domingo, 15 de junho de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 23


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 23

Após falar em uma reunião de capela de uma equipe da NFL [liga de futebol americano], fui convidado a me ajuntar à equipe para o jantar antes do jogo. Acabei me sentando com um grupo que incluía um ganhador do Troféu Heisman, o prêmio dado ao melhor jogador universitário do país. Os outros jogadores na mesa também foram um dos melhores em suas posições. Eu lhes perguntei como chegaram ao ponto que chegaram, e cada um compartilhou de como eles começaram bem cedo com a devoção de serem um jogador profissional de futebol americano. Eles então se enfocaram em uma única posição. Passavam uma média de oito horas por dia, todo dia, treinando, levantando pesos, e estudando outros que foram os melhores em suas posições. Se fizeram isso por uma posição em uma equipe de futebol americano, o que ocorreria com o povo de Deus se começassem a ter o mesmo tipo de devoção para ganhar um lugar em Sua equipe?

Alguns desses jogadores frisaram o que já ouvi freqüentemente de outros: sentiam que conheciam outros com mais talento que eles, mas jogaram fora seu tempo sonhando em serem grandes jogadores, ao invés de trabalharem para chegar lá. Em suma, os de êxito eram inevitavelmente os que mais se sacrificavam e tinham a disciplina para treinar quando outros não treinavam, mesmo quando não tinham vontade.

Tenho conversado com outros que foram os melhores em suas áreas – artistas, músicos, homens de negócio, pessoas no ramo militar, e parece que sempre ouço a mesma história. Repito, o que ocorreria se Cristãos começassem a buscar posições no corpo de Cristo com o mesmo zelo que atletas buscam seu lugar em uma equipe? Uma única congregação, mesmo uma pequena, com esses que são tão dedicados, certamente impactaria o mundo para Cristo.

O que ocorreria se passássemos a mesma quantidade de tempo limpando o homem interior que passamos limpando os nossos corpos exteriores? O que ocorreria se passássemos o mesmo tempo preparando refeições espirituais, para o nosso homem interior, que passamos para o homem exterior? Nossos corpos físicos passarão, mas quem somos espiritualmente durará para sempre. Ao quê deveríamos ceder mais de nosso tempo e atenção?

Fome por Deus é um dos maiores dons que podemos ter. Mesmo os maiores talentos naturais se tornam pálidos quanto a significado diante do menor dom espiritual. Somente os que realmente “vêem” sabem disso e vivem de acordo. É por isso que o Apóstolo Paulo orou para os Efésios para que “os seus olhos fossem abertos” (veja Efésios 1.18). Os olhos de nossos corações são nossos olhos espirituais, e o que vemos com eles deve ser mais real para nós do que o que vemos com nossos olhos naturais. O que “vemos” determina para o que nos entregamos e como vivemos. Enxergar é algo essencial para nosso chamado, e aprender a ver e interpretar o que vemos é da mesma forma básico para nosso treinamento. Como vemos Deus determina como O adoramos, e como vemos a nós mesmos determina como O adoramos.

O que você vê?
Semana passada, compartilhei algumas coisas sobre Leonard Jones e a bênção que ele tem sido à nossa equipe. Outro grande homem de Deus que penso que teve um grandioso impacto na adoração em nossos tempos é Don Potter. Quando Don e Leonard se juntaram, isso impactou a adoração em todo o mundo de forma que ainda repercute. Permita-me compartilhar um pouco da história de Don, ao mesmo tempo que recomende muito a leitura de seu livro, Facing the Wall [De Frente para a Parede, o que este escreve desconhece da existência de versão traduzida para o português], que é um de meus favoritos.

Don era um artista bem conhecido para gravar músicas; algumas de suas músicas mais famosas ainda são tocadas em algumas estações de rádio. A sua gravação de “Over the Rainbow” chegou a distribuir mais do que a de Judy Garland, e usaram a versão de Don no funeral do escritor que a compôs. Don também foi o guitarrista e vocalista líder para Chuck Mangione, um dos grandes compositores de jazz e tocadores de trombeta. Por grande parte de sua vida, Don no ápice do sucesso musical. Quando ele encontrou o Senhor, sentiu que era para ir a Nashville, mas não presumiu que tivesse qualquer coisa a ver com música. Aliás, ele se tornou um carpinteiro, passando anos usando seus talentos musicais para adorar ao Senhor na intimidade pessoal. Ele não presumiu que jamais tocaria publicamente de novo. Mesmo assim, tocando em seu pequeno quarto, diante da parede, ele tocava o seu melhor para o Senhor.

