sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Os humildes serão honrados

(...)

Alguém pode pensar que os humildes serão ainda mais humilhados,
alguém pode até pensar que os humildes sempre serão rebaixados nessa terra,
pelo fato de não declararem alta posicão perante os homens,
pelo fato de responderem com o bem quem lhes trata com o mal.

Feliz o que é desprezado nesse mundo,
feliz o que é tido por estrangeiro.
Quanto mais aquele que se considera estrangeiro,
por não achar lugar entre os homens.

Os humildes sairão pelas nações, cantando,
dançarão pelas capitais dos países e juntamente os governarão,
irão adiante e verão a face do Senhor.
Com poder e autoridade que o próprio Deus lhes deu,
um poder incrível, que destrona e elimina todas as maldades da terra,
os humildes governarão as nacões.

Eles receberão altos cargos nelas,
e tomarão posse de todas as regiões que pisarem,
pois o Senhor lhes dá tudo isso por herança.
O Senhor é a autoridade superior que protege os humildes,
e não permite que seus bens sejam confiscados pelos exploradores.

Isso é maravilhoso em Jerusalém,
isso é um sonho que se cumpre,
é um conforto bem presente no dia da adversidade,
é um favo de mel, que em sua doçura nos acaricia os lábios,
faz os nossos olhos brilharem novamente
e agrada todo o nosso ser.

Tudo o que vês e também o que nao vês
é posse de Deus,
é território do Senhor,
Ele é criador de todas as coisas.
E o nosso Deus tem prazer em dar todas essas coisas aos humildes,
por heranca.

Sim, isso lhes é um copo dágua em dias de sede,
é seu descanso em dias de enfado e cansaço,
é seu abraço,
seu sincero beijo em dias de solidão.

Essa é a maior notícia em Jerusalém,
a cidade do nosso Deus.
É a maior glória em Sião,
o monte onde o Senhor se revela.
É a maior árvore do Líbano,
e nela temos sombra e moramos em segurança.

Há árvore maior que a benção do nosso Deus?
Há benção maior que sermos herdeiros do Reino?
Há Reino maior que o do nosso Deus?
Há Deus como o nosso?
Todo o povo de Deus, toda a congregação do Altíssimo,
todos os sacerdotes, profetas e mestres,
juntamente com os apóstolos e todos os servos de Deus,
do menor ao maior, dirão:

"Não, não há em Jerusalém
nem em qualquer outro lugar
Deus maior que o nosso.
Nao há, nunca houve e nunca haverá
Deus comparável ao nosso."

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 51

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 51
(17 de Dezembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CVIII

por Rick Joyner

O primeiro princípio relativo a dar fruto que permaneça, ou construir aquilo que permaneça, está no trecho da Bíblia que citamos semana passada, em Eclesiastes 3.14, “...tudo o que Deus faz permanecerá para sempre...”. O Senhor Jesus elaborou sobre isso em João 15.1-5:

“Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor.

“Todo galho em Mim que não dá fruto, Ele o retira; e todo galho que dá fruto, Ele poda, pra que possa dar mais fruto.

“Vocês já estão limpos por causa da palavra que falei a vocês.

“Permaneçam em Mim, e eu em vocês. Assim com galho não pode dar fruto de si mesmo, a não ser que permaneça na videira, também vocês não podem, se não permanecerem em Mim.

“Eu sou a videira, vocês são os galhos; quem habitar em Mim, e eu nele, este dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer nada.”


O princípio mais importante quanto a gerar fruto para o Senhor é que devemos permanecer no Senhor. Não queremos apenas trabalhar ou estarmos ocupados, mas queremos estar envolvidos com os negócios do Pai. Para tal, devemos também seguir Jesus como nosso exemplo. Ele nunca respondeu às necessidades humanas – somente fazia o que viu o Pai fazendo. Se queremos permanecer nEle e fazer o Seu trabalho, devemos aprender a fazer o mesmo. Um momento permanecendo no Senhor vale mais que uma vida toda em nossos próprios esforços.

