sábado, 31 de julho de 2010

Palavra para a Semana no. 26


Preparados para os tempos, parte 26

Semana 26, 2010

Freqüentemente recebo assinaturas de periódicos de notícias e especialidades relacionados a grupos que por vezes não consigo entender por que pensariam que teria interesse naquelas coisas. Não obstante, os aprecio por buscar acesso a nós. Recentemente, estas diferentes revistas e boletins, de grupos e atividades diversas, têm tido um tema comum; parece agora haver um clamor contínuo de todos os setores da sociedade para ajudar a salvar suas liberdades. Isto é uma revelação. Provavelmente nunca houve na história do país um tempo em que todas nossas liberdades estivessem sob o tipo de assalto que estamos agora, em quase toda frente, e com uma persistência que parece implacável.

Este é um previsto sinal dos tempos, e nos é dito que, quando vemos estas coisas acontecendo, devemos “olhar para cima, pois sua redenção está próxima” (veja Lucas 21.28). Porém, em nenhum lugar diz que isso é tudo o que devemos fazer! De fato, recebemos instruções claras e um plano opcional que irá, se o obedecermos, levar a uma vitória certa, não derrota. II Coríntios 2.14 diz, “Mas graças damos a Deus, que sempre nos leva em Seu triunfo em Cristo, e se manifesta, por meio de nós, o bom aroma de Seu conhecimento em todo lugar.” Se seguirmos ao Senhor, sempre seremos levados à vitória.

Parece que quase todo grupo na sociedade esteja agora se sentindo pronto para o combate, e este sentimento é correto. Desde que recebo comunicados de líderes Cristãos em todo o país, quase todos estão dizendo o mesmo sobre o que está acontecendo em sua cidade ou estado. É óbvio que estamos na maior luta de todos os tempos para salvar nossa liberdade. Aqueles que estão lutando em nível local se sentem sobrecarregados, mas quando você olha mais de cima para ver o todo, parece muito mais evidente. Impossível como nosso pleito possa parecer, há motivo para esperança. Se o povo de Deus despertar, se levantar, e clamar ao nosso Deus enquanto determinado a lutar a boa luta, não podemos perder!

J.R.R. Tolkien escreveu a trilogia O Senhor dos Anéis como uma profecia da forma que ele via os tempos se desdobrando, e parece que ela foi muito precisa. O mal está crescendo e se tornando mais poderoso do que jamais antes, e os justos parece que foram superados em número; parece que não têm qualquer chance de deter as grandes hostes do inferno. Porém, ainda assim lutaram, por ser a coisa certa a fazer. Entraram na batalha esperando morrer, preferindo morrer do que não lutar o grande mal de seu tempo. Ainda que parecesse que não tinham esperança de vitória, um pequeno hobbit iria por fim desbaratar todo o poder do mal, e o bem prevaleceria. Até mesmo o crente mais fraco tem mais poder em si do que todos os anticristos que jamais viveram! Não sabemos como ou por meio de quem a vitória virá, mas nosso trabalho é apenas lutar com tudo o que temos pelo que é certo, e nunca desistir. É correto lutarmos as grandes batalhas, mas podemos também esperar que o Senhor use os menores e mais fracos para, de alguma forma inesperada e sorrateira, trazer a vitória. Pode ser até você!

Nessa trilogia, o mal vem de quase toda forma e aparentemente na mesma hora. Existem os exércitos maus enormes, que são fáceis de discernir, mas também há aqueles que parecem vir como amigos, com as melhores das intenções, dizendo que só querem o bem das pessoas, e estes inevitavelmente fazem o maior dano e chegam mais perto de vencer o bem. Em 1928, é isto o que Louis Brandeis, da Suprema Corte dos EUA, avisou, dizendo:

“A experiência deve nos ensinar para estarmos com a guarda armada para proteger a liberdade quando os propósitos do governo sejam benéficos. Homens nascidos para a liberdade são naturalmente alertas a repelir invasões de suas liberdades, diante de governantes maldosos. Os maiores perigos a espreitar a liberdade são usurpações traiçoeiras de homens zelosos, com boas intenções, mas sem entendimento.”

