sábado, 25 de abril de 2009

Palavra para a Semana nº 25


Discernindo os tempos, parte 25


Semana 15, 2009

A próxima característica do amor é que ele “não se porta inconvenientemente” (veja I Coríntios 15.5). Esta é uma característica interessante do amor. Podemos dizer também que o amor é consistente, e aqueles que amam terão ações consistentes com suas crenças. Como isso se aplica?

Existem muitas definições humanas de amor, mas nenhuma se equipara com a definição de Deus, de que Ele é amor. Portanto, o Senhor não pode se portar inconvenientemente quanto ao amor. Assim, o melhor exemplo de amor é a forma que o Senhor Jesus se portou. Significa então que Seus juízos, mesmo a sua ira, suas palavras muito duras para os Fariseus e os que tinham auto-retidão, foram todas feitas em amor? Sim.

O Senhor tinha enorme misericórdia e graça para os pecadores, mas aparentemente nenhuma para os que se consideravam retos em si mesmos. Apesar de realmente parecer que era assim, Ele tinha alguma misericórdia. Em I Timóteo 2.4, vemos que o Senhor deseja que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade. Quando Ele estava sendo duro para com os Fariseus e hipócritas apegados à própria retidão, podemos estar certos de que estava agindo assim em amor. Quando alguém cai no espírito de auto-retidão, podem ser os mais difíceis de alcançar e na verdade são os que estão no maior perigo. O Senhor disse que seria melhor não ter nascido do que se tornar uma pedra de tropeço; eles se tornaram pedras de tropeço que estavam impedindo que outros adentrassem no reino. Os que são deste espírito provavelmente não serão alcançados sem a mais dura e direta condenação de suas ações e atitude. Podemos estar certos de que o Senhor não estava apenas expressando Sua frustração diante deles, mas estava procurando acordá-los para sua condição.

Pessoas que têm uma visão distorcida do amor de Deus, perspectiva esta que alguns chamam de “ágape relaxado” [sloppy agape], tendem a tomar qualquer nível de palavras desafiadoras a serem duras demais, e não crerão que pode ser o Senhor porque “Ele é amor”. É verdade que Ele é amor, mas nosso conceito de amor é que pode estar destorcido. Veja o que Ele fez e falou, tudo feito em amor. Ele até chamou Pedro de “Satanás” (veja Mateus 16.23). Isso pode não soar como amor, mas foi. Os juízos de Deus foram feitos em amor – como disciplina que traria o Seu povo de volta a Ele.

No que isso teria a ver com uma economia ou negócio que esteja alicerçada no amor? Como o não se portar inconvenientemente se aplica? Pode se aplicar na necessidade de um código de ética bíblico para aqueles que sejam parte da economia do reino, que traria rápida e forte correção para qualquer um que dele se desviou.

Tive um encontro anos atrás com o chefe do maior banco nos Estados Unidos, e ele imediatamente começou a me dizer de como fazer negócios com as igrejas costumava ser o melhor tipo de negócio que um banco poderia fazer, e hoje é o pior. Ele contou um número de histórias de como seu banco perdeu milhões de dólares por causa de igrejas. Eles decidiram que não mais queriam negócios com igrejas porque não dava para confiar nos Cristãos. Tudo o que pude fazer foi pedir desculpas por isso e dizer que era errado. Por fim tivemos uma conversa boa que foi uma hora além do horário marcado, o que ele disse que nunca faz. Ele até disse que queria visitar nossa igreja.

Cristãos agora têm algumas das piores reputações nos negócios. A falta de integridade tem sido trágica, e uma afronta ao Senhor e a Seu evangelho. Porém, podemos dar a volta por cima. Este CEO do banco era conhecido como um dos líderes corporativos mais duros nos Estados Unidos, e estava bravo com a igreja, mas um simples pedido de desculpas o amaciou muito mais do que eu esperava. Sabia que ele realmente queria acreditar na igreja, apenas precisava de um motivo, e o que ele estava vendo na igreja até ali não era algo merecedor de crédito. Não vou desistir dele nem da igreja.

Conheço muitos empresários Cristãos que não querem fazer negócios com Cristãos por causa de sua falta de integridade. Dar testemunhos assim de falta de integridade é muito inconveniente de Seus filhos. Uma das características mais básicas de Deus é que Sua Palavra é verdadeira. Se queremos ser como Ele e representá-lo, então nossa palavra deve ser nossa garantia. É por isso que Jesus nos exortou para que nosso “sim” fosse “sim”, e nosso “não” fosse “não”, pois qualquer coisa além disso é do maligno (veja Mateus 5.37).

