terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) (nova série) nº 10, e mensagem


Discernindo os tempos, parte 10

Estamos chegando ao encerramento deste muito eletrizante ano, e muitos estão adentrando o Ano Novo com um sentimento de temor e medo por causa das coisas ocorrendo no mundo. Outros então adentrando com grande fé e esperança. Fé e esperança irão vencer. O melhor ano que já houve será o de 2009.

Todo Cristão deve estar olhando para o futuro com grande fé e esperança, mesmo que estejamos nos aproximando da “grande tribulação”. Não importa o que vem sobre o mundo; nosso Rei prevaleceu, Seu reino virá, e Sua vontade será feita, aqui na terra como no céu. Bob Mumford uma vez disse, “você pode ler o final do livro, e verá que nós vencemos!” Considere esta grande promessa em II Coríntios 2.14:

Mas damos graças a Deus, que sempre nos leva a Seu triunfo em Cristo, e se manifesta em nós pelo doce aroma de Seu conhecimento, em todo lugar.

Como lemos neste versículo, o Senhor sempre nos guia em “Sua vitória”. A questão é que o Seu triunfo pode nem sempre ser o resultado que queremos. Seu maior triunfo foi a cruz. Podemos abraçar isto? Se o fizermos, também experimentaremos a maior vitória sobre o mal em nossas vidas. O ano de 2008 foi um romper para muitos, e muitos mais experimentarão este romper em 2009. A vitória é certa, e se você for um com a fé, pode então já começar a desfrutar dela antes de se estabelecer. Pessoas temerosas estão sempre atormentadas, mesmo quando as coisas vão bem. Pessoas fiéis e cheias de fé estão sempre vivendo em paz e alegria, mesmo quando as coisas não estão indo bem. Podemos escolher que tipo seremos.

Em uma mensagem recente à nossa igreja, Jack Deere disse que frequentemente cometemos o erro de colocar nossa fé em um resultado ao invés de no Senhor. Isso seria depositar nossos corações em alguma coisa ao invés de depositá-lo nEle. Se confiamos no Senhor, também precisamos confiar no fato de que o resultado de algo será o que mais avança a Sua causa, que será “Sua vitória”, não apenas nossa. Em muitos casos, o maior triunfo será o crescimento de nossa fé, que aprendemos no livro de Tiago valer mais que ouro. Somente crescemos em fé quando precisamos de fé.

Isso não é para implicar que não devamos orar por resultados específicos, como uma cura específica ou a vitória sobre um problema específico. Não devemos colocar nossa confiança em um resultado, mas no Senhor. Se agirmos corretamente nisso, provavelmente veremos resultados ainda melhores do que o que esperamos.

Muitos estão encarando com grande alívio a passagem deste difícil ano. É bom olhar para o Ano Novo como um novo começo, e ter uma nova esperança e expectativa. Também olharemos a passagem destes tempos da mesma forma. Podemos ter certeza absoluta de que o tempo vindouro será muito mais maravilhoso, até mesmo do que possamos perceber agora. A cada dia que passa, estamos mais próximos do retorno do Senhor e da vinda de Seu reino. Mesmo assim, nesse meio-tempo o mundo terá de passar por um pouco de tribulações. O Apóstolo Paulo pregou que é por meio de tribulações que adentramos o reino, e o mesmo será verdade para o mundo. Ainda assim, não importa o que o mundo terá de sofrer – isso não precisa nos impactar, se estivermos permanecendo no Senhor e construindo nossa vida sobre o reino que não pode ser abalado.

Uma vez tive uma experiência profética na qual subitamente me encontrei no que sabia ser a sala de controle de alguma espécie de nave ou navio de guerra. Me encontrava na frente da tela de radar, e o próprio Senhor estava bem ao meu lado. Na tela, uma pequena mancha aparecia logo à frente e estava se movendo em nossa direção. Para evitar uma colisão, ordenei que a nave virasse a 90 graus. A mancha não se moveu na tela, pelo contrário, continuou se aproximando. Ordenei então que a nave virasse na outra direção, com o mesmo resultado: o ponto continuava se aproximando. Agarrei então a tela para suportar o impacto, mas nada aconteceu, somente o ponto desapareceu. Perguntei ao Senhor o que era aquilo, e Ele disse que era “a grande tribulação”. Ele disse que estava vindo e era inevitável, mas, de tudo o que ele estava fazendo, era apenas um pequeno ponto da tela do radar, e se eu permanecesse perto dEle, sequer sentiria algo!

Logicamente que tive o benefício de ter esta experiência bem real, que implantou algo profundo em minha alma. Mesmo assim, confiando você nessa visão que tive ou não, a questão é que você pode confiar no Senhor, e é uma verdade bíblica sã de que quando permanecemos próximos a Ele, estamos protegidos, aconteça o que acontecer.

Se você está pensando em todos os mártires que permaneceram próximos a Ele mas foram mortos, isso, também, foi Sua proteção! Não importa se vivemos ou morremos, mas que permaneçamos fiéis. Toda nossa vida é um treinamento para reinarmos, isto é, “treinar para reinar”, e entregar nossas vidas pela causa do evangelho é um dos maiores atos de fé. Se cremos na ressurreição e não apenas na doutrina da ressurreição, devemos ficar entusiasmados com isso, dando glórias por termos sido considerados dignos de sofrer por causa de Seu nome, assim como os apóstolos e maior parte dos mártires.

O melhor ano ainda será 2009. Isso não quer dizer que não será difícil, mas será a melhor coisa para nós porque Ele nos prometeu em Romanos 8.28-30:

E sabemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, que são chamados de acordo com Seu propósito.

Pois aqueles que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformados à imagem de Seu Filho, para que este seja o primeiro dentre muitos irmãos;

E aqueles que Ele predestinou, estes também chamou; e os que chamou, também justificou; e os que justificou, também glorificou.

Uma das formas que podemos começar a experimentar as vitórias mais rapidamente é entender que tudo que Deus nos permite acontecer é para o propósito de nos conformar ao Seu Filho. Podemos olhar para qualquer luta e provavelmente determinar rapidamente qual fruto do Espírito Ele está procurando trabalhar em nós, e os frutos mais básicos sempre serão amor e fé. O que o amor levaria você a fazer? O que a fé levaria você a fazer? Isso quase sempre será a resposta, e lembre-se sempre: “O amor nunca falha” (veja I Coríntios 13.8).