Outra visão interessante e profética que Tolkien teve do futuro que parece estar se desdobrando foi como a enorme ameaça do mal trouxe alianças entre os que nunca sonharam em se alinhar, e antes eram ou inimigos ou rivais. Estando todos lutando do mesmo lado contra o grande mal lhes deu um maior entendimento de quem eram seus verdadeiros amigos e aliados. Isso por fim levou à liberdade e um reino que foi mais glorioso do que qualquer um antes.

Da mesma forma, é interessante que os alinhamentos estão agora ocorrendo. Na igreja, existem reuniões de crentes de quase todo o espectro de denominações e moveres que querem se juntar, não em uma organização denominacional, mas como diferentes grupos que têm um inimigo comum, uma ameaça comum à sua existência. Existem grupos não religiosos que querem se juntar com os religiosos por causa da enorme ameaça que percebem. Realmente é um tempo incrível, e parece que a maior de todas as batalhas entre o bem e o mal está agora se desdobrando, e nós podemos participar!

Se estamos aqui nestes tempos, é porque fomos escolhidos para estar. Se fomos escolhidos para isso, então é nosso chamado. Parece realmente ser demais para suportar, talvez até impossível de algumas formas, mas parece que o Senhor gosta deste cenário de oposição, e faz o Seu melhor trabalho nestas situações. Sabemos do testemunho “grande demais para suportar” das Escrituras e história, de que não podemos perder, contanto que não desistamos.

Rick Joyner, 21/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 24 de julho de 2010

Palavra para a Semana no. 25


Preparados para os tempos, parte 25


Semana 25, 2010

Com relação a alguns dos mais básicos objetivos sociais para a nação, como tomar conta dos necessitados e o fornecimento de serviços como os de saúde, a maioria dos conservadores e esquerdistas estão em concordância; a discórdia está em como chegar lá. Uma coisa que me levou a atravessar a linha para me tornar um conservador foi um estudo que li nos anos 70, que indicava que somente um dólar a cada dez do orçamento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos realmente atingia às necessidades em questão, e o resto era consumido em administração e burocracia. Meu desejo de ver os verdadeiramente necessitados sendo ajudados não mudou, mas estava óbvio que a melhor forma de fazer isso não era o uso do governo.

Alguns diriam, no entanto, que os necessitados não receberiam ajuda nenhuma se o governo não se colocasse nisso, e mesmo que seja tão ineficiente assim, ainda vale a pena. Ainda que eu possa não concordar com este argumento, posso entendê-lo e apreciá-lo. Porém, a discórdia básica entre os que querem um governo grande e os que querem governo pequeno é, na maioria, uma questão de eficiência. Existem lembretes constantes de que administração governamental e burocrática será extremamente ineficiente em praticamente qualquer coisa que se receba para fazer. Era ruim nos anos 70, e já que nenhuma Administração, do partido político que fosse, tratou dos motivos para isso, se tornou então muito pior agora do que antes – mesmo com o incrível aumento de automação e tecnologia computacional.

O governo é agora como um buraco negro, que suga quase tudo que dele se aproxima, nunca sendo visto novamente o objeto. Não precisa ser assim, mas até que a cultura de má gestão governamental mude, podemos esperar que qualquer coisa que demos ao governo para fazer seja muito menos eficiente e mais caro que deveria ser. Quão melhor estariam os necessitados se tudo o que está agora sendo desperdiçado com administração realmente alcançassem às necessidades?

A outra grande questão quanto a governo grande versus pequeno é a intrusão em nossas vidas. Isso foi realçado no programa Cash for Clunkers do ano passado [programa governamental dos EUA que se propunha a algo como comprar/trocar carros antigos e prover novos, que fossem mais “amigáveis ao meio ambiente”]. Ter que ter um contrato de vinte páginas para este programa era chocante, mas um choque ainda maior esperava os vendedores que logassem no website do governo para participar do programa. Nos termos propostos pelo disclaimer com o qual eles teriam de concordar, havia uma provisão que fazia os computadores do vendedor, e todo o seu conteúdo, propriedade do governo! O ultraje foi tão grande que isso foi removido rapidamente, mas por que foi colocado lá, em primeiro lugar?

