domingo, 27 de fevereiro de 2011

Palavra para a Semana nº 04 (2011)


Vendo e Ouvindo, parte 4


Semana 4, 2011

Mesmo que o mandato dos profetas do Antigo Testamento de trazer correção ao povo de Deus se tornou mais um de apostolado no Novo, ainda há uma necessidade para os pregadores proféticos de retidão e justiça. João o Batista, o maior de todos os ministérios de transição, foi o maior dentre todos os pregadores de justiça. Lemos que João veio na unção de Elias, mas, ao contrário de Elias, ele tinha muito pouca revelação profética e realmente não demonstrava qualquer tipo de poder no qual Elias andava. Ainda assim, sua mensagem preparou o caminho para o Senhor. Por esta causa, ele foi chamado pelo Senhor de o maior homem que já nasceu de mulher (veja Mateus 11.11).

Lemos em Malaquias que antes do fim destes tempos, antes do grande e terrível dia do Senhor, Elias o profeta seria novamente enviado. Mestres e teólogos têm especulado sobre isso provavelmente desde que Malaquias o escreveu, mas a maioria dos estudiosos do Novo Testamento concorda que isso virá como veio sobre João o Batista, com a unção de Elias. A maior parte também vê isso vindo como uma unção corporativa sobre muitos, mais do que sobre uma pessoa, porque o Senhor agora é manifesto por meio dos muitos membros de Seu corpo, a igreja.

A unção é evidenciada em um número de pessoas ao longo dos tempos da igreja, que tem sido usada para preparar o caminho para o Senhor. Este ministério é uma das peças de construção da estrada mencionada em Isaías 40, sobre a qual aprendemos que diz quanto a como devemos nos preparar o caminho para o Senhor. A estrada de Isaías 40 é o caminho “mais alto” de Deus . É o caminho para o reino. A mensagem de arrependimento é para tirar as pessoas do caminho da destruição e colocá-las no alto caminho que leva ao reino.

Como Francis Frangipane indica, tanto Jesus como João pregaram arrependimento porque o reino estava disponibilizado, e não o juízo. Lemos em Romanos 2.4 que “a bondade de Deus nos leva ao arrependimento”, e não ameaças de punição como alguns supõem. Sendo assim, devemos também ter em mente que a maior bondade de Deus é demonstrada na cruz mais do que em qualquer outro lugar. Sua maior bondade foi pagar o preço que pagou por nossos pecados. Então, a maior de todas as realizações da bondade de Deus é a cruz. É por isso que a mensagem da cruz é tão central à verdadeira pregação apostólica e tem sido de forma tão intensa a base das grandes mensagens e mensageiros de toda a era da igreja.

A mensagem da cruz foi muito mais do que o ensino da expiação que temos por meio da cruz, mas também foi a pregação da vida da cruz. A verdadeira vida Cristã é uma vida de sacrifício, que Jesus disse que tínhamos de viver diariamente, tomando nossas próprias cruzes se quiséssemos ser Seus discípulos (veja Lucas 9.23). Esta mensagem da cruz é plantada pela mensagem dos maiores santos que têm sido os mensageiros proféticos e apostólicos da era da igreja. Você pode também dizer que isso foi muito mais do que sua mensagem – eram suas vidas. Eles viviam a mensagem da cruz, morrendo diariamente para suas próprias vontades e desejos, para viver uma vida de sacrifício, em prol do evangelho.

Quem tenta pregar a cruz, mas não a vive é facilmente discernido pela falta de poder em suas palavras, e sua mensagem morrerá com eles. Os que verdadeiramente “morrem diariamente” em prol do evangelho, tocam na vida eterna de forma tal que sua mensagem também não pode morrer, e vive muito além de suas vidas físicas. Essa mensagem é sua parte da estrada que leva ao reino, e alguns, em toda geração, têm feito a sua parte para construí-la.

Muitos pensam que precisam alcançar certo grau de santidade antes que Deus os unja com poder, mas a verdade é que Deus tem ungido com poder algumas pessoas muito pouco santas, sendo Sansão apenas um exemplo. Pessoas que têm ministérios de poder podem cair em pecado e o poder continuar porque Deus é fiel mesmo se formos infiéis, e sabemos que os dons e o chamado são “irrevogáveis” (veja Romanos 11.29). Isso quer dizer que uma vez que Ele nos tenha dado, não os tomará de volta. Por isto, só porque Deus ainda nos use para fazer milagres, isso não quer dizer que estejamos corretos diante dEle. Como lemos em I Coríntios, podemos fazer muitos milagres, e ter a fé para mover montanhas, mas se não tivermos amor, contará por nada.

