segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) (nova série) nº 01


Discernindo os tempos, parte 1

Essa semana eu preciso deixar nosso assunto de Mobilizar o Exército de Deus. Existe muito mais para ser dito sobre isso, e espero voltar nisso depois. O que tem acontecido atualmente está realmente pesando muito no coração e mentes das pessoas, e como pastor/vigia, sinto que preciso abordar alguns dos eventos cruciais destes tempos.

Primeiramente, o Senhor não pode perder a eleição – Ele não está concorrendo, porque não precisa. Seu reino virá, e Sua vontade será feita aqui na terra como é feita no céu. Seu reino irá avançar independente de quem for eleito. Os sábios estão construindo suas vidas sobre o Seu reino e não sobre os reinos deste mundo. Como nos é dito em Daniel, podemos esperar que todo reino do homem por fim caia, mas ao mesmo tempo a pequena pedra crescerá e se tornará uma montanha, ou governo, e continuará crescendo até que preencha o mundo todo (veja Daniel 2.35). Seu reino crescerá na terra por uma administração de Obama ou de McCain. Nisso podemos nos regozijar, ficar em paz, e andar em grande ousadia.

Quando vemos o reino, pode ser chato olhar para mesmo os maiores assuntos se desdobrando no mundo. Somos chamados para ser o sal e luz no mundo, e portanto sermos responsáveis com a influência, privilégios, e direitos que temos como cidadãos em nossos países. Nosso objetivo deve ser ajudar nossas nações a se prepararem para a vinda do Senhor e do Seu reino, sendo as nações que são consideradas “ovelhas” e não “bodes” quando Ele vier diferenciar ambos. Por esta causa, quero abordar alguns acontecimentos recentes. Faço isso sabendo que mesmo se o que estou vendo é uma figura profética precisa, ainda é incompleta, já que todos nós “vemos em parte e conhecemos em parte” (veja I Coríntios 13.9). No entanto, as questões que estou ouvindo das pessoas e a preocupação que vejo nelas me impele a compartilhar a minha parte, confiando que você a julgue sabendo que é apenas uma parte.

Como escrevi a tempos, esta eleição é a mais importante nos Estados Unidos desde 1860. Apesar de eu ter freqüentemente repetido isto, tenho somente em ambigüidade me explicado o porque de me sentir assim. Em termos gerais, é porque as decisões feitas em nosso país nessa eleição irão determinar a direção futura assim como as eleições de 1860 – o grau de divisão da nação, assim como a quantidade de dor e conflito que enfrentaremos como nação.

Em geral, é óbvio que toda nossa nação pendeu para a esquerda. John McCain é um dos senadores mais moderados no Partido Republicano, e a nominação de seu nome pelo partido representa um deslocamento deste para a esquerda. O partido Democrata também se direcionou para a esquerda desde a administração de Clinton. Barrack Obama é o senador mais liberal e tendencioso para a esquerda do Partido Democrata; tem, então, ocorrido uma inclinação inquestionável à esquerda na política Americana. Não é normal para os Estados Unidos pender de um lado para o outro. Como também tenho dito muitas vezes, uma águia precisa tanto de uma asa esquerda como de uma direita para voar, e o equilíbrio destes dois tem ajudado o país a voar alto como tem voado.

Será desconcertante e potencialmente devastador se os Estados Unidos se inclinarem para qualquer um dos extremos, o que poderia acontecer neste eleição. No entanto, se o senador mais liberal for eleito, existem líderes de extrema esquerda na Casa Branca e no Senado, o que significa que não haverá verificações para impedir a nação de virar muito duramente para a esquerda. Seria tão desconcertante para muitos Americanos se a nação virasse para a extrema direita. Isto está vindo em um tempo de profunda incerteza em outras áreas também, como a economia. As conseqüências de tal virada a um extremo quase certamente causaria devastação, e seria muito mais divisiva.

Nossa economia é basicamente muito saudável e forte nos fundamentos. McCain falou a verdade quando disse isso, e não deveria ter se retraído dessa verdade. Existem alguns problemas sérios, e a crise do crédito aos não preferenciais não foi resolvida. Outras questões precisam ser reparadas, mas se forem, a economia dos Estados Unidos é tanto forte como tenaz o suficiente para recobrir as forças em um bom ritmo muito rapidamente. Mesmo com o colapso do crédito, mais de 95 por cento de amortizações estão sendo pagas em tempo. Existe um gargalo nos mercados de crédito, que é em maior parte devido ao medo e incerteza. No entanto, dada certa incerteza sobre para onde estamos direcionados, e a poderosa e tenaz máquina que é a economia dos Estados Unidos, haverá recuperação e retomaremos o ritmo.

No entanto, negócios não gostam de mudança. Isso porque mudanças a ele impostas têm sido difíceis de lidar tanto quanto jogar um jogo qualquer com alguém sempre mudando as regras básicas. Isso pode causar estratégias muito pensadas e trabalhadas que foram desenvolvidas para uma série de regras de repente se tornarem erradas. Isso tem sido feito aos empreendimentos demais vezes por ambos partidos políticos, mas, se ocorrer agora, com a crise de crédito não resolvida, as conseqüências serão tão amplificadas que a devastação sobre a economia será grande.

