ele estava escrevendo a canção naquele momento, improvisando. Fiquei muito comovido por esta canção e por causa da pura adoração do homem. Tinha uma câmera comigo e decidi tirar uma foto como recordação. Tirei duas fotos Polaroid que se revelaram imediatamente. Quando olhei para estas fotos, fiquei maravilhado porque ambas estavam brilhando com uma luz dourada. Olhei para frente e pude então ver este brilho no homem. Todo o palco em volta dele estava brilhando como ouro. Eu sabia que isto era a unção do Senhor.

Fui a este homem e disse, “Irmão, veja isto”, mas isso o deixou atemorizado. Ele rapidamente desligou o instrumento e deu um passo para trás. Eu disse “Veja isto, veja a unção de Deus sobre você.” Ele olhou para as fotos só por um segundo, e, colocando as mãos nos bolsos, encolheu os ombros e começou a timidamente chutar o chão dizendo: “Oh, que chato, eu não sabia que você estava aqui, estou muito envergonhado.” Enquanto estava agindo dessa forma eu só olhei para ele e perguntei: “O que você está fazendo? Você não precisa pedir desculpas pois isso é a unção do Senhor.”

Imediatamente o sonho mudou. Eu tinha essas duas fotos em minha mão esquerda e um rolo de pergaminho em minha mão direita. Olhei para o rolo e era uma letra escrita por um soldado desconhecido do Exército da Salvação, quarenta anos atrás. O texto estava assinado “Soldado Desconhecido”. Li esta carta e era uma profecia. Dizia que o tempo viria em que o Senhor liberaria nas ruas um exército de guerreiros adoradores conhecidos como “Filhos do Trovão”. Estes trarão o louvor para as ruas e darão à luz evangelismo e louvor e entregarão muitos filhos a Deus.

Eu estava realmente impressionado com esta profecia, mas não sabia o que fazer com ela ou com as fotos do homem adorando. De repente o sonho mudou mais uma vez. Eu estava nos ares, cerca de duzentos metros acima do chão, sobrevoando uma rodovia. Esta, por sua vez, tinha dez pistas e guiava somente em uma direção. O tanto quanto pude ver, estava também completamente engarrafada, cheia de Hell’s Angels [clube organizado de motoqueiros] quase encostados ombro a ombro e pneu com pneu, simplesmente se deixando levar com suas motos. Intuitivamente sabia que este era o caminho largo que levava à destruição; sabia que estava olhando para a humanidade perdida.

Vi então no lado da rodovia, em fila única, um grupo de motoqueiros que eram os únicos se movendo. O que prendeu meus olhos foi que estavam em fila única e se movendo no lado desta rodovia. Estavam direcionados a um campo que estava a dois ou três quilômetros dali. No meio deste campo havia uma pedra que era quase como o Monumento de Washington [Washington Monument], mas não tão alta. Era uma pedra do tipo monólito, e sabia que eles iriam para lá. Também sabia que iriam com o propósito de tocá-la, pois, quando isso fizessem, receberiam o poder de levar todos esses Hell’s Angels a Cristo.

Senti também que eu mesmo tinha que chegar àquela pedra, e que ela tinha de estar lá quando eles chegassem. No sonho, fui capaz de voar como uma águia, então dei um rasante para abaixar e olhar mais de perto os motoqueiros de fila única. Podia ver escrito em suas jaquetas, na parte das costas: “Filhos do Trovão”. Sabia que este era o exército de guerreiros adoradores a respeito do qual o soldado desconhecido do Exército da Salvação tinha profetizado.

Me apressei então à pedra, mas quando cheguei lá fiquei completamente rodeado por policiais e agentes governamentais. Eles estavam fechando o acesso entrelaçando os cotovelos entre si, vestidos com equipamento para revoltas urbanas, e tinham cassetetes e máscaras, como que esperando um grande tumulto. Meu primeiro pensamento foi “ah, não! Estes caras não vão permitir que nos aproximemos da pedra.” Fiquei muito ressentido. Tive então o pensamento de que tudo que era preciso era que o pergaminho e as fotos tocassem nesta pedra; se a tocassem, a unção seria liberada sobre estes Filhos do Trovão, a mesma unção mencionada nessa profecia e a mesma que vi naquele músico. Eles seriam então capacitados para ir às ruas e levar os Hell’s Angels a Cristo.