Pense por quantas pessoas doentes e feridas o Senhor passou para ir curar aquele homem no poço de Siloé. Ele tinha o poder para curar a todos, mas não o fez. Ele somente curou aquele a quem o Pai o mostrou para curar. Não nos será confiado o tipo de poder para curar que Jesus tinha enquanto não aprendermos a andar nesse tipo de obediência.

A simpatia humana não é a mesma coisa que a compaixão de Deus. Simpatia humana normalmente irá alimentar a auto-piedade, um dos destruidores mais eficazes do caráter humano e da capacidade de gerar frutos. Auto-piedade é estar profundamente centrado em si, e isto é o oposto de fé, que tem que estar enfocada em Deus, não em nós mesmos ou nas condições.

É por isso que a ira do Senhor ardeu contra Moisés quando Deus o chamou (Ex 4.14). Moisés começou a olhar para as suas próprias incapacidades, ao invés da capacidade de Deus para o propósito para o qual Deus o chamou. Para os imaturos isso pareceria humildade, mas foi uma das demonstrações mais profundas de orgulho. Moisés estava elevando sua condição para acima da capacidade de Deus. Esse tipo de falsa humildade rouba muitos de seu propósito.

Para corrigir a mentalidade de Moisés, Deus disse para ele jogar seu cajado na terra. O cajado representava sua autoridade e propósito como pastor. Quando foi lançada em terra, se tornou uma serpente que o perseguiu, até que ele a tomou novamente para si. Muitos que da mesma forma lançaram em terra seus chamados estão dele fugindo, e estes continuarão a ser a serpente que os persegue até que tomem seu cajado novamente. Então, o primeiro princípio a aprender de como permanecer no Senhor é olhar para o Senhor, não para nós mesmos, nossas capacidades ou falta delas.

O próximo ponto é aprender a seguir a Ele, não apenas princípios. Parece haver um infindável número de livros agora sendo escritos sobre como reconhecer a voz do Senhor, mas poucos abordam a forma com que aprendemos a fazer isso, que é passando tempo com Ele. Por exemplo, eu poderia descrever a voz da minha esposa e você poderia decorar tal descrição, mas você provavelmente não conseguiria distingui-la da voz dos outros porque nunca a ouviu falar. Apesar de eu achar que nunca ouvi alguém me descrever como é a voz dela, mesmo que dezenas de pessoas estejam falando ao mesmo tempo que ela, eu posso instantaneamente detectar a sua voz da multidão porque passamos já tanto tempo juntos. É assim como também conseguimos reconhecer a voz do Senhor.

Isso foi um prelúdio de minha parte para compartilhar um princípio. Lembrem-se, leis não podem ser quebradas, mas princípios podem. Este é um princípio geral e geralmente é verdadeiro, o que significa que existem ocasiões ou situações em que não é aplicável. O princípio é: Quanto mais maduro fores no Senhor, menos precisará que Ele te oriente. Bebês devem ser assistidos todo o tempo e constantemente avisados “Não faça aquilo”, ou “faça isso”. Quanto mais maduros nos tornamos, menos devemos precisar de constante observação ou constantes instruções. O mesmo é válido para com o Senhor. Somente bebês espirituais exigem instruções constantes do Senhor a respeito de pequenos detalhes. À medida que amadurecemos, Ele espera que usemos nossas mentes renovadas, que devem estar em harmonia com a forma com que Ele pensaria sobre alguma situação.

Um bom exemplo disto é como o Senhor envia os Seus apóstolos – Ele não os guia pela mão. Ocasionalmente, Ele pode redirecionar seu curso, assim como fez com Paulo o Apóstolo ao primeiro lhe dizer para não ir para a Ásia, e depois lhe dando um sonho para ir. Obviamente, era importante que ele fosse no tempo correto.

Novos Cristãos podem precisar que o Senhor os direcione quase constantemente, assim como um pastor deve observar cordeiros muito mais de perto que observa as ovelhas, mas isso também os ajuda a conhecer melhor a Sua voz. Por todas as nossas vidas, devemos ser abertos a ouvir Sua voz e O deixar nos direcionar ou redirecionar, mas à medida que amadurecemos, devemos ser capazes de nos movermos sem sua direção específica também. Isso não quer dizer que também não devemos passar tempo com o Senhor a cada dia e vir a conhecer a Sua voz cada vez mais. Nem devemos ir para onde Sua presença não vá conosco, mas ao mesmo tempo devemos chegar ao conhecimento dos Seus caminhos.

