domingo, 5 de dezembro de 2010

Palavra para a Semana no. 37


Preparados para os tempos, parte 37


Semana 37, 2010

A sétima e última trombeta de Deus no Livro do Apocalipse é a mensagem: “nosso Deus reina!” Esta é a última mensagem que sairá de Deus no fim destes tempos e nos ajudará como guia para os tempos em que Deus reinará sobre a terra por meio de Seu Filho Jesus, e Sua Noiva, a igreja.

Jesus comprou a terra com seu próprio sangue, e não irá voltar para destruí-la, mas restaurá-la, como lemos em trechos como de Apocalipse 21.1-7:

Vi, então, um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu e a primeira terra se foram, e o mar se foi.
E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo dos céus, de Deus, pronta como uma noiva adornada para seu marido.
E ouvi uma alta voz do trono dizendo: “Eis que o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele habitará entre eles, e serão o Seu povo, e o próprio Deus estará entre eles,
E Ele enxugará todas as lágrimas de seus olhos; e não mais haverá mais morte; não haverá mais lamento, ou choro, ou dor; as primeiras coisas passaram.”
E Aquele que está assentado no trono disse, “Eis que faço novas todas as coisas.” E Ele disse, “Escreva, pois estas palavras são fiéis e verdadeiras.”
Então Ele me disse, “Está consumado. Sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Ao que tem sede darei da fonte da água da vida sem custo.
“Quem vencer herdará estas coisas, e serei seu Deus, e ele será Meu filho.”

Nós temos a maior esperança da qual já se ouviu na terra. É uma esperança que não desapontará. É o evangelho, ou “boas novas”, do reino. Um de nossos propósitos primeiros no fim destes tempos é proclamar o reino vindouro de Deus. Não são más notícias sobre como as coisas estão se esfacelando e o juízo vindouro, mas as boas novas de que o Rei está vindo. Ele tornará tudo certo novamente. A terra será restaurada, e será o paraíso que foi originalmente criado para ser.

O trecho acima começa declarando a vinda de um novo céu e nova terra, mas isso não está falando da terra física, mas da espiritual. Também houve um novo céu e nova terra após o dilúvio, o que falou de um nova esfera espiritual e uma nova ordem social na terra. Aprendemos que Deus irá estabelecer Sua morada na terra entre os homens. Em lugares como Daniel 2.44, lemos que o reino que Ele estabelece durará para sempre. O Senhor não sofreu na cruz para voltar e destruir a terra, mas salvá-la.

Jesus ganhou a autoridade para firmar Seu reino e poderia tê-lo firmado imediatamente após sua ressurreição. Porém, Ele está buscando uma noiva para reinar com Ele. Havia outros motivos desses tempos terem de se cumprir, mas o principal foi o de aplicar o “treino para o reino” em Seu povo. Os vitoriosos destes tempos serão ressuscitados com um corpo espiritual ou celestial como o dEle, mas nós, também, reinaremos com Ele sobre a terra. Ele não nos deu muitos detalhes sobre isso, mas nos deu o suficiente para atravessarmos estes tempos.

A estrada da qual se fala em lugares como Isaías 40 é a ponte entre estes tempos e os próximos. Uma estrada é um caminho preparado para as pessoas nele viajarem. Alguns cortam os arbustos, florestas e pântanos, aplainando montanhas e elevando os lugares baixos para que outros possam ir pela estrada que fizeram para que cheguem a seus destinos muito mais rápido e facilmente. Assim, um dos nossos objetivos básicos deve ser o de deixar o caminho mais fácil para todos que vierem depois.

Dessa forma, nosso primeiro mandato é proclamar o evangelho do reino, e nosso segundo é ajudar a construir uma estrada para preparar o caminho para o Senhor. A auto-estrada é o “caminho mais alto” de Deus [highway x higher way]. Enquanto vemos os reinos deste mundo entrarem em colapso como em Daniel 2, a pequena pedra cresce e se torna uma montanha e então continua crescendo até que preencha toda a terra. A pequena pedra é o reino de Deus. Ele está agora crescendo. Precisamos entender como ele contrasta com os reino deste mundo, e devemos reconhecer onde esteja crescendo.

Vemos também em Apocalipse 11.15 que quando a sétima e última mensagem for enviada, os reinos deste mundo se tornam o reino de nosso Senhor. Uma transição está vindo. Nem todos os reinos ou governos deste mundo são maus e nem todos serão destruídos. Mesmo que nenhum esteja em perfeita harmonia com Deus nestes tempos, alguns que foram construídos podem ser parte da estrada que vai auxiliar a levar a humanidade ao reino. Por esta causa, devemos determinar que nossa nação seja um destes. É por isso que nos dedicamos a ser o sal e luz que somos chamados a ser em nossa nação, engajados nos tempos como representantes do reino, ajudando a tornar o caminho mais fácil para os outros viajarem.

Rick Joyner, 06/09/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 21 de novembro de 2010

Palavra para a Semana no. 36


Preparados para os tempos, parte 36


Semana 36, 2010

Semana passada havia um artigo na AOL News sobre como um número crescente de Norte-americanos duvidava de que o Presidente Obama fosse Cristão, e criam que fosse Muçulmano. Isso também já foi abordado por noticiários da TV. Grande parte da mídia parece ter a intenção de estabelecer Obama como Cristão, mas, como nas palavras de Shakespeare, penso que ele “de fato protesta muito” [expressão de Hamlet que indica quando alguém protesta tão insistentemente em algo que os outros passam a desconfiar de que o oposto seja verdade]. Da forma como a mídia e a Casa Branca estão cobrindo isso, é provável que muito mais pessoas estão sendo persuadidas de que Obama seja de fato um Muçulmano.

Sou freqüentemente perguntado no que creio ser a fé do Presidente Obama, e este assunto está aumentando nos EUA, então vou dar minha opinião. Isso não é uma questão simples; pelo contrário, é séria, e me preocupo em abordar qualquer coisa dessa natureza em um formato como a Palavra para a Semana exige. Também, não tenho dado tanta atenção como merece pelos que são mais qualificados do que eu. Porém, por causa do número crescente de pedidos para abordar a sua fé, o farei, admitindo que minha perspectiva também é superficial.

Quando li ambos os livros de Obama, concluí que ele era um Cristão, mas superficial, e lhe dei o benefício da dúvida de que fosse uma pessoa honesta. Porém, minha opinião sobre ele foi grandemente mudada desde então, com a seqüência de inquestionáveis e flagrantes mentiras que ele disse ao povo norte-americano. Por exemplo, ele disse: “Não há sequer uma única ressalva neste projeto de lei”, quando havia mais de oito mil. Veja o seguinte link:
http://firstread.msnbc.msn.com/_news/2009/01/06/4424240-obama-vows-no-earmarks-on-stimulus

Se eu lesse seus livros agora, provavelmente veria com diferentes olhos e poderia chegar a uma conclusão diferente sobre sua fé. É muito difícil saber o que está no coração de outra pessoa, então não procuro julgar isso. Porém, nos é dito que podemos, e devemos, julgar as pessoas pelos frutos. Qual é o fruto espiritual do Presidente Obama que revelaria qual seu fruto realmente é?

Ao ler os seus livros, realmente senti que ele tinha algumas crenças que estavam em conflito com os ensinamentos básicos e claros das Escrituras. Também senti que muito do que ele estava confiantemente afirmando ser verdade era mais baseado em sua própria dedução, ou a dos outros, ou em persuasões políticas, e não nas Escrituras. Esta é uma abertura perigosa para o engano. Quase toda heresia é o resultado de pessoas cheias de orgulho procurando levar a uma conclusão lógica aquilo que Deus somente revelou em parte.

Se Jesus, que era a Palavra personificada, quando desafiado, se firmava sobre o que “está escrito”, quão mais não precisamos nós agir assim para qualquer posição desafiadora? Um Cristão sincero se dedicará a encontrar a opinião de Deus em questões, não apenas procurar deduzi-las. Tal arrazoamento sobre questões grandes, principalmente quando entram em conflito com as Escrituras, podem ser uma grande forma de orgulho. O orgulho vem antes da queda, e o engano é uma queda.

Tragicamente, estudos mostram que maior parte dos Cristãos também têm uma visão de mundo confundida a ponto tal que é mais moldada por filosofias humanas, a mídia, e até mesmo preconceitos ou suas próprias experiências, ao invés de terem buscado a perspectiva de Deus, revelada em sua própria Palavra. Porém, o entendimento de Obama da expiação de Jesus parecia são e sincero, mesmo que fosse superficial – novamente, como maioria dos que se dizem Cristãos.

Tendo um pouco de conhecimento da Teologia da Liberação aos pés da qual Obama se sentou por mais de vinte anos, que tem influências tanto racistas como Islâmicas, senti que Obama era ao menos incrivelmente livre de racismo. Não é para dizer que seja totalmente livre de racismo, o que pode não ser verdadeiro para ninguém. Senti que ele resistiu às tendências racistas da Teologia da Liberação, mas não necessariamente as influências Islâmicas.

Relembrando, isso foi minha opinião, e é baseada em um conhecimento muito superficial da Teologia da Liberação e de Obama. Nós “vemos em parte”, e “sabemos em parte” (veja I Coríntios 13.9), então tenho procurado me manter aberto quanto às minhas crenças e me determinei a segurá-las levemente.

Ainda creio que Obama realmente gostaria de conhecer a Deus e à verdade. Por todas as influências espirituais e políticas radicais estranhas que teve em sua vida, ele é obviamente um produto delas. Quando oro por ele, sempre sinto que esteja em uma luta em seu próprio coração com muitas questões em conflito, então oro para que o Espírito Santo o leve a toda verdade, principalmente a Jesus. O Jesus ensinado no Islamismo definitivamente não é o Jesus no qual cremos e dificilmente poderia haver uma visão mais distorcida dEle. Porém, moveres e denominações Cristãos podem e muitas vezes realmente procuram fazer Deus na imagem deles, ao invés de procurar conhecê-Lo como é, também.