Como esperado, o programa Cash for Clunkers se tornou um pesadelo administrativo e, meses atrás, vendedores ainda estavam procurando ser pagos pelos carros velhos. O governo podia ter tido algumas boas intenções na raiz deste programa, mas sua aplicação estava entre horrenda e diabólica e certamente alimentou os temores que muitos já tinham das intenções da Administração.

À medida que as pessoas estão cavando as propostas do Sistema de Saúde e outras legislações como a da Reforma Financeira, estão encontrando bombas iminentes escondidas nas 2.700 páginas, que parecem ser uma montanha tal de legalês que ninguém leria. Estas bombas iminentes destruirão algumas de nossas liberdades básicas. Somente os mais avoados ou cegamente leais não vêem isso agora, e tem havido um enorme impacto na confiança que norte-americanos têm por seu Presidente e governo. Esta é a falta de confiança que todos os Pais Fundadores pareciam compartilhar e foi uma força que grandemente motivou a autoria da Constituição e a Carta de Direitos a nós concedida.

Aqueles que procuram minar a autoridade da Constituição dizendo que é um documento escrito há séculos e direcionado a, na maior parte, fazendeiros, e por isso não tem relação com o mundo moderno, provavelmente jamais a leram. Ela foi escrita para tratar da natureza humana básica que aparentemente não mudou nem um pouco no espaço de tempo de seis mil anos da história humana. Foi escrita para impor rédeas à corrupção causada pelo poder, que constantemente desafiaria nossos direitos, e tem feito seu papel com eficácia incrível, desde que foi adotada. Faz isso com flexibilidade, permitindo que a nação se adapte a tempos que mudam, de forma que nenhuma outra nação na terra chegou a uma liberdade e força que nosso país tenha chegado.

Por que devemos, então, confiar nas intenções de qualquer pessoa que queira mudar algo que tem tido tanto êxito? Por que confiaríamos na palavra de qualquer um que tenha feito juramento para defender esta Constituição de inimigos tanto estrangeiros como domésticos e usaria o seu ofício para atacar e minar o que juraram defender? Como podemos confiar na palavra de alguém que obviamente faz seu juramento tão levemente? Confiança se constrói sobre honestidade e integridade.

Um princípio básico da Constituição é que você não confia em ninguém que esteja no poder. Ela foi feita para que se vigie alguém em poder, para que o usem para fazer o que seja necessário para o povo, e nunca para oprimir o povo. Quem está no poder pode ser uma pessoa boa e ter boas intenções, mas sabiam que qualquer um poderia ser corrompido pelo mesmo, então foi traçado este engenhoso alicerce para o governo, e tem funcionado melhor do que qualquer outra base de lei que não tenha vindo do Monte Sinai. Como que pessoas que constantemente a violam estão chegando em altos cargo, sem dizer o mais alto cargo nas terras?

Isaías 5.13 nos dá o motivo: “O meu povo perece por falta de conhecimento.” A Constituição dos EUA é um documento que pode ser lido em uma sentada. Tem sido o documento mais eficaz e poderoso na história humana quanto a governar homens, e ainda assim muitos americanos nunca a leram, contando com muitos que fizeram juramento para defendê-la no ofício! Como poderia qualquer pessoa honrável fazer tal voto e defender algo que sequer lêem? Não deveríamos pedir o mesmo para estes? E depois perguntar se eles concordam com ela?

Quando pedimos que nosso Capítulo da Iniciativa Carvalhos de Justiça local que lesse a Constituição, houve um sussurro imediato demonstrando uma reação de “como que podem agir assim?” Eles, nossos líderes do governo, poderiam fazer essas coisas que tão basicamente violam a Constituição por que o povo é ignorante. Vá no Google e faça um download da Constituição e a leia. Você ficará surpreso. Se não conseguir baixá-la e ler online, te mandaremos uma cópia. Para tal, por favor envie 2 dólares para o seguinte: Heritage International Ministries, Attn: Order Room, 375 Star Light Drive, Fort Mill, SC 29715, ou nos ligue em 1-800-542-0278.

A mais poderosa arma que temos contra a tirania é conhecimento da verdade.

