domingo, 30 de março de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 13


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 13

Temos abordado a unção para mobilizar – atrair e ajuntar pessoas para uma causa. Começamos a tratar de como isso é concedido em medidas diferentes, para atrair grupos de diferentes tamanhos. Alguns conseguirão chamar dezenas, alguns centenas, e alguns milhares. O mesmo vale para liderança. Alguns são chamados para liderar pequenos grupos e alguns lideram grupos maiores. Líderes sábios irão discernir o nível de sua unção ou graça e permanecerão nele.

Se um líder que seja muito eficaz com um grupo de certo tamanho decidir liderar um grupo maior antes do tempo correto, ele irá ou cambalear ou cair. Deus resiste os orgulhosos e dá graça aos humildes (veja Thiago 4:6). A última coisa que qualquer um de nós deve jamais querer é ir além de Sua graça. Assim sendo, quando alguém vai além de seu nível de unção, normalmente terminará como empecilho ao progresso seqüencial e pode inclusive ser usado para derrubar o que está procurando construir.

Em liderança e administração, avançar além de sua graça ou habilidade é agora chamado de “O Princípio de Pedro”, que basicamente afirma que organizações tendem a promover as pessoas para seu nível de incompetência. Freqüentemente as organizações promovem pessoas eficazes até que cheguem a um nível que seja além de sua capacidade. Essas pessoas outrora eficazes podem agora então se tornar algo que emperre o sistema, atrapalhando o progresso, porque é difícil demais rebaixar as pessoas para o seu nível de competência.

Uma maneira em que nós, como ministério, temos permitido isso é dar tarefas e promover as pessoas com base nelas sendo provadas. Somos muito claros que é um período de teste e lhes damos um tempo para avaliar e tornar a posição permanente. Quando precisamos falar a alguém que algo não está dando certo, é difícil para ela e para nós, mas nem um pouco tão difícil quanto seria se ela permanecesse em uma posição com a qual não era capaz de lidar. Um verdadeiro líder deve às vezes assumir cenários difíceis e também tomar decisões duras quanto ao pessoal. Recusar-se a fazer isso diante de uma pessoa que seja pode ferir muitas outras e toda a organização, por permitir que um desempenho sub-padrão seja aceitável. Se você considerar o estilo de liderança do Senhor, penso que Ele era um tanto quanto bruto – por amar a todos.

Temos também percebido que pessoas que podem ser grandes mestres para um grupo de centenas não consegue segurar a atenção de um grupo de milhares. Quando isso primeiramente chamou minha atenção, eu observava a audiência de um líder que tinha trezentas pessoas na igreja que estava liderando. Era esse quase exatamente o número de pessoas que pareciam estar realmente sintonizadas com a sua mensagem [quando ele pregava] em nossas congregações maiores. Isso era difícil entender porque parecia inevitável que os que tinham uma unção para liderar ou falar aos grupos menores tendiam a ter muito mais conteúdo e profundidade em suas mensagens e sua liderança. Grande não é necessariamente melhor. Aliás, quanto maior for um grupo, mais superficial ele tende a ser. Isso nem sempre é verdade, mas ocorre dessa forma mais do que o contrário.

Quando o Senhor andou sobre a terra, Ele fez suas maiores obras e deu Seus ensinamentos mais profundos a grupos pequenos. Ele ainda faz dessa forma. Esse é um motivo de ele ter elevado a nossa estratégia de conferências de ajuntamentos maiores para menores e mais freqüentes. Estamos atraindo pessoas às nossas conferências como nunca. Ao invés de sediar algumas conferências que reúnam milhares cada uma, estamos sediando mais ou menos uma dezena, onde comparecem um número menor de pessoas. Há uma dinâmica nessas conferências que viabiliza ministrações mais pessoais e profundas. Nossos objetivos para as conferências não é ter apenas uma grande reunião, nem sequer uma ótima conferência, mas efetuar mudanças nas pessoas, impactando suas vidas, famílias e igrejas, muito após terminada a conferência.

Grandes conferências podem também realizar muito no que tange a inspirar e mobilizar; no entanto, é difícil transmitir muitos ensinamentos mais profundos e equipar as pessoas de maneira mais avançada. Nosso coração e chamado são para ensinamentos, treinamentos e um equipar mais aprofundados. Acho que temos visto mais fruto real e duradouro disso do que das maiores conferências que sediávamos. Há lugar para ambos, e ainda temos de fato algumas conferências cada ano que são maiores, mas para os outros estamos buscando mais a profundidade do que a abrangência. Esse é o nosso chamado, mas não necessariamente o chamado para todos.

O mesmo é verdade para igrejas. O tipo de pregação que irá atrair e manter grandes congregações deve ser diferente do que é compartilhado com grupos menores. Tanto igrejas enormes [mega-churches] como pequenas igrejas em lares têm um papel vital a cumprir no corpo de Cristo, e não devem estar em conflito entre si. A igreja primitiva se encontrava no templo obviamente com uma audiência grande, e eles também se reuniam de casa em casa, o que, logicamente, teria de ser em forma de grupos menores. Algumas das igrejas mais eficazes no mundo têm grandes reuniões, mas também são dedicadas a grupos pequenos para aqueles que querem ir mais a fundo.

O ministério do próprio Senhor foi assim. Ele tinha um ministério para as multidões, a quem Ele deu ensinamentos gerais. Ele tinha os doze, com os quais ia muito mais a fundo e passava muito mais tempo, mas também tinha três, com os quais compartilhava tudo.

O Tabernáculo de Moisés e o Templo também eram divididos em três partes, o Pátio Externo para a multidão, o Lugar Santo, que era muito menos e somente alguns podiam ministrar lá, e o Santo dos Santos, onde somente alguns podiam entrar. Uma igreja equilibrada que esteja cumprindo com seu chamado como igreja irá da mesma forma ter diferentes níveis de ministério. Isso não é discriminação, apesar de que os imaturos ou inseguros possam considerar isso. Simplesmente é necessário para a construção de uma igreja e ministério eficazes, ou qualquer outro tipo de organização eficaz.

Se não houver um caminho claro rumo à maturidade para os Cristãos trilharem, eventualmente virá sobre eles desânimo e mornidão, que por sua vez são muito piores que o possível sentimento de ser excluído porque não estejam ainda no círculo interno. Se o caminho for aberto a todos, não é discriminatório. Ainda assim, é necessário haver padrões para maturidade exigidos para se avançar, ou todo o processo é “simplificado demais” para um nível onde ninguém pode seguir para a maturidade. Devemos considerar a advertência do Senhor sobre os últimos dias quando Ele disse: “Mas ai das que amamentam naqueles dias” (veja Mateus 24.19). Podemos interpretar da seguinte forma: “Ai daqueles que mantêm seu povo em imaturidade, apenas dando-lhes leite”.



[permissão para tradução gentilmente concedida por MorningStar]

sábado, 29 de março de 2008

Alguns provérbios extraídos do Talmude Babilônico


Julgue a todos de acordo com o lado favorável deles.

Não se faça como um daqueles que predispõem a Juízes.

Ame o trabalho. Como? Não se importe com superioridade. Cuide para que o teu nome não seja conhecido no Governo.

Aquele que não deseja aprender de seus mestres não é digno de viver.

Aquele que não faz crescer, faz diminuir – como? Fixe um tempo para estudar.

Prometa pouco e faça muito.

A honra de teu companheiro deve ser tão desejada por ti como a tua própria.

Não julgue teu próximo sem que antes te coloques em seu lugar.

Quanto mais festas, mais alimentos aos vermes.

Aquele cujas obras sobrepõem sua sabedoria, sua sabedoria é mantida. Se as suas obras não excederem sua sabedoria, sua sabedoria não será mantida.

Tudo o que possuímos é meramente algo que nos foi confiado.

Havendo dois alunos estudando juntos, quando uma noiva ou um caixão sendo carregado passar diante deles, deve ser observada a seguinte regra: se a noiva tem tudo o que precisa para se sentir como tal, e se o morto tem tudo o que precisa para um enterro decente, os alunos não devem interromper seu estudo; mas, se não for este o caso, que eles suspendam seu estudo e vão e somem alegria à noiva e honra ao morto.

Nas cidades próximas do mar, uma noiva é chamada de Beniatha, “aquela que foi formada”. Se Ele assim o fez, quão mais certo não seria nós mesmos fazê-lo? Entenda disso que o Senhor formou Eva e a ornou como uma noiva, e a trouxe a Adão.

Seja cuidadoso no estudo, pois erro no estudo conta como pecado intencional.

Não olhe para o jarro, mas para o que ele contêm. A inveja, sensualidade e ambição destroem a vida. Não aprove suas paixões, pois se isso fizer, o túmulo será teu lugar de refúgio.

Sem teu consentimento foste criado, e nasceste no mundo sem que escolhesse. Estás vivendo sem tua própria volição, e sem tua aprovação terás de morrer.

Separe um pouco para caridade, antes que sejas compelido pelos outros a fazê-lo. E assim terás recompensa tanto da caridade separada como da decisão de separá-la de antemão.

A proteção para a honra é se abster de rir [interpreto como risada proveniente de zombaria]. A proteção para a sabedoria é o silêncio.

Quem se casar com uma mulher que não lhe for cabível transgride cinco mandamentos negativos.

Todas as coisas feitas no privativo devem ser feitas como se fossem feitas em público.

Não se isole da comunidade.

Quem é um homem de honra? Aquele que honra o seu próximo, (...)

Aquele que aprende para ensinar, lhe é concedida a faculdade de aprender e ensinar; quem aprende para praticar, lhe é concedida a faculdade de aprender, ensinar, preservar e praticar.

Não vista a lei de Deus como coroa para com a qual te exaltares, nem como pá, usando para cavar para si (riquezas). Vejam que aquele que faz uso deste aprendizado na Lei para prosseguir em seus fins egoístas perde todo o mérito.

Reduza seus afazeres, para que tenhas mais tempo para o estudo da Lei, e seja de espírito reduzido diante de todo homem (...)

Existem três coroas – a coroa da Lei, a coroa do sacerdócio e a coroa da realeza. Mas a coroa de um nome limpo excede a todas.

Aquele que aprende mas esquece é similar a uma mulher que dá a luz filhos mas os enterra (...)

Nem a segurança dos loucos nem as aflições dos justos estão ao alcance de nosso entendimento.

Este mundo é a antecâmara do mundo vindouro; assim, prepara-te na antecâmara, para que sejas aceito no salão de banquete.

Melhor é uma hora de arrependimento e boas obras neste mundo que toda a vida no mundo vindouro, apesar de que uma hora de alívio de espírito no mundo vindouro é melhor que toda a vida deste mundo.

A quem se assemelha aquele que aprende dos jovens? Ao que come uvas verdes e bebe vinho fresco da prensa! Mas a quem se assemelha aquele que aprende dos velhos? Ao que come uvas maduras e bebe vinho antigo!

Não olhe para o vaso, mas para o que ele contêm. Muitos vasos novos têm vinho velho, mas um vaso velho sequer suporta o vinho novo.

É mais fácil governar o mundo todo que te associares e discutires com hipócritas.

Não sejas como o batente superior da janela, que nenhuma mão pode alcançar; nem como a viga superior, cujas gravuras estão desfiguradas; nem como o solado intermediário, no qual algumas vezes os pés batem; mas como o batente inferior, no qual todos pisam, e, quando toda a construção é demolida, ainda está no lugar.

quarta-feira, 26 de março de 2008



Comendo pão seco

Ontem, terça-feira, dia 25/março, o líder do ministério de moradores de rua, o Serginho, não pôde pregar a recuperandos de uma certa casa de recuperação chamada Adonai, com a qual nossa igreja tem um vínculo, então eu recebi a honra de fazê-lo. O Serginho me deu ainda outra honra sem igual: pregar sobre vida em igreja e sua importância.