Ele ajudou uma mãe e filha se tornarem nomes comuns e uma das duplas de maior êxito que já houveram na música country – The Judds. Então ele ajudou Wynonna Judd começar sua própria carreira. Ele também se tornou um dos músicos mais procurados, ao ponto que um cantor country de topo me disse que sua influência ou qualidade de som poderia ser encontrada em qualquer grande música que saísse de Nashville. Certa vez, quando Don e eu estávamos olhando um pôster com as fotos de algumas dezenas dos mais famosos músicos que saíam de Nashville, perguntei a Don com quantos ele havia tocado. Ele estudou o pôster e disse, “Todos menos dois.”

Me encontrei com Don e Christine quando Jack Deere e eu estávamos falando em Belmont Church, uma igreja famosa em Nashville. Toda a igreja parecia estar cheia de grandes músicos e alguns que eram famosos. Nossa equipe de adoração para a conferência era composta por Amy Grant, Michael W. Smith e John Elliot, que estavam todos no topo e têm de ser considerados entre os maiores de nosso tempo. John estava produzindo o primeiro álbum de minha esposa na época, e Don sentiu que devia fazer parte do trabalho. Ele doou seu estúdio, tocou, e, como faz com quase todo projeto do qual faz parte, ajudou a elevá-lo a um nível totalmente novo. Essa foi uma bênção incrível e grandemente apreciada, mas ficamos chocados quando ele queria vir até nós em Charlotte e liderar a adoração em nossas pequenas Reuniões do Espírito, que estávamos apenas começando. Musicalmente, isso era como ter o Apóstolo Paulo perguntando se poderia compartilhar uma palavra em seu pequeno grupo ou reunião de célula.

Don veio e Deus moveu. Era óbvio que Don e Christine viviam para adorar a Deus. Leonard estava no céu. Para o seu crédito, Leonard me disse que sempre que Don vinha, ele sentava no banco de trás. Até este dia, nunca vi um ciúme em Leonard, o que é muito raro entre músicos e artistas, provavelmente porque eles têm de lutar tanto apenas para terem seu sustento. Quando eles propuseram fazer a primeira Conferência de Adoração & Batalha, nenhum de nós realmente sabia se ia funcionar, mas funcionou como nenhuma outra coisa que experimentamos até então. A adoração foi a tal ponto que Don resolveu deixar Nashville e se dedicar a tempo integral para adoração. Ele estava no topo de sua profissão, e só pudemos pagar uma fração mínima do que ele estava ganhando. Ele até mesmo doou a casa na qual morava para um ministério quando veio.

Freqüentemente ouço pessoas falando de que estão se esvaziando para que Deus as possa preencher, mas a maior parte destas na verdade não tem nada para ser esvaziado. Quando João o Batista disse que Jesus cresceria mas que era preciso que ele diminuísse (veja João 3.30), ele tinha algo do qual diminuir – um ministério que atraía toda a Judéia. Don deixou tudo que muitas pessoas fariam de tudo para obter, com a esperança de ser parte de algo que Deus estava construindo. Todos nós sabemos que Don e Christine tiveram uma parcela enorme na construção do MorningStar, mas mais do que isso, eles começaram uma renovada onda de adoração que continua a tocar muitos ao redor do mundo.

Para mim, Don e Christine são heróis da fé, e apesar de que eu espere que ainda contribuam muito mais, eles são apenas dois com os quais fomos abençoados nestes tempos. Alguns dos maiores missionários, pastores, mestres e evangelistas estão vivos agora. Existem profetas que tiveram um impacto muito grande nos tempos e outros que estão sendo levantados e sem dúvida andarão em autoridade profética jamais vista. Por que você não pode ser um deles? Se buscar, encontrará.

Estamos todos tão próximos de Deus hoje como queremos estar. Quanto é que você O quer?

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 8 de junho de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 22


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 22

Leonard Jones tem sido o nosso músico-chefe e principal líder de louvor desde o começo de nosso ministério. Algumas vezes ele dá um ensinamento de um ou dois minutos enquanto lidera o louvor que pode ser tão profundo e importante como qualquer sermão. Ele também escreve um blog diário para o nosso site que eu leio todos os dias porque o que ele escreve são coisas profundas ou verdades importantes para o tempo que estamos encarando. Recentemente, ele falou sobre como ele fica agitado quando ele vê músicos usando adoração para treinar, ao invés de usar o treino para adorar. E sei que Leonard vive isso, também. Ele é um músico de classe mundial, e já ouvi alguns que são considerados os melhores dizerem que Leonard é o melhor que eles já escutaram. Ele toca quase qualquer instrumento em que coloca as mãos com excelência. Como que ele chegou lá? Pelos quase vinte anos que temos estado juntos no ministério, tenho observado que ele passa horas por dia treinando para que possa tocar o seu melhor diante do Rei e Seu povo.