Alguns meses atrás, o Senhor me deu duas visões para me mostrar a principal questão que estava em Seu coração no início da criação. Estas me impactaram tanto que sabia que poderia passar o resto da minha vida considerando e estudando esta única revelação e nunca esgotar o seu significado completo. Sei que Ele tem mais a me mostrar, mas poderia me contentar e me ocupar plenamente com esta única revelação para o resto de minha vida. Na revelação, também me foi dada uma comissão que penso que me irá manter ocupado para o resto de minha vida. No entanto, também sei que pode ser uma ênfase que Ele quer que eu tenha por apenas um curto prazo de tempo antes de me dar outra ênfase que não pense que seja de perto tão importante. Não estou aqui para fazer o que quero, ou o que eu acho que é importante – estou aqui para fazer a Sua vontade, e espero conseguir fazer tal mudança se Ele a exigir.

Até Moisés tropeçou de forma que não lhe fora permitido adentrar na Terra Prometida com Israel. Somos muito tolos e muito arrogantes se não pensamos que isso não pode acontecer conosco, então busquemos e nos agarremos à Sua graça. Uma forma que o Senhor me deu para permanecer nesta graça foi Gálatas 6.1:

"Irmãos, mesmo que um homem seja pego em uma transgressão, vós que sois espirituais, restaurem a tal com espírito de mansidão; cada um olhando para si, para que não sejais também tentados."

Vemos aqui que quando os espirituais restauram, devem fazê-lo no espírito certo, não pensando serem eles melhores que os outros, pelo contrário, considerando que eles mesmos podem ser tentados. Nota-se aqui também que o os espirituais restauram os que “são pegos em alguma transgressão”. Isso tem sido uma luta e desdobramento constante para mim, pois já testemunhei a misericórdia do Senhor quanto a coisas sobre as quais nunca teria considerado que ele teria misericórdia. No entanto, isso também é bíblico, sendo que Ele deu “tempo para se arrepender” até a Jezabel (veja Apocalipse 2.21). Quando Acabe, um dos piores reis da história de Israel, se humilhou diante do Senhor, Ele lhe concedeu misericórdia, até prometendo não trazer juízo na terra durante seu tempo.

Pela graça do Senhor eu não tenho caído em falha moral, e penso que nunca fui distraído por doutrinas falsas. No entanto, muitas vezes perdi o passo do Senhor, me afastei de Seu coração, e na maioria das vezes isso ocorreu devido à minha falta de misericórdia para com os outros. Descobri que essas coisas são muito dolorosas ao Senhor também. Por Sua misericórdia Ele tem me permitido compensar algumas destas faltas.

Por exemplo, certa vez eu tive uma postura de muito juízo quanto à propriedade Heritage (terreno comprado décadas atrás pelo evangelista Jim Bakker, que por sua vez se encontrou em situações difíceis e chegou a ser preso, no entanto recentemente saiu da cadeia e está em nova fase ministerial), de forma que estivesse em conflito direto com o coração do Senhor quanto à ela. Agora, tenho passado alguns anos de minha vida ajudando a restaurar parte daquela propriedade, que na verdade tem sido uma grande alegria para mim, em maior parte porque temos experimentado tão grande favor do Senhor para tal. Também sei que se não tivesse me humilhado e mudado minha atitude a respeito de algumas coisas, não teria permanecido no curso que o Senhor tinha para mim.

Mesmo que usado de forma incrível pelo Senhor como Elias foi, logo que ele teve a atitude de que era o único que sobrou dentre os justos, o Senhor lhe disse que seu tempo findara. Ele teve de ir e ungir a Eliseu e outros para terminar o que Deus originalmente dera a ele. Ele foi para casa em honra, mas ainda assim foi para casa – prematuramente. Eu sei de outros que foram levados dessa terra prematuramente porque assumiram a mesma atitude. Uma forma certa de não completarmos nosso propósito parece ser de assumir a atitude de que somos os únicos que são fiéis ou que somos os mais justos, e, portanto somos indispensáveis para os propósitos do Senhor. Isso parece ser uma queda ainda pior que uma falha moral. Todo orgulho levará a uma queda, mas este é um orgulho maior que pode levar a uma queda maior.