O que estou querendo dizer é que se, na terça que vem [escrito no dia 31/10/2008] tivermos uma administração Democrata e ao mesmo tempo um congresso que não protele medidas parciais ou equilibre as coisas [filibuster, moderador], um colapso que se encaminhe para outra Grande Depressão não será apenas possível, mas provável. Eu estarei pessoalmente me preparando para isso. Isso pode parecer um extremo, e teremos uma impressão de que as coisas estão melhorando por um tempo porque as eleições findaram e isso dará confiança a muitos. No entanto, independente de quão boas ou estáveis as coisas pareçam estar por um tempo, use este tempo com sabedoria. Tempos muito difíceis virão.

Politicamente, sou um conservador e Republicano registrado. As diferenças das questões sociais nessa corrida são mais alarmantes a mim do que as econômicas. Não lhe culparia por pensar que as minhas visões políticas estão dando cor ao que estou compartilhando aqui, mas não acho que isto esteja influenciando o que escrevi. Mesmo sendo um conservador, e apesar de estar alarmado pelo fato de alguém poder ser eleito ao ofício mais alto em nossa terra que não poderia nem ser contratado como agente do FBI por causa de suas associações, não creio que Obama tenha nada além de boas intenções para o país. Não creio que ele seja um Muçulmano nem creio em muitas das outras acusações contra ele. Apesar de alguns liberais sentirem que os Estados Unidos sejam a causa dos problemas mundiais, e Obama obviamente teve influência de pessoas que pensam dessa forma em sua vida, penso que ele amadureceu, aprendeu e não mais se atém a muitas das visões extremas que possa ter tido no passado, ou ao menos muitas de suas associações. No entanto, olhando para seus associados, é fácil pensar que ele não mantêm essas visões e nos faria grande dano como Presidente. Eu pessoalmente não creio que seja isso quem ele é.

Se Obama for eleito, estarei orando por ele diariamente, assim como pelos nossos outros líderes, e orando para que o Senhor lhe dê um José ou Daniel que lhe dê conselhos que venham dEle. Também sou muito grato pelo fato dos Estados Unidos ter provado que amadurecemos muito em nossas questões raciais de forma tal que um homem negro possa ser eleito ao nosso maior cargo.

No entanto, com suas propostas sociais e econômicas, e sem verificações para moderá-las, estamos direcionados para uma mudança social e econômica no país. Economicamente, parece o mais trágico replay do que aconteceu nos anos 30. Uma recessão de tempos em tempos pode ser algo saudável para qualquer economia. Ela avalia a ganância presente, faz com que as pessoas apreciem seus empregos e leva a uma exame mais profundo nos investimentos e fechamento de negócios, todas coisas saudáveis. No entanto, reações desproporcionais neste momento, onde estamos obviamente próximos ao precipício mais devastador, será como cair da ponta de um morro, e devemos nos preparar para isso.

Eventuais correções na economia pode se algo saudável; porém, se forem muito severas, podem nos deixar expostos a problemas muito piores, como os tipos de males que tomaram a Alemanha e a Rússia no século passado. Quando as pessoas são ameaçadas com a fome, facilmente entregarão a sua liberdade em troca de comida. As verdadeiras soluções freqüentemente trazem alguma dor, e ninguém gosta de dor. Assim, maioria vota naqueles que apenas prometem que as coisas serão melhores sem realmente entender o que estão propondo e o efeito que essas propostas terão. Tradicionalmente, os Estados Unidos tem votado mais em estilo do que substância.

Se McCain/Palin ganharem, ainda teremos sérias dificuldades com a economia, mas teremos um moderador operando que poderia nos prevenir de cair, como de um precipício, para uma tragédia econômica muito pior. A verdadeira raiz da crise do crédito não preferencial foi a pressão colocada sobre os bancos, e também sobre a Freddie Mac e Fannie Mãe para fazer empréstimos não preferenciais aos pobres. Isso parece bem intencionado, mas por fim feriu a todos – mais os pobres do que qualquer outro. Se mais do mesmo tipo de tolice for exercido por tanto um Presidente como um Congresso, teremos problemas sérios.

Não sou um conservador porque não queira ajudar aos pobres e necessitados, pois isso renunciaria uma questão fundamental do próprio Senhor. Sou um conservador porque realmente quero ajudar a eles e a todos outros. Obama pode ser honesto dizendo que seu plano de impostos cortará taxas para 95 por cento do povo, mas o que não está sendo dito é que se for permitido que os cortes de impostos Bush vençam, o que obviamente irá acontecer com os Democratas no poder, virtualmente os impostos de todos automaticamente irão subir. Isso não pode senão sufocar uma economia já enfraquecida.

Como disse, independente de quem for eleito, as coisas podem ou não parecer boas por um tempo. Alguma fé e confiança retornarão na economia por um tempo, independente de quem for eleito, mas as políticas econômicas propostas pelo Partido Democrata por fim serão como se o óleo de nossa máquina econômica se tornasse borra. Bush provavelmente será culpado por isso, assim como tem por todo o resto, e ele não tem feito um bom trabalho em se defender. Em minha opinião, ele não tem feito um bom trabalho administrando o orçamento federal ou outras questões do governo, mas outro ataque 9/11 seria muito mais devastador do que um colapso de mercado, então devemos apreciá-lo por nos manter seguros pelo tempo que tem mantido.

O que quero dizer é que com uma administração Democrata de extrema esquerda combinada com uma Casa Branca e Senado controlados por Democratas de extrema esquerda que também podem estar à prova de medidas moderadoras, quase certamente seremos jogados duramente à mudança extrema em questões sociais, econômicas e de política exterior, para as quais deveremos estar preparados. Estou me preparando para tempos difíceis se McCain/Palin forem eleitos e tempos muito difíceis se Obama/Biden forem eleitos.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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