segunda-feira, 27 de julho de 2009

Palavra para a Semana nº 37


Discernindo os tempos, parte 37


Semana 27, 2009

Estamos abordando as seguintes questões:

1. O que está acontecendo?
2. O que não está acontecendo?
3. O que podemos fazer a respeito?

Esta semana falaremos sobre a questão 2: o que não está acontecendo?

A primeira coisa que não está ocorrendo é uma recuperação econômica. Como Cristãos, precisamos entender a economia, por uma série de motivos. Primeiro, foi estimado que de 30 a 50 por cento dos ensinamentos bíblicos de justiça estão relacionados a mordomia. Nos ensinamentos do Senhor, como na Parábola dos Talentos, é óbvio que Ele espera que Seu povo obtenha um máximo retorno para com o que Ele nos confia. Ao sermos chamados a ser o sal e luz para as nações nas quais fomos colocados, devemos considerar a mordomia de nossos recursos também como algo importante. Último, mas não de menor importância, é que a marca da besta é uma marca econômica que determinará se poderemos “comprar ou realizar comércio” neste mundo (veja Apocalipse 13.17). Para entender esta marca, precisamos de uma compreensão básica da economia e dos mercados.

Sou dos que têm a convicção básica de que para que possamos cumprir com nossos chamados, devemos ser a luz do mundo e portanto devemos ser as pessoas que mais buscam conhecimento e as mais informadas na terra. Entendo que nem todos os Cristãos precisam ter conhecimento profundo sobre todas essas questões, mas precisamos ter o suficiente para discernir e ter juízo, e por vezes nos posicionarmos verbalmente em assuntos. Por esta causa, ocasionalmente abordarei estas questões de forma que você possa ter conhecimento básico o suficiente para entender algumas das grandes tendências ocorrendo no mundo.

Para entender os mercados, que refletem os trâmites humanos básicos e alguns dos assuntos básicos de onde está o coração das pessoas, vamos começar com a bolsa de valores porque é um barômetro da economia como um todo. O valor da bolsa de valores Americana é basicamente o valor dos negócios nos Estados Unidos neste tempo. Pessoas que estão investindo dinheiro em algo têm um incentivo a entender o que estão fazendo. As ferramentas investigativas e os recursos de gestores de dinheiro pode competir com a CIA. Por causa disto, eles acertam muito mais do que erram. Eles se retraíram dos mercados, e ele afundou, porque podiam antever muito do que estamos agora experimentando.

Enquanto escrevo isso, o decadente mercado de ações parece ter se nivelado, e até mesmo subiu um pouco, mas por quê? Na maior parte tem sido porque as más notícias não eram tão ruins como esperado, o que é um sinal fatal para seu futuro. O fato dos mercados estarem tão voláteis indica que são na maior parte investidores de curto prazo que estão surfando os altos e baixos mais do que fazendo investimentos a longo prazo. Uma enorme quantidade de dinheiro foi retirada dos mercados e está nos bastidores, esperando voltar. Fazem isso com surtos rápidos mas depois se retraem novamente. Isso já é boa notícia, ou ao menos algo não tão ruim como esperado, mas é também uma indicação de que o fundo não foi atingido, e não há bons investimentos agora.

Assim, não devemos ficar surpresos se a bolsa começar a cair de novo, mesmo até o nível de 3.000 a 4.000 no Dow Jones. A Administração Obama começou com muita promessa, mas as ações pareciam quase designadas a sufocar os EUA de seu futuro e força econômica. Não creio que isso seja por causa de intento maligno, mas ignorância. Mesmo assim, as prospecções de longo prazo para os Estados Unidos estão ficando mais negativas com o passar de quase toda semana. Como na própria história, muitos poucos parecem dispostos, neste ponto, de dizer ao imperador que ele não está com roupas, ou até mesmo dizer um ao outro que é assim que estamos atualmente no congresso e administração.

A máquina econômica de nosso país é enorme, rica e resiliente, mas agora estamos como um carro que tem 300 cavalos de potência, e exercendo todo seu potencial, mas preso na areia e não indo a lugar algum. A economia não tem um piso firme para ir para a frente neste tempo, e parece que ninguém no poder sabe como corrigir isso.

O que devemos fazer? Esta é a pergunta 3, e abordaremos ela após tomarmos uma semana a mais para discutir alguns fatores que parece que ninguém quer trazer à tona. Porém, por volta, prepare-se para as maiores oportunidades para os que entendem a economia do reino e também para o evangelho. Estes serão os tempos mais intensos e cheios de plenitude e satisfação para sermos Cristãos, talvez desde que o próprio Senhor Jesus andou sobre a terra.

Aqueles que esperam no Senhor nunca serão frustrados.

Aqueles que têm fé nEle serão recompensados.

Aqueles que têm verdadeira fé buscam a cidade que Deus está construindo, uma que tem alicerces, e está começando a se tornar visível.

Rick Joyner, 29/06/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Palavra para a Semana nº 36


Discernindo os tempos, parte 36

Semana 26, 2009

Nosso objetivo é discernir:

1. O que está acontecendo?
2. O que não está acontecendo?
3. O que podemos fazer a respeito?

Podemos parafrasear a pertunta 3: O que podemos fazer para sermos o sal e luz que somos chamados a ser em nossos tempos? Para sermos a luz que somos chamados a ser, devemos tê-la ou ter a compreensão dela. Somos exortados em Provérbios 4.7: “Obtenha sabedoria, e, com tudo o que puder, adquira sabedoria.” Todo Cristão deve ser compelido a entender o tempo em que se encontram. O Senhor mesmo repreendeu os hipócritas que sabiam os sinais do clima melhor do que sabiam os sinais dos tempos.