Comecei então a atravessar a linha, mas aqueles homens não estavam me deixando passar também! De repente tive uma idéia: peguei o pergaminho e o dobrei para fazer um avião de papel e coloquei as fotos na dobra para que passassem por cima das cabeças dos policiais, chegando à pedra. Sabia que só teria uma chance, e que eu não poderia errar. A pedra era tão grande que a única forma de errar seria o avião parar antes da mesma. Esta pode ser a questão mais importante para nós. A única coisa que pode nos parar é nós pararmos. Pararemos antes ou a tocaremos?

Tomei o avião com as fotos e a profecia e os lancei em vôo. Voou reto como uma flecha. Quando estava a menos de meio metro de tocar na pedra, o sonho terminou! Eu desesperadamente queria voltar a dormir para terminar o sonho, mas não podia. O Senhor então começou a me falar sobre ele.

O Senhor disse que a pedra que eu vi era um símbolo dEle (“A pedra que os construtores rejeitaram...”), mas também era simbólica do monumento que os homens construíram para Ele. Estes homens agora sentem que devem proteger o monumento das próprias pessoas que Ele está chamado para Si. Os “policiais” permanecer vestidos com equipamentos de revoltas populares, prontos a defender o Senhor daqueles que eles não acham dignos o suficiente para se aproximar dEle.

O Senhor então disse, “diga isto para o homem da música: Pare de se submeter à falsa humildade. Pare de pedir desculpas pela unção de Deus que está sobre você.” Existem muitos que na privacidade de seus momentos íntimos com o Senhor cantam a canção do Senhor, que é gloriosa. Mas, quando vêm para a igreja ou diante da presença das pessoas, permitem o que o medo do homem sufoque a canção. O Senhor diz: “Pare! Você não precisa pedir desculpas pela unção.” É a glória de Deus que repousa sobre ti e o Senhor está dizendo que agora é tempo de você levar adiante o que Ele colocou em teu coração para fazer. Cante a canção do Senhor para a salvação dos perdidos. E teu ministério nisso começará no lugar de enterro do medo do homem.

O Senhor disse: “Diga isto à igreja: Coloca-te na luz, erga tua voz e cante nas ruas. Cante a mensagem simples do evangelho em nome de Jesus Cristo o Senhor: “sejam salvos”. Erga tua voz como testemunha a Cristo e o Espírito de Deus causará as pessoas a se converterem.”

O Senhor disse aos Filhos do Trovão: “Não estou endossando uma gangue de motoqueiros. Não é isto que quero dizer. Estes são símbolos das questões envolvidas. Uma moto é um meio rápido e ágil de transporte e representa aqueles que se livram de seu excesso de bagagem. Ela pode ir onde outros veículos não podem.” O Senhor está chamando homens e mulheres para um ministério de evangelismo que os levará a lugares onde as igrejas não podem ir. E, como no estigma relacionado a gangues de motoqueiros, haverá uma rejeição e incompreensão associado a este ministério. Alguns não entenderão o por que de serem levados às grades e por que se associam com pessoas que parecem demoníacas (e algumas vezes são), assim como o próprio Senhor não foi compreendido quanto às suas associações. Mesmo assim, a palavra do Senhor aos Filhos do Trovão era para estarem no mundo e não fora dele!

Então o Senhor disse, “Diga isto para os policiais: Abaixem seus porretes e parem de defender Jesus das pessoas que vocês acham que não são dignas o suficiente para tocarem nEle. Abram suas portas e deixem estas pessoas entrar. Parem de ficarem tão enamorados pelo monumento a ponto de tirarem seus olhos das pedras vivas.”