Alunos que já tiveram experiências em outra ou outras casas de recuperação, mas ainda precisam de tratamento ou sofreram uma recaída têm, pelo que observei, comentado que, no Adonai, a parte espiritual é “fraca”. Isso até pode ser verdade, e não é só deles que ouvi isso.

Enfim, após a pregação e testemunhos, pude participar do jantar com os alunos. A casa está com algumas reformas e obras, então eles, durante o dia, têm trabalhado bastante, fazendo muitos trabalhos físicos.

A janta era: refrigerante (do qual não vi abundância) e um saco, para cada, de um tipo de pão torrado doce, como que um biscoito, chamado “cangalhinha”, que é muito bom, ao mesmo tempo que não deixa de ser um pão seco levemente adocicado.

Eu fiquei um tempo conversando antes de ir pegar o biscoito, então, quando fui pegar, infelizmente não tinha mais sacos. Um irmão próximo a mim, quando viu que fui frustrado, prontamente abriu os olhos para mim e disse, "felipe, você não quer!?", direcionando a mim seu saco aberto. Peguei um punhado e, do que me lembro, outros me ofereceram também.

Eles (uns 25) comiam tranqüilos e quietos, olhando para baixo, ou conversando sobre alguma coisa do dia-a-dia. Não ouvi uma reclamação sequer.

Não tem como, em palavras, descrever um momento desses. ■


Recado aos irmãos que consultam a este blog

Uma irmã nossa da Bahia, a Carolina, fez o seguinte comentário:

“Nós aqui no Brasil não temos nenhuma escola como a de ministros do Mornigstar. Seria interessante um contato mais direto com o ministério a fim de que consigamos preparar aqui no Brasil ministros capacitados em profecia e missões como no Morningstar. Tudo depende da proximidade com Deus, sim, mas se tivéssemos uma base e unidade com o ministério, Tudo fluiria mais facilmente. (...) Cada profeta preparado será muito importante para os últimos dias, não apenas para o Brasil, mas, sobretuto, para ser enviado às nações.”

Decidimos então convidar, a todos que quiserem, para orar a esse respeito. Quem quiser participar de um grupo de oração, uma rede de contatos, como por exemplo por meio de uma lista de emails, por favor mande um email para carolinamuhana@hotmail.com a feliperudiuk@hotmail.com.

Pode ser que alguém tenha uma sugestão sábia ou mesmo algo que creia que vem diretamente da parte do Senhor; ou alguém outro gostaria de envolver sua igreja nisso, ou conversar com seu pastor, ou saiba muito mais do que nós e simplesmente nos corrija quanto às nossas intenções.

Ainda, poderia haver alguém que tenha revelações e convicções mais específicas para o Brasil que considere sendo da parte de Deus, como o irmão Joyner tem a respeito dos EUA.

A idéia inicial seria criar meios para aprendermos mais diretamente com os irmãos de lá, criando um vínculo que viabilize conferências (ou, mais conferências, se já o fazem) aqui no Brasil para equipar o povo. Não só por conferências, mas aulas mais constantes, como por recursos áudios-visuais (por exemplo, assistindo a DVDs), mesmo que, por volta, prefiramos não distanciar demais os envolvidos, o que seria o caso se fosse feita, por exemplo, uma escola por correspondência, pois assim não haveria oração com a presença física de cada um nem uma comunhão mais próxima.

Poder-se-ia, para sanar este problema, criar uma forma de, por um certo tempo, distribuir o mesmo material para todos e, no devido tempo, marcar uma reunião.

Certamente cremos na importância do envolvimento de cada irmão em sua igreja local e que lá ele encontre seu chamado e, mesmo pelas dificuldades que lá encontre, se submeta a Deus e dEle saiba o que deve ser feito (mesmo que sair daquela igreja e ir para outra).

Enfim, inicialmente gostaríamos que os interessados se manifestassem para criarmos uma lista e, primeiramente, orarmos e jejuarmos em conjunto para que saibamos as preferências do nosso Senhor.

Acima de tudo, quem aprende do Espírito não precisa que nenhum homem os ensine, então certamente não pensamos que isso seja alguma solução para algo que dEle não possamos aprender. Oro inclusive que o Senhor “freie” esta iniciativa se ela não for de sua preferência ou agrado.

Deus abençoe a todos!

felipe.

terça-feira, 25 de março de 2008

Olá irmãos que consultam a este blog,


Uma irmã nossa da Bahia, a Carolina, fez o seguinte comentário:

“Nós aqui no Brasil não temos nenhuma escola como a de ministros do Mornigstar. Seria interessante um contato mais direto com o ministério a fim de que consigamos preparar aqui no Brasil ministros capacitados em profecia e missões como no Morningstar. Tudo depende da proximidade com Deus, sim, mas se tivéssemos uma base e unidade com o ministério, Tudo fluiria mais facilmente. (...) Cada profeta preparado será muito importante para os últimos dias, não apenas para o Brasil, mas, sobretuto, para ser enviado às nações.”

Decidimos então convidar, a todos que quiserem, para conosco orar a esse respeito. Quem quiser participar de um grupo de oração, uma rede de contatos, como por exemplo por meio de uma lista de emails que criaríamos, por favor mande um email para carolinamuhana@hotmail.com ou então para mim, feliperudiuk@hotmail.com, declarando seu interesse.

Pode ser que alguém tenha uma sugestão sábia ou mesmo algo que creia que vem diretamente da parte do Senhor; ou alguém outro gostaria de envolver sua igreja nisso, ou conversar com seu pastor, ou saiba muito mais do que nós e simplesmente nos corrija quanto às nossas intenções. Sei que o MorningStar já participou de eventos como Som da Chuva e o missionário Dan Duke tem um certo vínculo com eles, mas, além disso, não estou informado. Simplesmente de vez em quando entro em contato com aquele ministério para eventuais perguntas e principalmente para pedir autorização para tradução. Nunca sequer conversei com o irmão Joyner. Valendo lembrar que as conferências que eles lá ministram envolvem vários mestres, profetas, etc, não apenas este irmão, apesar de que as publicações no site são na grande maioria dele, como se pode ver pelas postagens do blog (as que são do MorningStar, são todas ou quase todas de Rick).

Ainda, poderia haver alguém que tenha revelações e convicções mais específicas para o Brasil que considere sendo da parte de Deus, como o irmão Joyner tem a respeito dos EUA.

A idéia inicial seria criar meios para aprendermos mais diretamente com os irmãos de lá, criando um vínculo que viabilize conferências (ou, mais conferências, se já o fazem) aqui no Brasil para equipar o povo. Não só por conferências, mas aulas mais constantes, como por recursos áudios-visuais (por exemplo, assistindo a DVDs), mesmo que, por volta, prefiramos não distanciar demais os envolvidos, o que seria o caso se fosse feita, por exemplo, uma escola por correspondência, pois assim não haveria oração com a presença física de cada um nem uma comunhão mais próxima.

Poder-se-ia, para sanar este problema, criar uma forma de, por um certo tempo, distribuir o mesmo material para todos e, no devido tempo, marcar uma reunião.

Certamente cremos na importância do envolvimento de cada irmão em sua igreja local e que lá ele encontre seu chamado e, mesmo pelas dificuldades que lá encontre, se submeta a Deus e dEle saiba o que deve ser feito (mesmo que sair daquela igreja e ir para outra).

Enfim, inicialmente gostaríamos que os interessados se manifestem para criarmos uma lista e, primeiramente, orarmos e jejuarmos em conjunto para que saibamos as preferências do nosso Senhor. Quem sabe, com as nossas orações e com o favor do dEle, nem seja preciso entrar em contato com o MorningStar para criar uma situação, mas, de maneira sobrenatural, consigamos com eles criar relacionamento.

Acima de tudo, quem aprende do Espírito não precisa que nenhum homem os ensine, então certamente não pensamos que isso seja alguma solução para algo que dEle não possamos aprender. Oro inclusive que o Senhor “freie” esta iniciativa se ela não for de sua preferência ou agrado; por favor, façam o mesmo!

Deus abençoe a todos!

felipe.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Boletim Profético MorningStar Março/2008


Mudança

por Rick Joyner

“Mudança” se tornou a palavra do momento na política norte-americana. Este é verdadeiramente um tempo em que grandes mudanças são necessárias em nosso governo. Não queremos desprezar a grandeza de nosso governo federal e tudo o que ele tem feito. Além do mais, nosso governo federal é o cabeça do país de maior impacto do mundo, possivelmente da história. Mesmo assim, devido à enorme quantidade de leis, regulamentos, e então contra-regulamentos, agora é como uma cabeça que cresceu muito além da proporção do resto do corpo, e o corpo não pode mais carregar seu peso.

Assim como a cabeça do corpo humano é somente uma pequena porcentagem do corpo todo, e somente consome uma pequena quantidade de sua energia, administração raramente deve consumir mais que 15 por cento da massa de qualquer corpo, e freqüentemente é muito menos que isso. No entanto, temos agora agências do governo onde sua administração consome 90 por cento de recursos a eles entregues. O crescimento de sua administração, causado por camada sobre camada de regulamentos e regulamentos em excesso tem sido como um câncer que somente consome, sem respeitar o resto do corpo. Esse câncer irá eventualmente matar o resto do corpo, e isso ocorrerá conosco se não for executada uma cirurgia radical.

Como abordamos no último Boletim, “Lançando o Machado na Raiz da Árvore”, se princípios básicos e sãos de liderança e gestão fossem implementados no governo, ele poderia rapidamente ser reduzido a metade de seu tamanho, enquanto realizando duas vezes mais. Em mais algum tempo, poderia ser um certo número de vezes mais eficaz do que é hoje, com uma fração de seu custo presente. Isso pode soar fantástico demais, mas isso é porque temos sido condicionados a aceitar governo ineficiente.

O maior incentivo que já houve

Apenas removendo o excesso de regulamentação do nosso governo federal, ele poderia se tornar tão eficaz como é hoje, ao mesmo tempo sendo uma fração do tamanho atual. Pense no quanto de nossa economia seria estimulada se os enormes recursos agora sendo gastos pelo governo fossem colocados de volta na economia. Isso, por si só, poderia propelir crescimento substancial por muitos anos.

No entanto, haveria um benefício ainda mais poderoso de trazer princípios sãos de administração para o governo. Regulamentação em excesso está agora tirando da economia toda a sua força. Apenas o aliviar deste fardo multiplicaria a força e produtividade econômica dos Estados Unidos, enquanto que ao mesmo tempo se resolvendo imediatamente alguns problemas grandes como a crise da área de saúde, previdência social, nossa dependência de óleo estrangeiro, assim como reduziria grandemente o quanto emitimos de dióxido de carbono. Qual a desvantagem? Existe uma grande para o que tem se tornado um enorme grupo dentro de nossa nação – cerca de três quartos dos advogados teriam de arranjar um emprego de verdade!

Considerando o setor da saúde, quanto mais eficaz seria a indústria da saúde, e quanto mais poderiam os custos ser eliminados ou reduzidos, removendo-se a necessidade de doutores, enfermeiras e outros profissionais da saúde que gastam quantidades massivas de tempo procurando cumprir com regulamentos sem valor e papelada? Some a isso uma reforma do mecanismo de injustiças e tortuosidades judiciais [tort reform] para reduzir a ameaça de processos contínuos e horrendos, e os prêmios de seguros poderiam ser reduzidos drasticamente. Seguro de responsabilidade [liability insurance] está agora custando de um terço até metade de tudo desde tratamentos até remédios. A combinação destas duas coisas poderia reduzir custos de saúde até sua metade, e a qualidade dos tratamentos aumentaria muito por aliviar os funcionários da saúde dos agora insuportáveis fardos.

Seguro de responsabilidade chega a ser até um terço do custo de alguns itens principais e é uma grande parte de tudo o que compramos. Reforma de tortuosidade em processos jurídicos reduziria o custo de quase tudo o que compramos por uma margem substancial, tornando bens americanos muito mais compráveis aqui e em outros países. Com menos impostos sendo exigidos por um governo menor, a força de toda nossa economia seria multiplicada, tendo uma base para crescimento substancial e sustentado, para garantir que nossa economia seja a mais forte no mundo pelo próximo meio século ou mais.