A maior vitória que podemos ter em 2009 é crescermos em amor, primeiramente diante de Deus, e então uns para com os outros. A segunda maior vitória será crescermos em fé. Nenhum destes frutos precisa vir por meio de lutas, e provavelmente não precisará, se estivéssemos busca intensa e fiel deles; viriam antes que as lutas nos incitassem. Porém, lutas que vêm valem qualquer preço. Naquele dia de juízo, nosso sucesso como seres humanos será baseado, mais do que qualquer coisa, em quanto amamos a Deus e uns aos outros. Seja um sucesso – cresça em amor. Fortaleça seu sucesso crescendo em fé, também.

Semana que vem continuaremos com as três grandes frentes que podemos esperar o corpo de Cristo avançando neste ano que chega. Por volta, desfrute o Ano Novo, que é o começo do resto de sua vida, e será o melhor ano dela!

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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Mensagens aos leitores deste blog

Olá irmãos, estou pulando algumas palavras semanais do irmão Rick para nos atualizarmos mais rapidamente. Pretendo mesmo assim, oportunamente, postar os artigos que por enquanto pulo. Fique à vontade para entrar em contato caso queira algum em específico.

O irmão Rick tem abordado algumas coisas específicas das eleições americanas, sem contar que eu mesmo tenho atrasado as postagens; mesmo assim, elas têm sido proveitosas, ao menos para mim, com lições diversas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) (nova série) nº 01


Discernindo os tempos, parte 1

Essa semana eu preciso deixar nosso assunto de Mobilizar o Exército de Deus. Existe muito mais para ser dito sobre isso, e espero voltar nisso depois. O que tem acontecido atualmente está realmente pesando muito no coração e mentes das pessoas, e como pastor/vigia, sinto que preciso abordar alguns dos eventos cruciais destes tempos.

Primeiramente, o Senhor não pode perder a eleição – Ele não está concorrendo, porque não precisa. Seu reino virá, e Sua vontade será feita aqui na terra como é feita no céu. Seu reino irá avançar independente de quem for eleito. Os sábios estão construindo suas vidas sobre o Seu reino e não sobre os reinos deste mundo. Como nos é dito em Daniel, podemos esperar que todo reino do homem por fim caia, mas ao mesmo tempo a pequena pedra crescerá e se tornará uma montanha, ou governo, e continuará crescendo até que preencha o mundo todo (veja Daniel 2.35). Seu reino crescerá na terra por uma administração de Obama ou de McCain. Nisso podemos nos regozijar, ficar em paz, e andar em grande ousadia.

Quando vemos o reino, pode ser chato olhar para mesmo os maiores assuntos se desdobrando no mundo. Somos chamados para ser o sal e luz no mundo, e portanto sermos responsáveis com a influência, privilégios, e direitos que temos como cidadãos em nossos países. Nosso objetivo deve ser ajudar nossas nações a se prepararem para a vinda do Senhor e do Seu reino, sendo as nações que são consideradas “ovelhas” e não “bodes” quando Ele vier diferenciar ambos. Por esta causa, quero abordar alguns acontecimentos recentes. Faço isso sabendo que mesmo se o que estou vendo é uma figura profética precisa, ainda é incompleta, já que todos nós “vemos em parte e conhecemos em parte” (veja I Coríntios 13.9). No entanto, as questões que estou ouvindo das pessoas e a preocupação que vejo nelas me impele a compartilhar a minha parte, confiando que você a julgue sabendo que é apenas uma parte.

Como escrevi a tempos, esta eleição é a mais importante nos Estados Unidos desde 1860. Apesar de eu ter freqüentemente repetido isto, tenho somente em ambigüidade me explicado o porque de me sentir assim. Em termos gerais, é porque as decisões feitas em nosso país nessa eleição irão determinar a direção futura assim como as eleições de 1860 – o grau de divisão da nação, assim como a quantidade de dor e conflito que enfrentaremos como nação.

Em geral, é óbvio que toda nossa nação pendeu para a esquerda. John McCain é um dos senadores mais moderados no Partido Republicano, e a nominação de seu nome pelo partido representa um deslocamento deste para a esquerda. O partido Democrata também se direcionou para a esquerda desde a administração de Clinton. Barrack Obama é o senador mais liberal e tendencioso para a esquerda do Partido Democrata; tem, então, ocorrido uma inclinação inquestionável à esquerda na política Americana. Não é normal para os Estados Unidos pender de um lado para o outro. Como também tenho dito muitas vezes, uma águia precisa tanto de uma asa esquerda como de uma direita para voar, e o equilíbrio destes dois tem ajudado o país a voar alto como tem voado.

Será desconcertante e potencialmente devastador se os Estados Unidos se inclinarem para qualquer um dos extremos, o que poderia acontecer neste eleição. No entanto, se o senador mais liberal for eleito, existem líderes de extrema esquerda na Casa Branca e no Senado, o que significa que não haverá verificações para impedir a nação de virar muito duramente para a esquerda. Seria tão desconcertante para muitos Americanos se a nação virasse para a extrema direita. Isto está vindo em um tempo de profunda incerteza em outras áreas também, como a economia. As conseqüências de tal virada a um extremo quase certamente causaria devastação, e seria muito mais divisiva.

Nossa economia é basicamente muito saudável e forte nos fundamentos. McCain falou a verdade quando disse isso, e não deveria ter se retraído dessa verdade. Existem alguns problemas sérios, e a crise do crédito aos não preferenciais não foi resolvida. Outras questões precisam ser reparadas, mas se forem, a economia dos Estados Unidos é tanto forte como tenaz o suficiente para recobrir as forças em um bom ritmo muito rapidamente. Mesmo com o colapso do crédito, mais de 95 por cento de amortizações estão sendo pagas em tempo. Existe um gargalo nos mercados de crédito, que é em maior parte devido ao medo e incerteza. No entanto, dada certa incerteza sobre para onde estamos direcionados, e a poderosa e tenaz máquina que é a economia dos Estados Unidos, haverá recuperação e retomaremos o ritmo.

No entanto, negócios não gostam de mudança. Isso porque mudanças a ele impostas têm sido difíceis de lidar tanto quanto jogar um jogo qualquer com alguém sempre mudando as regras básicas. Isso pode causar estratégias muito pensadas e trabalhadas que foram desenvolvidas para uma série de regras de repente se tornarem erradas. Isso tem sido feito aos empreendimentos demais vezes por ambos partidos políticos, mas, se ocorrer agora, com a crise de crédito não resolvida, as conseqüências serão tão amplificadas que a devastação sobre a economia será grande.