Rick Joyner, 14/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Palavra para a Semana n° 24


Preparados para os tempos, parte 24


Semana 24, 2010

Quando Josué liderou Israel para atravessar o Rio Jordão para que possuísse sua Terra Prometida, um anjo lhe apareceu. Ele perguntou ao anjo se ele era por eles (Israel) ou por seus inimigos, e ele respondeu, “por nenhum; vim como capitão do exército do Senhor” (leia Josué 5.14). Isso pode parecer confuso já que Israel era o povo de Deus, e eles estavam sendo guiados por Deus para possuir a terra que Ele lhes prometera. Por que o capitão de Deus não poderia estar do lado deles? Porque o Senhor não vem para tomar lados; Ele vem para tomar conta, dominar.

O Senhor não é um Republicano, Democrata, esquerdista ou conservador. Ele ama a todos. As pessoas podem abraçar as coisas certas com motivações erradas e a coisa errada com as razões certas. Os dois grandes partidos norte-americanos e provavelmente todos os partidos menores têm causas nobres. Quando eu era jovem, fui um pouco esquerdista e membro do Partido Democrático, e penso que tinha boas motivações para isso. Quando não mais podia suportar este partido por causa de sua plataforma quanto ao aborto e outras questões morais que sentia que estavam em conflito com moral bíblica, à medida que os grupos anti-cristãos eram acolhidos por ele, tive de ir embora. Porém, continuei a crer em algumas coisas que me atraíram aos Democratas no início, e essas coisas por vezes eram tratadas muito mal pelos Republicanos. O que poderia fazer, então?

Creio na importância dos alicerces. Abraão, buscando a cidade que Deus estava construindo, e não a dos homens, estava procurando uma cidade com “alicerces”. Eu rastreei o alicerce de cada partido e pensei que ambos tinham propósitos muito nobres no início. Ambos têm saído dos trilhos, de tempos em tempos, em algumas coisas; e outras vezes, têm retornado. Por vezes, se mantiveram fora dos trilhos e caíram em extremos. Para resumir, assim como uma águia precisa da asa esquerda e direita para voar, precisamos dos dois nos EUA. Portanto, procuro ouvir e respeitar a ambos. Isso não quer dizer que abra mão de minha posição, mas procuro sinceramente ouvir e muitas vezes aprender mais quando ajo assim, ainda que não me leve a mudar de posição. Entender significa se colocar no lugar da outra pessoa.

Quando me tornei um empresário e comecei a entender melhor o ramo de finanças e administração, fiquei ainda mais conservador por causa de uma preocupação de que grande parte da agenda dos esquerdistas, com relação à seguridade social e seu esquema paternalista levaria, por fim, a um desastre nacional, o que estamos começando a experimentar agora. A intenção por criar estes direitos pode ter sido boa, mas a aplicação faltou tragicamente quanto a sustentabilidade, para não dizer senso comum e matemática básica em alguns casos. Alguns podem ter feito isso para receber votos imediatos, mas empurrar a prestação de contas à próxima geração é inescrupuloso. Agora, os que estão fazendo isso hoje não acham que seja inescrupuloso porque estão olhando às necessidades atuais e pensam que “nosso crescimento resultante vai nos tirar dessa”. Isso parece bom, mas o fato é que este pensamento nunca funcionou com relação a corrigir uma irresponsabilidade financeira, ou viver em um padrão acima do que se pode bancar; ao menos no governo não funciona.

A verdade é que nosso governo, independentemente de qual partido estivesse no poder, se tornou viciado em gastos crescentes, sem fazer o equivalente de cortar programas desnecessários ou obsoletos. O dia de prestação de contas é inevitável, que agora parece que está diante de nós.

Foi por esse motivo que Winston Churchill disse, “Se você não for um esquerdista aos vinte, não tem coração, se não for um conservador aos quarenta, não tem cérebro”. Contrariamente ao que muitos de meus amigos conservadores podem pensar, creio que muitos esquerdistas realmente se importam com os pobres e oprimidos, o que é um dos preceitos mais básicos dos ensinamentos de Jesus. Aprecio isso, mas tenho alguns conflitos com o que penso que sejam ensinamentos fundamentais de Jesus; por exemplo, mordomia. Precisamos de ambos.