O que estamos falando é sobre muito mais do que apenas cortar os excessos dos gastos do governo – é uma verdadeira reforma do governo. Não existe razão do governo não poder funcionar tão eficientemente como um empreendimento qualquer. Assim como uma empresa precisa responder a acionistas, o governo deve responder ao povo sobre quão eficientemente está lidando com nossos recursos.

Outros benefícios

Você pode estar pensando que se reduzíssemos o governo a metade de seu tamanho ou menos, para onde iriam todos estes funcionários? Primeiramente, para se implementar esta redução, levaria algum tempo, e a redução poderia provavelmente ser realizada até um bom tanto com aposentadorias do serviço do governo. No entanto, mesmo que conseguíssemos fazer isso imediatamente, temos mais de doze milhões de estrangeiros encontrando emprego aqui, então existem obviamente muitos empregos disponíveis. Também é um tempo apropriado para fazer isso porque a economia no México está começando a ter uma tração boa, e espera-se que ele seja em breve um importador de empregos (feito um balanço).

Além do mais, ser capaz de reduzir os fardos de impostos sobre os negócios norte-americanos (agora com uma das maiores taxas de impostos do mundo), muitas plantas e fábricas que foram para o exterior começariam a vir para casa. Também é provável que muitas empresas estrangeiras, especialmente as de alta tecnologia, começariam a movimentar parte de suas pesquisas e plantas para cá. Exceto pelo alto fardo de impostos em empresas aqui, este é o melhor e mais seguro lugar no mundo para se fazer negócios.

Mesmo assim, precisaríamos importar um número significativo de funcionários de fora, mas isso daria a oportunidade de implementar um sistema legal e eficiente para conduzir isto, o que também forneceria um sistema legal eficiente para tal, o que também daria uma cobertura da área de saúde para eles assim como os veria pagar a sua fatia de impostos, o por aí adiante. Já que não precisaríamos de mais impostos de nosso governo fosse do tamanho apropriado, uma porcentagem dos impostos coletados por estes trabalhadores estrangeiros legais poderia ir para estimular o crescimento da economia em seus países de origem, dessa forma capacitando a eles e a nós para ser a maior bênção para seus países de origem.

É claro que, para realizar esses tipos de mudanças levaria o tipo mais extraordinário de liderança, mas pode e deve ser feito como uma causa moral. Desperdício, principalmente desperdiçando o tempo das pessoas, para não mencionar seus recursos, é uma falha moral trágica. É roubar do povo.

Troque o carro, não apenas o óleo

Reduzir o tamanho do governo e tirá-lo das costas do povo tem sido a plataforma conservadora, mas isso não tem acontecido quando os conservadores estão no poder. Porquê? Eles tentaram resolver o problema de governo ineficaz e ineficiente cortando impostos, o que forçará um corte em gastos. No entanto, o governo não tem cortado em gastos, mas continuou a elevá-lo, resultando em déficits múltiplos trilhões de dólares. Para fazer isso, levará mais do que apenas cortar em gastos – levará liderança sábia, criativa, que não cede e pró-ativa, assim como administração prática e sã. Muito mais deveria ser dito a esse respeito, mas porque isso é um boletim, e não um livro, devemos seguir adiante.

Que continuemos a ter em mente também que existem muitas pessoas boas no governo que odeiam o sistema no qual estão presas, mais do que qualquer outro. Até mesmo muitos que podem ter se calcificado por estar em um sistema por tanto tempo viriam de volta à vida apenas havendo a esperança de serem libertas do jugo de regulamentos em excesso. Alguns desses burocratas devem ser considerados heróis por realizar o tanto que realizam em tal ambiente. Se fossem libertos dos jugos sob os quais agora servem, sua produtividade subiria aos ares. Realmente precisamos de governo e de alguns regulamentos, mas se eles forem como devem ser, irão libertar as pessoas e os negócios, e não os amarrar em nós.

Todos declaram querer eficiência e a eliminação do desperdício no governo, mas é muito mais fácil falar sobre mudança e promover uma visão para tal do que é para realmente mudar as coisas. Mesmo que possamos a querer, existe uma forte resistência a mudança em quase todo ser humano, mesmo nos que amam clamar por mudança. Na verdade, as pessoas que clamam mais alto por mudança podem ser as mais resistentes a ela quando esta realmente vem. É por isso que os Fariseus, que eram os mais fiéis em esperar o Messias que viria, foram os que mais O resistiram quando Ele realmente veio. Porque Ele não veio da forma que Eles esperavam, e Ele ia mudar coisas que eles não queriam que fossem mudadas, eles O resistiram. É isso que qualquer líder que procura implementar mudanças reais e necessárias pode esperar, mas deve estar determinado a vencer.

Pode haver uma resistência ainda maior para se mudar instituições, que são freqüentemente construídas diante de camadas e camadas de regulamentos, tradições e formas de pensar que irão resistir à mudança de forma veemente. Dessa forma, é importante que entendamos as condições e o tipo de liderança que pode trazer verdadeira mudança. Não será fácil fazer isso, mas não temos mais escolha. Ou tomamos a pílula agora ou começaremos a amputar membros muito em breve.

Na política norte-americana, mudança substancial tem quase sempre vindo como resultado de conflito ou crise. Isso não é necessário, mas é improvável que venha de alguma outra forma sem liderança extraordinária. Liderança é muito mais do que ver o quê precisa ser feito, ou mesmo ser capaz de elaborar um plano para executar o que for necessário. Essa é a parte divertida. Liderança que pode trazer mudança substancial a um governo ou cultura deve ter uma coragem, fortaleza, foco e determinação extraordinários para perseverar para que se consiga realmente implementar mudança verdadeira.

Pegando o ladrão

O que estamos tratando aqui é muito mais do que fazer reengenharia no governo – é estabelecer uma nova cultura no governo. É fazer o desperdício ser algo imoral, porque é, seja tempo desperdiçado ou recursos desperdiçados. Isso é bíblico, como lemos em Provérbios 18.9, “Aquele que é relaxado em seu trabalho é irmão do destruidor.” Ineficiência é roubar do povo. Nosso governo está roubando de nós mais do que todos os ladrões da nação juntos.

Ineficiência, causada por regulamentação em excesso, e a mentalidade legalista que tem prendido toda a nação, está destruindo muitas vezes mais em nossa economia do que os terroristas poderiam chegar a ter esperança de realizar. Essa ineficiência é na verdade uma ameaça maior que o terrorismo porque está fazendo o país sangrar muito mais do que todos os ataques terroristas e a guerra no Iraque juntos. Provavelmente não sobreviveremos outra década em nossa condição presente. Sem liderança forte e decisiva, cairemos em uma recessão que, se as correções necessárias não forem feitas, irá por fim levar a uma depressão, que ameaçará o próprio perfil de tudo o que somos como nação.

Verdade ou falas de efeito

Por vezes demais aqueles que podem ser considerados os mais articulados em projetar uma visão infelizmente deixam a desejar as características necessárias para realmente executar o plano com êxito. A televisão americana nos condicionou a respondermos ao agito [hype] e hipérbole, e menos capazes de julgar o verdadeiro conteúdo de uma pessoa. Falar e fazer são questões muito diferentes. Em uma democracia, tal avaliação superficial continuará a produzir liderança superficial.

Existem tipos diferentes de liderança. As qualidades que podem fazer um grande líder para tempos de paz, ou mesmo alguém que será um bom líder para atravessar uma crise econômica, podem fazer um líder de guerra que deixa a desejar, ou vice-versa. Uma coisa boa da campanha americana para presidência longa e cansativa é a profundidade de detalhe que fornece àqueles que aspiram por tal importante ofício. No entanto, as qualidades que podem fazer um participante de campanha de boa auto-promoção não necessariamente equacionam em provar a capacidade deste de ser presidente, com as suas exigências extraordinárias. Assim sendo, o processo pelo qual escolhemos nossos líderes carece de avaliação e reforma também. Os tipos de líderes dos quais realmente precisamos neste tempo são improváveis de ser incluídos no processo.

Pague um pouco agora ou muito mais depois

Como já foi dito, mudanças ainda quase nunca vêm sem crise ou conflito, que é normalmente o resultado de liderança superficial e pobre. Chamberlain, o Primeiro Ministro Britânico, pensava que podia apaziguar Hitler entregando a ele a Tchecoslováquia. Quando os generais alemães marcharam para dentro daquela pequena nação e viram suas fortificações, eles admitiram que era improvável de que conseguissem jamais tomá-la pela força. Então, se Chamberlain tivesse impedido aquilo, teria-se um conflito que provavelmente custaria milhares de vidas, para deter Hitler. No entanto, após dois anos, a Alemanha estava tão forte que o conflito para detê-lo por fim custou dezenas de milhões de vidas.

Se não pagarmos com um pouco de dor agora, pagaremos com muito mais dor depois. É mais fácil apagar um fósforo do que um incêndio de floresta. Porém, é da presente natureza de nosso sistema esconder os pequenos incêndios que estão destinados a serem os grandes. Por causa disto, temos de constantemente lutar contra os grandes incêndios a um custo enorme e desnecessário. Quando foi perguntado a Churchill como deveriam chamar a guerra contra os Nazistas, sua resposta foi: “A Guerra Desnecessária”. O mesmo é verdade para muitos de nossos atuais conflitos e crises.

Existe uma vala em ambos os lados do caminho da vida

Durante uma crise, existe também uma tendência de reagir exageradamente, e reagir desproporcionalmente de tal forma pode causar mais dano que os problemas que se pretende corrigir. O nosso governo é composto de muitas reações exageradas tais que não são apenas contra-produtivas ao quê deveriam realizar, mas também estão ameaçando a saúde e bem-estar da nação. Mudança pode ser algo bom se forem aplicadas as mudanças corretas e se estas forem implementadas com sabedoria. Se não, terminaremos mais encrencados do que estamos agora.

Tudo isso soa difícil, duro e complicado? Deverá, porque é. Liderança é algo difícil e freqüentemente algo complicado. As decisões que podem sanar um problema imediato podem ter conseqüências não previstas ao longo do tempo que podem ser devastadoras. Algumas das políticas econômicas sendo promovidas por alguns dos candidatos a presidência podem trazer alívio às pessoas por um pouco de tempo, mas as conseqüências a longo prazo seriam tão devastadoras que poderiam muito bem trazer o colapso de toda a economia. Tal visão curta não pode mais ser tolerada em nossa liderança no governo.

A crise imediata

A economia americana é fundamentalmente forte, mas tal força é como a força de alguém que tem carregado por aí uns trinta e cinco quilos a mais – se o peso extra for perdido, tal pessoa sentirá como se estivesse andando no ar. Nossa economia voará alto por um bom tempo se o peso desnecessário de excesso de regulamentação for removido dela. Mesmo assim, devemos corrigir os problemas com sabedoria – mudando nossa dieta para que não fiquemos novamente fora de forma.

A crise dos créditos não preferenciais é o resultado de práticas não saudáveis que foram permitidas crescer como câncer, e, se não tratadas agora, ameaçarão todo o corpo de nossa economia. Nesse escrito, o fato de que os candidatos Republicanos falharam em tratar substancialmente a esta crise pode fazer alguém pensar que não estão realmente enxergando ela, o que é desconcertante. Os candidatos Democratas ao menos abordaram ela, mas as suas propostas para lidar com ela são uma reação tão exagerada que a cura nesse caso seria muito mais mortal que a doença.

Clinton propôs colocar em moratória no caso de imóveis em que houve execução por quantia certa [foreclosures] e congelar as taxas de juros. Lembra-se do quê aconteceu quando Nixon tentou congelar os preços para parar a inflação? Causou ainda mais inflação e as taxas de juros voaram para mais de 20 por cento por um bom tempo, causando uma das piores dificuldades econômicas que a nação encarou desde a Depressão. Congelar execuções por quantia certa e taxas de juros poderia exacerbar a crise dos créditos não preferenciais de muitas formas trágicas que obviamente não foram consideradas, ou isso nunca teria sido proposto como solução.