O que estou querendo dizer é que se, na terça que vem [escrito no dia 31/10/2008] tivermos uma administração Democrata e ao mesmo tempo um congresso que não protele medidas parciais ou equilibre as coisas [filibuster, moderador], um colapso que se encaminhe para outra Grande Depressão não será apenas possível, mas provável. Eu estarei pessoalmente me preparando para isso. Isso pode parecer um extremo, e teremos uma impressão de que as coisas estão melhorando por um tempo porque as eleições findaram e isso dará confiança a muitos. No entanto, independente de quão boas ou estáveis as coisas pareçam estar por um tempo, use este tempo com sabedoria. Tempos muito difíceis virão.

Politicamente, sou um conservador e Republicano registrado. As diferenças das questões sociais nessa corrida são mais alarmantes a mim do que as econômicas. Não lhe culparia por pensar que as minhas visões políticas estão dando cor ao que estou compartilhando aqui, mas não acho que isto esteja influenciando o que escrevi. Mesmo sendo um conservador, e apesar de estar alarmado pelo fato de alguém poder ser eleito ao ofício mais alto em nossa terra que não poderia nem ser contratado como agente do FBI por causa de suas associações, não creio que Obama tenha nada além de boas intenções para o país. Não creio que ele seja um Muçulmano nem creio em muitas das outras acusações contra ele. Apesar de alguns liberais sentirem que os Estados Unidos sejam a causa dos problemas mundiais, e Obama obviamente teve influência de pessoas que pensam dessa forma em sua vida, penso que ele amadureceu, aprendeu e não mais se atém a muitas das visões extremas que possa ter tido no passado, ou ao menos muitas de suas associações. No entanto, olhando para seus associados, é fácil pensar que ele não mantêm essas visões e nos faria grande dano como Presidente. Eu pessoalmente não creio que seja isso quem ele é.

Se Obama for eleito, estarei orando por ele diariamente, assim como pelos nossos outros líderes, e orando para que o Senhor lhe dê um José ou Daniel que lhe dê conselhos que venham dEle. Também sou muito grato pelo fato dos Estados Unidos ter provado que amadurecemos muito em nossas questões raciais de forma tal que um homem negro possa ser eleito ao nosso maior cargo.

No entanto, com suas propostas sociais e econômicas, e sem verificações para moderá-las, estamos direcionados para uma mudança social e econômica no país. Economicamente, parece o mais trágico replay do que aconteceu nos anos 30. Uma recessão de tempos em tempos pode ser algo saudável para qualquer economia. Ela avalia a ganância presente, faz com que as pessoas apreciem seus empregos e leva a uma exame mais profundo nos investimentos e fechamento de negócios, todas coisas saudáveis. No entanto, reações desproporcionais neste momento, onde estamos obviamente próximos ao precipício mais devastador, será como cair da ponta de um morro, e devemos nos preparar para isso.

Eventuais correções na economia pode se algo saudável; porém, se forem muito severas, podem nos deixar expostos a problemas muito piores, como os tipos de males que tomaram a Alemanha e a Rússia no século passado. Quando as pessoas são ameaçadas com a fome, facilmente entregarão a sua liberdade em troca de comida. As verdadeiras soluções freqüentemente trazem alguma dor, e ninguém gosta de dor. Assim, maioria vota naqueles que apenas prometem que as coisas serão melhores sem realmente entender o que estão propondo e o efeito que essas propostas terão. Tradicionalmente, os Estados Unidos tem votado mais em estilo do que substância.

Se McCain/Palin ganharem, ainda teremos sérias dificuldades com a economia, mas teremos um moderador operando que poderia nos prevenir de cair, como de um precipício, para uma tragédia econômica muito pior. A verdadeira raiz da crise do crédito não preferencial foi a pressão colocada sobre os bancos, e também sobre a Freddie Mac e Fannie Mãe para fazer empréstimos não preferenciais aos pobres. Isso parece bem intencionado, mas por fim feriu a todos – mais os pobres do que qualquer outro. Se mais do mesmo tipo de tolice for exercido por tanto um Presidente como um Congresso, teremos problemas sérios.

Não sou um conservador porque não queira ajudar aos pobres e necessitados, pois isso renunciaria uma questão fundamental do próprio Senhor. Sou um conservador porque realmente quero ajudar a eles e a todos outros. Obama pode ser honesto dizendo que seu plano de impostos cortará taxas para 95 por cento do povo, mas o que não está sendo dito é que se for permitido que os cortes de impostos Bush vençam, o que obviamente irá acontecer com os Democratas no poder, virtualmente os impostos de todos automaticamente irão subir. Isso não pode senão sufocar uma economia já enfraquecida.

Como disse, independente de quem for eleito, as coisas podem ou não parecer boas por um tempo. Alguma fé e confiança retornarão na economia por um tempo, independente de quem for eleito, mas as políticas econômicas propostas pelo Partido Democrata por fim serão como se o óleo de nossa máquina econômica se tornasse borra. Bush provavelmente será culpado por isso, assim como tem por todo o resto, e ele não tem feito um bom trabalho em se defender. Em minha opinião, ele não tem feito um bom trabalho administrando o orçamento federal ou outras questões do governo, mas outro ataque 9/11 seria muito mais devastador do que um colapso de mercado, então devemos apreciá-lo por nos manter seguros pelo tempo que tem mantido.

O que quero dizer é que com uma administração Democrata de extrema esquerda combinada com uma Casa Branca e Senado controlados por Democratas de extrema esquerda que também podem estar à prova de medidas moderadoras, quase certamente seremos jogados duramente à mudança extrema em questões sociais, econômicas e de política exterior, para as quais deveremos estar preparados. Estou me preparando para tempos difíceis se McCain/Palin forem eleitos e tempos muito difíceis se Obama/Biden forem eleitos.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 42


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 42

Ao longo do Velho Testamento, haviam tempos em que Israel se reunia ao som da trombeta Em quase todos os casos, a ela era usada ou para sinalar guerra, intenções de guerra ou ungir um novo rei. A trombeta era o instrumento que ajuntava. No livro de Apocalipse, temos trombetas que representam as principais mensagens do Senhor avançando. Olhando no passado, na história da igreja, podemos ver essas trombetas sendo tocadas por mensageiros, criando moveres poderosos de Deus que ditaram o curso da igreja ao longo da história.

Temos também o repetido exemplo de como alguns Cristãos ouviram o som das trombetas e responderam ao mesmo, e como aqueles que não ouviram o som freqüentemente se levantavam em oposição a esses novos moveres, que eram liderados pelos que ouviram o som. Mesmo assim, cada trombeta que tocada resultava em um grande avanço para o evangelho e o resgate da verdade à igreja. Cada uma também trouxe uma separação na igreja, entre os que iam para a frente e aqueles que queriam permanecer onde estavam.