Jesus chamou o escravo que não administrou os recursos a ele confiados de “servo mau e preguiçoso” (veja Mateus 25.26). O que foi chamado de “servo bom e fiel” (veja Mateus 25.23) foi o que administrou bem o que lhe foi confiado. Boa gestão é tão importante ao Senhor que se estima em até um terço ou metade a proporção dos ensinamentos de justiça, nas Escrituras, que sejam sobre mordomia.

Por que não podemos, então, combinar compaixão com boa mordomia? Podemos, mas precisamos começar considerando que o governo não deveria estar fazendo muitas das coisas que não esteja fazendo bem – seja relacionado a compaixão ou eficiência. Uma cultura justa cuidará dos verdadeiramente necessitados diante deles, mas quando a caridade é institucionalizada, ela se torna fria, dura e diminui o indivíduo, para não mencionar a ineficiência.

Aprecio ter um governo que ao menos se importe e procure ajudar aos necessitados, mas acho que é somente fazendo o que Deus chamou o Seu povo a fazer. O governo está procurando fazê-lo porque falhamos na tarefa Cristã básica. Logicamente que nem todos, mas em geral, até Cristãos esquerdistas bem intencionados querem que o governo faça o nosso papel por que nós não o queremos. Assim, corrigir o problema com direitos de seguridade social e bolsas de auxílio está agora diante de nós e precisa ser tratado. Como Cristãos, devemos considerar que realmente existam pessoas às quais Deus ama que em breve estarão desesperadas – todos que entendem matemática básica sabe que estamos para bater em uma parede, e começamos a vê-la na Europa; direitos que foram prometidos não estarão disponíveis. Qual é o nosso plano quando vier o esfacelamento?

Existem respostas – verdadeiras e bíblicas, que podem nos tirar da bagunça na qual estamos, se voltarmos à Deus e à Sua palavra. O governo dos EUA foi construído sobre princípios bíblicos sãos, que é o motivo de ter suportado tantas tempestades. Nos últimos 50 anos, nos afastamos de nossos alicerces – quando mais nos afastamos, pior ficamos. Devemos voltar da beira do abismo rumo ao qual estamos indo e voltar à Rocha.

Rick Joyner, 07/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Palavra para a Semana n° 23


Preparados para os tempos, parte 23


Semana 23, 2010

Em Salmos 89.14, a Palavra de Deus declara, “Retidão e justiça são a base do Teu trono; benignidade e verdade vão adiante de Ti.” Retidão é fazer o que é certo aos olhos do Senhor. Justiça também é estabelecida por Seus padrões. Porém, misericórdia e verdade vão adiante dEle porque ninguém é reto ou justo aos Seus olhos sem Sua misericórdia. Ainda assim, após Sua misericórdia, Sua verdade certamente seguirá.

O propósito deste estudo é procurarmos entender atualidades com uma perspectiva bíblica. Procuramos ver as coisas assim porque a Palavra escrita de Deus nos foi dada para que possamos vê-Lo como Ele é e ver o mundo como Ele vê. Somente então poderemos ser Seus verdadeiros representantes, o que por sua vez é nosso chamado básico.

Por que temos, então, Cristãos em todo o espectro político, desde extremos conservadores a extremos esquerdistas, se estamos todos lendo a mesma Bíblia? Primeiro, infelizmente você consegue hoje encontrar uma tradução que concorde com sua perspectiva ou agenda, então não estamos lendo da mesma Bíblia. Na verdade, não muitos estão lendo a Bíblia para assumir sua perspectiva. Abordamos isso antes sobre como um estudo mostrou que 65 por cento de norte-americanos se dizia nascido de novo, mas somente 6 por cento tinha uma visão de mundo bíblica. Como pode ser? Se somos seguidores de Cristo, somos Seus discípulos e devemos ter uma dedicação essencial em nossas vidas de ver como Ele vê, pensar como Ele pensa e entender Seu coração. Ainda assim, como Spurgeon uma vez disse, ele poderia encontrar dez homens que morreria pela Bíblia para cada um que a lesse. Obviamente temos isso hoje.