Nossas experiências e as pessoas com as quais nos associamos realmente moldam nossas crenças, e se tomarmos algumas das influências religiosas extremas aos pés das quais Obama se sentava, não sentia que ele foi afetado como você poderia pensar. Também considero que se eu fosse um homem Afro-americano que viesse nos tempos em que Jeremiah Wright tivesse vindo, e tivesse sido sujeito às mesmas humilhações dos Afro-americanos, principalmente aqueles de sua geração, eu poderia ser muito mais racista e talvez mesmo anti-americano que ele seja. Isso não é para justificar racismo e amargura de qualquer forma, mas estamos todos lidando com questões e procurando ter nossas mentes renovadas.

Também sinceramente creio que é mais do que um clichê o dizer “Exceto pela graça de Deus, lá vou eu”. Certamente não quero tomar por pouca coisa questões como julgar a fé de outrem, mas as Escrituras nos ordenam a julgar aos que estiverem na igreja, e se Obama está declarando ser Cristão, precisamos julgar isso com padrões bíblicos, a saber, por seu fruto.

Tenho muitos amigos Cristãos a quem respeito muito que têm tido certeza, desde o começo, de que Obama é um Muçulmano e um enganador, intencionado a causar grande dano aos EUA. Conheço líderes políticos, ou amigos próximos de líderes, na Europa e no Oriente Médio, que estão absolutamente convencidos de que Obama seja um Muçulmano. Alguns destes estão baseando esta crença em suas análises de inteligência, não uma análise religiosa. Quando protestei dizendo que Obama tinha um cachorro, e fazia churrascos na Casa Branca, coisas que um Muçulmano devoto não faria, eles abordaram ensinos do Alcorão que permitem que qualquer Muçulmano quebre as leis do Islamismo para que enganem a seus inimigos até que tenham ganho vantagem sobre eles. Eles estavam resolutos de que nosso Presidente era de fato um Muçulmano e de que o Islamismo considerava os EUA e os norte-americanos a presa mais fácil de se enganar, infiltrar e por fim dominar.

Eu ainda não estou totalmente persuadido de que Obama seja um Muçulmano, mas não há dúvida de que a evidência para tal parece indicar isso fortemente. Se 20 por cento dos norte-americanos crêem que ele seja definitivamente um Muçulmano, então eu pensaria que pode haver até 30 ou 40 por cento mais de que estão titubeando nisso, como eu.

Como lemos em I Coríntios 13, nós vemos em parte, profetizamos em parte, e até conhecemos em parte, então também tendemos a crer “em parte”. No presente, estou 55 por cento persuadido de que Obama seja Cristão e 45 do que seja possivelmente um Muçulmano, e por vezes tenho sido mais persuadido da segunda possibilidade. Esta razão começou com eu crendo 95 por cento de que ele era Cristão, então entendo perfeitamente o por que de muitos começarem a crer que ele seja um Muçulmano, e acho que esta porcentagem pode aumentar.

Um fato que deve ser claro a qualquer observador pensante e imparcial é que desde o começo da Administração Obama, não podemos confiar no que ele fale, mas precisamos observar o que ele realmente faça, o que é julgá-lo pelos seus frutos. Mesmo um observador casual veria que Obama tem demonstrado uma grande parcela de hostilidade perante Cristãos e Judeus, e tem demonstrado uma afinidade básica com o Islamismo e Muçulmanos. O que segue é um exemplo do que está sendo largamente distribuído na Internet, que é o tipo de coisa que persuade mais e mais pessoas a crer que Obama seja Muçulmano (editei levemente apenas para diminuir sua agressividade):

Em 1952, o Presidente Truman estabeleceu um dia por ano como o Dia Nacional da Oração.
Em 1988, o Presidente Reagan designou a primeira Quinta-feira de Maio como o Dia Nacional da Oração.
Em Junho de 2007, o (então) Candidato à Presidência Barack Obama declarou que os EUA não era mais uma nação Cristã.
Neste ano, o Presidente Obama cancelou a vigésima primeira cerimônia anual do Dia Nacional da Oração na Casa Branca, sob a ruse de “não querer ofender a ninguém”.
No dia 25 de Setembro de 2009, das 4 às 7 da manhã, um Dia Nacional da Oração para a religião Muçulmana foi sediada no Capitol Hill,ao lado da Casa Branca.
Este ano, o Presidente Obama sediou uma celebração do Ramadã na Casa Branca, e fotos têm largamente circulado com ele tirando seus sapatos para orar, com Muçulmanos, a Allah.
Acho que não importa se os “Cristãos” são ofendidos por este evento, pois obviamente não somos mais “alguém”.
A direção que a AMÉRICA está tomando deve colocar medo no coração de todo Cristão, principalmente sabendo que a religião Muçulmana crê que se Cristãos não podem ser convertidos, devem ser aniquilados.

Fonte: http://www.islamoncapitalhill.com

Ao julgar a fé de Obama, muitos estão simplesmente usando a argumentação básica de que “se parece um pato, anda como um pato e faz barulho de pato, então é um pato!” Sem dúvida de que o Presidente Obama está agindo mais como Muçulmano, e fazendo muito mais para promover o Islamismo, enquanto ao mesmo tempo demonstrando desdenho ou hostilidade para com Cristãos e o Cristianismo. O fruto de suas ações leva evidências fortes de que ele realmente seja Muçulmano, ou no melhor caso tem muito mais afinidade para o Islamismo do que Cristianismo.

Então, por que não sou persuadido de que seja Muçulmano? Eu creria nisso se não fosse por uma coisa: indaguei ao Senhor sobre isso e sinto que me foi mostrado algo diferente, de que no fundo de seu coração ele quer conhecer o verdadeiro Jesus, assim como muitos Muçulmanos. Ele tem tido dificuldade em encontrar a Jesus em Seu povo. Tem tido más influências para moldar sua vida e agora maus conselheiros. Estou orando para que o Senhor levante um José ou um Daniel para ajudá-lo.

Ainda assim, atualmente não temos dúvida de que estamos em uma situação muito grave em nossa Nação com um Presidente que tem, no mínimo, sido moldado por influências más. Se ele for Muçulmano, isso pode querer dizer que as coisas que estão erodindo a força central dos Estados Unidos pode ser intencional, não apenas feito por ignorância. Isso seria traição do pior tipo. Ainda não cheguei a concluir nesse sentido. Ainda assim, motoristas bêbados podem não ter quisto machucar ninguém, ainda assim machucam, e a força central de nossa nação está sendo devastada atualmente. O que recomendo, então? A primeira coisa é o que sempre devemos fazer: orar. Como lemos em II Crônicas 7.14:

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

Líderes loucos e/ou imaturos são um juízo de Deus, nas Escrituras. No mínimo temos uma liderança imatura. Acima de tudo, devemos retornar ao Senhor, nos humilhar e buscar à Sua face. Líderes sábios e maduros são um favor de Deus, e precisamos ter Seu favor retornando à nossa terra. A maior vitória seria a iluminação e conversão de Obama, o que o poderia levá-lo a se tornar um de nossos mais grandiosos Presidentes. Acima de tudo, ore para que o Espírito Santo, o Espírito da Verdade, se mova sobre a terra.

Rick Joyner, 30/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 14 de novembro de 2010

Palavra para a Semana no. 35


Preparados para os tempos, parte 35


Semana 35, 2010

Enquanto escrevo isto, há uma grande controvérsia com uma proposta de se construir uma mesquita próxima ao Ground Zero [imediações do ataque às torres gêmeas] em Manhattan. Este assunto tem crescido e trouxe outras questões importantes. Acontecimentos e assuntos como esse podem revelar muito da condição do coração de uma nação, e precisamos entender o que esteja revelando.

Não podemos entender estes tempos sem entender ao Islamismo. Tem ocorrido uma grande campanha da parte dos Islâmicos para fazer o mundo crer que não podemos entender o Islã e portanto não devemos sequer tentar. Muitos compraram essa mentira, mas nos últimos anos alguns têm despertado para o fato de que isso simplesmente não é verdade. Livros escritos sobre ele estão agora começando a voar das prateleiras, e a iluminação que se espalha está tendo um impacto crescente sobre a população dos Estados Unidos e Europa. Enquanto isso ocorre, torna-se claro por que tem havido tal devoção, da parte dos Islâmicos, de guardar o mundo de investigá-lo.

O maior poder que o mal tem são as trevas. Trevas são ignorância. Se for possível manter-nos ignorantes sobre algo, então é muito provável que o mal crescerá ali. Quando há uma campanha para manter o povo de conhecer ou entender algo, então a devoção a entender deve aumentar. Se ameaças e tentativas de intimidação são usadas para afastar os outros, nossa determinação deve ainda aumentar mais. Isso deve incluir a qualquer grupo, inclusive grupos Cristãos, que se tornam tendenciosamente secretos e evitam pesquisas minuciosas ou escrutínio. Quando isso ocorre, você pode ter certeza de que o mal será ali encontrado. A verdade ama a luz.

Ainda assim, é verdade que é difícil entender alguns aspectos de uma matéria, especialmente uma religião, sem nela crer. Esta é a antiga questão articulada por Aquino e Abelardo: Devemos entender para crer ou crer para entender. Jesus explicou em João 3 que o reino de Deus não pode ser visto até que a pessoa nasça de novo. Precisamos crer para nascer de novo, então devemos crer antes que possamos completamente entender. Portanto, o Cristianismo não pode ser completamente entendido até que a pessoa se torne um crente dedicado, mas isso não quer dizer que as doutrinas básicas e intenções do Cristianismo não podem ser entendidas. O mesmo é verdade para o Islamismo. Pode haver limites para o entendimento de quem não for um seguidor dedicado, mas não quer dizer que não possamos entender seus ensinamentos e intenções gerais. O Islamismo tem um impacto muito grande sobre o mundo, então entendê-lo deve ser mandatório para os líderes destes tempos.

Existem muitas faces para o Cristianismo, e existem muitas faces para o Islamismo. Parece que a maioria que se diz Cristão é no máximo nominal, e isso é obviamente verdade para o Islamismo também. Assim como alguns dos seguidores dedicados de Cristo se empurram a extremos, muitos Islâmicos também vão ao que consideramos ser extremos. Em ambas religiões, os extremistas declaram que realmente são seguidores verdadeiros, então para entender isso, deve-se entender os ensinamentos.