Recentemente, estive em Genebra, na Suíça. Sempre que estou lá, procuro visitar a capela e catedral onde tanto João Calvino foi o patriarca do movimento como João Knox pregou quando em exílio por dois anos. Esses dois homens tinham tanta autoridade profética que poderiam pregar em uma reunião pequena e mesmo assim impactar o mundo todo. Eles fizeram isso sem a Internet ou televisão, e o seu impacto continua centenas de anos após suas mortes. Foram parte de um pequeno grupo que tocou uma grande trombeta espiritual que não somente mudou o curso da história da igreja, mas também a história humana. Sua mensagem não apenas reformou a igreja, mas também resultou no nascimento da democracia, mais altas formas de justiça e lei, a alguns dos princípios básicos da ciência que liberaram um grande aumento de conhecimento.

Sempre fico maravilhado quando permaneço na pequena capela onde eles pregavam. Ela fica em um lugar que, na época, era uma pequena e obscura vila, longe das correntes principais da civilização, e mesmo assim continha um poder para mudar todo o mundo. A única forma de explicar isso é que eles pregavam uma verdade que chegou a hora de ser pregada. Sopraram uma trombeta onde o som se originava no céu, e tinha qualidades eternas que garantiam sem impacto duradouro. A chave para tal mensagem não é a audiência, mas a origem da audiência. Assim, nossa dedicação básica não deve ser apenas fazer coisas grandiosas, mas a vontade do Senhor. Se fizermos a Sua vontade, provavelmente faremos coisas grandes.

É cabível dizer que uma das contribuições mais importantes de Calvino para a marcha rumo à verdade ao longo dos tempos foi sua doutrina de que fontes originais eram exigidas para validar uma mensagem. Logicamente, o objetivo de Calvino de se estabelecer fontes originais como a base da verdade era fazer com que Cristãos enxergassem além dos dogmas e tradições da igreja e tivessem as Escrituras como única base de verdadeira doutrina na igreja. À medida que os homens liam as Escrituras e comparavam seus ensinamentos às práticas da igreja, eles tinham de fazer mudanças radicais para se conformar com a Bíblia. Isso resultou no que chamamos de Reforma, que é uma reforma da igreja. Nós ouvimos que o que é desatado no céu ou nos lugares celestiais é liberado na terra também (veja Mateus 16.19), então não apenas a igreja passou por uma reforma, os governos do mundo juntamente.

É da mesma forma interessante e importante entender como todos os grandes pregadores da Reforma queriam reformar toda a igreja, e não formar um novo mover separado da igreja de então. No entanto, nem todos na igreja podiam ouvir o som dessa trombeta, e esses eram os que a resistiam violentamente. Por um tempo, parecia que a Reforma podia ser eliminada pela perseguição, mas crescia mais e mais forte ao seguir os ensinamentos de Calvino a afundar suas raízes cada vez mais fundo nas Escrituras, a fonte original. Se A Própria Palavra respondesse às tentações do diabo dizendo “está escrito...” (veja Mateus 4.6,7), quanto mais nós devemos ser dedicados às Escrituras como “fonte original” para a doutrina da igreja e o poder que pode resistir a qualquer inimigo.

A iluminação da verdade liberada pela Reforma foi grande, mas longe de completa. Muitos moveres subseqüentes ajudaram a levar adiante a restauração da verdade para cada vez mais longe. Ainda precisamos de reforma, e ela ainda ocorre. Assim como cada mover de reforma que se iniciou procurando reformar toda a igreja foi rejeitado por aqueles que não podiam ouvir a trombeta, e foi adiante para formar novos moveres, isso ainda ocorre hoje. Novos moveres, mesmo que começaram por se ter ouvido a trombeta de Deus, sempre causam divisão na igreja. Como devemos então responder àqueles que podem não nos escutar, e até perseguir por presumir que ouvem mais do que nós?

O apóstolo Paulo escreveu em sua epístola mais importante, Romanos, que mesmo que os Judeus endureceram a ponto de resistirem o evangelho e perseguirem seus mensageiros, eram amados devido aos pais porque eram guardiões dos oráculos de Deus. Paulo, ainda assim, avisou os Gentios que estavam marchando adiante com a Nova Aliança para não se tornarem arrogantes diante dos “galhos naturais”, senão eles, também, seriam cortados (veja Romanos 11.21). É uma armadilha nos tornarmos arrogantes diante daqueles que não vêem ou escutam o que nós vemos e escutamos, e esta armadilha corta muitos de avanço maior.

O único mandamento com promessa é “honrarmos nossos pais e mães”, e a promessa é “para que tudo lhe ocorra bem, e que você viva longo tempo na terra...” (veja Efésios 6.2). Em nenhum lugar diz que devemos honrar somente pais e mães grandiosos ou mesmo bons pais e mães, mas simplesmente aqueles que temos, bons ou maus. Quase todos serão tanto bons como ruins, assim como alguns dos maiores heróis na Bíblia também cometeram alguns dos maiores erros.

Obedecer a este mandamento capacitou o Rei Davi a estabelecer um trono que duraria para sempre, porque Jesus está agora assentado sobre o “trono de Davi”. Isso que é longevidade! Ele chamou a Saul de seu pai e o honrou, mesmo quando este estava procurando o matar. Cruel como foi a perseguição de Saul para Davi, Davi honrou a Saul e a sua casa mesmo após a morte deste. A perseguição exercida por Saul foi um dos fatores primordiais que efetuou uma graça tal na vida de Davi que o Senhor o chamou de um homem segundo o Seu coração e o tornou o ancestral mais celebrado do Senhor Jesus.

Tenho estudado a história da igreja por muitos anos e ainda hei de encontrar um, apenas um mover de Deus que não foi perseguido pelo mover anterior de Deus. Normalmente isso ocorre porque um espírito de inveja vêm sobre o mover anterior de Deus, semelhante àquele que veio sobre Saul, causando-o a perseguir a Davi. Como todos os Reformadores que sinceramente esperavam reformar toda a igreja e não deixá-la, mas foram enxotados sem escolha senão a de iniciar um novo mover, este tem sido um ciclo repetitivo na história da igreja.