Precisamos de mais poder, e precisamos de mais milagres, curas e profecias, mas, na busca deles, não podemos nos esquecer de que nosso chamado maior é crescermos em amor a Deus e então amarmos um ao outro. Assim como a maior demonstração do amor de Deus que jamais houve e haverá é a cruz, aqueles que vivem a verdadeira vida da cruz, a vida de sacrifício em prol do evangelho e das pessoas que dele precisam, demonstrarão o amor da maior forma. Quanto mais você ama alguém, mais você se sacrificará alegremente por esta pessoa. Quanto mais amarmos a Deus, mais deixaremos nossas vidas por Ele e por aqueles por quem Ele deixou a Sua.

Estudaremos os dons e ministérios proféticos dados à igreja, e buscaremos mais poder. Porém, teremos também em mente o que se diz, “o poder corrompe”; isso pode valer também para poder o espiritual, se não estivermos vivendo nossas vidas no firme alicerce de permanecer no Senhor, amando a Ele e uns aos outros, o que é demonstrado por nossa devoção de carregar diariamente nossas cruzes. Somente isso nos manterá no caminho da vida.

Rick Joyner, 24/01/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Palavra para a Semana nº 03 (2011)


Vendo e Ouvindo, parte 3

Semana 3, 2011

Em geral, o corpo de Cristo está andando em cerca de 15 por cento da visão profética que somos chamados a ter sob a Nova Aliança. Como lemos em II Coríntios 3, devemos experimentar mais da glória de Deus do que Moisés experimentava. Lemos também em Hebreus 7.22 que recebemos “uma melhor aliança”. O máximo do que foi experimentado debaixo da Antiga Aliança deve ser o piso do que experimentamos na Nova. Porém, não chegamos a isso ainda, visto que ainda não recebemos “as maiores obras” do que o Senhor fez, como prometeu em João 14. Porém, Sua Palavra é verdadeira e podemos estar certos de que antes do fim destes tempos, veremos estas.

Por experimentarmos mais do que gerações anteriores não significa que sejamos maiores do que eles. Na verdade, pode ser que sejamos inferiores, mas a glória maior é revelada por causa das maiores trevas, como vemos em Isaías 60.1-3:

“Levanta-te, resplandece; porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti.
“Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e densas trevas os povos; mas o Senhor se erguerá sobre ti, e Sua glória aparecerá diante de ti.
“E as nações virão à tua luz, e os reis ao brilho que te nasceu.”

A maior glória vem no momento das maiores trevas, e também vem por causa dessas trevas. Vemos aqui também que a glória vencerá, e a luz vencerá sobre as trevas. Por esta causa, veremos um aumento tal de poder do Senhor sobre Seu povo, e iremos dele precisar.

Todos queremos ver milagres, mas muitos poucos querem ser colocador em um lugar onde precisam tê-los. Estamos adentrando tais tempos. A maior revelação profética prometida em Atos 2 que diz “nos últimos dias”, diz isso porque iremos precisar de tal orientação maior nestes tempos.

Neste anos, veremos autoridade e revelação profética dobrar, mas ainda assim, teremos um longo caminho antes de chegar ao nível de maturidade do qual precisaremos neste ministério para os tempos que estamos adentrando. Sob a Antiga Aliança, havia profetas que sabiam tudo o que reis inimigos estavam falando, mesmo em seus lugares mais secretos – virtualmente nada poderia ser escondido dos profetas. Precisamos de tais profetas hoje. Sob a Antiga Aliança, ficavam chocados quando ocorresse qualquer grande evento que não tivessem antevisto. Hoje, ainda ficamos chocados quando antevemos um grande evento, mas isso irá agora mudar.

Independentemente de quão bem conheçamos a voz do Senhor agora, precisamos nos determinar a conhecê-la pelo menos duas vezes melhor neste ano. Precisamos buscar ouvir a Ele falando a nós de muito mais formas e sobre muito mais coisas do que temos sido abertos a ouvir no passado. Os tempos que estamos adentrando vão nos ajudar nessa busca. Como I Coríntios 14.1 exorta:

Busquem o amor, e ainda desejem arduamente os dons espirituais, especialmente o de profetizar.

E como aprendemos em I Tessalonicenses 5.5-11:

Somos filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas;
assim, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.
Ora, os que dormem, o fazem à noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam.
Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tomando como capacete a esperança da salvação;
porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,
que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.
Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.

Determine que este ano você se aproximará do Senhor como nunca antes, e conhecerá Sua voz de forma dobrada do que conhecia antes. Disso vamos precisar.

Rick Joyner, 12/01/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]