Por causa da devoção de Leonard, existe um espírito de excelência em nosso departamento de adoração que tem ajudado a produzir constantemente um bom tanto de líderes de louvor e músicos de nível mundial. Existem muitos outros que podem não ter talento nesse nível, mas fazem mais com o que lhes foi confiado do que muitos que podem ter talento natural muito maior. Estes estão agora plantados em muitos outros ministérios e igrejas, assim como viajando com artistas profissionais de topo. Já tivemos até alguns de nossos músicos e cantores da CSCL (nossa escola) terem ofertas de contratos de produtores de música de topo cujos nomes você provavelmente reconheceria. Leonard tem trabalhado com aqueles que sente que têm chamados e dons nessa área, mas penso que sua principal contribuição a eles tem sido criar uma atmosfera de excelência mundial porque eles tocam diante da audiência mais importante no mundo – Deus.

Leonard se juntou à nossa equipe no MorningStar quando estávamos apenas começando. O Senhor me disse para dar um trabalho a Leonard, mas naquele tempo nós não tínhamos sequer reuniões ou cultos ou qualquer coisa que um músico pudesse fazer, então demos a ele um casebre no bosque e dissemos a ele que apenas adorasse ao Senhor. Eu não disse a ele quando ou por quanto tempo fazê-lo, mas ele fielmente vinha todo dia e ficava por no mínimo oito horas. Quando eu caminhava ao bosque para ocasionalmente visitá-lo, ficava maravilhado com a música saindo daquele casebre. Quando finalmente começamos as nossas reuniões da Escola do Espírito em nossa casa, o sistema de som de Leonard era um alto-falante único Crate de cerca de 18 polegadas quadradas, que nos foi dada, mas o Leonard tocava com ela como Michelangelo pintava.

Quando eu digo que a nossa adoração no início não impressionava muito, não era por causa da musicalidade de Leonard o tanto quanto era devido à pouca quantidade de equipamento que tínhamos e os outros músicos bem amadores que o acompanhavam. Isso não é para menosprezar músicos amadores porque alguns desses músicos muito pouco profissionais tinham corações de acordo com o coração do Senhor de forma que era difícil encontrar, e penso que Ele gostava da adoração deles muito mais do que a adoração de alguns profissionais que na verdade são assalariados prestadores de serviços.

Mesmo assim, após cerca de vinte anos servindo junto a Leonard, nunca o vi abrir mão de sua devoção de tocar diante do Senhor com todo o coração e com grande excelência, praticando todos os dias com diligência para que possa fazê-lo. Mesmo que alguns dos melhores no mundo considerem Leonard um dos melhores, ele está sempre procurando melhorar e se superar, e isso é contagiante. Por esse motivo, o seu treino é muito sério, e isso, também, ele faz diante do Senhor como adoração.

Por favor perdoem minha repetição, mas essa é uma questão crucial nestes tempos. Quando o povo de Deus encarar com seriedade seu treinamento, ele vai impactar o mundo. Não desperdice suas lutas, nem o seu treinamento ou suas oportunidades para treinar, que têm diariamente. Se você estiver dirigindo e for fechado por outro carro, não permita que sua ira cresça, mas que a sua paciência, o fruto do Espírito, cresça. Se você está encarando problemas financeiros, não permita que seus medos cresçam, mas fortaleça-te no Senhor, e que a sua fé cresça. Não tenha medo de olhar para trás para o que fez para achar os erros e chamá-los dessa forma. O Senhor não perdoa e redime desculpas; pelo contrário, Ele perdoa pecados que são confessados. Conte tudo o que o Senhor permite vir a seu caminho todos os dias como uma oportunidade de crescer em suas habilidades como Cristão, que é crescer no fruto e nos dons do Espírito.