Unidade é importante e um dos maiores desejos do Senhor para o Seu povo. No entanto, nosso “amor à verdade” deve algumas vezes não tomar nota da unidade, se queremos não sermos enganados, mas parte dos atuais propósitos do Senhor. Uma vez que vemos uma verdade, somos responsáveis por obedecer a ela, e algumas vezes isso significa que seremos expulsos e perseguidos por nossos antecessores, mesmo pelos próprios que nos geraram no Senhor. Não muitos dos que avançaram adiante o fizeram reagindo aos seus perseguidores com retaliação. Aqueles que podem manter a atitude de Davi diante de Saul e do Apóstolo Paulo diante de seus piores perseguidores, os Judeus, os quais ele amava tanto que disse que abriria mão de sua própria salvação para vê-los salvos, estes darão fruto que permanece, como os de Davi e Paulo, frutos que crescem até o dia de hoje.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 41


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 41


Quando nós começamos a sediar conferências, elas eram relativamente raras na igreja. Agora, muitos grupos e igrejas as têm. Eu acho isso muito bom, e estou a favor de qualquer coisa que atraia Cristãos de diferentes vertentes e promova intercâmbio na igreja. Nós começamos a sediar conferências porque recebemos um mandado do Senhor de que elas deveriam ser usadas como as festas de Israel – reunindo aqueles de diferentes tribos no corpo de Cristo para ajudar a incutir e manter a visão comum de que somos todos uma parte do corpo. Parece que conferências têm êxito em manter essa visão porque elas atraem Cristãos de dezenas de nações e denominações. Atravessando essas fronteiras e limites, muitas amizades têm começado nessas conferências.

Muitos que freqüentam conferências regularmente tendem a estar entre os Cristãos mais fortes e vibrantes. O impacto de uma única conferência na vida de um Cristão pode durar por muito tempo, até mesmo pelo resto de sua vida. Alguns ficam viciados em conferências, mas isso é um vício que todos nós devemos ter. Uma quantidade enorme de encorajamento vêm de vermos a visão e propósitos maiores da igreja. Isso quase sempre se traduz em uma vida pessoal e em uma igreja mais vitoriosa, e é por isso que as elas continuam a crescer em popularidade.

Em tempos recentes, o aspecto da vida Cristã em uma igreja local tem se enfraquecido para muitos. Parte disso pode ser devido ao fato de que conferências, que são tão dinâmicas e com muitas pessoas famintas se reunindo, podem fazer a igreja local parecer chata em comparação. Essas duas não devem ser comparadas nem devem ser comparadas ao nosso relacionamento pessoal com o Senhor; todas estas coisas devem ser bem diferentes. É por isso que, se você comparece a Conferências do MorningStar, sempre me ouvirá exortando os presentes a encontrarem e crescerem em seu lugar na igreja local. Conferências têm um papel importante na vida de um crente, assim como Israel foi ordenada pelo Senhor a subir a Jerusalém pelo menos três vezes por ano, mas elas nunca podem substituir uma vida saudável em igreja; pelo contrário, devem fortalecê-la.

Uma vez, um pequeno grupo de pastores me pediu que não fizesse as nossas conferências tão dinâmicas porque estavam fazendo as suas reuniões de igreja local parecerem muito chatas. Logicamente que minha resposta foi que eles deviam se determinar a fazer suas reuniões de igreja local mais dinâmicas, e não que nós diminuíssemos o ritmo de nossas conferências. No entanto, depois eu fui convencido pelo Senhor de que eu devia ter tentado ajudá-los nisso. Desde então, tenho estado em uma saga para ver a igreja local se tornar tudo o que Deus a chamou para ser: a comunhão mais dinâmica e atraente dos verdadeiros cavaleiros da cruz.

Isso também me levou a algumas questões cruciais sobre a igreja e sobre nossas conferências. Estas últimas têm tido uma graça tão grande de forma que cada uma parece subir imensuravelmente mais alto que as anteriores. Por exemplo, nossas conferências de equipar profético vão mais alto do que as de preparo profético anteriores, e as nossas outras conferências especializadas todas demonstram ir mais alto do que a anterior de seu respectivo tipo. Nós oramos intensamente por esta graça, mas ainda ficamos maravilhados de como isso ocorre. Quando chega a vez de outra conferência, eu ainda fico entusiasmado como ficava quanto tínhamos as primeiras porque elas são tão ricas, e por vezes eu simplesmente mal consigo esperar para elas começarem. Nós devemos também nos sentir assim quanto às nossas reuniões locais de igreja e nosso tempo pessoal com o Senhor.

Apesar de nós, por vezes, experimentarmos platôs ou patamares em cada área, o maior objetivo de nossas vidas deve ser nosso tempo pessoal com o Senhor, a vida em igreja local e reuniões extras em igreja ou conferências melhorando, se aprofundando e enriquecendo. Eu realmente sinto isso quanto à nossa vida em igreja local também porque sinto um entusiasmo muito grande indo aos nossos cultos locais. Penso que muitos dos nossos cultos têm excedido qualquer coisa que tenha experimentado em uma conferência, mas também temos a nossa porção de cultos relativamente chatos. No entanto, quando eu vou aos cultos buscando ao Senhor ao invés de me focar no culto, eu sempre sinto que fiz contato com o Senhor e fui embora edificado, freqüentemente tendo minha visão e entendimento grandemente expandidos.

O rio de águas vivas está em nós, não fora de nós. Aqueles que aproveitam algo ao máximo sempre são os que vêm para dar, não apenas receber. Se o seu rio está jorrando de dentro, você pode estar na reunião mais seca e ter um tempo maravilhoso com o Senhor, tanto O ouvindo como vendo. Ele está sempre presente quando dois ou mais estão reunidos, então se não vemos a Ele, então nossos olhos estão fechados.

Conferências são parte de nosso mandato e ministério para a igreja. No entanto, elas só têm êxito se ajudam a mudar as igrejas locais e os relacionamentos pessoais com o Senhor daqueles que compareceram. É por isso que em toda conferência você vai ouvir algumas exortações sobre encontrar e funcionar em seu lugar dentro da igreja local, assim como pessoalmente se aproximar do Senhor.

Já que estamos falando sobre como o exército do Senhor está se mobilizando, para qualquer exército se mobilizar, ele deve primeiro ser quebrado em unidades pequenas, como companhias ou regimentos, que têm uma ligação e identidade muito intensa. Essas unidades, porém, devem se juntar e cooperar com o exército maior. Os regimentos e todo o exército serão tão eficazes quanto o treinamento e condicionamento dos indivíduos. Não é uma questão de ser um ou o outro, mas mais importante é crescermos em nosso relacionamento com o Senhor em todos os níveis. Um regimento deve aprender a lutar como um, mas também devem saber lutar como parte do exército todo. Existem muitas coisas que devemos aprender a fazer como parte da igreja local que serão necessárias para sabermos se seremos úteis ao exército de Deus como um todo. Ao procedermos para nosso propósito maior, nossa identidade em todos os níveis deverá estar se fortalecendo. Se algum deles está em falta, seremos muito menos úteis do que se estivesse de acordo.