Pense no seguinte: a maior revista [journal] dos evangélicos mais conservadores [evangelicals] uma vez fez um estudo quanto aos seus próprios artigos e descobriu que somente 1 por cento deles sequer tinha uma referência a um trecho Bíblico! Esta é a parte do corpo de Cristo que é conhecida na maior parte por sua devoção às Escrituras. A honestidade e abertura desta revista sobre isso é admirável, mas devemos voltar a firmar nossas perspectivas em verdades bíblicas sãs. A Bíblia é o Manual do Fabricante de Deus para o ser humano. Se queremos saber como consertar algo que esteja errado conosco, precisamos ir ao manual que recebemos de quem nos fez, que nos conhece melhor do que qualquer outro.

Ler a Bíblia é, na verdade, fundamental, mas existe mais se queremos andar em Sua verdade. Mesmo que lêssemos a Bíblia, se não a lermos pelo Espírito Santo, o Espírito da Verdade, não a entenderemos corretamente. Porém, Ele nos prescreveu uma forma muito simples que pode garantir que enxerguemos como Ele quer. Ler nossas Bíblias para demonstrar nossa própria agenda, perspectiva ou preconceito não é ler pelo Espírito da Verdade. Em João 7.17-19, Jesus declara algo básico para se entender a verdade, seja lendo a Bíblia ou qualquer outra coisa:

“Se alguém estiver disposto a fazer Sua vontade, saberá se a doutrina é dEle, se é de Deus ou se falo de Mim mesmo,” (João 7.17).

Para se discernir a verdade no ensinamento, ou qualquer coisa, é necessário primeiro um alicerce de se querer fazer a vontade de Deus, como Ele a quer. Para tal, devemos estar dispostos a abraçar Sua verdade independentemente de se ela está de acordo com nossas agendas, perspectivas atuais ou preconceitos. Sabemos também que Deus resiste aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes (veja Tiago 4.6), então precisamos tratar a Palavra com humildade, que é demonstrada por sermos ensináveis, ao invés de termos uma perspectiva de que já saibamos o que é certo.

Obviamente, muitos Cristãos têm visões de vida e atualidades que não recebem das Escrituras, e estão convictos delas, mesmo que possam não estar certos. Outros têm visões diferentes por ler a Bíblia, e passagens podem ser usadas para estabelecer diferentes perspectivas. Todos já vimos pessoas que têm uma ênfase ou agenda forte e interpretam tudo em luz do que já crêem. Como podemos ser fortes em nossas convicções e ainda assim manter a humildade, para quem Deus dá Sua graça, o que inclui Sua verdade? Recebemos um teste bíblico para isso no próximo versículo, após o mencionado acima, em João 7.18:

“Quem fala de si mesmo busca sua própria glória; mas quem busca a glória dAquele que o enviou, este é verdadeiro, e nele não há injustiça.”

A palavra grega aqui mencionada como “glória” pode ser traduzida como “reconhecimento”. Quando estamos buscando nossa própria glória, ou reconhecimento, não estaremos falando pelo Espírito da Verdade. Este veio para nos levar a Jesus, e quando Ele está nos guiando, nosso motivo será o de ver Jesus sendo exaltado.

O Apóstolo Paulo escreveu em II Coríntios 11.3-4: “Mas eu temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, suas mentes se desviem da simplicidade e pureza da devoção a Cristo.” Quanto mais próximos pudermos estar da simplicidade da devoção a Cristo e Seus propósitos, buscar Sua glória e querer fazer Sua vontade, não permitindo que agendas políticas ou outros motivos dêem a cor ao que fazemos, conseguiremos conhecer a verdade e andar nela.

Estaremos adentrando em algumas questões difíceis quanto às atualidades. Se não tivermos um alicerce forte nas verdades bíblicas, iremos nos desviar do curso tanto da retidão como justiça, que por sua vez sempre são o alicerce do que Deus esteja fazendo. Devemos construir nossas perspectivas e vidas sobre o que Deus esteja construindo, e não os homens. Do contrário, não sobreviveremos os abalos que agora estão diante de nós. Mesmo com as trevas e o mal crescendo, como vemos nas profecias bíblicas destes tempos, a glória de Deus irá aumentar sobre Seu povo, como lemos em Isaías 60 e outros lugares. O alicerce de Sua glória é Seu amor. Como que isso se aplica? Nos acompanhe e verá.