[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 50

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 50
(10 de Dezembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CVII

por Rick Joyner

Temos estudado brevemente as três fases de desenvolvimento, maturidade e operações na igreja. Em prol deste estudo, “Tomando a Terra”, eu os categorizaria da seguinte forma:

1) Tomar a terra
2) Ocupar a terra
3) Tornar a terra frutífera

Como as nações da Coalizão descobriram no Iraque, tomar a terra e ocupá-la são duas coisas diferentes. Eu não culpo a Administração de Bush por isso, sendo que requisitaram mais de 100 milhões de dólares apenas para estudar isso antes da guerra, e foi cortada a nota de apropriações pelo Congresso. Dessa forma entraram com um plano para tomar a terra, mas não tinham plano para os passos 2 e 3 acima, e agora o preço está sendo pago por essa visão a curto prazo.

Da mesma forma, a igreja tem se inclinado ao mesmo tipo de visão a curto prazo. Temos tido grandes campanhas para mobilizar Cristãos e tomar a terra com certos objetivos, mas falhado por não ter um plano para ocupar o território tomado, tornando-o em pior forma que antes. Assim como quando um demônio sai de uma pessoa, ele sempre procura retornar, e se ele conseguir trará mais sete piores que ele mesmo, o mesmo é válido sempre que os objetivos demoníacos são deslocados de algum lugar.

Logicamente, é isso que a Administração de Bush está declarando que aconteceria no Afeganistão e no Iraque se os abandonássemos agora – que acabariam sendo um problema pior para nós do que antes eram, e isso é quase totalmente correto. É difícil imaginar o que terroristas fariam com os recursos financeiros de uma nação como o Iraque. O contrário disso também é verdade, com o Afeganistão e o Iraque se tornando democracias estáveis naquela parte do mundo, o potencial para se fazer o bem na área toda e trazer relativa paz e segurança ao mundo é ótimo.

Não pretendo com isso trazer uma perspectiva política quanto a ocorrências atuais do mundo, mas temos um exemplo tão óbvio desses princípios no mundo hoje que devemos aprender deles. Alguns dos maiores desafios após se tomar a terra será manter posse da terra. Após fazer isso a longo prazo, o desafio então é torná-la frutífera. O comando que o Senhor deu à humanidade após a criação foi “seja frutífero e multiplique” (veja Gênesis 1.22), e isso deve sempre ser nosso maior objetivo.

Qualquer ramo militar, de negócios ou líder de igreja terá objetivos definidos. Como se parecerá o produto final de nossos esforços? Apliquemos isso a uma cruzada na África. É algo maravilhoso ver milhares de pessoas entregando suas vidas ao Senhor, mas estão elas se firmando no Senhor e dando frutos para o reino? Como que esses dois últimos itens aparentam ser quando são cumpridos? O Apóstolo Paulo teve uma visão enfocada para o seu trabalho, algo que ele declara em Colossenses 1.28,29:

E nós proclamamos a Ele, admoestando cada homem e ensinando todo homem com toda a sabedoria, para que possamos apresentar a todo homem completo em Cristo.

E para este propósito eu também trabalho, me esforçando de acordo com o Seu poder, que trabalha Poderosamente em mim.

O objetivo de Paulo não era apenas de vê-los salvos, mas apresentar cada um deles como “completos em Cristo”. Podem-se ver seus esforços para fazer isso nas igrejas que ele levantou por meio das suas cartas a elas direcionadas, que agora compõem uma grande porção do Novo Testamento. Seu objetivo não era apenas de vê-los salvos, mas amadurecerem em Cristo e gerar frutos. Devemos ter os mesmos objetivos a longo prazo para o nosso trabalho ou muito de nossos esforços e recursos continuarão a ser desperdiçados, como estão sendo feitos agora.