São os Islâmicos extremistas os verdadeiros crentes e obedientes à sua fé? É isso o que muitos dos que estudaram o Islamismo a fundo afirmam, assim como virtualmente todos que se afastaram do mesmo. Outros que leram o Alcorão e estudam os ensinamentos do Islamismo dizem que ele é uma religião pacífica que promove a paz e tolerância. Como pode haver tal extremo de compreensões e incompreensões? Pode estar relacionado com qual face do Islamismo que estamos estudando. Eu estava conversando com um Palestino alguns dias atrás, e ele também disse que não é possível se entender o Alcorão sem o ler no original Árabe, pois toda tradução para o Inglês foi muito diluída. O exemplo foi dado de como, no Árabe, coisas como “assassinato, chacina” com relação a Cristãos e Judeus, em traduções para o Inglês fala-se em coisas como “lute contra”. O que é a verdade?

Algo que se tornou óbvio por meio dessa controvérsia é que a ferida do 11/9 não foi curada e ainda está muito sensível. Mais de dois terços dos norte-americanos são fortemente contra a construção desta mesquita em qualquer lugar próximo ao Ground Zero. Outros estão indiferentes, mas somente uma pequena porcentagem de norte-americanos é a favor da construção da mesquita, e isso se baseia em princípios de proteção e demonstração de liberdade religiosa. É uma causa nobre, mas aplica-se aqui?

Há uma grande diferença entre algo que temos o direito de fazer e ser a coisa direita, certa a se fazer. Ninguém disse ainda que os Islâmicos não têm o direito de construir uma mesquita lá, mas a questão é se é certo. Um fator que trouxe crescente ultraje é o princípio e tradição Islâmica de que mesquitas devem ser construídas como declarações de vitória sobre um inimigo, tornando esta mesquita no Ground Zero profundamente ofensiva. A outra é que o princípio Islâmico de que uma grande quantidade de território é declarada para Allah em toda direção em torno de uma mesquita, e portanto o Ground Zero seria declarado por esta construção. Isso não é especulação, pois os que se opõem recitam capítulo e versículo do Alcorão, indicando que têm feito o dever de casa.

À medida que mais pessoas estudam o Islamismo, e a lei Charia que se impõe onde o Islamismo toma domínio, é óbvio que provavelmente não haja nada já escrito que esteja mais em conflito com nossa Constituição. Então, como pode nossa Constituição prover a liberdade de religião se essa religião insiste em impor uma lei sobre os norte-americanos, nos EUA, que esteja em direto conflito com nossos direitos e liberdades mais básicos? Esta é uma das maiores questões que estão agora começando a ser levantadas e provavelmente não vão embora.

Este é um conflito básico que muitos Muçulmanos que vieram até aqui e começaram a amar nossas liberdades têm. Outros são ofendidos por essas liberdades e se dedicam a destruir a elas e a nós. Há uma diferença entre uma religião que tenha preceitos que imponha sobre seus seguidores, e uma religião que procure impor suas leis sobre todos os outros. Isso se torna ainda mais sério quando seus seguidores são exortados a subjugar aos outros com violência.

Muitas das questões abordadas pela construção dessa mesquita próxima ao Groud Zero são civis, não religiosas, mas mesmo essas não podem ser entendidas sem se compreender a religião. No quanto for possível, é sempre certo tratar aos outros, mesmo os de outras religiões, com dignidade e respeito. Discórdia não exige desrespeito. Porém, devemos também nos determinar que não comprometeremos a verdade, e a falaremos com ousadia. Como norte-americanos, liberdade de expressão é uma de nossas liberdades mais celebradas, e devemos resistir, com tudo o que temos, a qualquer um que procure nos privar disso. Como servos de Cristo, que é a Verdade, não podemos ser suas testemunhas se podemos ser intimidados a não declarar a verdade e nos firmar nela.

Rick Joyner, 23/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 31 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 34


Preparados para os tempos, parte 34


Semana 34, 2010

Assisti certa vez ao noticiário local por trinta dias direto para ver se haveria alguma boa notícia. Não houve alguma. Claro que houve, mas não merecedora o suficiente, pelos padrões atuais da rede de televisão, para ser levada ao ar. Liguei a TV no noticiário e sentei para escrever isso e fui rapidamente surpreendido pelos problemas e crises que fluíram em cascata à minha direção, do aparelho televisor. É fácil entender por que muitos estão dizendo que estamos “na grande tribulação”, agora. Quão pior poderia ficar?

Se perguntarmos àqueles que sobreviveram os campos de morte [concentração] na Segunda Guerra ou o massacre em Rwanda, saberíamos que pode ficar muito, muito pior. Houve tempos na história da América em que esteve muito pior. Porém, o fim maior de todas as coisas é que ficará muito, muito melhor; tão melhor que as Escrituras nos dizem que não podemos sequer imaginar quão bom será. As Escrituras também nos dizem que podemos viver debaixo da autoridade do reino vindouro de Deus, agora. Lemos, em Romanos 14.17 que “o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Podemos ter paz e alegria agora, o que é além da compreensão presente, humana. É isso o que estamos procurando fazer, não apenas para que possamos ter uma vida melhor, mas para que possamos ajudar todos a ver que também podem ter uma vida melhor.

Por vezes me perguntam se creio que exista outro tipo de vida inteligente no universo. Não há prova, por meio da ciência e das Escrituras para tratar isso, então tudo o que podemos fazer é especular. Muitos grandes homens e mulheres de Deus têm expressado que têm uma crença de que outros tipos de vida existem lá fora. Alguns pensam que quando o Senhor falou de como o Bom Pastor deixaria as noventa e nove ovelhas para procurar pela uma perdida, a perdida era a Terra, e todos os outros planetas com vida neles não caíram e permanecem fiéis e obedientes ao seu Criador. Talvez.

Há especulação também de que Satanás foi lançado à Terra porque foi o único país caído do universo. Já que nenhum trecho da Bíblia estabelece ou refuta a tal crença, devemos dar liberdade a tais, contanto que não sejam promovidas como doutrina na igreja. Podemos debater se outro tipo de vida existe ou não no universo físico, mas não podemos debater [o fato de] que há muitas formas diversas de vida no mundo espiritual, como o vemos nas Escrituras. Aprendemos que este universo físico não é senão uma sombra comparado ao mundo espiritual. Poderíamos argumentar que há ao menos interferências de que todo o universo, com a exceção da Terra, permanece em harmonia com Deus.

A Terra é apenas um cisco de poeira comparada ao restante do universo físico. Como muitos ensinaram, como C.S. Lewis, todo o mal no universo está sobre este pequeno grão chamado Terra. As promessas certas de Deus são de que este será completamente restaurado ao paraíso que foi originalmente criado para ser, a ponto de que não haverá mais doença, morte, dor, ou qualquer um ferindo ao outro; de que o lobo habitará com a ovelha e a criança brincará com cobras (veja Isaías 11.6-9). Então, todo o universo estará em completa harmonia com seu Criador. Somos chamados a viver isso agora. Somos chamados a demonstrar isso, e chamados para pregar isso.

Algumas vezes esta semana, passei por uma igreja que tinha em sua letreiro um dizer antigo e muito mencionado: “Pregue o evangelho. Se necessário, use palavras.” É necessário usar palavras, pois lemos em Romanos 10.12-14: “pois o mesmo Senhor é Senhor de todos, e abunda em riquezas para todos que clamam diante dEle; pois ‘TODO QUE CLAMAR AO SENHOR SERÁ SALVO’. Como podem, pois, clamar a Ele em quem não creram? Como crerão nEle de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue?” As pessoas podem ser impactadas de alguma forma por nos observar, mas não compreenderão o evangelho sem palavras. Se não o compreenderem, não virão à salvação, independentemente de quão bom nosso testemunho foi. Não devemos ser persuadidos por tais dizeres volúveis, principalmente quando são refutados pelas Escrituras. Isso não é para negar o fato de que se temos retidão e justiça, paz, e alegria, principalmente nos tempos que virão, estaremos em contraste tal que chamará a atenção das pessoas, e isso pode ser usado para abrir seus corações para as palavras do evangelho.

Nós temos as maiores e melhores notícias que o mundo já ouviu e jamais ouvirá – o evangelho, isto é, as boas novas, do reino vindouro de Deus. As dificuldades parecem estar se amontoando a cada dia no mundo, mas certamente chegarão a um fim. Somos chamados a andar e viver no reino vindouro e pregar as boas novas de que virá a toda a Terra.

Ao passar por alguns canais de notícias enquanto escrevendo esta Palavra para a Semana, ouvi Glenn Beck dizendo algo marcante na Fox News. Ele basicamente disse que nossos problemas estão agora além da habilidade humana de conserto, e nosso único remédio é nos tornarmos a Deus para Sua ajuda. Essa é a verdade, e certamente uma que não ouvimos muitas vezes em um canal de notícias secular, se é que já ouvimos.

Se você tem lido por muito tempo estas Palavras para a Semana, você sabe que por anos tenho falado que nossos problemas em virtualmente toda área estão crescendo além da capacidade humana de remediar. A causa básica do grande tempo de dificuldades que é o fim destes tempos é o fruto do homem caído procurando cuidar e tocar este mundo sem o Criador. Quando a Terra e toda a criação por toda a eternidade aprender nossa história, entenderão que isso é algo que nunca devemos mais tentar!

A grande solução é voltarmos a Deus, e, como Ele graciosamente prometeu, responderá a todo aquele que clamar por Ele. Esta é a resposta para este mundo, e é a resposta para cada um de nós, individualmente. Não é que temos de confiar no Senhor, mas que temos a oportunidade! A maior fé é demonstrada nas condições mais difíceis, que é quando são vistos os maiores milagres. Muitos querem ver grandes milagres, mas simplesmente não querem ser colocados em uma situação em que precise deles. Estamos agora nessa situação, e os veremos. Um dos maiores milagres dentre todos será a justiça, paz e alegria do povo de Deus.