Enquanto escrevo isto, estou na casa de alguns amidos que vivem nos Alpes da Suíça. Atravessando o vale, posso ver uma estrada percorrendo a montanha na qual já estive e sei que é bem estreita. Para impedir que a estrada fique muito inclinada para um veículo dirigir, ela precisa ir e vir várias vezes. Isso é muito parecido com a vida Cristã. Para subir a montanha rumo à maturidade e levar adiante plenamente nossos propósitos, teremos de ir e vir, fazendo muitas curvas – ido para um sentido, enfatizando nosso relacionamento pessoal com o Senhor, e então tendo de fazer uma curva e enfatizar nossos relacionamentos corporativos. Quando viramos para um sentido para enfatizarmos a um, não devemos nos esquecer do outro, mas saber que haverá um tempo para lhe dar prioridade. Precisamos fazer isso para continuar subindo.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 40


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 40

Freqüentemente me perguntam se Cristãos devem comparecer a conferências, reuniões de avivamento ou renovação quando estes se rompem e mostram ser parte do atual mover de Deus. A resposta é “sim” e “não”. Se você quisesse ser parte do que Deus fez no Dia do Pentecoste, teria de estar em Jerusalém no tempo certo. O Senhor disse para mais de 500 irem para Jerusalém para esperarem a promessa do Pai, mas somente 120 ainda estavam lá no Dia do Pentecoste e foram parte do Espírito Santo vindo naquele primeiro dia. O mover logo se espalhou para outras nações, mas na verdade levou anos antes para que sequer deixasse Jerusalém. Aqueles que não tinham esperado provavelmente perderam o tempo do Senhor por um bom tempo.

Quando aqueles que pregaram o evangelho foram espalhados para outros países, é provável que os que tinham visto o Cristo ressurreto, mas não esperaram um pouco em Jerusalém como Ele disse para esperarem, receberam mais tarde a bênção. No entanto, todos eles provavelmente tiveram remorso de não terem esperado lá para ser parte da formação básica da igreja. Existe algo maravilhoso em estar em um mover novo de Deus, e de algumas formas pode ser uma das experiências mais maravilhosas que possamos ter. É uma grande tragédia ter tido a oportunidade de estar em um e perdê-la.

Como já discutido, o Senhor lamentou sobre o juízo que viria sobre Jerusalém porque eles não conheceram o tempo de sua visitação. Perder uma visitação do Senhor é uma tragédia e freqüentemente traz juízo porque isto é uma das piores afrontas a Deus, revelando quão fora de sintonia estamos com Ele. Que tragédia teria sido Jesus pregando em nossa vila mas estarmos tão ocupados com suas próprias coisas que sequer fomos vê-lo! Quando Ele lamentou sobre Jerusalém, Ele também disse, “De agora em diante vocês não me verão até que digam, ‘bendito é o que vem em nome do Senhor’” (veja Mateus 23.39). Isso queria dizer que, daquele tempo em diante, se quiséssemos vê-Lo, teríamos de vê-Lo naqueles que Ele nos envia. Isso nos motiva, portanto, a estarmos ainda mais atentos aos Seus mensageiros e às Suas mensagens quando elas vêm.

Já encontrei muitos que dizem que seu relacionamento pessoal com o Senhor é tão grandioso que não querem deixá-lo para ir à igreja ou a conferências. Fico feliz que essa parte mais básica da vida Cristã seja boa para eles, mas estão inevitavelmente fracos ou deixando a desejar em áreas importantíssimas de suas vidas porque deixam os outros elementos importantes de comunhão. Existe uma dinâmica de experimentar a Deus com outros que também é essencial para uma vida espiritual saudável. Isso também revela um orgulho básico quando dizemos que não precisamos dos outros no corpo de Cristo.

Já encontrei alguns que disseram que somente lêem a Bíblia porque não querem escutar dos homens, mas de Deus. Bem, foi por meio de homens que a Bíblia foi escrita, e ainda são homens que carregam a sua mensagem atual. É correto ser mais dedicado à Bíblia do que a outros livros ou pregadores, mas precisamos dos professores que Ele nos tem enviado também, ou, como Ele disse, não O veremos.

Nosso relacionamento pessoal com o Senhor deve sempre ser melhor do que nosso relacionamento corporativo com Ele. No entanto, nosso relacionamento corporativo com Deus é crucial também. Os Cristãos mais saudáveis terão um relacionamento com Deus em três níveis: pessoal, com a igreja local, e com todo o corpo de Cristo.

Esses três níveis de relacionamento estão refletidos no tabernáculo. O Santo dos Santos, onde a arca de Deus e a presença manifesta do Senhor estava, fala de nosso relacionamento mais pessoal com Deus. Somente o sumo sacerdote poderia entrar lá, o que ele teria de fazê-lo sozinho, assim como a forma mais alta de adoração é um relacionamento pessoal e íntimo com Ele. No entanto, para chegar lá você teria de passar pelos outros níveis de relacionamento. No Lugar Santo, havia um grupo que entrava para realizar o serviço divino, mas ainda era um grupo menor, um tanto quanto íntimo. No Pátio Externo todos podiam entrar, o que representa nosso relacionamento com todo o corpo de Cristo, e por meio de todo o corpo para Ele.

Vemos também três níveis de relacionamento que a nação de Israel era ordenada a ter. Eles tinham sua responsabilidade e relacionamento pessoal com Jeová; tinham então suas reuniões locais dentro de suas tribos e vilas, que crescia para o sistema de Sinagogas, e então todos eram ordenados a ir à Jerusalém três vezes por ano para adorar a Jeová e festejarem juntos com todas as tribos de Israel. Se eles não se ajuntassem com os membros locais de suas próprias tribos, perderiam a visão e propósito de sua própria tribo. Da mesma forma, se não se ajuntassem com toda Israel em Jerusalém, como ordenado, perderiam sua visão de serem parte de toda a nação. No entanto, nunca poderiam suplantar sua responsabilidade e relacionamento pessoais com Deus, em uma base diária.

Da mesma forma, os Cristãos mais fortes e saudáveis têm todos os três níveis de relacionamento em suas vidas. Devemos ter esse relacionamento bem íntimo com Deus, onde entramos diante dEle sozinhos. Esse é o mais alto e melhor, mas é incompleto, e se tivermos somente ele, também estaremos incompletos. É notável que o Senhor disse que não era bom que o homem estivesse só quando ele tinha a Deus como seu companheiro. Ele propositalmente criou o homem para necessitar dEle, mas também para precisar de outras pessoas. É por isso que o Apóstolo João escreveu que não podemos realmente amar a Deus se não amarmos também ao Seu povo (veja I João 4.20). Os dois andam juntos, e aqueles que verdadeiramente têm um relacionamento íntimo com Deus também inevitavelmente terão um relacionamento próximo com Seu povo. Você não pode estar apropriadamente conectado ao Cabeça se também não estiver apropriadamente conectado com o resto do corpo.