O Senhor então disse isto: “O último chamado é um chamado à intercessão.” Ele me disse que o sonho terminou da forma que terminou por uma razão importante. Ele queria que nós soubéssemos que mesmo que fosse acontecer, ainda não está acontecendo. Está para acontecer, e entre agora e quando ocorrer existe um chamado à intercessão. Quando a profecia daquele desconhecido soldado do Exercito da Salvação de uma geração atrás e a visão do ungido homem da música forem unidos mão a mão pelos que intercedem, e aquelas duas coisas tocarem o coração de Jesus por meio da oração de intercessão, a unção será liberada sobre os Filhos do Trovão. E eles serão liberados nas ruas. Veremos então um mover mundial do Espírito de Deus.

Na verdade há três grupos que compõem os Filhos do Trovão. Existem os músicos, os evangelistas que não são músicos e os músicos que são evangelistas. Alguns que são músicos são chamados de Filhos do Trovão mesmo que não sejam evangelistas. Alguns são evangelistas estão sendo chamados disso mesmo que não sejam músicos. E logicamente que há alguns que são tanto evangelistas como músicos. Em alguns casos haverá músicos sobre uma carreta, atraindo as multidões para os evangelistas. Quando os músicos que se dedicaram ao Senhor Jesus Cristo começarem a tocar esta nova canção, o Espírito do Senhor irá se mover naquela multidão. Os evangelistas irão tocar estas pessoas e explicar o que lhes está ocorrendo. Os Filhos do Trovão são tanto os músicos como os evangelistas que trabalham juntos.


Palavra para a Semana nº 19


Discernindo os tempos, parte 19

Semana 9, 2009

Temos abordado sobre como parece haver uma enorme força rumo à união na igreja agora. Isso por fim resultará no que eu quero abordar como próximo assunto: uma economia do reino. Isso pode soar grande e complicado, mas não é. Aliás, a economia do reino é muito mais simples e fácil de construir do que a economia do mundo, e começará a se tornar realidade neste ano. O que isso quer dizer?

Para cumprirmos o chamado de luz do mundo que somos chamados a cumprir, precisamos ser uma cidade construída sobre um monte, uma comunidade que seja um exemplo para o mundo. O que construímos, mesmo que seja uma economia de um reino separado, não é para nos afastar do mundo, mas ajudá-lo. Somos chamados a ser diferentes e fazer as coisas de maneira diferente em alguns sentidos bem profundos. No entanto, algumas destas coisas nós não conseguimos fazer até que nos tornemos a comunidade que somos chamados a ser, que, de algumas maneiras, deve ser separada e distinta. Somos chamados a ser uma “nação santa”, e a palavra “santa” quer dizer separada, distinta. Isso começará a ocorrer para o preparo da vinda do reino, mas falharemos se a mentalidade ou as motivações forem monásticas ao invés de ser uma bênção e luz para o mundo. Nós preparamos o caminho para o Senhor construindo uma estrada, e a estrada é feita para que as nações possam se achegar a Ele.

O que me foi mostrado profeticamente foi semelhante aos Judeus durante a Idade Média, quando foram espalhados pelas nações. Eles tinham suas próprias comunidades e comércio separados, mas faziam muitos negócios com as nações aonde se encontravam e ajudavam a desenvolver o comércio das mesmas. Eram uma comunidade dentro de uma comunidade maior, mas mantinham as próprias características peculiares e, até certo grau, se mantinham separados, ao serem uma bênção a todas as nações nas quais estavam transitando. O corpo de Cristo irá começar a fazer o mesmo.

No Heritage [lit. Herança, projeto do MorningStar que envolve série de instalações do antigo ministério de Jim Bakker e o Praise the Lord Club (PTL)], estamos procurando construir uma comunidade, não apenas uma base de ministério ou centro de conferências. Ao desenvolvermos o plano de negócios para nossas Heritage Towers [Torres do Heritage] para nossos sêniors, estimamos que se financiássemos as unidades para os residentes, isso poderia trazer entre $ 200,000.00 e $ 300.000,00 para o ministério cada mês que, do contrário, iriam a um banco. Isso por si só poderia dar suporte a mais de cem missionários, cavar mais de cem novos poços na África, e por aí adiante.