Lemos também em I Coríntios 2.10 que o Espírito Santo “sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus”. Dessa forma, se somos “cheios do Espírito”, ou guiados pelo Espírito, devemos ser compelidos a buscar todas as coisas em sua profundidade. Nenhum Cristão deve ser superficial em seu entendimento. Por esta causa, queremos abordar com um pouco de profundidade a pergunta primeira: O que está ocorrendo?

Como escrevi há mais de vinte anos em meu livro, A Colheita, nações que estava debaixo de opressão comunista começariam a experimentar liberdade cada vez maior, e as que eram livres experimentariam cada vez mais opressão. Menos que dois anos depois de que isso foi escrito, a Cortina de Ferro caiu, e a liberdade veio muito mais rapidamente àqueles que viviam debaixo do jugo de comunismo do que eu ou qualquer um esperava. Até mesmo a China, que ainda é uma nação comunista pelo nome, agora tem um incrível grau de liberdade econômica, o que tem ajudado a torná-la em uma das máquinas econômicas mais fortes do mundo. A história ensina claramente que liberdade e crescimento econômico são correlacionados, e opressão sempre leva à pobreza.

Ao mesmo tempo, tem ocorrido uma erosão básica e contínua de liberdade nas nações que antes foram consideradas livres. Apenas nesses poucos meses últimos, leis e políticas que têm largamente aberto a porta para a opressão do socialismo nos Estados Unidos têm sido aprovadas tão rapidamente que é quase o reverso de quando a Cortina de Ferro caiu. Assim como iniciativas e empresas não podem funcionar sem liberdade, socialistas declaram que seu sistema tem a maior liberdade, e podem sinceramente acreditar nisso, mas a história testifica que esta é uma grande mentira, em todo caso.

O socialismo está construído sobre um falso ideal de que devemos nos esforçar mais quando estamos trabalhando para o bem comum. Isso soa bom, e certamente seria ideal, mas não funciona. Aqueles que realmente trabalham mais quando é para um bem comum na verdade são uma porcentagem pequena entre as pessoas, inclusive os que apregoam esta filosofia. Nenhuma quantidade de doutrinamento foi capaz de mudar isso. O fato é que quase todas as pessoas trabalharão com menos foco, devoção e zelo quando trabalhando para o bem comum do que quando têm algo pessoal a ganhar. A variável real é o incentivo pessoal.

O socialismo pode equalizar as pessoas, mas ele faz isso trazendo todos até o nível mais baixo, não erguendo ninguém. Logicamente que, mesmo sob o comunismo, a elite governante vivia como realeza – exigindo somente que todos os outros fossem iguais. O socialismo destrói a iniciativa porque trabalhar mais não traz recompensa, então não pode ajudar, somente empobrecer uma nação. Crescimento econômico vem de iniciativa e risco, mas ninguém fará isso se não houver esperança de recompensa.

O governo não produz nada, então aqueles trabalhando para o governo não são produtores, e portanto não podem fazer crescer a infraestrutura de uma economia forte. Nos Estados Unidos, estamos nos aproximando de 40 por cento de pessoas que estão ou trabalhando para o governo, ou vivendo de direitos [entitlements], que portanto devem receber suporte do resto que produz. Nos últimos meses, esta porcentagem aumentou drasticamente, e todos os planos futuros apontam para maior aumento na porcentagem de não-produtores vivendo dos que realmente produzem algo. Mesmo esse nível tem sido sustentado por muito tempo sem uma implosão da economia. Com todas as tendências apontando para isso piorar muito, estamos direcionados para uma implosão da economia.

Vale lembrar o ditado: “Se você não mudar de direção, terminará chegando para onde tens demonstrado querer chegar”. Estamos caminhando para a frouxidão e fraqueza, mas aqueles determinados a implementar o socialismo terão de aumentar seu controle sobre as pessoas e a economia, para procurar fazer com que funcione. Assim, podemos esperar uma constante perda de liberdade. O alicerce para totalitarismo já foi lançado, e tijolos estão sendo colocados sobre o mesmo agora quase semanalmente.

Capitalismo não é a maior ameaça ao socialismo – a liberdade é. Capitalismo é resultado de liberdade. Apesar dos objetivos da presente administração serem na maior parte econômicos, o meio deve ser a garantia de liberdade. Liberdade religiosa é a maior ameaça a qualquer forma de tirania, então podemos esperar que seja um alvo de maior prioridade para controle crescente.

Não precisamos perder essa batalha por nossa liberdade, e vamos abordar sobre como isso pode ser ganho quando abordarmos a pergunta terceira: O que podemos fazer a respeito? Porém, antes precisamos abordar a pergunta segunda: O que não está acontecendo? Faremos isso semana que vem.

Rick Joyner, 22/06/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boletim Profético MorningStar Junho/2009



Uma âncora para a alma

por Rick Joyner

Tenho estudado liderança por quase quarenta anos, e ainda é um assunto tão vasto e profundo que estou constantemente aprendendo mais a respeito. Uma das coisas mais curiosas sobre liderança é que aqueles que podem não entender muito sobre a mesma podem ter grande quantidade dela, e aqueles que podem conhecer muito sobre a mesma podem ter muito pouco. Ter seguidores é prova de que alguém seja líder.