Nós começamos a Kingdom Business Association (KBA) [Associação de Negócios do Reino] ano passado, e ela imediatamente atraiu muitos Cristãos de êxito nos negócios, e continua crescendo rápido. Um dos propósitos da KBA é promover negócios entre Cristãos, mas para nós promovermos a alguém, este terá de cumprir com um código bíblico de ética. Aqueles faltos de integridade, que não conduzem seus negócios de maneira digna diante do Senhor e Seu reino, serão confrontados, disciplinados, e então publicamente avisados a cumprir com Mateus 18. Estaremos fazendo isso para o bem deles, assim como proteger outros que podem fazer negociações com eles. É duro, mas é amor.

Lemos que se julgarmos a nós mesmos, o Senhor não precisará nos julgar(veja I Coríntios 11.31). Se parecemos duros em nosso juízo de alguns, na verdade é em misericórdia que estamos fazendo isso, procurando nos disciplinar antes que o Senhor precise fazê-lo. Isso também é preferência dEle, sendo que Ele prefere misericórdia mais que juízo, mas precisa de um motivo para mostrar misericórdia.

Lemos que o juízo começa com a casa de Deus (veja I Pedro 4.17). Na crise econômica atual, os negócios nos Estados Unidos caíram de 10 a 20 por cento. Esta é uma crise séria, mas relata-se que as doações a igrejas e caridades caíram 50 por cento ou mais! Por que? Esta crise está vindo sobre todo o mundo assim como os juízos de Deus vieram sobre o Egito: para libertar Seu povo! Estamos sendo disciplinados mais severamente porque Ele nos ama, e é um sinal de Seu amor porque ele só disciplina a quem ama (veja Hebreus 12).

O amor não se porta inconvenientemente. Podemos e devemos nos portar de maneira digna de nosso chamado.

Rick Joyner, 06/04/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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terça-feira, 14 de abril de 2009

Palavra para a Semana nº 24

Discernindo os tempos, parte 24

Semana 14, 2009

Temos considerado como a economia do reino está baseada sobre o amor. Estivemos examinando também como o amor definido em I Coríntios 13 afetaria nosso comércio dentro de uma economia do reino. Semana passada falamos que o amor “não se gaba” (veja I Coríntios 13.4), e como isso deve interferir em nossa publicidade ou marketing. Em seguida, lemos que o amor “não é arrogante” (veja I Coríntios 13.4). É possível termos os melhores produtos ou sermos os melhores em alguma coisa sem nos tornarmos arrogantes? Verdadeira grandeza com verdadeira humildade é uma das características mais atraentes e convincentes de todas. Grandeza com arrogância diminui a grandeza e é uma das características que mais repele.

Considere isto nos atletas profissionais. Independentemente de quão talentosos possam ser, se forem arrogantes e orgulhosos, o público vai gostar mesmo é de vê-los falhar, e, quando isso ocorrer, a mídia vai desgastá-los. Se forem humildes e não orgulhosos, compaixão será vista na cobertura da mídia quando eles falham. Bravata pode atrair atenção, mas não é do tipo que devemos querer.

A cultura pop das últimas décadas tem promovido um espírito de arrogância. Atletas costumavam falar humildemente fora de campo após grandes feitos, mas hoje eles batem a mão no peito, dão cambalhotas, ou fazem qualquer coisa para atrair a atenção para si. Muitas vezes isso na verdade parece um pouco bobo e lhes dá a aparência de que nunca fizeram algo significativo antes. Eles podem estar treinados para isto por causa do nível de atenção que recebem, o que se converte diretamente para quanto dinheiro podem receber de patrocínios. Porém, isso revela quão permeado está todo o sistema com um espírito que é contrário ao Espírito do Rei.

Como Jesus promovia Seu ministério? O que estava acontecendo se espalhava por todo lugar sem que Ele precisasse falar nada. Por vezes, Ele chegava a dizer às pessoas para não falar o que lhes foi feito, mas apenas dar graças ao Pai. No entanto, as pessoas não se continham de falar sobre as grandes coisas que Ele fizera ou ensinara. Sem orçamento para divulgação, seus seguidores do primeiro século viraram o mundo de cabeça para baixo e o impactaram mais do que qualquer já fez ou fará.

Podemos pensar que Jesus tinha o Espírito Santo promovendo Seu ministério; também o tem quem mais estiver fazendo Seu trabalho. Pense em João o Batista. Como foi falado, ele não se vestia bonito para ser visto. Todos sabiam que se você quisesse ter influência religiosa, tinha que ir a Jerusalém. Porém, ele começou seu ministério no pior lugar possível, que na verdade era o lugar mais baixo da terra, ao lado do Rio Jordão. Ele nem tinha campanha de divulgação. Tudo o que João tinha era a unção, mas ele não teve de ir a Jerusalém. Jerusalém e toda a Judéia vieram até ele por causa da unção.