Rick Joyner, 17/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 17 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 33


Preparados para os tempos, parte 33


Semana 33, 2010

Comparado ao reino de Deus, todos os assuntos desse presente mundo são tediosos. Devemos nos envolver com os assuntos deste presente mundo, ao menos ao grau em que seja necessário para que sejamos o sal e luz que somos chamados a ser. Porém, para sermos esse sal e luz, devemos enxergar e viver no reino para demonstrar seus caminhos e sabedoria alternativos.

Por vezes, essa sabedoria sai da boca das fontes mais improváveis, como o Rei Nabucodonosor, conforme vemos nas Escrituras, e, em tempos recentes, por Jiang Zemin, ex líder da China Comunista. Então correspondente da revista Time, David Aikman entrevistou o chefe de estado na China Comunista em 2002 e perguntou o que Zemin desejava quanto ao futuro da China. A resposta de Zemin chocou Aikman, e grande parte do mundo, quando ele respondeu:

“Gostaria que meu país se tornasse uma nação Cristã.” (Aikman, David. “A Report on Christianity in China: A Conversation With David Aikman.” Discurso no Centro de Ética e Política Pública em Washington, 26 de Setembro, 2002.)

Quando perguntado “Por que?”, a resposta de Zemin foi uma revelação incrível. Ele explicou como um painel de professores Chineses passou anos estudando por que a China continuamente ficava atrás do mundo Ocidental na ciência, indústria e cultura. Após considerar toda explicação possível, concluíram que foi a herança religiosa do Ocidente que permitiu que chegassem a tais alturas. A declaração desses estudiosos Chineses foi:

Uma das coisas que nos foi solicitada foi olhar o que levava ao seu sucesso; aliás, a pré-eminência do Ocidente sobre todo o mundo. Estudamos tudo que pudemos das perspectivas históricas, políticas, econômicas e culturais. Pensamos de início que era por causa do setor militar mais forte. Pensamos então que era por causa do melhor sistema político. Focamos depois os seus sistemas econômicos. Mas, nos últimos vinte anos percebemos que o coração de sua cultura é a sua religião: Cristianismo. É por isso que o Ocidente é poderoso. O alicerce moral Cristão sobre a forma de viver, socialmente e culturalmente, permitiu que surgisse o capitalismo e então à transição com êxito à política democrática. Não temos dúvida alguma quanto a isso. (Fonte: “Jesus in Pequim: Como o Cristianismo está mudando o Balanço Global de Poder” [traduzido], de David Aikman.)

Quando Boris Yeltsin procurou trazer democracia e liberdade para a Rússia, uma das primeiras coisas que percebeu foi que o ateísmo anti-Deus do comunismo roubou do povo uma bússola moral básica, então, quando o povo teve liberdade, a criminalidade subiu vertiginosamente. Então, Yeltsin proveu que houvesse mestres Cristãos para virem às escolas Russas e universidades para ensinar princípios básicos de moralidade. Agora, há mais liberdade de religião nas escolas da Rússia do que nos EUA.

Em todo o mundo tem ocorrido uma guinada rumo ao Cristianismo. Um bom tanto disso devido ao exemplo dos Estados Unidos. Os resultados positivos onde isso esteja ocorrendo são óbvios e marcantes. Ainda assim, ao mesmo tempo, quando grande parte do mundo está acordando para o poder da metodologia do reino promovida pelo nosso país, ele mesmo tem ido na direção oposta – se afastando de Deus e de nossa herança Judaico-Cristã, que é o alicerce de nossa grandeza. Os resultados deste afastamento de nossas bases são também óbvios. É incrível que continuamos nesse caminho por tanto tempo, mas existe um grande despertamento ocorrendo e um retorno em massa rumo aos nossos alicerces. Isso é demonstrado em pesquisas de opinião pública e os muitos livros tidos no topo dos bestsellers sobre nossos Pais Fundadores, o período da Guerra Revolucionária e a Constituição.

Quando o homem procura ser o seu próprio deus, ou sua própria autoridade maior, haverá discórdia perpétua e deve haver um controle totalitário para manter a rebeldia do homem sob rédeas. Controle totalitário nos rouba de nossa humanidade básica porque fomos criados para sermos livres. É por isso que a Árvore do Conhecimento foi colocada no Jardim; não para levar o homem a pecar, mas não poderia haver verdadeira obediência sem a liberdade para desobedecer. Assim, não haverá verdadeira adoração se não houver liberdade para adorar. Fomos criados para sermos livres, e assim podemos conhecer e adorar a Deus com o coração.

Só quando reconhecemos a Deus como a maior autoridade somos livres para ser quem fomos feitos para ser. É por isso que lemos em II Coríntios 3.17, “Pois o Senhor é Espírito; e onde há o Espírito do Senhor, há liberdade.” Tire a liberdade, e nos tornaremos máquinas subumanas, autômatos.

Tire o temor santo de Deus dos livres, e corrupção e a devassidão da libertinagem e ausência de lei tomará conta. A liberdade sem precedentes desfrutada pelos Norte-americanos só foi possível por causa de sua devoção religiosa básica. Ao perdermos nossa devoção a Deus, como nação, começamos também a perder nossa liberdade. A prosperidade se destina à visão e iniciativa de liberdade; por isso, quando perdemos nossa liberdade, perderemos nossa iniciativa e então nossa prosperidade. O painel na China estava certo. A raiz da força e prosperidade do Ocidente são nossos valores Judaico-Cristãos. Se perdermos estes, o declínio é inevitável, mas temos uma boa razão para ter esperança de que não os perderemos.

Rick Joyner, 10/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 3 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 32


Preparados para os tempos, parte 32


Semana 32, 2010

Por vezes recebo apelos de políticos Cristãos esquerdistas bem conhecidos, querendo que eu e outros conservadores refreiem nossas críticas diante do Presidente Obama. Um deles até chamou isto de “não Cristão”. Respondi dizendo que esta exigência é hipócrita. Admito que um certo tanto de criticismo proveniente dos conservadores atravessou os limites, ou tem sido extremos demais, e creio que têm se tornado distorcidos. Ainda assim, este apelo feito por Cristãos esquerdistas para que Cristãos conservadores sejam mais refreados pareceria mais genuíno se tivessem eles mesmos se refreado de críticas diante do mais conservador Presidente Bush, e advogassem tal restrição a seus amigos esquerdos naquele tempo. Porém, temos uma obrigação diante do Espírito da verdade de sermos verdadeiros, e devemos nos determinar a isso.

Obviamente, muitos esquerdos pensam que suas críticas extremas a Bush foi válida pela política deste, e, portanto, podem ter sido muito sinceros. Porém, por que eles pensam que o mesmo não poderia ser para os conservadores? Isto é, de que estavam sendo muito sinceros, e não “anticristãos”? Como disse, sem dúvida de que conservadores podem levar esse tipo de apelo dos esquerdistas com peso sério se tivessem chamado por moderação a seus companheiros em criticar conservadores. Porém, isso não justifica o que lado algum esteja fazendo. A questão não é qual lado tomamos. Estamos realmente baseando nossa perspectiva nos fatos, sobre a verdade?

Na mídia esquerdista e pluralista, os extremos destacados dos conservadores são encontrados neles mesmos. Eles ou não percebem isso, ou não pensam que seja errado esquerdistas serem assim, por concordarem com sua agenda. Já notou que aqueles que exigem a maior tolerância de outros tendem a ser os mais intolerantes diante de quem deles discorda? Hipocrisia ainda é hipocrisia, independentemente de qual lado estejamos, politicamente.

O mesmo é verdade para a mídia conservadora. Ambos têm extremos que freqüentemente pintam erradamente aqueles de quem discordam. Se é verdade que a retórica precisa ser reduzida em ambos os lados, parece haver uma oportunidade para os conservadores tomarem os lugares altos e começar o processo. Se isso ocorresse, provavelmente poucos notariam, mas não devemos nos importar se notam ou não, mas o que Deus vê. Estamos aqui para fazer Sua vontade.

Não estou com isso argumentando o abrir mão de nossas convicções, nem sequer falando abertamente sobre os extremos e perigos que possamos ver na agenda dos que têm visões opostas, mas que podemos fazer de forma que não retratemos os outros como demônios, mas mostremos o demônio em suas agendas ou posições. Como lemos em Efésios 6.12:

Pois nossa luta não é contra a carne e sangue, mas contra os dominadores, poderes e forças malignas das trevas, contra as forças espirituais de loucura, nos lugares celestiais.

Nossa maior vitória não é apenas vencermos ao debate, ou ganhar as eleições, por termos persuadido mais pessoas a tomarem nossas visões políticas. Nossa maior vitória é ganhar pessoas. Não podemos jamais nos esquecer disso. Acima de tudo, somos chamados a amar um ao outro. Os verdadeiros discípulos de Jesus serão conhecidos por seu amor um para com o outro, e quem realmente obedece a Jesus amará até aos seus inimigos, como Ele nos instruiu.

Dito isso, e dito sinceramente, o principal a quem devamos amar, e estar em unidade com, é Deus. Nossa principal preocupação deve ser se ofendemos a Deus. O que está agora ocorrendo nos EUA são os juízos bíblicos de Deus, que vêm sobre uma nação que começa a “chamar o mau de bom, e o bom de mau – que honra o desonroso, e desonra o honrável” (leia Isaías 5). O primeiro juízo de Deus sobre tal nação que se aplicou aqui é entregá-los à liderança imatura, incompetente e/ou má. Será que há dúvida que isto esteja ocorrendo agora em nossa nação?

Mau é aquilo que Deus chama de mau, e bom é o que Ele chama de bom. Pelas definições destes nas Escrituras, temos não apenas liderança má, mas liderança que se mostrou e provou incrivelmente imatura e incompetente. Por serem estes elementos juízo de Deus, ganhar as eleições e ganhar pessoas para nossa visão não deve ser importante como nos humilharmos diante de Deus, nos arrependendo diante dele, e pedir por sua graça voltar à nossa nação.