É quase sempre ensinado que a qualidade daqueles que seguem ao líder revelam a qualidade da liderança. No entanto, devemos considerar aqueles que primeiramente seguiram a Davi e a Jesus. Demonstravam ser, em maior parte, a escória da sociedade. A real qualidade da liderança de Davi e Jesus não é em quem se aproximava deles, mas como estes eram transformados ao se aproximar. O refugo que primeiramente seguiu a Davi gerou aos “valentes de Israel”, alguns dos maiores lutadores campeões de todos os tempos. Aqueles que seguiam a Jesus eram não somente transformados, mas transformaram o mundo em seu tempo.

Por esta causa, o que um líder faz com seus seguidores é mais uma revelação de sua liderança do que como são as pessoas que se aproximam dele. Da mesma forma, o que os líderes fazer em seu tempo revela algo. Conseqüentemente, tem havido uma antiga pergunta sobre liderança: Os tempos fazem o líder ou o líder faz os tempos? A resposta óbvia a isso é que ambos são verdade.

William Wilberforce foi um líder de tal poder que erradicou a escravidão no Reino Unido pelo poder de sua mensagem, evitando o derramamento de sangue que os Estados Unidos sofreram na Guerra Civil. No entanto, o que pode ter sido até mais marcante quanto a William é que ele viveu em um tempo em que a Grã-Bretanha estava possivelmente seu nível mais baixo de pecaminosidade. Com sua determinação de “tornar a moralidade atraente”, ele tão radicalmente transformou sua nação que o período após ele é conhecido por sua alta moralidade – a Era Vitoriana.

Isso poderia acontecer de novo? Poderia acontecer nos Estados Unidos, que caiu para possivelmente seu nível mais baixo de pecado, corrupção e imoralidade de todos os tempos? Poderia. Estes exemplos históricos servem como encorajamento para nós, de que isso pode ser feito. Porém, isso exige liderança, não apenas de uma pessoa, mas uma liderança que torna seus seguidores em líderes.

Cristãos são chamados a ser “a luz do mundo” e “sal da terra” (veja Mateus 5.13-14). Todo Cristão é portanto chamado a ser um líder. Um de nossos propósitos básicos como Cristãos é nos tornarmos como Cristo, e Ele é o maior Líder - o Rei dos reis. Portanto, todos que estão verdadeiramente crescendo diante dEle estarão crescendo em liderança. Como resultado, os pastores e mestres que estão fazendo o melhor trabalho não estão apenas fazendo pessoas alinhadas com eles, mas levantando grandes e corajosos campeões da verdade.

A igreja irá se erguer e todo o mundo irá ver e seguir sua luz. Esta é uma profecia bíblica que deve se cumprir. Se a igreja neste país se levantar, testemunharemos um despertar maior do que qualquer que já houve nesta nação. Todos os despertamentos anteriores foram sementes; o que ocorre no fim dos tempos é a colheita de todas as sementes plantadas. Nos maiores tempos de trevas, uma luz ainda maior irá se levantar, e você está aqui por este motivo.

Uma nova cria de líderes

Mais de vinte anos atrás, quando me foi mostrado o que agora está se desdobrando, também me foi mostrado a vinda de uma “nova cria de líderes” ao corpo de Cristo. Estes não vinham com novos métodos, mas determinação, coragem e ousadia do tipo que não desiste jamais, de forma que os poderes do céu e da terra tremerão por onde eles pisam. Nas Escrituras, estes são chamados de termos como “valentes temidos” e “mensageiros cheios de poder”. Estão vivos e amadurecendo entre nós agora mesmo. Uma forma que se pode distingui-los é que são de um espírito muito diferente, e sua devoção a andar na verdade não se contamina.

Você pode ter grandes qualidades de liderança, mas não ser capaz de a transferir a outros. Moisés é um bom exemplo disso. Somente duas pessoas das aproximadamente duas milhões que saíram do Egito debaixo do ministério de Moisés foram capazes de adentrar na Terra Prometida e alcançar o propósito para o qual deixaram o Egito. Uma característica básica iluminada por eles pode determinar se vivemos vitoriosamente ou em derrota, mesmo que sejam Cristãos declarados. Conheço muitos Cristãos declarados que declaram muito bem. Sempre que se lhes pergunta como estão, eles respondem “ótimo” ou “na bênção”, quando na verdade suas vidas estão aos cacos. Muitos que declaram não vivem o que declaram. Um papagaio pode dizer e fazer as coisas certas, mas não é algo do coração. As pessoas, especialmente as pessoas religiosas, podem ser os melhores papagaios. Devemos ir além disso agora para andar na verdade.

Mesmo assim, líderes eficazes não costumam ficar com pessoas que sempre enxergam os problemas. Isso não é porque eles não querem ver os problemas, mas querem pessoas que podem ver os problemas e também ver as soluções para os mesmos. Por causa disso, peço aos líderes que me querem trazer o problema que também tragam propostas de soluções. Não quero que sejam do tipo que só vêem o problema, mas do tipo que se orienta para as soluções. Sei que este fator pode determinar se vivem de forma vitoriosa ou se são perpetuamente derrotadas. O Rei o qual seguimos tem as respostas para todo problema humano. Para obter a resposta a estes problemas, tudo o que precisamos fazer é buscá-Lo.

Como sabem os líderes mais eficazes, quando as pessoas ficam vendo só o problema, elas podem ser devastadoras para a moral de qualquer organização. Líderes eficazes normalmente removem tais pessoas de suas organizações. O Senhor fez o mesmo quando rejeitou os dez espias e aqueles que os ouviram, impedindo-os de entrar na Terra Prometida. Ao mesmo tempo, Ele elogiou Josué e Calebe por terem um espírito diferente; eles não somente poderiam entrar na Terra Prometida, mas liderariam a geração que a possuiria.