A mais de uma década atrás que o Senhor me disse que eu precisava de um plano de 1.000 anos. Me foi dado Eclesiastes 3.14, “Eu sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; não há nada a se adicionar nem nada para se retirar do que Ele faz, pois Deus trabalhou de forma que o homem deve temê-lo.” Me foi dito que se habitarmos nEle, então nosso trabalho também deverá permanecer. É isso que Ele nos chamou para fazer, gerar fruto que permanece. Como isso irá acontecer na prática?

Para começar, não devemos nos entregar e entregar nossos recursos a projetos de curto prazo. Também me fora dito para não apenas enfocar nisso sendo o fim deste tempo, mas no fato de que é o começo de um novo tempo, aquele no qual Cristo irá reinar sobre a terra. Como posso ajudar a preparar o caminho para isso? Como posso construir aquilo que será útil e permanecer durante o milênio? Para isso me foi dado Isaías 40.3-5:

Uma voz está clamando, “Abram os caminhos para o Senhor nos lugares inabitados; aplaine-se no deserto uma estrada para o Senhor.

“Seja cada vale erguido, e cada montanha e monte rebaixado, e que a terra rude se torne plana, e que o terreno áspero se torne um vale largo;

“Então a glória do Senhor será revelada, e toda carne o verá juntamente.”

A forma com que preparamos o caminho para o Senhor é construir uma estrada. Para construí-la, as montanhas e montes devem ser rebaixados, e os vales e lugares baixos devem ser erguidos, de forma que estejam todos relativamente nivelados. Para tal, atravessar montanhas, florestas, desertos e pântanos é uma tarefa cansativa, de forma que o progresso seja freqüentemente medido em metros por dia. Uma vez que a terra foi aplainada, o assentamento para a estrada deve ser cuidadosamente preparado, deve-se pressioná-la com rolos muitas vezes e com equipamentos pesados para se estabelecer a terra. Deve então a estrada ser deixada por si só para se ver como o tempo irá afetá-la. Isso deve ser feito novamente, tornando-a uniforme, ou a pavimentação irá rapidamente se desfazer. É um processo longo e exige muito esforço. É isso que somos chamados para fazer e para preparar o caminho para o Senhor.

Após todo esse trabalho, temos uma estrada na qual podemos viajar a 100-120 quilômetros por hora. Provavelmente nunca iremos pensar sobre todo o planejamento e trabalho que foi investido nela apenas para que possamos rapidamente atravessá-la. Tudo o que estamos desfrutando hoje fisicamente, mentalmente e espiritualmente é o resultado de gerações antes de nós se devotando a construir o que agora desfrutamos com pouco esforço. Serão todas essas coisas destruídas no fim destes tempos? Não, como vemos em trechos como Apocalipse 11.15:

“E o sétimo anjo soou; e se ergueram altas vozes no céu, dizendo, “O reino do mundo se tornou o reino do nosso Senhor, e do Seu Cristo; e Ele reinará para sempre e sempre.”

Existem outras profecias bíblicas que implicam uma transição para o reino. É também óbvio que muitas das obras do homem serão destruídas no fim dos tempos, mas não aquelas que foram construídas em princípios e propósitos do reino. Ainda podemos esperar aquilo que causa a transição para exigir alguns ajustes, mas estamos construindo uma infra-estrutura básica que será usada no reino.

Para voltar e relacionar isso com atualidades, por muitos é agora considerado um dos mais óbvios erros que as forças da coalizão cometeram após derrotar o exército do Iraque o desmantelamento daquele exército, assim como as forcas policiais do Iraque. Certamente esses eram usados para o mal debaixo de Saddam, mas quando foram desmantelados, um vácuo foi criado e a porta foi aberta para muitos iraquianos, mesmo os que sofreram grandemente debaixo de Saddam. Considere um mal ainda maior – anarquia – que abriu a porta para gangues e insurgentes assumirem controle em algumas áreas. Devido ao fato de que os exércitos de Saddam foram dispensados antes das forças da Coalizão estarem prontas para tomar suas armas e arsenais, muitas destas caíram nas mãos das pessoas erradas também, e estão agora sendo usadas contra as forças da Coalizão.