Tenho agora sido crente por quarenta anos, e a maioria de meu tempo eu dedico a buscar a conhecê-lo, para que possa servi-lo. Duas de suas características que são as mais fantásticas para mim se encontram no livro do Apocalipse. Uma é: por que ficaria ele do lado de fora de sua própria igreja, querendo entrar? (veja Apocalipse 3.21). A outra é: por que deu a Jezabel “tempo para se arrepender”, mesmo quando ela estava seduzindo a Seus servos? (veja Apocalipse 2.21). Nessas coisas, concluímos que, ao menos nestes tempos, ele não virá a lugar algum, sequer sua própria igreja, onde não seja desejado. Devemos também concluir que ele ama até mesmo as pessoas mais más e tem uma paciência incompreensível diante deles, na esperança de que se arrependam.

O objetivo de todos que o servem deve ser estar em harmonia com seus caminhos e atos. A misericórdia triunfa sobre o juízo, mas existe um tempo em que seus juízos são sua misericórdia. Muitos tipos de juízo estão nas Escrituras, e somente um é de condenação, e um destruição. O restante são disciplina do Senhor, diante dos que ama. Como lemos em Hebreus 12, a coisa mais assustadora de todas deve ser o não experimentar sua disciplina, o que mostraria apenas que não somos dele. O fato de que os Estados Unidos estão agora experimentando o juízo de Deus é, na verdade, evidência de que ele ainda não desistiu de nós.

Mesmo que possamos testemunhar o juízo de Deus vindo sobre o país de muitas formas diferentes, há também evidências encorajadoras de que Deus ainda não desistiu do país. Se nos arrependermos e retornarmos a ele, nossos melhores dias ainda estarão à nossa frente. Porém, devemos entender os tempos; devemos entender Seus propósitos; e devemos nos alinhar com eles – não contra eles; se assim for, cessaremos de existir como nação. Deus e Seus propósitos são muito maiores do que os EUA, e Ele pode erguer a menor das nações, se assim escolher. Determinemo-nos a agir de forma que este não seja o caso.

Rick Joyner, 02/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 19 de setembro de 2010

Palavra para a Semana no. 31


Preparados para os tempos, parte 31


Semana 31, 2010

Agora parece que mais da metade do povo dos EUA está ao menos começando a crer que há um desmantelamento intencional da força de nosso país e dos pilares básicos de nossa República. Isso inclui um número crescente de pessoas do próprio partido do Presidente. Assim como fitas recentes de Osama bin Laden indicaram que ficaram surpresos pela reação do país quanto aos ataques sobre o World Trade Center e Pentágono no 11 de Setembro, também parece que muitos da Administração Obama têm ficado surpresos com a forma com que os norte-americanos se levantaram para contrariar sua agenda. A retrucada foi de fato bastante forte e tem crescido em força. Virtualmente toda eleição tem sido uma rejeição da Administração e de Obama, pessoalmente. Porém, a forma com que as leis propostas do novo Sistema de Saúde foram apressadas guela abaixo da garganta dos norte-americanos, sendo tão contra a nação que parecia indicar que havia confiança na Administração de que a vontade do povo do país não importava, o que é profundamente alarmante. Para muitos, era como se sentissem que não estariam mais sujeitos a eleitores.

Ainda assim, com as eleições se aproximando, muito pode ser feito. Claro que o melhor de todos os cenários seria que o Presidente tivesse um despertamento e se posicionasse com ousadia, declarando que muito de sua agenda tem sido errado. Não devemos desistir disso, mas orar por ele diariamente, assim como por sua Administração. Questões grandes e básicas que são o alicerce da República estão chegando a um limite, então precisamos orar por paz e para que tudo seja resolvido pacificamente.

Um cenário profético que vi e freqüentemente compartilhei nessas duas décadas que passaram foi uma guinada, nos EUA, de um esquerdismo extremo, seguido por uma guinada ainda mais drástica para a direita, como uma reação desproporcional. Isso, também, seria um desastre. Devemos nos preocupar com os extremos em qualquer direção, pois um ou outro poderia resultar em tirania. Quando recebemos tais cenários proféticos é para seja revelado nosso rumo, para que possamos mudar tal rumo. Essa não precisa ser a conclusão para o país, mas é para lá que iremos se não mudarmos de direção.

Para que isso ocorra, Cristãos devem acordar para o que esteja acontecendo, se determinando a confrontar a onda, se engajar como sal e luz que são chamados a ser, e decidir seguir o Cordeiro, não o jumento [símbolo do partido Democrata] nem o elefante [símbolo do partido Republicano]. O Cordeiro também é “A Verdade”. Buscar a verdade e se determinar a se firmar nela, qualquer que seja o custo. Nunca houve um tempo em que tal coragem foi mais requisitada.

Mesmo que possamos apenas superficialmente tratar dos assuntos neste formato, existe outro fator espiritual que está tendo grande impacto sobre os tempos. Trata-se de nosso relacionamento nacional com Israel. Será que é coincidência que no dia após o Primeiro Ministro Israelense ter sido tão humilhado na casa branca, que o Deepwater Horizon explodiu e um vazamento se deu início, não tendo fim em vista, e pode ser mais devastador aos EUA do que qualquer desastre natural que já tenha ocorrido? Existe um elo entre nosso país pressionar a Israel a ceder Gaza, e imediatamente sermos golpeados pelo furacão Katrina, que devastou o que parece ser exatamente a mesma quantidade de território de Gaza? Podemos remeter a outros elos, que foram todos bem documentados e até se tornaram livros, mas qual é a mensagem, se há tal elo?

Em Romanos, do capítulo 9 ao 11, temos o centro do maior discurso teológico de Paulo. Lá ele aborda o povo Judeu, chamando-os de “galhos naturais”. No fim deste grande discurso, o grande apóstolo nos deu um aviso de cautela: “não se torne arrogante” diante dos galhos naturais. A conseqüência disso seria nós mesmos sermos cortados.

Isso certamente não quer dizer que devamos concordar com tudo o que Israel faça, mas existem certas conseqüências definitivas de discordar com arrogância. Todo Administrador do país que tenha atravessado esta linha, desde que Israel se tornou uma nação [novamente], pagou um preço alto. Israel é um barômetro divino e um relógio sobre o qual Deus olha. Ele mesmo chamou Israel de “menina [pupila] de Seus olhos” (veja Deuteronômio 32.10), indicando que tocar Israel é como colocar o dedo ou lançar o cotovelo contra os olhos de Deus. Isso é arrogância suprema, e já que foi este orgulho que causou a queda de Satanás e virtualmente toda queda desde então, como lidamos com Israel reflete, sim, nossa reverência a Deus e Seus propósitos.

Novamente, não digo que tudo o que Israel esteja fazendo está certo, mas a propaganda colocada por virtualmente todo o mundo sobre Israel é tão tendenciosa, distorcida e uni-lateral que reflete virtualmente a verdadeira posição do mundo quanto a Deus, também. Como que isso funciona?

O vazamento de óleo é, creia você ou não, graça de Deus para nos dar tempo para nos arrepender antes que coisas ainda piores venham sobre nós, na forma de desastres naturais. A incompetência do governo de lidar com o vazamento de óleo está iluminando o quão incapazes somos diante de problemas dos tempos, e quão desesperadamente precisamos da graça de Deus, não de seu descontentamento.

Rick Joyner, 26/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Palavra para a Semana no. 30


Preparados para os tempos, parte 30

Semana 30, 2010

Uma pergunta que muitos estão fazendo nestes tempos é: Está ocorrendo um estrangulamento intencional da força econômica dos EUA, ou até um colapso intencional da economia mundial, ou isso é apenas tolice? Confesso que nunca prestei muita atenção a conspirações, ou teorias de conspiração, já que em quase todo caso, ao olhar para elas, são superficiais e facilmente dissipadas. Porém, as Escrituras e a história confirmam que conspirações são feitas entre os maus, e farão grande dano, especialmente no fim dos tempos. Os Estados Unidos sempre tiveram inimigos, como virtualmente toda nação, mas agora parece que há crescente evidência de que agendas malignas estão sistematicamente buscando desmontar e até mesmo destruir os EUA, de dentro por fora. Devido ao acúmulo de evidência de que isso realmente esteja sendo feito intencionalmente, devemos perguntar: Por que alguém faria isso? O que estão tentando fazer? Será que alguns dos cenários de fim dos tempos encontrados nas profecias bíblicas que levariam a um governo único mundial realmente pode estar encontrando seu caminho neste momento?

Como observado antes, foi chocante quando a Secretaria de Segurança Interna (DHS) da Administração Obama posicionou Cristãos que crêem das profecias de final dos tempos da Bíblia como terroristas potenciais no memorando infame do Departamento de Segurança Interna. É interessante que este memorando também nomeou veteranos como potenciais terroristas, e sequer mencionava extremistas Islâmicos como ameaças potenciais; eles têm sido fonte de 99,9 por cento de todos os ataques terroristas no mundo todo, pelo último meio século! Mesmo os mais ingênuos devem estar se perguntando por que o DHS faria isso. Quando foi que um Cristão voou um avião para dentro de um prédio? Quando foi que um Cristão, ou veterano de guerra, tenha cometido um ataque terrorista? Por que esta Administração omitiria completamente o único grupo, virtualmente, que tenha cometido ataques terroristas pelo último meio século e adicionaria grupos que nunca cometeram um ataque terrorista? Há tanta ignorância e tolice em nosso Departamento de Segurança Interna ou estão apenas procurando mirar inimigos políticos de uma forma especialmente sinistra? Por esta causa, este memorando do DHS continua a incitar um alarme dentre cidadãos pensantes.

Aí, à medida que o projeto de lei do Sistema de Saúde era desdobrado, houve a chocante revelação de que continha uma provisão para uma força civil especial composta de milhares de oficiais que estariam debaixo do controle direto do presidente. Esta força foi dublada como os “Camisas Marrom do Presidente”, em referência à força civil de Hitler que ele usou para subjugar a Alemanha. O choque de encontrar provisões como esta em uma cartilha de reforma de saúde foram convincentes a muito mais pessoas de que ela se relaciona com muito mais do que saúde; e sim com crescente controle e dominação das pessoas.