Todos os doze espias viram as mesmas coisas na Terra Prometida, mas os dez espias maus viram os problemas como grandes demais, enquanto que Josué e Calebe viram os mesmos problemas como oportunidades. À medida que a igreja está se preparando para atravessar o seu “Rio Jordão”, é provável que muitos estejam experimentando uma purificação de liderança. Moisés, que representa a Lei, ou legalismo, não podia guiar o povo às suas promessas. Será necessário uma nova liderança, representada por Josué, que representa a fé.

Para se enfrentar as batalhas que hão de vir, será necessário um espírito como o de Josué e Calebe. Existem batalhas a serem lutadas para que possuamos nossas promessas. Josué foi um homem de fé, mas também foi guerreiro. Esta também é uma realidade que devemos ter; para que possuamos nossas promessas, será necessário que por elas lutemos. Geralmente, qualquer coisa que venha fácil ou rápido demais se torna insignificante. As promessas que recebemos para estes tempos são algumas das mais significativas jamais dadas ao povo de Deus. Aqueles que não estão dispostos a lutar por ela não são dignos delas.

Todos os doze espias viram os mesmos gigantes na terra, mas os dez que deram um relatório mal os viram como grandes demais para serem vencidos e disseram que Israel seria comida por eles. Josué e Calebe viram os mesmos gigantes, mas pensaram deles como pão a ser comido! Os dez espias maus estavam focados em como eram pequenos, enquanto Josué e Calebe estava focados em quão grande Deus era. Verdadeira fé é um foco em Deus – não em nós e nas circunstâncias. A Lei, ou legalismo, torna nossos erros o foco. A fé é em Jesus, não a nossa retidão, justiça ou fé, mas nEle, quem Ele é, e a autoridade que Ele tem.

Josué e Calebe tinham tamanha fé em Deus que estavam animados com o grande tamanho dos gigantes para que pudessem ver o poder de Deus. Maior parte dos Cristãos quer muito ver milagres, mas não querem ser colocados em uma posição em que precisarão de um. Veja e confira que quase todo milagre nas Escrituras veio em situações que estavam além da capacidade das pessoas.

Teria sido um relatório falso para Josué e Calebe retornar e dizer que não haviam gigantes. A verdade exigiu uma análise precisa da situação, e devemos fazer o mesmo. Porém, enxergamos os problemas emergentes com medo ou vemos oportunidade? A maior fé enfrentará os maiores problemas e verá a maior oportunidade.

É mandato nosso andar na verdade e não temer; queremos então precisamente avaliar o que estamos enfrentando, mas mantendo nossa atenção em Deus, que é muito maior do que qualquer situação ou problema que jamais poderíamos enfrentar nessa terra, sabendo que com o Seu Espírito Santo temos mais poder em nós do que qualquer anticristo. Estamos determinados a sequer temê-lo, mas confiar no Senhor, que é capaz de nos guardar, pois:

Esta esperança nós temos como âncora da alma, uma esperança certa e firme, e que passa além do véu (Hebreus 6.19).

E é por meio dessa esperança que não somente temos uma âncora para a alma, mas somos também capazes de passar além do véu para ir até a presença manifesta do Senhor. Nossa vitória é o Senhor. Ele nunca perderá uma única batalha, então tudo o que precisamos é segui-lo, e não perderemos.

Jesus era a mensagem apostólica. Os apóstolos pregavam Jesus, e todos seus propósitos era que as pessoas se tornassem a ele. Paulo até mesmo articulou isso como a devoção de “apresentar todo homem completo em Cristo” (veja Colossenses 1.28). Nisso eu penso que Paulo avaliava a cada pessoa de acordo com o ponto em que estavam em seu relacionamento com Cristo, e, se não O conheciam, Paulo pregava a Sua redenção. Se O conheciam, ele buscava de alguma forma os compelir a conhecê-Lo melhor. É isso o que Paulo vivia e respirava dia e noite – levar as pessoas a Jesus, sendo esta a grande solução a todo problema humano e esperança para toda a humanidade.

Outra esperança

Como abordamos no Boletim passado, esperança é uma das forças mais fortes no mundo. Em 2008, uma mensagem superficial e indefinida ganhou a eleição ao ofício mais forte no mundo, por um candidato pouco provável de ganhar. Não apenas o presidente é de uma minoria que compõe cerca de 12 por cento da população, mas ele também tem um nome Muçulmano, e disputou o cargo mais elevado em uma nação que tem sido extremamente ferida por extremistas Muçulmanos. Este foi um feito marcante que demonstra o poder da esperança de ultrapassar grandes obstáculos.

E de fato, esta superficial mensagem de esperança provavelmente não teria funcionado se as coisas estivessem bem no mundo, o que não era o caso. A possibilidade de McCain ser eleito estava igual ou até mesmo à frente da corrida enquanto que os investimentos em sua campanha estavam sendo ultrapassados por Obama em uma proporção de aproximadamente 8 para 1, com a mídia quase completamente do lado de McCain, até que o tsunami econômico se iniciou Setembro passado. Mesmo assim, Obama ganhou por uma margem incrivelmente pequena. Porém, ele ganhou, e foi esperança que ganhou por ele.