Você já pisou em uma aranha e viu mil filhotes de aranha saírem correndo de dentro dela? É mais ou menos isso que aconteceu quando o ramo militar no Iraque foi licenciado. Agora, todas essas aranhinhas estão crescendo. Certamente, é fácil discernir essas coisas após terem acontecido. No entanto, consideremos também que “os que não aprendem da história estão fadados a repeti-la.” Se as forças do exército e da polícia do Iraque fossem mantidas intactas, é provável que os insurgentes, que agora têm acesso quase livre em algumas partes do Iraque, poderiam ser deixados sem nenhum espaço para se apropriar. Sem dúvida que parte da liderança teria de ser mudada nessas forças, mas se tivesse sido feito gradativamente sem demitir a infra-estrutura dessas forças, é provável que a Coalizão não estivesse encarando de longe os problemas que agora encara.

Então como isso se aplica a nós? O que quero dizer é que devemos ter cuidado antes de abolir qualquer coisa, ao tomarmos algum território. Pode ser devastador se indiscriminadamente começar-se a destruir uma ordem social sem cuidadosamente a substituir com princípios do reino. Isso normalmente leva tempo se feito corretamente. Estou compartilhando isso aqui porque, sendo este estudo sobre “tomar a terra”, e estamos para ver isso acontecer de formas muito práticas, devemos buscar ao Senhor para visão e estratégias a longo prazo para ocupar o que foi tomado, e ajudar a tornar estes terrenos frutíferos.



[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

domingo, 16 de dezembro de 2007

(...)


Um amigo muito sábio me disse:

“Quanto mais você busca a Deus, mais você perde.”

Max Weber escreveu:

“Se teu credor ouvir teu martelo cedo de manhã até o fim do expediente, não terá problemas em adiar prazos; contudo, se veres que és homem festeiro e descontraído, não será assim tão flexível.”


(...)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Palavra para a semana (de Rick Joyner) nº 49

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 49
(3 de Dezembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CVI
por Rick Joyner

Nós podemos e de fato iremos passar a eternidade conhecendo mais e mais ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo, e penso que nunca iremos esgotar o que pode ser aprendido. Mesmo com todo o crescente conhecimento que temos experimentado na terra no último século, um doutor me disse que sabemos em torno de 30 por cento do que há para saber a respeito do corpo humano. Quando lhe perguntei o quanto que ele achava que psiquiatras sabiam a respeito da mente, ele estimou 5 por cento. Penso que sabemos menos ainda sobre o espírito do homem. Mesmo assim, nos é dito em I Coríntios 2.10, “Pois para nós Deus as revelou por meio do Espírito; pois o Espírito sonda todas as coisas, mesmo as profundidades de Deus.”

Vance Havner uma vez declarou que assim como não se precisa saber tudo o que há para se aprender sobre eletricidade para acender a luz, não temos de saber tudo o que se há para aprender sobre Deus para sermos guiados por Ele, e mesmo preenchidos por Ele. Ainda assim, se temos o Seu Espírito, haverá um desejo de conhecer as profundidades de Deus. Isso é na verdade o motivo pelo qual Deus fez o homem – para poder compreendê-Lo para que Ele tivesse uma comunhão especial com o homem. Deus se agrada tanto de nosso companheirismo que Ele mesmo pretende fazer Sua morada eterna com o homem. Seria algo muito incrível vir a conhecer Einstein, mas o quanto mais incrível seria vir a conhecer a Deus, o próprio Criador?

Podemos saber o tanto quanto alguém na terra já soube a respeito de Deus e ainda assim não saber muito sobre Ele comparado com tudo o que há para saber. Como resultado, há certa humildade que devemos ter perpetuamente a respeito do conhecimento de Deus. Isso deve nos tornar sempre ensináveis e abertos para novas formas de enxergar as coisas. É por isso que uma das coisas mais importantes que podemos fazer é levar as nossas perguntas a Deus. Ele é o nosso professor, e sempre irá respondê-las da forma especial que somente Ele pode. Pode ser por meio de um sermão, livro, ou por qualquer forma – não apenas estaremos ouvindo as Suas palavras, mas ouvindo a Palavra, que é Ele. Torna-se algo pessoal.