Estamos com uma necessidade desesperadora de liderança pró-ativa que possa tomar decisões radicais e decisivas, mas as decisões, em si, que serão feitas, como serão implementadas e seu tempo de sincronia, são de suma importância. Se as mudanças certas forem implementadas da forma errada ou com o tempo seqüencial errado de aplicação ruim, elas podem ser tão devastadoras como as mudanças erradas. Permitam-me dar uma ilustração de vôo que é aqui aplicável.

Ensina-se a um piloto nunca voar para dentro de uma nuvem de chuva porque contém o tempo mais violento conhecido na terra. No entanto, um piloto pode sobreviver voando em uma tempestade com trovoadas se ele não entrar em pânico ou reagir exageradamente à turbulência da tempestade. Para tal, o piloto deve manter as asas do avião niveladas e manter o curso. Dentro de uma nuvem de chuva, um fluxo de ar está caindo a cinco mil pés por minuto, próximo a um fluxo de ar que sobe com a mesma velocidade. É isso que causa a turbulência. Ela pode gerar tanta tensão em uma estrutura de aeronave que esta possa suportar. O avião também deve ter sua velocidade reduzida ao que é chamada de “velocidade de manobras”. Esta velocidade está seguramente acima da velocidade em que o avião possa estolar [stall], mas lenta o suficiente para reduzir os níveis de tensão na estrutura da aeronave, causados pela turbulência. Enquanto mantendo o curso na turbulência, as asas devem permanecer niveladas, porque fazer carrega a estrutura com mais tensões. Se a turbulência já coloca o piloto nas condições próximas que a estrutura pode suportar, fazer curvas pode rapidamente exceder o que ela pode agüentar. Então, mesmo é necessário mudança, ela não deve ser feita até que o avião saia da tempestade.

Como isto se aplica na economia? Estamos em uma nuvem chuvosa na economia. Existem forças se movendo para cima bem próximas a forças que descem, e temos muita turbulência. A tensão na economia está rapidamente se aproximando ao tanto que possa suportar, e não queremos colocar mais carga nela por tomar mudanças de curso drásticas agora. Devemos também reduzir seu pique para diminuir a tensão até que possamos chegar novamente à claridade.

Sendo que fui piloto maior parte de minha vida, a maior nuvem de tempestade que já vi só tinha cerca de dezesseis quilômetros de largura. Se um avião penetrasse em tal e procurasse fazer uma curva para dela sair, isso culminaria nele estando na tempestade por mais tempo que levaria se ele simplesmente fosse reto. Ainda, como explicado, fazer curvas pode multiplicar as tensões na estrutura do avião, com conseqüências catastróficas. Pânico é o que mata a maioria dos piloto quando estes tentam freneticamente virar para procurar sair das nuvens quando eles devem apenas ir mais devagar e manter seu curso. Pânico da liderança causou muitas tensões danificadoras à nossa economia, como fez o congelamento de preços de Nixon.

À medida que a nação entendeu a verdadeira seriedade do desmanchar dos créditos não preferenciais, os mercados, o governo e o banco central norte-americano têm todos se inclinado ao pânico. A reação do banco central, pelo seu corte recorde de taxas e o plano de estímulo econômico a pouco aprovado pelo Congresso, quase certamente causou mais dano que benefício. A mais básica força da economia é construída sobre confiança, e essas jogadas foram corretamente interpretadas como pânico. É por isso que os mercados e a confiança do consumidor caíram ao invés de subir ao receber tais notícias de medidas tomadas.

Recessões são uma redução de velocidade, e reduzir o pique é uma das coisas que é na verdade necessário para se atravessar uma tempestade. Não é um prazer encará-las, mas elas podem ser saudáveis para a economia se forem corretamente gerenciadas, o que significa aproveitá-las para consertar alguns problemas. Dois dos maiores problemas tratados em recessões são que as pessoas começam novamente a apreciar seus empregos, e elas retornam a uma mentalidade que as encoraja a economizar e viver de acordo com seus ganhos.

Alguns diriam que precisamos encorajar as pessoas a gastar mais para estimular a economia, mas esta é uma solução muito míope e na verdade cria mais problemas que terão de ser encarados em algum ponto. O prolongar de se encarar o que causou essa crise levará problemas sérios a ficarem ainda mais sérios. Encorajar as pessoas a gastar além de seus ganhos é o que criou a crise do crédito não preferencial. É perigoso demais o tanto que nossa economia é construída sobre esta mentalidade. Se estamos em uma tempestade, uma recessão, por quê não aproveitá-la o máximo e trazer as coisas para um alicerce mais saudável?

O que realmente causou a crise do crédito não preferencial foi ganância da parte dos credores e mutuários. As pessoas queriam casas maiores ou mais caras do que, pelas quais, realmente podiam pagar. A maioria provavelmente deduziu que se os credores diziam que elas qualificavam para os empréstimos, então elas poderiam bancá-lo. Ao mesmo tempo, os credores, que somente ganham dinheiro por emprestar, alimentavam isso, emprestando para mais pessoas do que deveriam. Eles forneciam taxas artificialmente baixas no começo, o que pode ter ajudado as pessoas que estavam “na bolha” [prestes a estourar] a qualificar, mas quando aumentaram as taxas, a bolha estourou, e as pessoas vivendo à beira do penhasco passaram o penhasco. Tais perigosas práticas de empréstimo ajudarão a estimular a economia a curto-prazo, mas em algum ponto haverá um colapso, tal qual estamos agora experimentando.

Ações motivadas pela ganância irão por fim resultar em dor, e não escaparemos desta sem um pouco de dor. Dor em seu corpo é um aviso de que algo está errado, então apenas se livrar da dor não deve ser nosso objetivo, mas ao invés disso consertar o que está causando a dor. Se apenas tomarmos remédio para aliviar dores sem consertar o problema, podemos estar permitindo que o problema cresça. É isso o que as soluções propostas à crise dos créditos não preferenciais pela Senadora Clinton faria. Aliviaria a dor por um pouco de tempo, fazendo nada para parar a crescente crise, mas atrasaria o confronto com a mesma até que o problema fique maior. Isso não é apenas uma má idéia, mas uma idéia realmente ruim, muito ruim. Isso pode se tornar muito mais do que simplesmente a palha que quebra as costas do camelo; é como colocar um poste de telefone sobre o camelo!

Então o Senador Obama veio com uma proposta que era espantosa, porque fazia tão pouco sentido. Ele propôs um programa onde o governo daria bilhões de dólares às pessoas que compraram casas além do que podiam pagar! Você consegue imaginar isso? O governo iria a todos que compraram uma casa que era muito cara e basicamente diria, “Me perdoe que alguém lhe obrigou a agir assim, nós vamos então pagar esta casa para você”. Eu acho que isso deixaria todos que foram responsáveis em viver de acordo com seus ganhos arrependidos de que não foram e compraram uma casa além do que podiam pagar! Da forma que o governo gerencia as coisas, poderíamos esperar que, para cada bilhão que o governo gaste para livrar pessoas tolas de suas tolices, da mesma forma custe ao resto dos pagadores de impostos muitos bilhões mais.

Eu realmente não quero ser desrespeitoso com os Senadores Clinton e Obama, mas estas propostas são chocantemente imaturas, superficiais e tolas. Os credores e mutuários são ambos merecedores de culpa pela crise do crédito não preferencial, e não é justo fazer com que o resto da nação pague por sua irresponsabilidade. Isso envia a pior mensagem que jamais poderíamos enviar se queremos ter novamente responsabilidade no governo e na economia. Isso é ruim, mas o que estão propondo nos armaria para as condições da “tempestade perfeita”, para liberar a mais perigosa de todas as condições econômicas – estagflação. Estagflação é uma economia estagnada com inflação. Estas propostas são míopes e perigosas. Porque seus planos são agora de conhecimento público, é muito provável de que se Clinton ou Obama forem eleitos, haverá um desvalorização e sucateamento tal do dólar nos mercados mundiais que poderia na verdade causá-lo a entrar em colapso.

O não abordar desse problema da parte dos Republicanos também não é a resposta certa. Estamos em necessidade desesperadora de liderança pró-ativa que realmente entenda a economia e não cometa erros tolos ou contra-produtivos, nem exagere ao procurar solucionar, mas sejam decisivos e fortes. Nunca tivemos um presidente que realmente parecia entender a profundidade das questões econômicas. Isso mesmo, nunca. Presidentes fizeram algumas coisas que ajudaram, mas basicamente sobrevivemos por causa da força do mercado livre. Tivemos um pouco de grandes lideranças na indústrias e nos negócios que têm conseguido navegar através dos erros.

O ofício do presidente é tão poderoso que apenas uma ação daquela posição pode ter conseqüências drásticas e de efeito muito abrangente. É por isso que os mercados gostam do emperramento causado por se ter um presidente de um partido e um Congresso controlado pelo outro partido – isso reduz a capacidade do presidente tomar ações drásticas. No entanto, estamos em um lugar onde é preciso ação drástica, mas é tão drástica que deve ser feita da maneira correta e com a sincronia correta do tempo. Um doutor pode amar seus pacientes e querer somente o melhor para eles, mas, se for um médico ruim, pode matar a todos seus pacientes. Isso pode ser não-intencional, mas o paciente continua morto.

Um furacão Katrina econômico

Temos de fato os ventos aumentando e as ondas crescendo ao que é o equivalente a um Furacão Katrina econômico. Se as soluções típicas dos Democratas forem implementadas, será o equivalente a frear por meio de barragens. Se as soluções típicas dos Republicanos forem usadas, será como o equivalente do desmanchar do FEMA [Federal Emergency Management Agency, Agência Federal de Gestão de Emergências]. Precisamos de liderança nova, fresca, sábia mas pró-ativa. As coisas estão mal agora, mas podem ficar muito piores, rapidamente. Esta é uma crise que poderá rapidamente surpreender a capacidade do governo de lidar com ela. Então o quê podemos fazer?

Primeiramente, não coloque muito de sua confiança no governo como ajuda para a crise que está se aproximando. Aqueles que colocaram muita esperança no governo para cuidar deles estão em perigo de novamente serem vítimas trágicas. Portanto, essencial a estar pronto para os tempos é ter a nossa confiança no Senhor, sermos pessoalmente responsáveis e pessoalmente capazes ou criativos para gerar recursos.

Para muitos Cristãos, confiar no Senhor e ser pessoalmente responsável parecem ser coisas mutuamente exclusivas. Não são. O Espírito Santo é chamado de “O Ajudador” (veja João 14:26), e não “O que Executa”. Até mesmo quando Deus interveio das formas mais poderosas nas Escrituras, Ele exigia alguma participação da parte do homem. A sabedoria de que precisamos está além da sabedoria humana, e a força de que precisamos está além da força humana. Mesmo assim, fé não é algo passivo, mas ativo. Ele exigirá que façamos a nossa parte.

A crise da rebeldia/anarquia

Crises revelam, e crises absolutas revelam absolutamente. Para entender algumas das verdadeiras condições de nosso país, nos tornamos vitalmente envolvidos no desastre do furacão Katrina, e realmente aprendemos muitas coisas importantes. Uma das maiores foi como programas de concessão de direitos [entitlements] serão a causa raiz da rebeldia que tanto Jesus como os apóstolos profetizaram que viria sobre a terra no fim destes tempos.