Rick Joyner, 31/05/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Palavra para a Semana n° 22


Preparados para os tempos, parte 22


Semana 22, 2010

A maior porta aberta para a tirania é a passividade do povo de Deus. Se somos Cristãos, temos um mandado de Deus para ser sal e luz, seja onde Ele nos colocou. Os EUA têm ido rumo à tirania por décadas, mas o passo tem acelerado mais recentemente. Ainda assim, ele pode ser impedido e revertido se o povo de Deus acordar e se envolver em colocar a nação novamente em seu propósito dado por Deus. Se o povo de Deus despertar e se engajar, não apenas evitaremos o abismo do qual agora estamos tão perigosamente próximos, mas nossos melhores tempos podem estar ainda por vir.

Existem exemplos na história onde nações foram ao mais baixo nível de depravação, e então um avivamento ou despertar espiritual iniciasse e elas foram às suas maiores alturas como nação. Movimentos como o do Partido do Chá [Tea Party; se contrapõe aos tradicionais partidos políticos Republicano e Democrata nos EUA, e tem ênfases conservadoras cristãs] é evidência de que muitos estão acordando e têm determinação bastante para levar a nação de volta às suas raízes, sua força, e sua própria fonte de vida. Porém, há um elemento em falta: liderança clara, definida e capaz.

Lideranças imaturas ou más são juízos de Deus sobre nações que caíram em devassidão, como vemos em Isaías 5. Da mesma forma, liderança boa, sábia e capaz é uma bênção de Deus. Devemos orar por nossos líderes, conforme a Palavra nos ordena, e precisamos orar pela liderança certa. Assim, devemos ver a incompetência e maldade de muitos atualmente em autoridade no mundo como juízo. Nossa primeira prioridade deve ser retornarmos a Deus, não apenas procurarmos melhores líderes. Em II Crônicas 7.14, lemos:

“Se o meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a Minha face, e se converter de seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os Seus pecados e sararei a Sua terra.”

Vemos aqui que a cura da terra começa com o povo de Deus fazendo o seguinte: 1) se humilhando, 2) orando, 3) buscando a face de Deus e 4) se convertendo de seus maus caminhos. Será que, como com Jonas, a razão da grande tempestade que veio sobre nosso navio não seja por causa dos incrédulos, mas por causa do rebelde profeta? Assim como os ímpios tiveram de acordar Jonas e o convencer a orar a seu Deus, de muitas formas até mesmo os ímpios estão fazendo isso hoje. Em toda frente, problemas estão além do alcance humano, e estão começando a entender isso.

Como voz profética dada para representar a Deus nas nações, como sal e luz, temos a responsabilidade de falar contra os erros cometidos por nossos líderes ou o povo. Devemos sempre nos humilhar, e olhar para nós mesmos, nos arrependendo do mal que estamos fazendo, primeiramente. Isso não quer dizer que não possamos falar enquanto não estejamos perfeitos, ou que não devamos falar. Porém, quando falamos após termos nos humilhado, as palavras não terão um ar de retidão própria, mas como o clamor de um apelo ungido de Deus para salvar a quem Ele ama, o que inclui a todos. Por isso lemos em I Pedro 4.17: “É chegado o tempo do juízo começar com a casa de Deus.”

Muitos tipos de juízo estão presentes nas Escrituras – um é condenação e um é destruição, mas o resto é disciplina do Senhor. Como lemos em Hebreus 12, o Senhor disciplina a quem ama. Assim, os juízos que estamos sofrendo são por causa de Seu amor, e Ele está procurando nos tirar do caminho de destruição no qual estamos. Este juízo tem de começar com Seu próprio povo, pois como pode Ele julgar as nações pelas coisas que mesmo o Seu povo esteja fazendo?

Devemos lembrar que o caminho para ter nossa terra curada começa com o povo de Deus se humilhando. Nossas declarações contra as obras más de nossos líderes, ou do povo, não virão com raiva, cólera e ira o tanto quanto como um apelo, temperado com humildade. Devemos sempre ter em mente que “Deus resiste aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4.6).

A única forma de sairmos da bagunça em que estamos é pela graça de Deus, então devemos manter a humildade, acima de todas as coisas. Isso não quer dizer que sejamos fracos ou abramos mão, de forma alguma, de questões essenciais em nossas declarações e desafios aos tempos, mas estamos nos posicionando para apelar a Deus ainda mais do que apelar aos homens. Somente então podemos esperar vitória pois, como o próprio Jesus disse em Mateus 12.28, “Mas se eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, então o reino de Deus vos é chegado.” Se queremos expulsar o mal, teremos de permanecer no e falar pelo Espírito de Deus. Ele é sempre reconhecido por seus frutos, a saber: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (veja Gálatas 5.22-23).