Como já comentado, publicidade pode ter a sua importância quanto a espalhar a notícia sobre um produto ou serviço do qual dispomos. Mas se tivermos de fazer publicidade demais para construir nosso negócio, igreja ou ministério, é uma indicação de que na verdade não temos valor naquilo que estamos promovendo, ou, no caso de uma igreja ou ministério, está nos faltando unção. Como Leonard Ravenhill nos dizia, “Você não precisa fazer divulgação publicitária de um incêndio!”

Rick Joyner, 30/03/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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sábado, 11 de abril de 2009

Palavra para a Semana nº 23

Discernindo os tempos, parte 23

Semana 13, 2009

Continuando nosso estudo da definição e formação da “Nação Santa”, isto é, a nação dentro das nações que o povo de Deus é chamado a ser, temos abordado a economia desta nação.

Estamos começando a ver uma economia do reino emergir que é tão distinta e separada da economia do mundo que quando a ordem for dada para que ninguém consiga comprar, vender ou fazer comércio exceto os que tomarem da marca da besta (veja Apocalipse 13.17), os Cristãos sequer se importarão se podem ou não comprar, vender ou fazer comércio com o mundo; eles terão sua própria economia. Isso pode soar grandioso ou complicado, mas será e uma demonstração de como as coisas são feitas de forma diferente no reino de Deus. Não será complicado; pelo contrário, será muito simples.

A economia do reino se tornará um sistema prático de intercâmbio construído sobre princípios do reino, e é parte da estrada de Isaías 40 que deve ser construída para preparar o caminho para o Senhor. Como temos tratado nas últimas semanas, esta economia está fundamentada no amor, que está na raiz de todo intercâmbio econômico do reino. Os princípios mais básicos desta economia estão em I Coríntios 13.

Temos falado sobre como “o amor nunca falha” (veja I Coríntios 13.8), então os negócios desta economia não podem falhar. Temos olhado rapidamente a definição de amor fornecida neste capítulo e como ela define os princípios desta economia. Os negócios aqui devem ser feitos com paciência e amor, e sem inveja. A próxima definição que recebemos é “não se gaba” (veja I Coríntios 13.4). Como isto afetaria uma economia? A primeira coisa que me vem à mente é divulgação.

Como seria uma publicidade que não se baseia em enaltecimento próprio? Lembro-me de quando estava passando por um aeroporto na Europa, muitos anos atrás, e vi um grande anúncio de um banco que dizia simplesmente: “Somos um bom banco.” Isso parecia ser uma afirmação tão por baixo que tive de parar para ver. Mesmo que nos Estados Unidos os bancos e instituições financeiras têm sido mais conservadores em suas promoções, eu sabia que se este anúncio tivesse sido colocado na América, ele provavelmente diria que era o banco mais grandioso do mundo, e provavelmente no universo, e todas as pessoas realmente inteligentes faziam seus trâmites financeiros lá. Naquele tempo, as propagandas na Europa eram tão conservadoras que era uma maravilha de ver. Os Estados Unidos já se tornaram tão condicionados à empolgação exagerada [hype] que ela ia a extremos cada vez maiores para procurar agarrar a atenção das pessoas. Hoje, grande parte da Europa tem começado a copiar o estilo de publicidade norte-americano, mesmo que ainda esteja longe de alguns extremos que temos. Mas como seria uma publicidade do reino?

Divulgar não é algo errado. As pessoas precisam saber se um produto ou serviço está disponível ou existe, mas por que não podemos divulgar simplesmente listando as características e méritos sem o exagero e tanta empolgação sensacionalista? Ao invés de usar nossa criatividade para agarrar a atenção das pessoas com exagero, que tal se usássemos a arte em um comercial de maneira tão atraente que as pessoas tinham de assistir ou ler? Não estou apenas falando sobre usar belas fotos ou cores, mas a arte para retratar uma certa dignidade e nobreza que todo produto do reino deve ter.

Divulgação inclusive tem outros propósitos. Se você não definir a si mesmo ou seu produto, então o mundo o fará, e provavelmente não será algo preciso ou honroso. Criação de marcas pode ser algo muito importante, e se não for feito com uma definição clara, e até mesmo ousadia, então o mundo o fará. Mesmo assim, existem valores do reino que nunca podemos abrir mão se queremos ser parte da economia do reino. Ainda veremos esta divulgação do reino emergir, e com certeza será um ar fresco sobre a indústria de publicidade, e se destacará cada vez mais por sua graça e dignidade. Será de um espírito diferente.

Rick Joyner, 23/03/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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