Com o desastre do Furacão Katrina, foi muito fácil dizer quem vivia de programas de bolsas de sustento ou welfare [sistema de bolsas de assistência fornecidas pelo governo a pessoas menos privilegiadas] e quem trabalhava para um sustento. Os que eram os mais ofensivos e exigentes eram inevitavelmente os que viviam do welfare. Isso não era uma questão de raça, mas simplesmente se trabalhavam para o próprio sustento ou não. Os que eram mais pacientes e mais inclinados a ajudar aos outros, mesmo, freqüentemente, após eles mesmo tendo perdido tudo o que tinham, algumas vezes até membros da família, eram inevitavelmente os que trabalhavam para um sustento. Por quê é que aqueles que trabalhavam tendiam a ter uma perspectiva e comportamento radicalmente diferentes dos que não trabalhavam? A resposta a essa questão é uma das mais importantes que devemos entender ou as conseqüências ameaçarão a todos nós.

Quando Deus criou o homem, Ele nos criou primeiro para sermos Seu companheiro, e segundo para cultivar o jardim – para trabalhar. Dessa forma, nenhum ser humano sentirá jamais paz ou satisfação sem ter essas necessidades básicas supridas – amar a Deus e realizar algo significativo. Passamos muitos anos abordando como devemos amar a Deus, então iremos adiante agora para o quão importante é ter uma forma valorosa de trabalho. Isso é tão importante que até mesmo psicólogos determinaram que qualquer pessoa que for impedida de trabalho significativo ficará louca. Se não ficarem loucas, morrerão. Pode ser por este motivo que as pessoas morrem rapidamente após aposentarem de um emprego – mesmo um do qual elas não gostavam.

Mesmo um emprego ruim é melhor que não se empregar. Essa também é uma causa raiz da insanidade que floresceu em Nova Orleans após o Katrina, que causou as pessoas até a começarem a dar tiros naqueles que as socorriam. Temos sido tragicamente engatilhados para esse tipo de rebelião ser lançada no mundo por fazer as pessoas pensarem que podem confiar no governo para consertar a todos os problemas e suprir todas as suas necessidades. Welfare é uma das piores formas de prisão e opressão. É uma bomba a relógio cujo mesmo está ticando, e eventos estão prestes a fazê-la a começar a detonar. O Furacão Katrina foi um aviso do qual precisamos aprender ou as conseqüências serão mais terríveis do que podemos imaginar.

Existem algumas pessoas que realmente precisam de caridade para sobreviver. Como Cristãos, devemos considerar ser uma grande honra ajudá-los, sendo que o Senhor disse que como tratássemos os menores de Seus pequeninos era a forma como estávamos tratando a Ele (veja Mateus 25:4). No entanto, quando alguém não precisa de caridade e se tornam dependentes, isso forma um jugo terrível e cruel de prisão que pode lhes privar até mesmo de sua dignidade mais básica, assim como sua sanidade.

Obras de amor

Após a Guerra da Coréia, a economia sul-coreana estava compreensivelmente devastada. Doações de caridade jorraram para lá, provenientes de igrejas e missões Cristãs, assim como de outras caridades. No entanto, por causa das doações, a economia Sul-Coreana não estava engatando a marcha. Quem queria fazer as coisas para vender quando poderiam tê-las de graça? Em uma atitude ousada, o governo pediu que as doações parassem, e imediatamente a economia Sul-Coreana veio à vida. É agora uma das economias mais fortes e ricas do mundo. Digno de menção também é que, durante aquele tempo, um dos maiores avivamentos veio à Coréia do Sul, e cresceram algumas das maiores igrejas do mundo.

Caridade é uma devoção Cristã essencial, mas caridade demais ou sua implementação desprovida de sabedoria pode, na verdade, machucar as pessoas. Isso está agora acontecendo em muitas nações do terceiro mundo que sinceramente queríamos ajudar, mas não as estamos ajudando ao dar apenas dinheiro e recursos. É por isso que quando começamos a cavar poços de água fresca na África, não apenas os cavávamos, mas ajudamos os africanos a cavar, e o resultado disso é visto como transformação real. Eles tomaram posse e entenderam que o poço era deles, porque os cavaram.

Seria por isso que o Espírito Santo é chamado de “o Ajudador” e não “o Executador”? Ele não vem para assumir controle e fazer tudo por nós, mas nos ajudar a fazer a vontade de Deus. O Senhor poderia ter criado a terra perfeita, não precisando do cultivo do homem, mas Ele criou o homem com a necessidade de realizar e criar coisas, porque o homem foi feito como imagem do Criador. Essa é uma necessidade essencial e profunda do homem.

A raiva e rebelião que se alastrou após o Furacão Katrina foi devido ao medo que veio nas pessoas que estavam vivendo de direitos concedidos. Essas pessoas estavam acostumadas a serem cuidadas pelo governo e não sabiam cuidar de si mesmas. Quando o governo estava lá para elas, o medo tomou conta porque elas não sabiam o que iriam fazer, e então se tornou raiva do governo que as decepcionou.

O nosso povo que serviu em nossa base de socorro e alívio do Katrina estavam nas condições mais terríveis e perigosas, e a maioria delas realmente apreciou aquilo. Penso que não recebemos nem um obrigado de alguém que era do welfare. Aqueles que trabalhavam para se sustentarem iriam de imediato para ajudar a alguém quando viam que algo precisava ser feito. Os que estavam no welfare ficavam ofendidos se pedíssemos que eles ajudassem a fazer algo, mesmo se estivessem em condições físicas plenas. Eles apenas queriam aflorar a sua mentalidade de vítima e exigiam ser servidos. Até onde eu saiba, nenhum deles se levantou para começar a servir aos outros. Uma das formas mais rápidas de se livrar de amargura ou tristeza é se tornar engajado em algo produtivo ou ajudar alguém outro. Auto-piedade e amargura nos matam! Como Dudley Hall uma vez disse, “Estar amargo é como tomar veneno e esperar que outra pessoa fique doente.”

A má gestão durante a crise do Katrina não foi devido a racismo, mas pelo tipo de má gestão geral que está presente na cultura do governo. A FEMA poderia ter sido algumas vezes mais eficaz sem as ataduras nas quais foram amarradas. No entanto, esse é o estado do governo agora mesmo. Qualquer um que esteja confiando no governo para suprir suas necessidades, principalmente em uma crise, foi armado para um terrível desapontamento. Quando eles descobrirem o quanto foram enganados, irão do terror à ira, rapidamente. Então, como consertamos este problema? Bem devagar.

Liberte os cativos e eles nos libertarão

Quando alguém está na prisão por mais que alguns anos, seu processo para tomada de decisões é rompido porque, por tanto tempo, todas as decisões eram tomadas por eles. Eles não podem sequer tomar decisões básicas e simples sem uma luta terrível e dolorosa. Tenho observado alguém que acabou de sair da prisão travar apenas por tentar tomar a decisão do quê almoçar, a partir do cardápio. É por isso que muitos que saem da prisão cometem crimes propositalmente – eles sabem que serão pegos. Eles querem voltar à prisão, onde se sentem seguros porque todas as decisões são tomadas para eles.

Para os que conseguem chegar “ao lado de fora”, existe uma luta para ganhar novamente uma decisividade essencial que pode literalmente levar muitos anos para recuperar, sendo que estavam na prisão. A maioria dos que estão no welfare estão nesse mesmo estado. Não importa quem é de se culpar por isso; o objetivo deve ser ajudar a libertá-los.

Por esta mesma razão, estamos precisando de reforma básica no sistema de cárcere, o que poderia radicalmente reduzir a criminalidade nesse país por se eliminar a cultura do crime. Isso seria muito mais barato que o quanto estamos agora gastando com prisões, seguro e perdas causadas pelo crime, mas isso é outro assunto. Por volta, consideremos a prisão trágica que é o welfare. Precisamos de uma estratégia sábia, compassiva, passo a passo e a longo prazo. Devemos fazer isso também de uma forma que não condene os necessitados, que realmente precisam da ajuda.

Quero lhes deixar com uma verdade que será interpretada por alguns como estereotipagem, não obstante é uma importante verdade profética. A comunidade Afro-Americana é, em geral, o povo mais laborioso, esforçado e criativo em nossa nação. Alguns irão protestar, elaborando sobre as condições atuais, mas, como disse, esta é uma “verdade profética”. É a natureza básica desse grandioso povo ser assim. Quando a comunidade Afro-Americana for verdadeiramente liberta, ela ajudará a libertar os outros. Esse é o chamado e destino deles.

Por quê é que parece que, como comunidade, vemos o oposto atualmente? Porque, como comunidade, eles ainda não foram libertados dos jugos de escravidão. Se qualquer outra raça fosse sujeita ao que os Afro-Americanos foram e continuam sendo sujeitos, não é provável que estivessem tão bem, nem um pouco. O que você acha que a escravidão fez à “ética de trabalho”? Quando esse grandioso povo for verdadeiramente liberto, serão os mais laboriosos, prósperos, alegres e livres, e ajudarão a libertar a muitos outros. As cidades de interior dos Estados Unidos também se tornarão um dos motores econômicos mais fortes não só deste país, mas do mundo.

Conclusão

Como já dito, em um boletim existe um limite à profundidade que podemos chegar nesses assuntos, mas o boletim passado, “Lançando o Machado na Raiz da Árvore”, recebeu mais resposta que qualquer outro que escrevi por anos. Contanto que haja uma demanda para ouvir mais, procuraremos avançar mais fundo e de forma mais abrangente em abordar os assuntos cruciais de nossos tempos.
[permissão para tradução gentilmente concedida por MorningStar]


domingo, 23 de março de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 12

O Exército de Deus se Mobiliza, parte 12

Ao termos considerado a unção para mobilizar, devemos também entender como isso se aplica a números. João o Batista tinha uma unção para chamar e preparar toda a Judéia para o Senhor. No entanto, a maioria não começa com tal capacidade de ter acesso a grandes números. É provável que o ministério de João não era tão popular assim no começo, também. Normalmente, devemos aprender a ser fiéis no pouco antes que nos seja dada maior autoridade.

Todas as maiores igrejas, ministérios e moveres no mundo começaram com cerca de uma dezena de pessoas reunidas, maior parte do tempo para oração. Se temos uma unção para mobilizar, muito provável que começará com um grupo muito pequeno. O quão fiéis formos com o pequeno grupo provavelmente determinará quanta autoridade receberemos do Senhor, autoridade tal que, provavelmente, também, será dadas em termos de acréscimos. Digo que é “provável” porque o Senhor é soberano, e Ele nem sempre opera dessa forma, mas normalmente sim.

Em um dado tempo comum, existem alguns que têm uma unção para mobilizar pequenos grupos, alguns para mobilizar centenas, e então alguns para milhares, ou até mais. Se reconhecêssemos isso a nosso respeito e nos outros, muitos seriam poupados de muita frustração e erros que espalham as pessoas ao invés de as mobilizar. Se Deus lhe chamou para ser pastor de trezentos, então você pode usar todo tipo de promoção para construir uma congregação maior, mas as coisas vão ocorrer de forma que eventualmente vais voltar novamente aos trezentos. O inverso também é verdade. Se você foi chamado para liderar cinco mil, independente de divisões ou outros problemas que podem temporariamente encolher sua congregação, ela retornará a cinco mil.

Dessa forma, se fomos chamados para tal liderança, devemos entender o que O Senhor nos chamou para fazer e nos contentarmos lá, nos determinando a fazer o melhor que podemos onde fomos colocados. Se formos fiéis com pouco, no devido tempo Ele nos dará mais autoridade. Queremos ter certeza de que Ele é que está nos promovendo, e não estejamos simplesmente promovendo a nós mesmos. Ganhar influência que Deus não nos chamou a ter sempre trará problemas que qualquer pessoa sábia deve querer evitar, a qualquer custo. A questão é obediência. É muito melhor ser um tenente brilhante e eficaz do que um general incompetente.

Uma de nossas missões é sediar conferências, e temos aprendido como isso se aplica a nós. Maior parte de nossas conferências são devotadas a equipar pessoas em ministérios ou dons do Espírito específicos. Sabemos como promover conferências e temos conseguido ajuntar muitos milhares antes, mas descobrimos que, para conferências destinadas a equipar o povo, menor é melhor. Nosso objetivo não é apenas ajuntar muitas pessoas, mas ver todos que comparecem serem mudados, impactados e enviados como obreiros e mensageiros de Cristo muito mais fortes do que quando chegaram. No entanto, quanto a algumas de nossas conferências, especialmente àquelas destinadas a promover intercâmbio no corpo de Cristo e um coração para missões e evangelismo, maior é melhor.