Devemos ter um relacionamento forte com a igreja local, em um grupo com o qual verdadeiramente tenhamos entrosamento em nosso serviço ao Senhor. Então, devemos ter tempos regulares nos quais reunimo-nos com aqueles de espectros diferentes do corpo de Cristo, para adoração e mantermos nossa visão comum como membros de um corpo maior. Quando o Senhor comparou o povo às ovelhas, era por causa dessa metáfora se referir à natureza das pessoas, de muitas formas. Assim como um rebanho de ovelhas que não se procria eventualmente com outros rebanhos, mas somente com ovelhas de dentro dele, se torna mais fraco a cada geração, da mesma forma ocorrerá com Cristãos. Denominações, moveres e igrejas locais que estão isoladas de outros produzirão Cristãos cada vez mais fracos.

Pastores que procuram impedir que seu povo se relacione com outros grupos Cristãos são, na melhor hipótese, pastores muito maus, ou podem mesmo ser falsos pastores. Com a promulgação de televisão Cristã, a Internet e conferências, onde as grandes coisas que o Deus está fazendo são anunciadas países afora, impedir que um grupo tenha intercâmbio com outros Cristãos exige um alto nível de controle e uso do medo, que inevitavelmente causará a maior desintegração e perversão do grupo. Por essa causa, as igrejas e moveres que estão crescendo mais rápido sempre são aquelas que são livres e promovem intercâmbio com o resto da igreja.

Tenhamos sempre em mente que “um cordão de três dobras não se rompe facilmente” (veja Eclesiastes 4.12), e determine-se a ser forte em todos os três níveis de seu relacionamento com Deus. Aqueles que fazem isso mais provavelmente estarão no lugar certo e no tempo certo, e serão parte das grandes coisas que Deus está fazendo.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 6 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 39


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 39


Semana passada abordamos a unção extraordinária para mobilizar que se manifestou tão rapidamente na Governadora Sarah Palin. Parecia que, instantaneamente, de uma obscura Governadora do Alaska, ela se tornou uma das pessoas mais interessantes no mundo. O interesse nela não era, claro, todo favorável, mas ela imediatamente começou a movimentar multidões maiores do que os outros candidatos, algo muito raro para alguém nomeado a Vice Presidente. Ela também surpreendeu os outros no noticiário também. Essa semana, eu quero olhar um pouco mais a fundo como isso aconteceu, e por que, não de uma perspectiva política, mas para entendermos esta unção de mobilizar os outros.

No momento em que ouvi a Governadora falar quando estava sendo introduzida como parceira de eleições de John McCain, fui impactado por sua unção para liderança. Senti fortemente que estava escutando um Presidente, e creio que ela possa ser uma futura Presidente. Ela tinha um foco e determinação notáveis, mas era mais do que isso. Não era tanto o que ela dizia, mas as palavras tinham algo por trás que lhes dava mais poder. Isso é uma unção.

Ano passado, recebi um sonho no qual me foi dito que se honrássemos os pais, o Senhor liberaria um avivamento nos Estados Unidos dentro de seis meses. Me foi dito que precisávamos fazer isso porque era por meio da desonra aos pais que estavam abertos um dos piores portões do inferno sobre o país. Também me foi dito que teríamos também de honra as mães porque era pela desonra às mães e à maternidade que o portão do inferno que trazia aborto na nação estava aberto. Determinamos que uma forma que poderíamos começar a honrar os pais era sediando uma conferência sobre honrar os pais. Havia um incrível favor sobre ela que muitos pensaram que foi a conferência mais importante que jamais sediamos. Imediatamente após a mesma, o avivamento de Lakeland entrou em erupção. Imediatamente após isso, então, rompeu-se o mover em nosso colegial, o que se propagou em todo nosso ministério e continua até esse dia [artigo escrito no dia 29/set/2008]. Milagres e curas que costumamos ver ou ouvir falar uma vez por ano estão agora acontecendo semanalmente, se não todas as noites.

Sarah Palin é uma mãe heróica, e penso que seja ungida para ajudar a recuperar a honra devida à maternidade. Poderia ela sentar no ofício mais poderoso no mundo e ainda assim criar uma jovem família? Sim, penso que ela pode, e talvez ela ainda possa fazê-lo melhor devido à sua família. Sem dúvidas, como Vice Presidente, sua família teria mais ajuda que teria se ela não fosse, mas é mais do que isso. Existe algo sobre estar apegado ao prático quando você está em uma alta posição de autoridade que lhe firma com uma perspectiva e sabedoria que, do contrário, se perde muito facilmente. É por isso que o grande Apóstolo Paulo foi exigido a construir tendas para se sustentar, enquanto que ao mesmo tempo servindo como talvez o maior missionário de todos os tempos. Isso não foi um desperdício de seu tempo. Esse tempo o manteve em contato com o prático e com as pessoas de uma forma que era essencial ao seu chamado. Certamente, se sentar em um dos ofícios mais poderosos no mundo será algo exigente, mas permanecer firmado pode ser uma enorme vantagem.

Outra vantagem de ter uma família, estando em tal serviço poderoso e exigente, é a energia e inspiração que vem de se ter uma família, que é maior que qualquer outro recurso. Após nosso relacionamento com Deus, nada inspira e dá energia como o amor de uma família. Com todos os seus problemas, ela não é uma distração, mas um combustível para o coração. Fomos feitos assim. É por isso que o Senhor disse que não era bom para que Adão estivesse sozinho, o que é notável porque Adão tinha Deus naquele momento, indicando que Deus fez Adão também para precisar de uma família.

Como o Senhor indicou, alguns são criados para não precisar disso, mas estes são muito raros. Básico aos mais altos níveis de liderança está também a necessidade de permanecer em contato com o prático, e nada faz isso como uma família. Ter a adoração das maiores multidões não pode inspirar e abastecer nossas almas como pode uma família. Uma unção especial está sobre a Governadora Palin para demonstrar essa crucial verdade. Tenho conhecido muitas pessoas de sucesso, e sem dúvidas, sem exceção, aqueles que perderam suas famílias teriam desistido de todos seus feitos para tê-las de volta. Uma das coisas mais importantes que nos torna uma forma mais alta de vida é ter uma forma mais alta de família.