Uma avaliação posterior das eleições indicou que se os Republicanos tivessem mobilizado sua base como os democratas fizeram, e o resto mantido constante, McCain teria ganho. Em condições tais de confusão e medo, McCain não projetou a favor do que ele era com uma visão clara, principalmente quanto ao assunto mais forte do tempo, a crise econômica. Obama também não era claro de como iria enfrentar a situação, mas ele projetava uma confiança de que isso poderia ser feito.

Ele os criou “homem e mulher”

Na política, temos o que é chamado de “fator Mamãe e Papai”. Trata-se da tendência dos votadores de correrem para uma figura forte de pai quando a fonte de problemas é externa, como uma ameaça de guerra ou grande perigo. Por maior parte do tempo, isso é representado pelo Partido Republicano porque tem sido consistentemente forte quanto à defesa. Quando os maiores problemas são domésticos, os votadores tendem a procurar o Partido Democrata, que, como uma mãe, se demonstra mais compassivo quanto às lutas pessoais dos cidadãos e advoga que o governo deve resolver o problema de todos. Esta é uma tendência muito difícil de contrariar na política nacional.

Isso é uma generalização, e nem sempre o caso para todos, mas pais tendem a demonstrar menos compaixão e tendem a querer que seus filhos cresçam fortes e capazes de enfrentar as situações sozinhos. Mães, em geral, preferem que seus filhos cresçam de maneira mais compassiva. A verdade é que devemos crescer em ambos, então precisamos tanto de mães como pais. Se o partido Republicano demonstrasse mais compaixão, provavelmente seria difícil de jamais ser vencido. Da mesma forma, se o partido democrata começasse a projetar uma política externa e devoção à defesa fortes, como o fez sob Franklin Roosevelt, seria difícil de ser vencido.

Winston Churchill tem sido frequentemente chamado de o maior líder do século vinte. Muitos ainda estão tentando entender por que a Inglaterra o retirou do cargo de Primeiro Ministro imediatamente após a Segunda Guerra. Ele era uma figura lutadora e era forte, mas, após a guerra, os grandes problemas ingleses eram domésticos e econômicos, e foram então correndo para a figura de uma mãe, o partido que ao menos projetava mais cuidado nessas áreas. Isso também aconteceu no caso do Presidente George H. Bush. Após a guerra do Golfo Pérsico, ele tinha a aprovação mais alta de qualquer Presidente na história, e então apenas alguns meses depois não votaram nele para o cargo novamente contra o relativamente desconhecido Bill Clinton, cuja mensagem e foco eram domésticos: a economia.

Houve outros fatores, mas esta é uma tendência básica na política Norte-americana. Com o enfraquecimento das lembranças do 11 de Setembro, também se enfraqueceu o Partido Republicano. É por isso que a liderança Democrata é tão ameaçada por Sarah Palin e não podem parar de atacá-la, já muito tempo após a última eleição ter se findado; ela é uma figura de mãe herói, e uma líder forte e determinada. Mulheres como Margaret Thatcher, Golda Meir e Indira Ghandi têm estado entre os líderes mais eficazes da décadas passadas.

Não estou abordando estes assuntos para apenas falar de política, mas do surgimento de um tipo, vida e liderança de igreja radicalmente diferentes. Entender estes princípios no natural pode nos ajudar a sermos mais eficazes em alcançar nosso mundo. Uma coisa que me tem sido mostrada nesses últimos meses é a incrível autoridade que Deus tem dado a mulheres em todo âmbito: negócios, política e igreja.

Uma igreja guerreira

Enquanto escrevo isso, cerca de 70 por cento dos membros da igreja são mulheres, mas somente uma pequena porcentagem da liderança da mesma. Ainda assim, o aspecto básico da igreja é tão feminino que os homens não podem se identificar com ele. Ela é chamada a ser “a noiva de Cristo”, um conceito que muitos homens não conseguem realmente tatear. A igreja também é chamada a ser um exército. Apesar de dificilmente acharmos qualquer aspecto militar na igreja nestes tempos, está chegando, e quando chegar, muito mais homens virão, e finalmente acharão algo com o qual podem se identificar.

Como que isso se relaciona com o fato do Senhor capacitar mais mulheres com autoridade? Primeiro, ser compassivo não é uma característica feminina, mas de Deus. Jesus era constantemente movido por compaixão. Liderança forte que tenha este cuidado é uma das combinações mais imponentes de todas as combinações na liderança. Mesmo assim, a compaixão deve ser direcionada por obediência ou poderá ser reduzida a mera compaixão humana, e então se degradará para “misericórdia não santificada”, que é ter compaixão por coisas que estão sob juízo de Deus.

Jesus tinha compaixão, mas Ele não era guiado pela mesma, e não respondia às necessidades humanas; Ele somente fazia o que via o Pai fazendo. Deus é varão de guerra, e por isso que Ele usa o título de “Senhor dos Exércitos” mais de dez vezes mais que todos os seus outros títulos somados. Por esta causa, veremos a igreja se tornar o exército que é chamada a ser antes que possamos cumprir nosso propósito.

Devemos sentir cada vez mais compaixão, mas também sermos guiados pelo Senhor em aplicá-la. Ao mesmo tempo em que vemos grande autoridade sendo dada às mulheres, veremos mais compaixão, sentimento e sensibilidade vir sobre os homens. Isso não os torna fracos, mas os tornarão mais parecidos com Cristo. A forma com que eu me torno um com minha esposa não é tornando-a um homem, mas honrando quem ela é e permitindo que isso me atinja da forma que possamos um atingir ao outro.