Meu principal objetivo em abordar esses assuntos aqui é para que possamos considerar alguns erros trágicos da parte da liderança Cristã. Um é mobilizar o povo de Deus vez após vez para propósitos que não foram ordenados por Deus. O segundo é mobilizar em prol da causa certa, mas realizando a mobilização no espírito errado. O terceiro é ver o mobilizar como objetivo ao invés de usá-lo para iniciar treinamento, o equipar e aplicar para verdadeiramente se ocupar com a queda das fortalezas do inimigo. Todos estes levaram a muita desilusão e desânimo generalizado, o que traduz em perda de coragem, um combustível essencial para qualquer exército de sucesso.

Agrupar grandes grupos de pessoas não é difícil com boas técnicas promocionais. É por este motivo que, muito tempo atrás, eu parei de me impressionar com o tamanho de igrejas, missões ou ministérios. A verdadeira questão é o fruto. Pode-se ter um grande grupo de pessoas de alta manutenção e baixo impacto, que não estão realizando nem um pouco comparado a outro grupo bem menor. Nosso objetivo para mobilizar deve ser erguer uma força eficaz para o evangelho e a pregação do reino de Deus.

Precisamos seguir aqueles que estão preparando, equipando e liderando com eficácia aqueles que ganharam. Existem alguns grandes grupos e igrejas que estão fazendo isso, mas são raros. Em Atos 19, vemos que o povo estava em confusão porque não sabia o motivo de estarem reunidos. Se reunir desprovido de um propósito claro normalmente resulta em confusão do povo.

Foi estimado que a maioria dos cristãos nos Estados Unidos não está mais em comunhão com a igreja local. Isso é uma tragédia, mas, antes de começarmos a apenas voltar a nos relacionar em igreja de forma vital, talvez precisemos dar uma olhada em nossa igreja. Se mais de metade dos Cristãos não mais encontram um lar na igreja, poderia ser porque mais de metade das igrejas de alguma forma se afastaram do mandato básico que Cristo deu a ela? Podem haver muitos motivos do por quê Cristãos deixam a comunhão da igreja local, quase nenhum dos quais sejam válidos, mas em boa parte devemos também aceitar que grande parte da igreja deixou a liderança de Cristo, e o povo sabe disso.

Reunir o povo de Deus é importante, mas também é uma grande responsabilidade. Devemos sempre manter em mente que estes são Seus filhos e filhas. Se estão se aproximando de nós, e se somos tudo o que recebem, rapidamente irão embora. Se ajuntar não é senão o primeiro passo. A igreja nunca existiu para ser apenas um grande aprisco onde as pessoas se reúnem e têm comida a ela lançadas algumas vezes por semana. Alimentar o povo de Deus é um grande propósito, mas as liderar envolve muito mais do que apenas pregar a elas. O verdadeiro ministério do Novo Testamento equipa o Seu povo. É por isso que a igreja do futuro começará a se parecer mais e mais como o exército que é chamada para ser. Uma grande clareza de propósito está vindo, e com isso grande encorajamento.

Um motivo de eu estar me enfocando no assunto de mobilizar este ano é porque está vindo ao povo de Deus uma grande mobilização. Por mais de vinte anos tenho visto, em muitas visões, até mesmo igrejas de pequenos países jorrando com tanta gente que os pregadores tinham de se posicionar do lado de fora das multidões para as multidões que não conseguiam entrar. Eu vi isso ocorrendo ao longo de lugares do interior. Nas cidades, as igrejas estavam alugando estádios para comportar as multidões. Ao mesmo tempo, havia um mover de grupos nos lares de centenas de milhares de pequenos grupos que na verdade estavam ajudando a equipar essas grandes multidões, e também a encontrarem seus chamados e dons do Espírito, e se encaixarem em seu lugar no corpo dEle.

Essas não são apenas multidões e números; são indivíduos e filhos e filhas do próprio Rei. Administrar algo dessa magnitude está além de qualquer organização de igreja ou capacidade humana. O Senhor será o Cabeça do Seu corpo, e Ele certamente sustenta o universo com a Sua palavra. Ele pode fazer isso. No entanto, agora é o tempo de se preparar para isso, o que conseguimos por aprender a permanecer nEle.

Dessa forma, que todos que temem a Deus orem a Ti em um tempo em que podes ser achado; certamente grandes ondas não os alcançarão. (Salmos 32.6).

Os tolos querem esperar até que o avivamento rompa para que se preparem. Os sábios nunca desperdiçam seu tempo, e eles também sabem que se algo acontece muito rápido ou facilmente, normalmente é porque é insignificante. Se isso atrasar, é porque o Senhor está nos dando mais tempo, porque dele precisamos.



[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida por MorningStar]

sexta-feira, 21 de março de 2008

Leonard Jones disse:

Outro dia alguém me perguntou qual é a coisa mais importante que aprendi ao longo de tantos anos como líder de louvor. Basicamente é o seguinte: não é o que você faz no palco que conta, somente o que você faz fora do palco. Esse é quem você realmente é, não o que mostras às pessoas.

domingo, 16 de março de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 11


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 11

O tema este ano é o exército de Deus se “mobilizando”. Existe uma unção para mobilizar que precisamos compreender – a unção de ajuntar as pessoas por uma causa. Isso pode ser do Senhor ou do diabo. Por exemplo, Hitler tinha uma unção extraordinária do diabo para mobilizar as pessoas. O grupo de pessoas que o seguiam incluía alguns dos mais brilhantes, que repetidamente comentavam com os outros como não entendiam o comando que Hitler tinha sobre eles, mas, quando estavam em sua presença, todas as dúvidas se esvaeciam e eles simplesmente a ele se submetiam. Quando ele falava às multidões, seu conteúdo não impressionava, mas as pessoas ficavam maravilhadas e simplesmente faziam o que ele as mandava fazer.

No lado dos Aliados da II Guerra Mundial, o General Eisenhower parecia ter uma capacidade similar marcante, de mobilizar e encorajar outros a o seguirem. O seu plano para o Dia D era tão complexo que quando Winston Churchill o viu, não pensou que tinha a mínima possibilidade de sucesso. No entanto, ele foi ver Eisenhower, e sem qualquer convencimento intelectual, sentiu que eles poderiam facilmente executar o plano. Quando ele foi embora daquela reunião, ele salientou o quão maravilhado estava de ter sido convencido tão bem com tão pouca evidência, mas simplesmente havia algo nesse general que fazia com que todos acreditassem. O fato é que o plano era complexo demais para funcionar e entrou em colapso dentro de vinte minutos do início do Dia D, mas as tropas encorajadas tinham tanta confiança de que iriam vencer que improvisaram e foram adiante, dando continuidade às operações. Após isto, Eisenhower admitiu que ele também não achou que seu plano ia funcionar, mas não tinha dúvida de que iriam vencer.

Em entrevistas após o Dia D, parece que maioria das tropas que não eram despachadas do avião no local correto, ou não estavam no tempo certo, ou tinham outros problemas, e foram destacadas do plano, sentiam que elas provavelmente eram as únicas passando por isso e que o resto do plano provavelmente estava correndo bem. Então, elas apenas tentavam compensar por sua parte e fazer o que podiam para voltar no esquema, ou em alguns casos simplesmente achar o inimigo e lutar contra ele. A verdade é que quase toda unidade estava nessa situação, mas prevaleceu devido à sua coragem, determinação e liberdade para improvisar.

O que quero dizer é que quase nenhum objetivo é realizado exatamente como foi planejado, e a maioria dos que se realizam são resultado de constantes improvisos e ajustes a condições que mudam. No entanto, um plano é necessário para se começar a ir na direção correta.

Devemos também entender que a unção para mobilizar é para números, também. Alguns podem ter uma unção para mobilizar grupos pequenos, alguns para mobilizar centenas, e alguns para milhares, ou até mais. Se reconhecêssemos isso em nós e nos outros, muitos seriam poupados de muita frustração. Por exemplo, se Deus o chamou a ser um pastor de trezentos, todos os tipos de promoção poderiam ser usados para aumentar a sua congregação, mas as coisas acontecerão e você eventualmente irá voltar bem no nível dos trezentos. O oposto também é verdade. Se você foi chamado para liderar cinco mil, independente de divisões de igreja ou outros problemas que podem temporariamente encolher tua congregação, o número será revertido novamente para cinco mil.

Dessa forma, se fomos chamados para tal liderança, devemos entender o quê o Senhor nos chamou para fazer e nos contentarmos lá, determinados a fazer o melhor que podemos onde fomos colocados. Se formos fiéis com o pouco, Ele irá, no devido tempo, nos dar mais autoridade. Queremos estar certos de que é Ele que nos está promovendo e não somos nós que estamos promovendo a nós mesmo apenas. Ganhar influência que Deus não nos chamou a ter sempre trará problemas que qualquer pessoa sábia deve querer evitar, a todo custo. A questão é obediência. Ser um tenente brilhante e eficaz é melhor que ser um general incompetente.

Uma de nossas missões é sediar conferências. Maior parte de nossas conferências são devotadas a equipar pessoas em ministérios específicos, ou dons do Espírito. Sabemos como promover conferências e temos conseguido reunir milhares anteriormente, mas descobrimos que nas conferências para equipar, menor é melhor. Nosso objetivo não é apenas ajuntar um monte de pessoas, mas ver todos que vieram serem mudados, impactados, e enviar obreiros e mensageiros de Cristo com muito mais poder do que quando chegaram. No entanto, para algumas de nossas conferências, especialmente aquelas que são devotadas a promover intercâmbio no corpo de Cristo e com um coração para missões e evangelismo em geral, maior é melhor.

Meu principal objetivo em abordar esses assuntos aqui é para que possamos considerar o que tem sido um erro trágico no corpo de Cristo, que é o mobilizar do povo de Deus vez após vez para propósitos que não foram ordenados por Deus ou que não foram feitos por Seu chamado ou por Seu Espírito. Isso por fim levará a desilusão e desânimo generalizado – a perda de coragem, que é um dos mais básicos combustíveis para qualquer exército de sucesso.

Ajuntar grandes grupos de pessoas não é difícil com boas técnicas promocionais. Por este motivo, tenho parado de me impressionar com o tamanho de igrejas, missões ou ministérios, mas sim com seu fruto. Quem está preparando, equipando e liderando aqueles que ajuntaram, com eficácia? Alguns grandes grupos e igrejas estão fazendo isso, mas são raros. Em Atos 19, vemos que as pessoas estavam em confusão porque não sabiam o motivo de estarem reunidas. Reunir-se sem um propósito claro geralmente resulta na confusão do povo, e isso é desanimador.

Tem sido estimado que a maioria de Cristãos nos Estados Unidos não estão mais em uma comunhão de igreja. Isso é uma tragédia, mas antes de simplesmente começarmos a tentar ajuntá-los para um relacionamento vital em igreja, talvez precisemos dar uma olhada na igreja. Se mais de meio milhão dos Cristãos não encontram mais na igreja um lar, poderia ser que mais da metade das igrejas de alguma forma se afastaram do mandato básico da igreja que Cristo a deu?

Ajuntar o povo de Deus é importante, mas também é uma grande responsabilidade. Reunir é apenas o primeiro passo. Nunca foi intencionado que a igreja fosse apenas um grande curral de ovelhas onde as pessoas são ajuntadas e apenas têm a comida jogada a elas algumas vezes por semana. Alimentar o povo de Deus é um propósito grande, mas as liderar envolve muito mais do que isso. É por isso que a igreja do futuro começará a se parecer mais com o exército que foi chamada para ser. Uma grande clareza de propósito está vindo, e com grande encorajamento.