O Presidente Obama é uma pessoa muito simpática e tem uma família tão linda e maravilhosa que é difícil atribuir algo de sinistro a ele, mas as evidências estão se acumulando tão rapidamente que o sentimento alarmante está crescendo dentro de seu próprio partido de que algo esteja gravemente errado. Por causa do mandato de I Coríntios 13, tenho pessoalmente sempre procurado atribuir as melhores das intenções às pessoas, mesmo quando façam coisas más ou estúpidas. Mesmo crendo que alguns dos mais trágicos problemas tenham sido causados por pessoas que tenham boas intenções. Será que nosso Presidente tenha uma agenda tão má? Ou está nosso presidente sendo enganado por pessoas, em sua Administração, que tenham estas intenções? Esta é uma possibilidade, mas parece que está se dissipando. Como mais pessoas estão começando a dizer, teremos de ser as pessoas mais ingênuas se não vermos a montanha de evidência crescente do contínuo assalto sobre as liberdades básicas dos norte-americanos, e da destruição dos alicerces de nossa força econômica, estejam sendo intencionalmente realizados. As evidências que têm se acumulado de que sejam coisas intencionais estão se tornando grandes demais. O que podemos fazer, então?

Fazemos o mesmo que se tivesse sendo feito não intencionalmente. Não precisamos gastar muito tempo no por que esteja sendo feito a nós, mas o que está sendo feito, e como podemos confrontá-las. Todos temos uma parte a cumprir – principalmente Cristãos, que são chamados para ser o sal e luz da terra e luz do mundo. Se o sal dos EUA não perder o seu sabor, a República pode, e será, preservada.

Rick Joyner, 19/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 21 de agosto de 2010

Palavra para a Semana no. 29


Preparados para os tempos, parte 29


Semana 29, 2010

A primeira estratégia do diabo para seduzir a humanidade foi fazer com que nossos pais duvidassem da Palavra de Deus, de forma que perguntemos: “será que Deus realmente falou aquilo?” Uma conseguindo fazê-los duvidar do que Ele tivesse falado, foi um pequeno passo para levá-los a duvidar de Suas para com eles. Desde então, seu estratagema é de fazer o homem se sentir rejeitado por Deus, pensando que esteja escondendo algo dele. Cristãos que foram levados a tropeçar freqüentemente passam por este esquema.

É interessante que está é a mesma forma pela qual nossa Constituição tem sido atacada e erodida. Primeiro, temos sido encorajados a questionar o que ela realmente diz, e depois, se isso não funcionar, então questionar as intenções dos Fundadores que a escreveram. Se isso não funcionar, somos encorajados a crer que foi um documento escrito para uma sociedade primitiva agrária, não o mundo moderno, não sendo, assim, relevante mais. Na verdade, foi escrita em inglês simples para que ficasse claro aos que se incomodassem em lê-la. Também não tinha nada a ver com sociedades agrárias ou modernas, mas a corruptibilidade fundamental de homens com poder investido e como vigiar esta corrupção. A sabedoria destes Fundadores se baseou em verdades que foram provadas em todas as épocas do homem, pois não depende das circunstâncias nas quais os homens estejam, mas do que esteja no homem e se manifesta de acordo com as circunstâncias.

Para que permaneçamos como Cristãos fortes que estejam alinhados com Deus e Sua perspectiva do mundo e das atualidades, devemos ser dedicados a um constante estudo das Escrituras, que nos foram dadas para este propósito. Para permanecermos firmes, precisamos nos estabelecer solidamente na Palavra de Deus, conhecendo e nos agarrando à doutrina sã, e precisamos reconhecer e refutar toda astúcia de nosso inimigo.

Devemos também entender que o lado “bom” da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal é tão mortal como o lado “mau” daquela árvore; ambos têm a mesma raiz e o mesmo fruto: a morte. A bondade humana, que não é baseada nos propósitos redentores de Deus, sempre será uma das maiores pedras de tropeço ao homem. Podemos olhar às “boas obras” e nos alegrarmos com elas, mas se forem feitas como forma de compensar e pagar por nossa rebelião, então são uma afronta à cruz, e nossas próprias boas obras podem ser uma das coisas primárias que nos afastam da cruz.

Assim como o Apóstolo Paulo se alegrou com o evangelho sendo pregado mesmo por quem não tinha boas motivações, é aceitável nos alegrarmos com as boas obras que os homens fazem e sermos gratos por outros estarem sendo ajudados, mesmo que isso não esteja sendo pelas melhores motivações. Os comunistas costumavam fazer muitas boas obras para outras nações, para procurar seduzi-las ao comunismo, e os Estados Unidos fez muito do mesmo com as suas ajudas, procurando aliados ao invés de simplesmente procurar ajudar aos necessitados. Ainda assim, os norte-americanos realmente têm um coração para ajudar aos necessitados ou aqueles que estejam em crise, de forma que talvez não tenha precedentes na história, e é certo ser grato por isso.

A sabedoria ditaria que, como política estrangeira, precisamos avaliar como fazemos nossos aliados, pois alguns se mostraram ditadores nojentos que trataram seu povo implacavelmente, e alguns se tornaram nossos piores inimigos, como Osama bin Laden. Más intenções podem por vezes resultar em boas, e boas intenções por vezes em más, mas não devemos parar de fazer o bem pela presença do risco de se tornar má.

Pessoalmente, me alegro com qualquer bem que as pessoas façam um ao outro. Porém, vigio contra quem percebo que querem me fazer favores mas têm motivações ocultas. É um tanto fácil discernir isso, assim como discernir aqueles que realmente querem fazer algum bem por cuidado genuíno, ou por querer servir um dentre o povo de Deus.

Da mesma forma, estivemos muito envolvidos no desastre do Furacão Katrina desde o começo, e apesar de eu nunca ter duvidado do desejo de nossos funcionários do governo com a FEMA, a incompetência era mais do que desanimadora, era aterrorizante. Nem todos os problemas atribuídos à FEMA era sua culpa, e eles fizeram algum bem. Até o presente dia, sou muito grato por viver sob um governo que ao menos quer e procura ajudar seu povo, mesmo que tenha se tornado algo muito penoso o fato de que sua incompetência por vezes causa mais mal do que bem.

Porém, recentemente as intenções do governo de fazer muitas coisas boas por seus cidadãos parecem muito mais astutas, como nunca antes. Isso se confirma quando cavamos o que está escrito em algumas novas leis ou propostas de leis, e encontramos bombas iminentes que minam nossos direitos básicos, e realmente estão em conflito com a Constituição. Isso é um novo nível de mal.

Podemos estar certos de que quando um pedido de lei de 2.700 páginas é enviado ao Congresso sem dar tempo a ninguém de sequer lê-la, muito menos estudá-la, isso inclui coisas que não querem que vejamos ou conheçamos. Os norte-americanos estão acordando para isso, e, muito corajosamente, não estão mais aceitando a fala adocicada dos que dizem apenas ter as melhores intenções em mente. Em verdade, podemos ter 2 por cento de boas intenções e usar isso para justificar o mal que seja sua verdadeira motivação. Podem ter 98 por cento de boas intenções, mas aqueles 2 por cento, maus, podem matar. Veneno de rato é 98 por cento bom, e apenas 2 por cento veneno. É a boa comida que atrai as vítimas. Alguns dos pedidos de lei sendo apressadas no Congresso têm coisas boas, mas o que está escondido está se tornando uma séria ameaça ao próprio alicerce de nossa liberdade.

Discernimento é um dos dons mais desesperadamente necessários do Espírito de que precisamos nestes tempos. O que estamos discutindo acima está agora acontecendo no governo, e está também permeando a sociedade em geral. Como obtemos este discernimento? Oramos por ele, e então buscamos conhecer a Palavra de Deus. Se Jesus, sendo a Palavra de Deus, se firmava dizendo “está escrito...”, quanto mais não devemos nós?

Rick Joyner, 12/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 15 de agosto de 2010

A Vitória do Senhor é certa

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Os inimigos do Senhor perecerão como a palha,
como a palha queima, assim eles são.
O Senhor é poderoso, e merece toda honra.
Cedam-lhe glória, ó povos!
Não há motivação ou argumento contra o Senhor.

Eis que nosso Deus desembainha a espada,
e todos ao Seu redor caem.
Quem pode suportar a espada do Altíssimo?
No alto, Ele é poderoso;
Na terra, faz seu nome conhecido,
mesmo entre os ignorantes,
mesmo entre nós.

Tão certo como o sol brilha e a lua canta durante a noite,
A vitória do Senhor é certa.
Ai daquele sobre quem está a mira das flechas do Senhor,
Este não tem escape.
De uma só vez, Ele põe à fuga seus inimigos,
E eles não são mais. Onde estão?

Em Sua beleza e mistério, o Senhor cavalga vitoriosamente
e ninguém lhe contesta.
Seu resgate é certo,
sobre todas as criancinhas, os inocentes e
sua noiva.

Quem toca nela toca em seus olhos,
irrita suas narinas,
certamente sofrerá.
Sua retribuição é certa
contra os que ferem obstinadamente.

Quem pode acompanhar o Rei à peleja?
Que cavalo o suporta?
O que lhe pode servir como arma?
Basta sua mão,
e todos pedem socorro.

Tão certo como o sol brilha no deserto,
a vitória do Senhor é certa.
não há quem lhe resista.

Olhei para as campinas de batalha,
não há quem o desafie. Sua glória é infinita,
não há motivo nem guerreiro contra o Senhor.
Não havia um só, todos fugiram em desespero,
pois sua vitória é certa.

Louvai-lhe povos,
pois sua vitória é certa!





quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Palavra para a Semana no. 28


Preparados para os tempos, parte 28

Semana 28, 2010

Ao final destes tempos, haverá uma grande colisão entre luz e trevas, bem e mal, como vemos em lugares como Isaías 60. A luz vence e as nações vêm à luz, não às trevas. Se apenas permanecermos na Luz, nossa vitória é inevitável.

Somos ensinados a não ignorarmos os esquemas do diabo, então precisamos entender o propósito das trevas nestes tempos e como ela ganha autoridade, por um tempo, nos tempos finais. Uma das características básicas do mal que podemos ver ao longo das Escrituras, e que é verificada ao longo da história, é que sua estratégia central e as formas pelas quais procura seduzir e trazer destruição sobre os homens são as mesmas, repetidamente.