À medida que a igreja começa a assumir um comportamento militar, isso atrairá muito mais homens, mas devemos fazer isso sem sacrificar os aspectos femininos que o Senhor quer que Sua noiva tenha. Ela será uma guerreira forte, mas também grande dama.

Enquanto escrevo isso, eventos continuam a iluminar o fato de que o Partido Republicano ainda está buscando uma visão, direção e conclamação clara, para os quais as pessoas possam ir. Quatro anos atrás a mesma coisa estava sendo dita a respeito do Partido Democrata, e é muito provável que clareza e liderança virão ao Partido Republicano. Porém, isso tem sido verdade para a igreja, em grande escala, durante ambas administrações, e mesmo muito antes delas.

A igreja recebeu um mandato, visão e direção claras, e a maior esperança que o mundo jamais ouvirá: o evangelho do reino. Evangelho quer dizer “boas novas”, mas por muito tempo a mensagem da igreja tem sido uma de perdição, e não a da maior de todas as esperanças. Quando isso mudar, podemos esperar o cumprimento de Isaías 60.1-5:

“Levanta-te, levanta-te; pois a tua luz chegou, e a glória do Senhor veio sobre ti.

“Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e profundas trevas os povos, mas o Senhor virá sobre ti, e Sua glória resplandecerá em ti.

“E as nações virão à tua luz, e reis ao brilho do teu levante.

“Erga os teus olhos e olhe em volta, e veja; todos se ajuntam à tua volta, eles vêm a ti. Seus filhos virão de longe, carregando em seus braços suas filhas.

“Então você verá e ficará radiante, e seu coração se encherá de alegria, visto que a abundância do mar virá a ti, e a riqueza das nações a ti se achegará.”

Estamos agora em um tempo em que as trevas estão cobrindo a terra e profundas trevas os povos, então estamos também em um tempo em que a glória do Senhor será revelada para e por meio de Seu povo. Em tempos de trevas, a luz será ainda mais evidente. O resultado disso será, por fim, as nações vindo à luz. É para isso que devemos nos preparar – sermos carregadores de Sua glória e ousadamente direcionarmos as pessoas aos caminhos do Senhor.

Tocando a trombeta

Ter uma mensagem de esperança não quer dizer que não reconheçamos que haja trevas, ou os grandes perigos dos tempos, o que seria uma ilusão. Para tocar uma trombeta de alarme, devemos direcionar a atenção para o perigo, o que tenho procurado fazer por certo tempo. Não somos bons atalaias se o inimigo está às portas e estamos cantando “Oh Happy Day”! Assim como vemos em todos os Livros proféticos da Bíblia e as profecias tanto do Senhor como dos apóstolos sobre estes tempos, eles estavam todos esclarecidos sobre as trevas, perigos e dificuldades. Porém, o Senhor nos exortou a “não temer” (veja Isaías 35.4, 54.4), então não devemos temer essas coisas, mas as enxergar como oportunidades que de fato são. Não estamos andando na verdade se não discernimos as condições reais, mas também não estamos andando na verdade se não estamos vendo e crendo na vitória da Verdade.

Me foi mostrado nos fins da década de '80 muito do que está agora vindo sobre o país, maior parte eu escrevi em meu livro, A Colheita. Muitos sentiram que por eu ter escrito naquele tempo, aquelas coisas viriam a ocorrer imediatamente, mas como constantemente dizia, não tinha um tempo exato para os eventos. Maior parte das profecias na Bíblia foram dadas muitas centenas e até milhares de anos antes que ocorressem de fato. Para que as que eu recebi começassem a ocorrer tão rapidamente como têm ocorrido revela muito sobre os tempos em que estamos – as coisas estão se acelerando.

Mesmo assim, é um princípio profético básico que se nos forem mostradas coisas negativas que sejam destinadas a acontecer, podemos mudar esse destino. A Palavra também está clara sobre como fazer isso. Há um ditado que afirma que se não mudarmos nossa direção, por fim chegaremos onde estamos destinados a chegar. Precisamos ter a sabedoria e clareza para ver que para onde estamos agora destinados não é o lugar para o qual queremos ir. Precisamos tocar a trombeta, não para causar medo e pânico, mas para sermos claros de que estamos em curso de uma colisão devastadora, de forma que os verdadeiros líderes, que têm fé, coragem e visão clara, se levantarão para ajudar a mudar a direção para que a catástrofe seja evitada.

Quando eu reli A Colheita para a edição de aniversário de vinte anos, estimei que pelo menos 70 por cento do que me foi mostrado naquela visão de dois dias e meio já tinham ocorrido. O resto, muitas coisas que pareciam impossíveis em 1987 quando recebi a visão, não somente parece possível agora, mas provável. Mesmo assim, com a exceção das profecias bíblicas que têm de se cumprir, o cumprimento dos aspectos negativos de tais profecias como me foram mostradas naquela visão podem ser evitados com intercessão e/ou arrependimento. Arrependimento quer dizer mudarmos nossa direção.

Maior parte daquela profecia que me foi mostrada foi positiva, mas creio que para que se cumpra, será necessário intercessão e/ou arrependimento. Por exemplo, quando o profeta Daniel estava lendo a profecia de Jeremias e descobriu que era hora dos Israelitas exilados serem restaurados à sua terra, ele não apenas se reclinou e se alegrou, mas começou a orar pelo cumprimento desta profecia. “Os céus são do Senhor, mas a terra Ele a deu aos homens” (Salmos 115.16), então o Senhor não irá intervir sobre a mesma até que homens comecem a clamar para Ele fazê-lo. Ele exige intercessores antes que Ele intervenha.