Por haver tanto para saber sobre o Senhor, não quer dizer que não podemos saber as doutrinas básicas da fé com confiança, e realmente precisamos lutar para mantê-las com integridade. No entanto, servimos um Deus tremendo, que é muito maior do que os teólogos tendem a vê-lo. João foi tão próximo do Senhor que ele podia inclinar sua cabeça em seu seio; ainda assim, após muitas décadas andando com Ele e O servindo no Espírito, quando João teve a revelação do Apocalipse e O viu, ele caiu como um homem morto!

Quando João terminou seu Evangelho, ele lembrou que se tudo o que Jesus fez aqui na terra fosse escrito, não haveria espaço no mundo para conter os livros (veja João 21.25). Obviamente, Jesus fez muito mais do que foi recordado nos Evangelhos. Ele ainda faz algumas coisas que nos são peculiares, apesar de que Ele pode ter na verdade feito a mesma coisa quando andou na terra ou muitas vezes desde então. Deus está fazendo tantas coisas que o que para nós é novo, pode na verdade ser algo velho para outros. Mesmo assim, é algo infinitamente interessante.

Você já se perguntou como pode ser que, dizendo as Escrituras, que Ele nunca muda, mesmo assim Ele é novo a cada manhã? (veja Lamentações 3:23) Sua natureza básica nunca irá mudar. Por exemplo, Ele sempre será amor, e Ele tem uma definição clara de justiça, a qual sempre irá amar. Ele também tem uma definição clara de pecado, algo que sempre irá odiar. Ele tem caminhos que são seus princípios, e tem caminhos que são suas leis. As leis nunca são violadas, e os princípios têm apenas algumas exceções. Suas leis, princípios, e a forma espontânea com as quais algumas vezes se move, são tão incrivelmente balanceadas que podemos ter grande confiança e estabilidade, ainda assim temos uma novidade a cada dia com a nossa fé. Podemos ter grande fé e confiança em nosso conhecimento a Seu respeito, mas isso deve sempre ser abrandado com a humildade.

Como havíamos abordado anteriormente quanto aos aspectos de Etapa I, II e III de um trabalho, no presente estes estão em conflito um com o outro, freqüentemente, apesar de desesperadamente precisarem um dos outros para gerar fruto que permaneça. O que foi Etapa I em um ponto rapidamente se torna história antiga à medida que a igreja segue adiante. Por exemplo, o derramar do Espírito na Rua Azuza foi em um momento uma etapa radical de Etapa I, mas a igreja atual que avança foi para muito além do que é considerado Pentecoste clássico. O batismo do Espírito Santo ainda é importante, mas é uma das coisas que o novo crente busca, recebe, e continua percorrendo além dele.

Quando o Avivamento de Curas abriu suas comportas no final dos anos 40, foi algo de Etapa I, e foi de longe onde foi encontrado o maior entusiasmo na igreja – mesmo assim, como o Pentecoste clássico, foi perseguido acirradamente pelos que não gostavam de mudanças. Agora, os ministérios de cura e milagres são parte da vestimenta da igreja que avança e são um tanto que comuns. Isso não quer dizer que não sejam mais importantes, o que pode ser descoberto rapidamente quando você ou alguém a quem ama precisa de uma cura ou milagre, mas não são mais a maravilha que foram no passado – estão se tornando comuns. Uma vez que algo se torna comum, a luta é para ainda se dar valor a tal, o que por sua vez devemos aprender a fazer diante de qualquer coisa que o Senhor realize.

Entretanto, é sempre correto honrar os que tomaram ou retomaram esse terreno para a igreja, normalmente com grandes perseguições. Também é importante marchar adiante, seguindo a nuvem de Sua glória onde Ele esteja agora, o que algumas vezes significa estacionar em certa verdade ou dom por um tempo. Não vivemos pelo quê procedeu da boca de Deus, mas do que procede, isto é algo que ocorre no presente. O que Ele está dizendo hoje? O que está fazendo hoje? O que é Etapa I hoje? Como podemos ajudar a estabelecer isso para a vestimenta da vida da igreja com as Etapas II e III?