Rick Joyner, 24/05/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 4 de julho de 2010

Sobre a Copa do Mundo


Quanto ao país Argentina... e o Brasil

Quando a Argentina começou a levar gol após gol da Alemanha, eu também me alegrava e ria de seu fracasso. Ouvia o barulho das cornetas na rua e deduzia que devia ter sido gol da Alemanha, afinal de contas o Brasil não comemoraria gol da Argentina. Eu ria e achava engraçado torcer contra nossos vizinhos, mas aí fui me arrependendo e percebendo quão grande engano e o que isso denunciava de meu coração.

Muitos podem se alimentar de uma interpretação do que a mídia expõe, de que o Maradona ou qualquer outro argentino seja “arrogante”, e “por isso o queremos fora da copa”. E os alemães? Eles podem passar? E o Brasil? A culpa é do Dunga, ou Felipe Melo? Os argentinos não representam o reino de Deus... e os brasileiros?

Provavelmente nossos queridos vizinhos argentinos fizeram festa vendo-nos perder para a Holanda, também.

E como o Brasil tem se posicionado quanto a Israel, em termos de política externa? Nossa derrota na copa não é também uma “vergonha externa”? Merecemos alguma coisa melhor do Senhor?

Somos menos arrogantes? Ou vamos continuar zombando de nossos vizinhos e comer pizza por causa da tristeza do que mora ao lado?

O Brasil é tão arrogante quanto qualquer outro, quando estiver na carne; pior ainda é quando os servos do Senhor, em nossa nação, são arrogantes. Ela aumenta exponencialmente, pois uma reação na carne de qualquer um faz mal aos outros, mas quando um servo do Senhor age assim, o espírito que toma conta é pior.

Creio que há um chamado de irmandade e proximidade entre Brasil e Argentina, e o inimigo faz exatamente o contrário. E não é de se espantar que irmãos briguem entre si muito mais do que pessoas distantes:

• Da parte de minha mãe, sua mãe (minha vó) era Letoniana e seu pai, meu avô, Ucraniano. Para nós, “é tudo a mesma coisa” (povo Eslavo), mas eles tiveram dificuldades em suas familias só para ficarem juntos e poderem se casar;
• Os Coreanos do sul e os do norte (como o irmão Joyner profetizou, eles têm um chamado lindo juntos);
• Chineses e Taiwaneses;
• Deve haver ainda muitos exemplos.

Quanto ao órgão Língua... e o Domínio Próprio

Estes dois também têm um grande papel a desenvolver juntos.

Dessa copa, devemos tirar uma lição para a língua, controle próprio, domínio próprio. A própria palavra diz, no livro de Tiago, que quem a consegue dominar, consegue dominar todo o corpo. E quem não doma a língua não doma o corpo.

Não é uma correção para os não crentes, mas para os da igreja.

Tenho um grande respeito pelo chamado que os jogadores Cristãos têm, e temos alguns em nossa seleção. Estão expostos na mídia e estão no alto da montanha do Entretenimento, diante das sociedades da terra. Francamente oro por eles e peço ao Senhor que os guarde em campo e fora dele também. Eles têm um chamado muito lindo, perigoso e intenso.

Apesar do Brasil ter perdido para a Holanda, admirei muito uma jogada em que nosso querido irmão “Kaká” sofreu um carrinho na grande área e o juiz não apitou pênalti. Do que vi na TV, do que eu vi, ele reagiu com mansidão e deu um testemunho de ser um Cristão de grande hombridade. Interpreto que essa seja a nova geração que o Senhor quer levantar.

A competição foi boa! E alguém precisaria perder, mas que bom que na Holanda ganhou! Estou feliz por ela. E, da forma que estamos, talvez seja melhor para nosso país a sobriedade e lamento da derrota, pois a tristeza do rosto constrói o coração. E que o Senhor nos construa!

Em Cristo,

felipe rudiuk