Por exemplo, vemos no Jardim que a serpente era “astuta” (veja Gênesis 3.1). Esta palavra implica em alguém que esteja sempre torcendo e esticando as regras para ver com quanto pode se safar. Contrário a isso, os verdadeiros discípulos de Cristo não estão sempre procurando descobrir com o quanto podem se safar, mas como podem obedecer melhor. São naturezas exatamente contrárias. Podemos esperar isso à medida que nos aproximamos do fim destes tempos, de que estas duas naturezas se tornem cada vez mais diferentes, e elas colidirão uma contra a outra. Agora é tempo de nos arrependermos de toda astúcia em nossa natureza porque, se não, ela certamente causará nossa queda.

Já que estamos cobrindo atualidades, à medida que a natureza da legislação apresentada sob a atual Administração se manifesta, vemos que é por meio de “astúcia” que nossa Constituição está sendo diluída e minada. Ela está escrita em inglês simples, e leis modernas são escritas em legalês, que basicamente é um código que somente outros advogados conseguem entender. Documentos escritos em legalês ficam tão grandes que ninguém tem tempo para os ler. Provérbios 10.19 certamente se aplica: “Quando as palavras se multiplicam, a transgressão é inevitável”, ou podemos dizer que podemos contar com ela quando isso ocorre. Nestes enormes volumes que se tornaram as leis, você pode agora encontrar escondidas, virtualmente dentro de cada uma, medidas que são como bombas esperando o tempo certo para explodir, o que não ocorre com a Constituição.

Uma das formas mais básicas pelas quais podemos dizer que alguém realmente foi liberto do espírito da Babilônia (confusão) é ouvindo-se dessa pessoa uma fala ou comunicação clara. Uma forma que eu comecei a combater isso em minha pequena guerra pessoal foi exigir que qualquer contrato que assinasse fosse escrito em inglês simples e sem palavras desnecessárias. Aprendi rapidamente que um contrato de 24 páginas pode ser escrito em 4, sem perder conteúdo real algum. Reduza as palavras e você reduzirá os potenciais problemas e enganos nele. Ninguém deve, jamais, assinar um contrato em que não tenha lido tudo e não pudesse entendê-lo.

Os EUA se tornaram a sociedade mais legalista no mundo, agora produzindo cerca de oito advogados para cada engenheiro. A China e a Índia produzem oito engenheiros para cada advogado, o que é um motivo pelo qual estão começando a vencer nosso país economicamente. Uma grande razão pela qual outros países não mais querem fazer negócios nos EUA, e até mesmo empresas norte-americanas estão deixando o país, é por causa do campo legal minado que o país se tornou, com passividade quase ilimitada e possibilidade de processo sobre qualquer produto. Isso não pode continuar assim e está tendo um impacto negativo sobre tudo, desde o comércio até o sistema de saúde. Se nosso governo realmente quisesse fazer o sistema de saúde acessível, poderia cortar seus custos em pelo menos um terço, e talvez metade ou mais, apenas aplicando uma reforma sobre o sistema de tortuosidade jurídica [tort reform]. Porém, tal reforma deve fazer mais do que apenas limitar a passividade a processos; para ser realmente eficaz, deve colocar rédeas sobre o legalês a ponto em que qualquer um que assine um contrato deva ser capaz de o ler e entender.

É uma maravilha como poucas palavras usou aquele que é a Própria Palavra, e quão concisas elas eram. Sua Palavra é como uma espada de dois gumes, que corta ao ponto central de uma questão (veja Hebreus 4.12). Uma das formas pelas quais os que andam na Luz serão cada vez mais distinguidos dos que estão nas trevas será a clareza de seus discursos versus a confusão presente nos outros.

A onda do Politicamente Correto [Political Correctness, PC] é um dos véus que está sendo lançado sobre o Ocidente a ponto onde o entendimento claro seja escurecido. Considere o seguinte: No memorial infame feito pelo Departamento de Segurança Interna [Department of Homeland Security] sobre ameaças terroristas potenciais no país, foram nomeados Cristãos que crêem em profecias do fim dos tempos bíblicas, assim como veteranos de guerra, mas não foram nomeados extremistas Islâmicos. Pense como isso é enviesado. Quando foi a última vez em que um Cristão bateu um avião em um prédio ou foi um homem-bomba? No último meio século, virtualmente quase todo grande ataque terrorista no mundo veio de um grupo: jihadistas Islâmicos. E ainda assim este grupo não é sequer nomeado como ameaça potencial pelo Departamento. A recente tentativa de explosão no Times Square foi de autoria de um jihadista Islâmico, e quando pressionado, nosso Presidente sequer reconhecia que ele era Islâmico, mas se gabava de como esta tentativa foi detida. Foi detida por um vendedor de cachorros quentes! Ele faria bem em demitir os atuais líderes do Departamento de Segurança Interna e colocar vendedores de cachorros-quentes em seus lugares!

É bom que o vendedor de cachorros-quentes que salvou o Times Square é um veterano. Não é apenas um clichê, mas nossos veteranos são e sempre foram nossos melhores cidadãos. Eles são os que protegeram e preservaram nosso país, desde o começo. Eles lutam as guerras, passando por um inimaginável inferno, e depois voltam ao lar e se tornam os maiores líderes em quase todo campo porque sabem como assumir os trabalhos mais difíceis e ter êxito. Eles também aprendem a dar e receber ordens que sejam claras e sucintas – entendem a fala clara, e, na maioria, entendem profundamente o que esteja hoje ocorrendo nos Estados Unidos.

Rick Joyner, 05/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 8 de agosto de 2010

A Variação é do Senhor


Quando o Senhor deu vitória a Josué em Jericó, dois espias foram enviados de antemão para sondar a terra:

Então Josué, filho de Num, enviou secretamente de Sitim dois espiões e lhes disse: “Vão examinar a terra, especialmente Jericó”. (Js 2.1)

Há revelações profundas aqui. Enquanto deveriam sondar as promessas de forma geral, sua ênfase seria a conquista inicial, a próxima batalha, Jericó.

Esta estratégia de dois espias teve melhores resultados do que a ida dos doze espias enviados muitos anos atrás por Moisés. Isso por causa da incredulidade de dez daqueles, além de quase todo o povo. Bastou que se enviasse dois espias crédulos. Provavelmente o acontecimento da murmuração dos dez e a credulidade dos dois estava marcado profundamente no coração de Josué, mesmo que tivesse sido há muito tempo atrás (Nm 13,14). Penso que estava forte no coração de Deus, também.

Logo após Jericó, a cidade que o povo enfrentaria seria Ai (Josué cap. 7). Lemos que foram enviados novamente dois espias. Porém, não vemos tanta intercessão ou conversas com o Senhor antes deles serem enviados, mas simplesmente uma aplicação do método. E, ao retornar da batalha, vemos que os espias estavam não só confiantes, mas aparentemente muito confiantes. Será que não estavam confiantes demais? Disseram que bastariam “dois ou três mil” para guerrear contra Ai:

Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos. (Js 7.3)

Mas a campanha foi um fracasso; Ai reagiu e matou 36 soldados, e o resto fugiu. Josué e as autoridades, então, clamaram intensamente, e se aquebrantaram diante de Deus, que disse a Josué:

Levante-se! Por que você está prostrado? Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as, escondeu-as e as colocou junto de seus bens. Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição. (Js 7. 10-12)

O motivo da derrota foi que Acã tomou para si algo de Jericó, e Deus havia falado que tudo em Jericó devia ser destruído. O motivo foi este.

Josué lidou com o problema, e a família de Acã foi castigada com a morte. Isso nos lembra de Cristo, por meio de quem obtemos o perdão que Acã não teve. Mas, na segunda vez de atacar Ai, houve instrução mais detalhada da parte do Senhor:

Leve todo o exército com você e avance contra Ai. (Js 8.1)

Por que o povo não recebeu esta instrução antes? Teriam de perder a primeira vez para depois ouvi-la? O Senhor não poderia já tê-los instruído a se purificarem do que Acã tomou antes da primeira ida, e todos os homens de guerra irem à peleja?

Posso ver aqui uma certa confiança no método, e vemos muito disso ocorrendo hoje. Como diz Rick Joyner, “cuidado com o Cristianismo da cortadora de bolachas” (fôrmas para fazer cookies todas com o mesmo formato).

É até bom que as estratégias mudem, para que o povo confie no Senhor, e não nos métodos, mesmo tendo estes já funcionado tão bem. Quando a forma funciona tão bem que não seja preciso oração, auto-exame e purificação de acordo com a Palavra, a formação das pessoas não é boa, elas não são formadas como Deus quer. E Ele prefere a formação interior do que a forma exterior. Yinka Oyekan fala muito disso em seu livro “Manipulação, Dominação e Controle”.

Um tempo atrás, enquanto estava jogando basquete, comecei a sentir dores no braço esquerdo, ao bater e arremessar a bola. Sou canhoto, e esta é a mão que mais uso. Não importa quanto alongasse o braço, e procurasse o relaxar com movimentos diversos, a dor continuava. Decidi, então, forçar um pouco o braço direito, menos hábil, quicando e arremessando com ele. Como um milagre, rapidamente a dor no esquerdo foi sumindo, e eventualmente podia voltar nele, equilibrando ambos! Sinto que meu jogo fica mais frágil e preciso prestar muito mais atenção para conseguir jogar com o lado direito. Da mesma forma, mudar um pouco nos leva a um aquebrantamento, para vermos que somos frágeis. Ao me lembrar dos treinos de basquete, sempre éramos forçados a usar ambos os lados.

Eventualmente, também jogo tênis. Notei que o corpo responde da mesma forma. Talvez seja um esporte até mais assimétrico do que o basquete. E, pela forma com que o corpo é solicitado, é fácil ficar com as costas e região do tronco doendo. Procurei então treinar minhas jogadas com o braço direito, também. O resultado é que suportava muito mais ficar treinando, e é raro eu ter dores isoladas, mesmo quando fico muito tempo na frente do paredão. Meu lado mais forte continua o esquerdo, mas preciso treinar um tanto com o direito.