A forma com que Ele se manifesta pode ser diversificada, e é variada de uma forma que é perpetuamente contagiante e atraente de forma que nosso relacionamento com Ele nunca se tornará chato. Existe lugar para entusiasmo, e existe lugar para esforço de se estabelecer um trabalho e construir. Esses são todos necessários, e a divisão do trabalho que é exigida para cada um é um dos assuntos mais importantes que aprendemos para o que irá as duras realidades que virão.

Anteriormente, quando abordamos algumas das características do ministério de Etapa I, debatemos sobre como tende a ser a etapa mais intensa e empolgante por ser um pouco caótica, e o Espírito se movo para trazer tanto ordem como vida. O tipo de pessoa que tende a se sair bem em ministérios ou operações de Etapa I são do tipo mais solto e antecipam o que o Senhor fará a cada dia. Essas pessoas amam o guiar espontâneo do Senhor, e tendem a ver maior parte dos milagres. No entanto, isso não quer dizer que as outras etapas de ministério precisem ser chatas ou ser menos guiadas pelo Espírito Santo. Na verdade, mesmo o estágio mais maduro de um trabalho pode trazer alegria, e ser empolgante do seu próprio jeito, e ser guiada pelo Espírito o tanto quanto. Nunca amadurecemos o suficiente para não precisar do Espírito Santo.

Considerando as três etapas novamente, João as aborda em sua primeira Epístola:

Escrevo a vocês, pequeninos, porque seus pecados lhes foram perdoados para a honra do Seu nome,

Escrevo a vocês, pais, porque conhecem Aquele que é desde o começo. Estou escrevendo a vocês, jovens, porque vocês têm vencido o maligno. Tenho escrito a vocês, crianças, porque conhecem o Pai.

Tenho escrito a vocês, pais, porque conhecem ao que é desde o princípio. Tenho escrito a vocês, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus habita em vós, e vós tendes vencido o maligno.
(I João 2.12-15)

João está escrevendo a crianças, jovens e pais. Aqui se pode ver as etapas de desenvolvimento ou maturidade. É interessante que são as crianças que estão vindo a conhecer o Pai. Os jovens estão vencendo o maligno, e os pais estão buscando conhecer Aquele que é desde o princípio. O que podemos fazer para ajudar a novos crentes virem a conhecer melhor o Pai? O que podemos fazer para ajudar os que estão na idade militar na igreja aprender a lutar espiritualmente e usar armas divinamente poderosas que nos foram dadas? Como podemos criar meios para os anciãos conhecerem os caminhos do Criador? Como podemos encaixar todos na igreja? Podem eles todos achar um lugar em cada congregação?

Para a igreja ser o que é chamada para ser, todos esses devem se encaixar e serem encontrados juntos o tanto que for possível em cada congregação. Isto é basicamente o Pátio Externo, o Lugar Santo, e o Santo dos Santos todos se encaixando – a “corda de três dobras” que, quando emaranhada, será muito mais forte. A chave aqui é síntese. Alguns dos mais importantes apóstolos, profetas e mestres para o próximo período serão os que foram especialmente ungidos para ajudar o corpo a se ajuntar.

Havia um tempo, por exemplo, que a operação de Etapa I do Avivamento de Curas produziu milagres de uma natureza e em uma escala que têm sido visto raramente desde então, mas milagres maiores virão e serão muito mais consistentes por toda a igreja quando a mesma estiver em unidade. Está vindo o tempo em que veremos hospitais inteiros sendo esvaziados de pessoas incuráveis, mares sendo abertos, tempestades acalmadas, alimento multiplicado, e a maior de todas as glórias do Senhor sendo manifesta em Seu povo como Cristianismo normal.

Como um dos antigos ditados dos Cristãos, “Não somos chamados para sermos seres humanos que ocasionalmente têm experiências sobrenaturais – somos chamados para sermos seres sobrenaturais que ocasionalmente têm experiências humanas.” Essa é a nova criação, que é Cristianismo normal.


[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]