Nossa esperança

Recebemos uma grande promessa para estes tempos em I Coríntios 10.13:

Nenhuma tentação lhes sobreveio que não fosse comum aos homens; e Deus é fiel, e não lhes permitirá ser tentado além do que sois capazes de suportar, mas com a tentação Ele proverá o escape, para que possais suportar.

Podemos estar certos de que nada será permitido em nossas vidas que não possamos suportar, e em cada caso também será fornecido um escape. Aqui, o “escape” é um “também”, indicando que escape não é a única escolha, mas é uma. Porém, existe outra questão que devemos entender – não haverá tentação em nossa vida que não seja “comum ao homem”. Nenhuma luta em nossas vidas é arbitrária, ou aleatória, como que por acaso, pelo contrário, elas têm um propósito – que possamos encontrar a luz nos tempos de trevas, e então sermos uma luz aos outros que estejam nas mesmas trevas.

Lemos em I Pedro 4.17 que “o juízo começa na casa de Deus”. Muitos Cristãos pensam que juízo seja uma condenação ou destruição, mas a maioria das palavras traduzidas por “juízo” são positivas, sendo uma disciplina do Senhor porque Ele disciplina aqueles a quem ama. É por isso que muitos Cristãos começaram a passar por dificuldades financeiras muito antes do esfacelamento financeiro do mundo. O Senhor queria que Seu povo passasse por isso antes porque devemos estar sobre solo firme antes que possamos puxar outros da areia movediça.

A terra firme que temos é mais do que a própria terra – temos a certa promessa de Um que está sobre todo governo, autoridade e domínio, que inclui todas as circunstâncias, de que Ele nunca nos deixará ou abandonará, e que “graças sejam dadas a Deus, que sempre nos guia em Seu triunfo em Cristo, e manifesta por meio de nós o doce aroma de Seu conhecimento em todos lugares” (veja II Coríntios 2.14).

Não somente Ele promete estar conosco durante o que for que estejamos passando, mas nos promete a vitória se apenas seguirmos a Ele. Um motivo chave para toda luta é que aprendemos, por meio delas, a segui-lo melhor, e elas também são para que alcancemos vitória. Não devemos jamais deixar uma situação em estado de derrota. O propósito principal seguinte é que Ele possa manifestar o conhecimento de Si por meio de nós. Para ser confiado com tais lutas é um alto chamado. É por isso que os apóstolos saíram, ao serem humilhados com o flagelo das autoridades, se alegrando de que foram considerado dignos de sofrer vergonha por causa do Seu nome.

Muitos Cristãos, igrejas e ministérios, estão passando pelas mesmas lutas que são “comuns ao homem” agora mesmo. A crise econômica está atingindo quase a toda igreja, ministério, e maior parte dos crentes até certo ponto. O Senhor irá liderar Seu povo em triunfo nisso, e o fará de forma tal que irá revelar o Seu conhecimento, ajudando a muitos a se tornarem a Ele e, da mesma forma, encontrar o escape dessas dificuldades.

Certamente a Palavra diz isso, e as profecias bíblicas se cumprirão. A riqueza das nações virá para o povo de Deus, mas primeiramente devemos estar maduros e estáveis o suficiente para conseguir administrar as coisas corretamente. Não estão vindo sobre nós para que possamos ser apenas abençoados, mas para que sejamos uma bênção, o que é maior e traz maior satisfação.

Se o Senhor miraculosamente eliminasse as dívidas nas quais maior parte de Seu povo se encontra, este estaria novamente em dívida rapidamente se não se arrependesse e deixasse os caminhos que o levaram à escravidão. Assim também se Ele nos desse muita riqueza antes que estivéssemos prontos, a gastaríamos rapidamente, assim como qualquer um que ganha na loteria parece fazer. Neste momento, a tarefa é encontrar a Rocha e construirmos nossas vidas sobre o reino que não pode ser abalado. O reino deve ser pregado à igreja, e ela deve estar construída sobre ele antes que possa o pregar para o mundo. É por isso que o grande abalo que está agora vindo sobre o mundo é para primeiramente libertar o povo de Deus, e então será capaz de libertar a muitos outros.

O reino de Deus está disponível. Tudo o que está ocorrendo sobre o mundo agora mesmo é um sinal de que está próximo. Como lemos em Daniel 2, quando a estátua que representa o reino dos homens começou a entrar em colapso, a pequena pedra que representava o reino de Deus cresceu e se tornou uma montanha, e então continuou crescendo até que preenchesse toda a terra. Isso está ocorrendo agora mesmo.

A grande questão é: continuaremos construindo o que está entrando em colapso ou sobre o que irá durar para sempre? Mesmo que o reino seja ainda uma pequena pedra comparado à grande estátua, é uma esperança que não pode decepcionar. Pode ser como um ajuntamento com outros indigentes e com Davi em uma caverna, mas esses indigentes são na verdade grandes guerreiros valentes que apenas precisam de um pouco de ajuda para se tornar quem são chamados a ser.