Uma Nota de Rick

Estamos a apenas uma semana de sediar o que sinto que pode ser uma das mais importantes conferências em nossa história, chamada “Honrando os Pais”. Me foi dito em um sonho que se honrássemos os pais, o Senhor liberaria avivamento na América dentro de seis meses. Essa conferência é apenas uma forma com que estamos procurando fazer isso. Tem havido um ataque massivo, em nossa sociedade, à paternidade, incluindo a estereotipagem em seriados de comédia na televisão, com os pais colocados sempre como fracos, espalhafatosos e orgulhosos, ou corruptos. O diabo sabe que será fácil destruir qualquer sociedade que não tenha uma paternidade forte como parte básica de sua cultura, e existe um desmanchar ocorrendo agora em nossa sociedade por causa disto. Se queremos sobreviver por mais tempo, a igreja deve reverter esta tendência em seu próprio meio, e se tornar a luz e sal que é chamada para ser nesta área.

Juntamente com honrar alguns dos pais específicos que me foi mostrado para honrar, creio que haverá uma bênção vindo do Pai, especialmente àqueles que foram rejeitados ou não tiveram um bom relacionamento com seus pais. Mesmo se você não pode vir a esta conferência, que ocorrerá de 20 a 22 de Março no H.I.M., por favor ore por nós, e por favor ore para que a bênção do Pai venha sobre Seu povo.

Compareça a esta conferência se puder. (...) Temos também quartos ainda disponíveis no H.I.M.. Espero ver muitos de vocês lá. Isso realmente pode ser histórico.

http://www.morningstarministries.org/

Rick Joyner, 10/03/2008


[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida por MorningStar]

quarta-feira, 12 de março de 2008

Devocional Diária MorningStar - dia 90


por Rick Joyner

Verdade na Pregação

Ontem nós estudamos sobre como tem havido uma grande perversão do Evangelho em nossos tempos. O evangelho tem sido mudado de “Jesus veio para nos livrar de nossos pecados” para “Jesus veio para nos livrar de nossas dificuldades.” Existe uma diferença eterna entre ambos.

O pregar de um evangelho que implica que o Senhor veio para nos livrar de nossas dificuldades muitas vezes nos leva a esperar até que uma pessoa entre em desespero antes que compartilhemos as boas novas com ela. Jesus não enviou circunstâncias para levar os homens a Si; Ele enviou o Espírito Santo para convencer o mundo do pecado. Se uma pessoa precisa estar em circunstâncias pessoais desesperadoras antes de ir ao Senhor, então seu propósito de ir ao Senhor será suas circunstâncias ao invés da convicção, pelo Espírito Santo, de seu pecado. Assim como os que foram chamados pelo Senhor quando ele caminhou na terra não estavam em desespero devido a circunstâncias pessoais desesperadoras, as condições pessoais de uma pessoa não devem determinar se ela está pronta para o evangelho ou não.

O poder do evangelho não é externo. A sua eficácia não depende das circunstâncias nas quais estamos, mas do Espírito Santo. Se o Espírito convence alguém de seus pecados, esta pessoa se prostrará de joelhos diante da cruz independente de quão bem ou mal esteja indo. Se Ele não a convencer de seu pecado, e de sua necessidade extrema da cruz, então estará vindo a Cristo com uma pretensão errada, e um alicerce errado.

O que for construído sobre um alicerce fraco da mesma forma será fraco. Não seria esta uma razão primária da fraqueza de Cristãos hoje em dia? Não é por isso que existe um desmanchar tal de moralidade e integridade entre os Cristãos hoje? – estudos mostram que não existe diferença moral discernível entre Cristãos e não-Cristãos. Quando não existe diferença moral entre Cristãos e não-Cristãos, então de alguma forma o próprio Cristo não está na vida do Cristão.

Isso poderia revelar o porquê de Pedro ter sito enviado aos Judeus e Paulo para os Gentios? Pedro, um pescador não educado, era uma ofensa aos Judeus, para os quais foi enviado. Por outro lado, Paulo, um “Fariseu de Fariseus”, foi uma ofensa aos Gentios para os quais foi enviado. A única forma que qualquer um deles poderia ter sucesso em alcançar aqueles para os quais foram enviados era depender unicamente do Espírito Santo. Se o Espírito Santo não viesse, da mesma forma ninguém viria ao Senhor devido aos mensageiros. Todos verdadeiros mensageiros não serão mais do que “vasos terrenos”. Não importa qual a aparência do vaso – o que importa, sim, é o que há dentro dele. Quando passamos muito tempo adornando o vaso é por causa da fraqueza do que há dentro do vaso.

Em muitas escolas de evangelismo, existe uma filosofia incutida de que devemos procurar nos identificar com aqueles para os quais fomos chamados para pregar o evangelho. Isso causou muitos evangelistas e missionários a se tornarem neutralizados em seu trabalho, e tenho testemunhado isso ser o caso com muitos que estão no campo. No entanto, se iremos ser verdadeiramente eficazes, devemos entender que o Senhor provavelmente irá nos enviar para aqueles com os quais não conseguimos nos identificar, e que não se identificarão conosco, assim como Ele fez com Pedro e Paulo. Dessa forma, eles não virão a Jesus por causa de nós, mas por causa dEle! Eles virão a Jesus porque o Espírito Santo tocou suas vidas, não nós que tocamos.

Há lugar para se estudar costumes e culturas para que não se seja desnecessariamente ofensivo às pessoas, mas se muitos dos missionários que conheci passassem o mesmo tanto de tempo estudando o Senhor, a verdade de Sua Palavra, e buscando a unção do Espírito Santo, que eles passavam estudando culturas, eles certamente estariam alcançando muito mais pessoas com o verdadeiro evangelho.

Eu sou grato ao Senhor por todos que estão no campo entregando suas vidas para alcançar vidas para o Senhor. Também encontrei muitos que estão fazendo o que eu considero ser verdadeiras obras apostólicas. Mesmo assim, o próprio material genético do Cristianismo está sendo enfraquecido por muitos, aqui e em outros países, que estão pregando um evangelho de se resolver problemas facilmente, ou uma pseudo-filosofia de sensitividade de identificação (Isso não deve ser confundido com arrependimento de identificação por pecados nacionais e culturais). Se as pessoas não vêm a Jesus por causa do desespero causado por uma coisa – sua pecaminosidade e a necessidade desesperadora pelo perdão que pode vir somente da cruz de Jesus – então vieram por meio de um “evangelho diferente” (veja Gálatas 1:6) e se aproximaram de um outro deus que não é o verdadeiro Jesus.

Mas eu temo que, assim como a serpente enganou Eva por sua astúcia, suas mentes sejam levadas a um desvio de simplicidade e pureza da devoção a Cristo (II Coríntios 11:3).

Quando Jesus é erguido, na cruz, Ele irá atrair todos homens a Si. Se erguemos qualquer outra mensagem para levar a salvação às pessoas, estamos pregando outro evangelho.

terça-feira, 11 de março de 2008

Dietrich Bonhoeffer também já disse:

(...)

Devemos aprender a ver menos as pessoas de acordo com o quanto fazem ou abandonam,
mas o quanto sofrem.

(...)

Cada nova manhã é um novo começo de nossas vidas. Cada dia é um todo completo.

(...)

A gratidão faz a vida ser, sobretudo, rica.

(...)

Ser livre de algo te leva primeiramente a se sentir livre de algo.
Ser livre de algo por querer ser livre de algo, porém, leva à anarquia.

(...)

Tudo na natureza, nas pessoas, no amor, deve esperar, ser paciente,
até que venha seu tempo de florescer.

(...)

Pode ser que amanhã seja o último dia que venha.
Então abriremos mão do trabalho para um futuro melhor.
Antes, porém, não o faremos.

(...)

Existe vida plenamente satisfeita, porém muitos desejos que não são plenamente satisfeitos.

(...)

O medo é uma rede a qual os maus jogam sobre nós,
para que sejamos pegos como em uma armadilha e venhamos à queda.
Quem tem medo, já caiu.

(...)

O maior erro que se pode cometer na vida é sempre se ter medo de cometer um erro.

(...)

Contanto que a palavra que vem de minha casa esteja comigo,
encontrarei meu caminho em meio aos estrangeiros.

(...)

Devemos estar prontos para sermos interrompidos por Deus.

(...)

Devemos deixar nossa preocupação com a oração alheia.

(...)

Deus não realiza todos nossos desejos, mas todas a Suas promessas.
(...)

Não no devaneio do pensamento, mas somente no fazer
está a liberdade.

(...)

Quanto mais linda e plena a lembrança, mais difícil a separação.
Porém, a gratidão transforma a lembrança em uma paz serena.
Veste-se, assim, o que se passou,
não como uma picada venenosa,
mas um presente caro.

(...)

Creio que nossos erros e contradições não são tão fúteis,
E que para Deus não é tão duro acabar com estes
do que com nossas boas obras presunçosas.

(...)

domingo, 9 de março de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 10


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 10

O estado normal do Cristianismo é ser perseguido, e o verdadeiro Cristianismo e os verdadeiros Cristãos tendem a fazer os maiores avanços durante tempos de perseguição. No entanto, o que tem ocorrido nos Estados Unidos e na Europa representa uma perda dramática de influência da parte do Cristianismo e o manchar e depreciação do evangelho. Isso também se deve à crescente anarquia e não reconhecimento de autoridade que está arrastando um número crescente de almas para a condenação.

Então, como veio a ocorrer essa transformação trágica no mundo Ocidental? Existe apenas uma forma – Cristãos se tornando mornos ou neutros.

Somos exortados em II Coríntios 2:11 para não sermos ignorantes do quê o diabo arma. Uma parte de nosso treinamento básico no exército de Deus é aprender as táticas do inimigo para que possamos nos defrontar com elas e sobre elas prevalecer. Dessa forma, gastaremos um certo tempo nisso, mas existe uma estratégia de Deus que queremos antes aprender.

Lembrando o princípio de que algumas pessoas totalmente entregues à sua causa irão controlar as multidões que tendem a ser neutras, se apenas uma pequena porcentagem de Cristãos largar mão de sua mornidão e se entregar apaixonadamente a Deus novamente, isso começará a afetar e despertar a outros Cristãos. Então, os Cristãos novamente se tornarão aqueles que são entregues à sua causa e cuja influência é dominante, tornando-os novamente o sal e a luz que são chamados para ser.

Amor é a arma mais poderosa que temos. Trata-se de primeiramente amor a Deus, algo que deve sempre ser mantido em primeiro lugar se queremos amar ao próximo como devemos. Assim, nosso amor a Deus é nosso tesouro mais valioso. Se é o nosso tesouro mais valioso, é algo que protegeremos a todo custo e procuraremos aumentar, mais do que qualquer coisa.

Vejam bem o que eu disse, e isso vem do fundo de meu ser, que o amor é a arma mais poderosa que temos. Pense da seguinte forma: A maioria das paixões que controlaram as massas neutras ao longo da história têm sido qualquer coisa, menos amor. Então, nossas armas são diferentes, nossos métodos e estratégias são diferentes, e nossos objetivos são diferentes. Para resumir todas estas, lemos em II Coríntios 5.14-15:

Pois o amor de Cristo nos controla, tendo concluído o seguinte, que um morreu por todos, e portanto todos morreram;

E Ele morreu por todos, para que os que vivem não mais vivam para si mesmos, mas para Aquele que para eles morreu e viveu novamente.

Para avaliar onde estamos e quanto treinamento básico precisamos para estarmos no exército de Deus, precisamos apenas saber o quanto de nossas vidas, nossos pensamentos, nossas ações e nosso tempo são controlados pelo amor a Cristo, o que se opõe ao quanto é entregue às buscas de ganância, orgulho, ódio e por aí em diante.

Não devemos estar tão preocupados em apenas tomar novamente uma influência religiosa o tanto quanto devemos estar preocupados em retomar a paixão em nossas vidas, a perda que nos causou a perdermos a influência que os Cristãos uma vez tinham para o bem. Devemos retomar o fogo. Devemos recuperar o primeiro amor e nunca perdê-lo novamente.