De todos os assuntos sendo discutidos nessa campanha, família é o mais importante. É por isso que o único mandamento com promessa foi de honrar nossos pais e mães espirituais. A promessa seria de que tudo nos correria bem e teríamos vida longa na terra que o Senhor nos dera (veja Deuteronômio 5.16). O favor de Deus que vem disso é mais importante que todas as outras questões.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 38


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 38

Já que o tema da Palavra para a Semana é mobilização, e temos tido muitos exemplos atuais de como isso funciona, eu gostaria de examinar este próximo exemplo em particular por causa de suas lições óbvias e poderosas – a saber, como o Partido Republicano mobilizou quando a Governadora Sarah Palin foi escolhida como a vice de John McCain. Isso pode ser um exemplo não precedido do que queremos compreender aqui, então estaríamos perdendo uma grande oportunidade se não o examinássemos.

Isso não se trata de política, mas mobilização. Em minha vida, não consigo me lembrar de outra pessoa vindo de tal obscuridade para tal visibilidade e influência em tão pouco tempo. Algumas vezes eu tenho propositadamente passeado por todos os canais de noticiários, e a face da Governadora Palin estava em todos – conservadores, liberais, e aqueles que ao menos se declaram neutros. A cobertura era desde extremamente positiva a extremamente negativa, mas parecia que todos não podiam deixar de falar sobre ela.

Muitos ficaram admirados com a brilhante inteligência de John McCain em anunciar a Governadora Palin como companheira política na manhã subseqüente da euforia sem precedentes que o Partido Democrata parecia estar sentindo após sua própria convenção. Isso pode ter sido uma sincronia de tempo perfeita, mas não explica completamente tal impacto sem precedentes de uma pessoa que parecia sugar o oxigênio de qualquer outra notícia. Pense nisso. Quando Geraldine Ferraro foi escolhido, a primeira mulher a jamais estar em um grande partido para a possibilidade de dois dos maiores ofícios do mundo, não havia nem uma fração do agito causado pela Governadora Palin. Isso é o que discutimos antes sobre ter uma unção para liderança.

Nada no natural pode explicar as reações a favor e contra ela. Não é natural. Normalmente uma escolha para Vice Presidente tem um pouco de impacto e então isso termina em um ou dois dias. Não foi assim nesse caso. McCain foi dificilmente notado depois da escolha, algo com o qual ele, interessantemente, parecia não se importar, e na verdade estava gostando. O anúncio de Palin entusiasmou e mobilizou o Partido Republicano, possivelmente rápido como nada antes. Imediatamente, as multidões estavam eclipsando qualquer outro dos candidatos. Isso é uma unção para liderança.

Palin também tem uma oposição entusiasmada. Foi rapidamente do que parecia um nariz torto diante das notícias a um tom muito desrespeitoso e de espírito maldoso. As feministas chegaram a usar “o teto de vidro” para tentar derrubar a Governadora Palin. As acusações contra ela estavam tão bizarras por um tempo que aqueles que as faziam ficavam imediatamente humilhados e envergonhados à medida que um público com cada vez mais discernimento reagia à hipocrisia.

Isso não é para implicar que as questões feitas sobre a qualificação da Governadora para ocupar um cargo por demais próximo ao que é considerado o posto mais poderoso no planeta não sejam legítimas. Muitos em ambos partidos questionavam isso, mas o fizeram com respeito e pareciam fazê-lo com objetividade, o que deve ser apreciado. É para estabelecer ou revelar a qualificação para ocupar tal cadeira de autoridade que as campanhas foram projetadas.

No entanto, existe uma diferença entre questionamento legítimo e respeitoso de tais importantes assuntos e atacar, com intenções más, usando engano e mentiras. A ira que se levantou contra a Governadora é também resultado de sua unção. Precisamos considerar isso quando desesperadamente queremos que outros reconheçam a nós e a nosso chamado – se os verdadeiros nos reconhecem, também pode o diabo. Se o nosso desvendar não ocorreu ainda, é porque não estamos prontos para tal.

Eu de fato sinto que a Governadora tenha um chamado para liderança, o que reconheci imediatamente quando primeiramente a vi falar. Isso não quer necessariamente dizer que McCain irá vencer nesse outono ou que todos que discordem dela ou a desafiem sejam do diabo. No entanto, havia uma quantidade considerável de oposição que se ergueu que realmente foi além dos limites e foi facilmente reconhecível como algo além de meras discórdias humanas. Um pouco do mesmo ocorreu contra o Senador Obama, tendo acusações que não eram verdade. Ele, também, tem uma incrível unção para mobilizar as pessoas, e isso sempre trará uma correspondente oposição.

Como previamente abordamos, a unção para mobilizar pode ser usada para o bem ou para o mal. Os líderes tanto da Guerra Civil Americana tinham uma incrível unção para mobilizar as multidões em prol de suas causas. Assim tem sido com os líderes de ambos os lados de maioria das guerras, e ainda assim um lado pode parecer muito mais justo em sua causa. Quanto maior a unção para mobilizar, maior quantidade de pessoas nos seguirá, e mais efeito isso causará para o bem ou para o mal. Dessa forma, se vier o tempo em que outros vêm para se mobilizarem para nossa causa, ainda maior deve ser nosso cuidado quanto ao lugar para onde estamos os liderando.

Jesus é o supremo Líder. Quando Ele for erguido, todos os homens serão atraídos a Ele. Assim, a maior unção para aproximar as pessoas virá dos que mais estão O manifestando. Para manifestá-Lo mais, devemos manter nossa atenção nEle e não em quem estiver nos seguindo.

Há lugar para estarmos cientes daqueles que o Senhor nos entregou, para que os vigiemos e levemos em Seu nome, para que sejamos responsáveis. Recebi uma visão muitos anos atrás que sinto que diz isso claramente. Nessa visão, vi um pastor que olhava para o Senhor, e as pessoas começavam a se ajuntar a ele. Quando ele virava do Senhor para olhar para as pessoas, elas começavam a se espalhar para longe dele.

Novamente, existe lugar para conhecermos aqueles que foram entregues aos nossos cuidados, para que sejamos responsáveis por eles, mas também existe uma maldição que veio sobre Israel quando Davi “numerou as pessoas”. Se recebemos nossa segurança de como as pessoas se sentem sobre nós ou quantas estão nos seguindo, ao invés da aprovação do Senhor, estamos em perigo de levá-las para um caminho errado. Quanto mais as pessoas começam a nos seguir, mais devemos manter nossos olhos no Líder e nos determinarmos a estarmos próximos dEle como nunca.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]