Quando maior e vitorioso se tornar o reino emergente, menos fé será necessária para que se ajunte a ele, e é por isso que os verdadeiros valentes estão agora chegando. A verdadeira fé, como a de Abraão, está buscando o que Deus está construindo, não o homem. O que Deus constrói pode começar pequeno, e até mesmo nascer em uma estrebaria, mas Ele é o Alicerce que perdura para sempre. Por um tempo, somente os que tinham uma revelação podiam O encontrar e adorar, mas em breve todo o mundo será agitado novamente enquanto Ele caminha sobre a terra por meio de Seus fiéis. Ele é a esperança, a Âncora para nossas almas. Ele nunca nos decepcionará.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]




domingo, 5 de julho de 2009

Palavra para a Semana nº 35


Discernindo os tempos, parte 35


Semana 25, 2009

A revista Newsweek recentemente se gabou de que o Cristianismo nos Estados Unidos estava morto. Este tapa no rosto da igreja desta nação serviu somente para acordá-la. Muitos tomaram o comentário e o colocaram diante do Senhor, como Ezequias fez quanto às declarações do general da Assíria contra o Senhor. É muito encorajador ver tantos Cristãos respondendo a este contínuo assalto daqueles que ou odeiam ou rejeitam a Deus. Muitos Cristãos estão se levantando para dizer que não estamos em um país pós-Cristão, mas pré-Cristão, porque teremos de ter um avivamento aqui que ofusque a qualquer outro.

Verdadeiro Cristianismo é de fato vitorioso quando sujeito a perseguição, mas foi difícil imaginar apenas alguns meses atrás quão rápido os Cristãos nos Estados Unidos estariam se unindo e mobilizando. Este é um preparo para a perseguição, então quando a verdadeira perseguição vier, podemos esperar um despertamento ainda maior. É muito encorajador ver verdadeira evidência de que a igreja neste país está, em geral, respondendo da maneira correta a estas ações contra ela – que está se determinando a permanecer corajosa e ousada contra as crescentes trevas dos tempos. No passado, tivemos já visões de um grande despertamento que viria aqui, e agora estamos vendo evidência de alicerces fortes sobre os quais este pode ser construído.

Agora, é possível ver o país não somente recuperando suas liberdades e a textura moral básica, mas saindo destes tempos mais forte e sábia que antes. Ela está despertando de seu sono, e será bom de ver, mas também devemos esperar que muitos caiam durante esse tempo, e os outros não devem ficar desanimados com isso. A batalha emergente sobre liberdade religiosa e de expressão será ganha ou perdida por Cristãos, mas, como em qualquer guerra, é provável que haja algumas derrotas antes da vitória. George Washington liderou um exército que foi derrotado vez após vez por quase seis anos, mas não desistiu e permaneceu firme para agir ousadamente mediante a oportunidade para que fosse ganha a vitória maior.

Por esta causa, devemos nos determinar a lutar pela causa digna independente de se estamos sofrendo derrotas ou vencendo. Não é apenas uma questão de vitória ou derrota, mas por qual causa estamos lutando. Se for digna, devemos nos determinar a nunca nos render ou desistir da luta até que haja vitória. Assim, definir claramente a causa é uma das questões mais importantes agora.

O maior propósito da igreja no fim destes tempos é proclamar pelo mundo o evangelho do reino. Jesus disse que o fim destes tempos não viria até que isso fosse feito em todas as nações. É isso que devemos estar determinados a fazer independentemente da oposição. Assim como os apóstolos declararam quando o governo de seu tempo os exigiu que parassem de pregar e ensinar em nome de Jesus, devemos declarar que devemos obedecer a Deus acima do homem, algo que sempre precisamos fazer quando estes dois estão em conflito claro. Isso é algo que devemos estar bem certos em nossos corações agora mesmo. Se não estamos dispostos a pagar preço algum para sermos fiéis e obedientes ao Senhor, então, como o Senhor mesmo ensinou, não somos dignos dEle.

Nessas últimas décadas, a mensagem mais prolífica na igreja neste país dizia a respeito de como o Senhor nos abençoaria, e isso na maior parte das vezes com dinheiro ou posses. Esta ênfase deve mudar. É tempo agora de coragem e sacrifício em prol de Seu evangelho. É tempo para uma ênfase em tais palavras de Jesus, como vemos neste trecho bíblico:

Então Jesus disse a Seus discípulos:
“Se alguém deseja vir após mim, que negue a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem deseja salvar sua vida irá perdê-la; mas quem perder sua vida, por Minha causa, a irá encontrar. Pois que lucro tem o homem, se ganhar o mundo todo, e perder sua alma? O que dará o homem em troca de sua alma? Pois o Filho do Homem virá na glória de Seu Pai com Seus anjos; e recompensará então a cada homem de acordo com suas obras. (Mateus 16.24-27)

“Não pensem que vim trazer paz sobre a terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para colocar um homem contra seu pai, e uma filha contra sua mãe, e uma nora contra a sogra; de forma que os inimigos do homem serão os de sua própria casa. Aquele que ama seu pai ou mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; e aquele que ama a seu filho ou filha mais do que a Mim não é digno de Mim. E quem não tomar a sua cruz e me seguir não é digno de Mim. Aquele que encontrou sua vida irá perdê-la, e aquele que perdeu sua vida por Minha causa irá ganhá-la.” (Mateus 10.34-39)

Encontraremos nossas vidas ainda mais se a perdermos por Sua causa. Mesmo se nossas vidas físicas forem tomadas, isso só se torna muito melhor para nós. Cristãos não devem apenas morrer melhor do que qualquer outra pessoa, mas devemos viver com essa esperança de forma tal que vivamos a vida da cruz, uma vida verdadeiramente sacrificial que faz todas as coisas em prol do evangelho. A igreja dos Estados Unidos é agora uma das maiores oportunidades nesse sentido. Não perca esse mover.

Rick Joyner, 15/06/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]