Ter grande talento musical é algo a ser muito valorizado, mas não penso que no grande dia do juízo iremos ouvir o Senhor dizer, “Muito bem, servo bom e fiel, você tocou a sua guitarra como Jimi Hendrix!” Seremos recompensados de acordo com como usamos o que nos foi confiado para adorar a Ele e servir aos Seus propósitos. Quando fazemos isso, faremos como diante do Senhor e não apenas diante das pessoas; dessa forma seremos esmerados e nos desenvolveremos porque somente um tolo iria querer tocar um instrumento ou fazer o que foi chamado a fazer relaxadamente diante do Rei.

Lógico que o que estou compartilhando aqui da perspectiva de um músico se aplica a qualquer coisa que fomos chamados a fazer. Tudo o que fazemos deve ser adoração, e devemos fazê-lo de todo o coração, como diante do Senhor. Deve haver um avanço contínuo rumo à excelência, e desenvolver as habilidades que nos foram confiadas, e adquirir qualquer conhecimento e experiência que nos ajude a sermos melhores servos do Senhor. Esse é o alicerce para verdadeira grandeza, que é muito mais do que apenas “quinze minutos de fama”. Não podemos nos contentar com isso; estamos tocando visando uma eternidade de sermos conhecidos como a verdadeira realeza do universo – filhos e filhas do Rei, o Próprio Deus.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Olá irmãos que consultam a este blog,

Favor perdoar a demora para novas postagens; ao mesmo tempo, o próprio MorningStar teve um delay, um atraso em postar a Palavra para a Semana, o motivo não sei. O irmão Rick ao mesmo tempo tem escrito Boletins Especiais sobre avivamento, já está no mínimo na “Parte 5”. Alguém gostaria de me ajudar a traduzir? Aí eu apenas daria uma rápida lida no trabalho para logo postar no blog.

Livro sobre “Batalha Espiritual” de John Paul Jackson

Há um livro de John Paul Jackson chamado "Casualties of War" ("Baixas de Guerra") onde esse autor aborda o assunto não só em questão de palavras, mas compartilhando revelações do Senhor sobre ministérios que estavam exagerando e saindo da direção do Senhor nesse assunto. Eram "retaliados" pelo inimigo e espiritualmente espancados por isso, pois abandonou-se uma doutrina antiga e segura de aquebrantamento, humildade, oração de intercessão e de identificação com os pecados do povo e buscar sinceramente o que o Senhor quer para determinado lugar, por corta-caminhos de "lutar contra potestades nos ares".

(fazendo isso sem que o Senhor ordene, entendendo-se que pode haver situações que Ele ordene ou espera que façamos, por exemplo quando revela claramente a manifestação de alguma destas).

Assim sendo, muitos dentre o povo passaram tempos em luta espiritual desse tipo sem que tivesse sido uma ordem do Senhor e, assim, desgraças aconteciam e as pessoas que isso faziam se desgastavam grandemente, não se ocupando mais com a simples expulsão de demônios em pessoas.

A idéia principal deste livro se baseia em uma visão que o autor teve, dada pelo Senhor, que foi assim: ele via um líder ajuntar para si um povo ao redor e ganhava uma plataforma para si, diante desse povo, que subia. A plataforma de alguns subia mais e a de alguns menos. Mas eles direcionavam o povo a clamarem contra a lua e ele então jogava machadinhos (tipo de índio ou de cortar árvores) contra a mesma, a grande inimiga. E os machadinhos nunca acertavam a lua, mas iam para o lado, por cima, mas nunca a acertavam. Esse líder, em certo momento, parava então para descansar e caía no sono em sua plataforma. Enquanto isso, seres vultosos saíam de trás da lua e espancavam esse líder (não me lembro se o povo também).

Nesse mesmo livro esse irmão aborda a necessidade de permanecermos vivos no reino de Deus, digo, espiritualmente, o que me lembra o "permanecer vivo para ser produtivo no reino", o que confronta o hábito de se romantizar a honra do martírio, ao invés de aceitá-la como obrigação e responsabilidade, caso nos seja dada. Logicamente que é uma grande honra.

Em certo ponto, ele comenta que os Rangers (infantaria leve dos EUA), que são soldados que passam por um treinamento terrivelmente rigoroso, não aprendem a morrer pela nação, mas seu principal foco é: viabilizar a sua própria sobrevivência continuada, a sobrevivência continuada de seus camaradas, e então o cumprimento da missão recebida (nessa ordem!). "Não vence a guerra o exército que morre pela nação, mas o que mata pela mesma". No próprio "Credo Ranger", muito rico em ensinamentos, em certo momento o soldado diz algo como: "vencerei a batalha, mesmo que seja o único sobrevivente".