Se começássemos nossa própria união de crédito, poderíamos na verdade acessar fundos a menos de um por cento atualmente, e assim oferecer taxas muito abaixo de outras taxas disponíveis, mantendo muito mais recurso nas famílias de nossos irmãos. Essa “luz” veio a nós ao começarmos a antever a crise do crédito não preferencial, agora presente e que na época estava se aproximando. Estávamos pensando em maneiras que poderíamos ajudar irmãos que estavam com dificuldade de continuar pagando suas casas. Se conseguirmos fazer isso em nossa comunidade, poderemos mostrar a outros, até mesmo o governo, como fazê-lo, o que nos ajuda a sermos a luz no que agora é escuridão ou, na melhor estimativa, confusão. Ficou óbvio já que nosso governo não entende realmente essa situação ainda, mas nós a entendemos, e temos um plano que poderia ajudar a corrigi-la. Porém, precisamos começar a demonstrar isso dentro de nossa própria comunidade.

Esta é a versão simplificada, mas estamos procurando ver e planejar na frente. Creio que o único alicerce econômico que não será abalado no futuro será uma economia baseada em ativos, em contrapartida de uma baseada em créditos. No entanto, não conseguiremos chegar lá de uma vez. Precisamos de um plano prático, planejado e executado passo a passo. Nosso objetivo maior é levantar os Cristãos mais fortes o possível em nossa comunidade de igreja, que estejam no alicerce mais forte o possível em todas as áreas de suas vidas, inclusive serem financeiramente independentes.

Ser financeiramente independente não quer dizer necessariamente que precisem ter certa riqueza, mas quer sim dizer que são tão livres que nunca precisam tomar uma decisão em suas vidas baseado em se têm dinheiro suficiente ou não, mas simplesmente se é a vontade de Deus ou não. Para tal, todos precisamos começar a sair da dívida. Não muitos poderão fazer isso em um ano, mas se você não começar, nunca chegará lá. Este é o ano para começar, e o resultado final será liberdade.

Vemos no Livro de Apocalipse que quando a marca da besta vier, ocorrerá de forma que se poderá comprar, vender ou trocar (veja Apocalipse 13.17). Aqueles que têm sido fiéis ao Senhor e construído suas vidas sobre o reino vindouro, ao invés de sobre os reinos deste mundo, não se importarão se podem comprar, vender ou trocar neste mundo porque têm outra Fonte e terão construído suas vidas sobre outra economia. Será na verdade muito mais simples fazer isso do que é viver na economia complicada de hoje.

Construir sobre o reino exige sabedoria, fidelidade, disciplina e, às vezes, sacrifício. Por fim, isso nos colocará em um lugar de prosperidade verdadeira e não precedida, que tem muito mais benefício do que apenas adquirir mais coisas – isso colocará o povo de Deus em um lugar onde de fato poderão emprestar a muitas nações, e não precisarão pegar emprestado, assim como a Palavra declara.

Isso virá a acontecer – por que não ser fazer parte disto? O resultado de começar a trilhar este caminho resultará em imediata simplicidade e liberdade para sermos quem somos chamados a ser em Cristo, que é nosso mais alto propósito. Nas próximas semanas, detalharei mais na definição do que é a economia do reino e como podemos, na prática, construir nossas vidas sobre ele. É simples, fácil de entender, e mais fácil de fazer do que construir sobre a economia do mundo atual. Porém, devemos abraçar a mudança.

Uma definição de insanidade é continuar a fazer as mesmas coisas esperando um resultado diferente. Precisaremos fazer algumas coisas de maneira diferente, e até certo ponto isso implicará em mudanças de estilo de vida, mas levará a uma vida muito melhor. Tudo o que precisamos perder são os julgos que nos prendem.

Rick Joyner, 23/02/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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