[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida por MorningStar]

sábado, 8 de março de 2008

Dietrich Bonhoeffen certa vez disse:

(...)

Sua consciência era limpa -
ele nunca a usou.

(...)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Devocional Diária MorningStar - dia 86

por Rick Joyner

Dia 86 – A Grande Comissão


E Jesus lhes veio e disse:
- “Toda autoridade me foi concedida no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todo o que vos ordenei; e eis que estou convosco até o fim dos tempos”(Mateus 28.18-20)
.

Temos freqüentemente confundido as boas novas de nossa salvação por meio da cruz com a mensagem da Grande Comissão. Logicamente, isso incluía o evangelho, mas o evangelho é muito mais do que salvação pessoal. O alicerce da Grande Comissão é que toda autoridade foi dada a Jesus, tanto no céu como na terra. A Grande Comissão não é apenas uma proclamação de nossa salvação, mas de Sua autoridade.

Logicamente, nossa redenção é tão maravilhosa, e a mensagem do amor de Deus que é por ela estabelecido é tão profundo, que é fácil entender o porquê de muitos terem dificuldade de ver além dela. No entanto, se realmente vamos cumprir com A Grande Comissão, devemos ver além dela. Não fomos ordenados a ir para todo o mundo com o evangelho da salvação, mas com o evangelho do reino, como lemos em Mateus 24.14:

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como um testemunho para todas as nações, e então virá o fim.”

O evangelho do reino é a boa notícia que Jesus é o Rei que se assenta acima de todo governo e autoridade e poder. A qualquer hora Ele pode revelar ao mundo todo que Ele é o Rei apenas por descortinar os céus. No entanto, até o tempo de Seu retorno, Ele está buscando chamar os que amam tanto a Deus e a Sua verdade que viverão em Seu reino agora, mesmo que recebam oposição de todo o mundo, que ainda jaz no poder daquele que é mau.

Nós primeiramente proclamamos a Ele como o nosso Rei por submetermos as nossas vidas à Sua liderança e domínio. Nós então buscamos proclamar as boas novas do quão mais maravilhoso é viver sob o Seu domínio do que sob o domínio deste presente tempo mau. Porém, nossa mensagem será vaga e vazia a não ser que estejamos de fato vivendo sob o Seu domínio.

É por isso que a Grande Comissão não existe apenas para fazer convertidos, mas fazer discípulos, ensinando-os a observar a “tudo” que Ele tem ordenado. O passo mais importante em uma jornada normalmente é o primeiro, mas devemos reconhecer que o primeiro passo é apenas o começo. Mesmo que seja algo sobremaneira maravilhoso nascer de novo, quando alguém nasce de novo esta pessoa está tão longe de seu propósito final como uma criança está longe de ser o Presidente dos Estados Unidos. Eu uso este exemplo do Presidente porque um Cristão é chamado a algo muito maior do que isso – a saber, governar e reinar com Cristo.

O autor do livro de Hebreus lamenta que ele não pode dar alimento sólido aos seus leitores, mas somente pode dá-los leite, devido à imaturidade deles. Hebreus é um dos livros teológicos mais profundos da Bíblia, com poucos Cristãos mesmo compreendendo muitos de seus ensinamentos como o do sacerdócio de Melquisedeque, no entanto o autor diz que este livro é apenas leite! (veja Hebreus 5.11-14) Onde isso nos deixa? Como iremos à maturidade para que tomemos parte de comida espiritual sólida?

O Senhor falou algo a mim aproximadamente vinte anos atrás que me sacudiu tanto que desde então tenho estado em uma batalha para compreender o que ouvi. O que o Senhor disse foi que muitos que estão envolvidos com Marketing Multinível compreendem princípios de reino melhor do que os atuais líderes da igreja. Uma revelação importante sobre essa declaração veio a mim recentemente de um amigo meu, que tem sido um dos marqueteiros multinível de maior êxito. Eu perguntei a ele o que ele considerava ser o segredo de seu sucesso. Ele rapidamente respondeu que era o fato de que quando alguém entra em seu negócio, é imediatamente mostrado a essa pessoa o quão longe pode ir, e cada passo rumo ao seu objetivo era claramente definido de forma que ela sempre saberia onde estava em relação ao objetivo, e de quê precisaria para avançar.

Quantos Cristãos podem dizer isso em relação aos seus propósitos em Cristo? Quantos sequer sabem o próximo passo na luta pela maturidade? Em questionários que tenho feito em nossas conferências, parece que menos que 5 por cento de Cristãos sequer sabem qual o seu propósito é, em Cristo. Essa deve ser uma das maiores e trágicas falhas da igreja moderna.

Quando tive a experiência profética sobre a qual escrevi no livro A Batalha Final, eu precisei subir uma montanha. Cada nível naquela montanha representava uma verdade bíblica. À medida que eu subia mais alto, eu recebia mais autoridade para derrotar os inimigos que nos estavam atacando, e também comecei a ver mais da glória do Senhor. Desde aquele tempo, tenho buscado a sabedoria do Senhor para como melhor implementar a subida daquela montanha em nosso ministério e mensagem.

É por procurar incutir essa progressão espiritual sistemática que estou escrevendo este tipo de livro [50 Days for a Soaring Vision, 50 Dias para uma Visão do Alto]. Mesmo sendo uma devocional diária, penso que você pode ver uma progressão sistemática nela. Já estou escrevendo a próxima, que penso que pode ajudar a mostrar o caminho para um lugar ainda mais alto na montanha do Senhor. Como se declara em Provérbios 4:18, “Mas o caminho do justo é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até ser dia perfeito.” A luz na qual andamos deve se tornar continuamente mais forte.

domingo, 2 de março de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 9

O Exército de Deus se Mobiliza, parte 9

Uma das melhores e mais peculiares características do exército de Deus é que todo soldado raso pode ter um relacionamento próximo e pessoal com o Comandante. Aliás, qualquer soldado raso pode se tornar o Seu melhor amigo. Ele até compartilhará com o praça de ranque mais baixo as Suas principais estratégias e planos, mas ainda melhor do que isso, até o menor praça pode se aproximar da sala de Seu trono com ousadia a qualquer hora, e ser muito bem-vindo!

Essa é realmente uma das melhores partes de se estar no exército de Deus. No entanto, ainda tem mais! Existe uma camaradagem no exército de Deus que não pode ser encontrada em qualquer outro lugar. Isso, também, é necessário em nossa vida - amigos verdadeiros. Lembre-se: quando Deus fez Adão, tudo o que Adão tinha para companheirismo era Deus, então o próprio Deus disse que isso não era o suficiente, mas que o homem precisava de um companheirismo humano também. Inclusive, a primeiríssima coisa que Deus disse que não era bom era solidão: "Não é bom que o homem esteja só"(veja Gênesis 2:18). Companheirismo com outros é crucial à nossa saúde espiritual e mental, e Deus busca dar o melhor ao Seu povo.

Como tenho dito e vou reiterar freqüentemente, nunca conseguiremos nos sentir realizados ou ter paz em nossas vidas até que nosso relacionamento com Deus seja restaurado. Não existe nada que satisfaça tanto quanto o nosso relacionamento com Ele, porque fomos criados para este propósito, e nada mais pode preencher este vazio. Ele também nos criou para precisarmos uns dos outros, e haverá um vazio em nossas vidas se não houver companheirismo humano apropriado. O exército de Deus foi feito para ser, e será, a principal sociedade humana na terra. Ele foi feito para ser construído sobre o lugar da família, mas uma família nunca pode ser tudo o que é chamada para ser sem ter um relacionamento correto com Deus e com a igreja.

É claro, parte de nosso treinamento pode incluir sermos chamados para ir embora para ficarmos sozinhos por um tempo, para desenvolver um relacionamento mais próximo com Deus, ou famílias sendo chamadas para estarem sozinhas para se aproximarem de Deus e uns dos outros. Mas acima de tudo, um relacionamento em igreja vital é essencial para a nossa maturidade. Este é o cordão de três dobras que não pode ser facilmente rompido (veja Eclesiastes 4:12), mas, em todo relacionamento, se aproximar de Deus é algo essencial.

Vejamos agora alguns fatores básicos e estratégias para os nossos tempos. Você pode ter ouvido o seguinte lema: "Os poucos que são totalmente entregues à sua causa controlarão as massas neutras". Este é um fato histórico. Uma porcentagem muito baixa tem controlado o mundo para o bem ou para o mal.

Consideremos isso por apenas um momento. Provavelmente todos nós já testemunhamos uma criança de cinco anos de idade controlando uma família inteira, determinando onde vão e o quê fazem. Se já estivemos na igreja por tempo o suficiente, provavelmente experimentamos pequenos grupos que estão se erguendo procurando controlar toda a igreja, e freqüentemente têm sucesso. Quando isso ocorre, em uma família ou em uma igreja, é estabelecido um clima muito ruim no qual ninguém está feliz ou em paz. Estas situações freqüentemente, se não sempre, levam a uma separação da família, igreja, ou outra organização.

Agora mesmo na América e na Europa, as mais malignas forças têm assumido comando e controlado as massas. Apenas nas últimas poucas décadas, os lugares altos que controlam uma cultura, como a área de educação, a mídia e o governo, foram quase todos tomados por forças hostis ao Cristianismo, deslocando Cristãos. Estamos rapidamente indo do que foi chamado de "era pós-Cristã" para a "era anti-Cristã", ao menos no mundo ocidental.

Existem grupos extremos que têm verbalizado bastante a sua agenda de destruir o Cristianismo, e estão levando quaisquer Cristãos remanescentes para uma espécie de sub-mundo. Uma porcentagem muito pequena tem essa agenda, mas devido ao fato do resto da população ser tão neutra, incluindo Cristãos, a agenda é muito facilmente controlada por este pequeno grupo de anti-Cristãos. Esta é a natureza do espírito do anticristo, e tem sido muito eficaz ao longo da história e no presente. Ela pode ser derrotada, e todo este processo revertido. Como? Tudo o que será preciso é Cristãos não serem neutros ou mornos, mas assumirem seus postos como defensores da fé ousados e corajosos que são chamados para ser. Ser neutro ou morno é uma das piores coisas que poderia acontecer a um Cristão, de acordo com Apocalipse 3:14-15:

"O Amém, a Testemunha fiel e verdadeira, o Início da criação de Deus, diz o seguinte:

- Conheço as tuas obras, que não és nem frio nem quente; bom seria que fosses frio ou quente. Mas, porque és morno, e não quente nem frio, vos cuspireis de Minha boca."

Como pode alguém que se encontrou com o Deus vivo, o fogo todo-consumidor, se tornar morno a Seu respeito? A causa disto é um dos maiores portões ou aberturas pelas quais o inferno ganha acesso às nossas vidas. Fechar este um portão é uma das batalhas mais importantes que devemos lutar. Se venceremos esta, muitas outras vitórias em breve seguirão.

Devemos também ter em mente que covardice nunca é uma opção para um Cristão. Covardes são alistados junto com os assassinos e outros não tementes a Deus que não herdarão o reino de Deus. Como o Senhor Jesus nos exorta em Mateus 16:24-26:

"Se alguém deseja vir após mim, que negue a si mesmo, tome a sua cruz, e Me siga.

"Pois quem deseja salvar a sua vida irá perdê-la; mas quem perder a sua vida, por Minha causa, encontrá-la-á.

"Pois de quê lucrará o homem, se ganhar o mundo todo, e perder sua alma? Ou o quê dará um homem em troca de sua alma?"

Não temos opção senão andar em fé, rejeitando o medo e todas as formas pelas quais ele age, como meio de guiar nossa vida. Se lutarmos o bom combate da fé, jamais perderemos. Se não quisermos combater este combate, jamais venceremos. Vamos jogar então para ganhar!


[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida por MorningStar]