Creio que haja uma grande necessidade de equilíbrio, também, quanto ao uso do lado direito versus esquerdo do cérebro. A sociedade ocidental e os seus influenciados, o ambiente acadêmico e os considerados formadores de opinião, se tornaram incrivelmente assimétricos para o uso do lado esquerdo do cérebro, apegado à lógica e deduções racionais (pensamento convergente). E toda a sociedade sofre dores por causa disso. No livro da Profecia das Sete Montanhas, Johnny Enlow fala um tanto sobre esse assunto, na montanha da Educação, do que me lembro. Inclusive, ele diz que o certo seria a dominância do lado direito (criativo, divergente) e auxílio do esquerdo, não o contrário!

Por isso, varie! Veja a variação do Senhor!

felipe rudiuk


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Vitória é do Senhor


Na guerra dos Seis Dias, Deus conquistou grande vitória para Israel. Muitas nações a cercaram, inclusive a Jordânia, que mudou de opinião (mediante uma mentira que lhes fora contada de que Israel estava perdendo) e traiu a Israel.

Porém, todos ao seu redor perderam, e ficou claro que Deus a protegeu. Por tempos as nações estavam cogitando rodear a Israel, porém Deus a protegeu e em pouco tempo humilhou todos eles. Ficou claro que a mão de Deus estava detendo os muitos tanques e aviões que tanto queriam o fim daquela nação.

Portanto, isso é real para o povo de Deus. Em pouco tempo Ele pode mudar tudo, mesmo salvar uma nação em um dia.

Ele pode livrar e rodear você! Mesmo que os inimigos te cerquem!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Palavra para a Semana no. 27


Preparados para os tempos, parte 27


Semana 27, 2010

Um dos maiores problemas diante da civilização Ocidental neste tempo são as bolsas de prêmios e sustento [entitlements] que estão empurrando os governos à beira da insolvência. Se forem cortados estes favorecimentos, o povo causará grande desordem. Se não os cortarem, virtualmente todo governo do Ocidente por fim terá de ignorar suas dívidas, o que provavelmente trará um colapso econômico mundial. Com quase toda nova crise, chegamos ao pondo onde não haja remédio que sequer nos possa comprar mais tempo para encontrar uma solução. De todas as formas, estamos indo além das soluções humanas, e o penhasco rumo ao qual estamos indo chega diante de nós cada vez mais rapidamente.

Considere o seguinte: virtualmente todo economista admite que inflação seja algo inevitável com os atuais déficits, e para que honremos com as obrigações das bonificações que já temos, teremos de contrair déficits ainda maiores. Se os juros subirem apenas 2 por cento sobre nossa dívida, isso exigiria um imposto de renda de 82 por cento apenas para pagar os juros da dívida. Se subisse apenas meio por cento a mais, um imposto de 100 por cento não a cobriria. Quase todo economista prevê o aumento da inflação e taxas de juros, e alguns a vêem indo a muito mais de 2 ou 3 por cento.

As projeções do governo para tais coisas como a Reforma da Saúde foram baseadas, na maior parte, em cenários otimistas, que quase nunca são o que realmente acontece. Muitos cidadãos ainda pensam que as pessoas brilhantes que elegemos resolverão e saberão nos resgatar do que vier a ocorrer, seja o que for. Estou também orando por tal graça, mas a realidade é que aqueles nos quais estamos confiando para nos tirar disso com seu brilho são os que nos colocaram nisso. Até este momento, não temos nenhuma evidência realista de que eles tenham mudado ou até aprendido com que esteja ocorrendo.

A Grécia tem estado nos noticiários porque recentemente chegou no ponto da moratória e pediu uma injeção de liquidez [bailout]. Porém, outras nações Européias estão, na verdade, em um estado pior do que a Grécia e suas dívidas bateram à porta um pouco antes das outras. Itália, Espanha e Portugal em breve terão um choque. E não é tudo – um crescente número de estados dos EUA se encontram em estado pior do que estes países. Cerca de trinta deles estão próximos da moratória e já começaram a encerrar alguns serviços do governo. Isso ocorreu antes da recente aprovação do Sistema de Saúde ter lançado a responsabilidade de bilhões em custos sobre os estados para implementar o Medicare [seguro de saúde] e outras obrigações. Alguns estados que completaram estudos quanto ao seu aumento de responsabilidades devido à Reforma da Saúde indicaram que isso dobrou seus déficits, que já eram muito onerosos para cumprir.

O que tem sido a resposta da Administração diante disso? “Nosso crescimento nos afastará desses males”. Nossa primeira pergunta quanto a isso deve ser: O que irá levar a este tipo de crescimento, que teria de ser de um nível muito mais rápido do que qualquer expansão na história? Nosso governo ou não está nos dizendo a verdade ou não sabe a verdade. E ambas possibilidades são ruins.

“Se não mudares de curso, por fim chegará a seu destino”, e estamos indo rumo a um esfacelamento econômico que provavelmente será o pior da história. Pode ser evitado; porém, se não estamos mudando de curso, mas indo apenas mais rápido, adquirindo mais déficits em nosso orçamento do que todas as outras Administrações somadas. Podemos sobreviver isso? Sim, mas sem dúvida, independentemente do que a bolsa de valores esteja fazendo, ou o que outros indicadores econômicos estejam dizendo, as crises mais básicas e reais não estão sendo tratadas. É como o Titanic que se chocou contra o iceberg, mas por enquanto a festa continua.

O que faremos, então? Primeiramente, estamos pessoalmente no mesmo estado que nossos governos? Temos vivido além de nossas possibilidades? Se sim, devemos começar com o arrependimento, que significa: 1) lamentar genuinamente por nossa irresponsabilidade, e procurar entender e mudar o que a ganância e outros pecados nos levaram a fazer, 2) pedir pelo perdão de Deus e graça para nos tirar da bagunça na qual estamos, e 3) mudar nossos caminhos para que, se Ele nos tirar dessa situação, não voltemos à areia movediça, e 4) procurar ajudar aos outros.

Precisamos, também, começar a orar por nossos líderes, como nunca antes. A insanidade em nosso governo alcançou níveis sem precedentes, com nenhuma mudança em vista. Chegamos ao ponto atual por causa tanto dos Republicanos como Democratas, mas existe um grupo que é ainda mais responsável: os Cristãos. Falhamos em ser o sal e luz que somos chamados a ser, o que seria um contraste grande ao espírito do mundo, em que somos como uma cidade construída sobre um monte onde todos poderiam procurar por orientação.

Se construímos nossas vidas sobre os caminhos deste mundo, cairemos com o mundo. Se a construímos sobre a Rocha, então não precisamos temer tempestade qualquer que sobrevenha. Construímos nossas vidas sobre a Rocha ouvindo as palavras do Senhor e obedecendo-as. Se temos vivido sobre princípios bíblicos verdadeiros de mordomia, não teremos nada a temer. Se não, ainda podemos chegar a este lugar pelo arrependimento, mas não temos tempo a perder.

Serei um pouco mais prático quanto a isso nas semanas próximas, mas podemos guardar na mente e coração o fato absoluto de que o reino está vindo, e a vontade de Deus será feita na terra assim como é nos céus. Nosso trabalho em preparar o caminho para o Senhor é descrito como “construir uma estrada”, que é “o caminho mais alto de Deus”, e iniciamos isso construindo nossas próprias vidas sobre Seu reino, não os reinos deste mundo.

Já que somos chamados de sal e luz, devemos também nos engajar em ajudar as nações nas quais fomos colocados. Também serei mais prático quanto a isso nas próximas semanas.

Rick Joyner, 28/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 31 de julho de 2010

Palavra para a Semana no. 26


Preparados para os tempos, parte 26

Semana 26, 2010

Freqüentemente recebo assinaturas de periódicos de notícias e especialidades relacionados a grupos que por vezes não consigo entender por que pensariam que teria interesse naquelas coisas. Não obstante, os aprecio por buscar acesso a nós. Recentemente, estas diferentes revistas e boletins, de grupos e atividades diversas, têm tido um tema comum; parece agora haver um clamor contínuo de todos os setores da sociedade para ajudar a salvar suas liberdades. Isto é uma revelação. Provavelmente nunca houve na história do país um tempo em que todas nossas liberdades estivessem sob o tipo de assalto que estamos agora, em quase toda frente, e com uma persistência que parece implacável.

Este é um previsto sinal dos tempos, e nos é dito que, quando vemos estas coisas acontecendo, devemos “olhar para cima, pois sua redenção está próxima” (veja Lucas 21.28). Porém, em nenhum lugar diz que isso é tudo o que devemos fazer! De fato, recebemos instruções claras e um plano opcional que irá, se o obedecermos, levar a uma vitória certa, não derrota. II Coríntios 2.14 diz, “Mas graças damos a Deus, que sempre nos leva em Seu triunfo em Cristo, e se manifesta, por meio de nós, o bom aroma de Seu conhecimento em todo lugar.” Se seguirmos ao Senhor, sempre seremos levados à vitória.

Parece que quase todo grupo na sociedade esteja agora se sentindo pronto para o combate, e este sentimento é correto. Desde que recebo comunicados de líderes Cristãos em todo o país, quase todos estão dizendo o mesmo sobre o que está acontecendo em sua cidade ou estado. É óbvio que estamos na maior luta de todos os tempos para salvar nossa liberdade. Aqueles que estão lutando em nível local se sentem sobrecarregados, mas quando você olha mais de cima para ver o todo, parece muito mais evidente. Impossível como nosso pleito possa parecer, há motivo para esperança. Se o povo de Deus despertar, se levantar, e clamar ao nosso Deus enquanto determinado a lutar a boa luta, não podemos perder!

J.R.R. Tolkien escreveu a trilogia O Senhor dos Anéis como uma profecia da forma que ele via os tempos se desdobrando, e parece que ela foi muito precisa. O mal está crescendo e se tornando mais poderoso do que jamais antes, e os justos parece que foram superados em número; parece que não têm qualquer chance de deter as grandes hostes do inferno. Porém, ainda assim lutaram, por ser a coisa certa a fazer. Entraram na batalha esperando morrer, preferindo morrer do que não lutar o grande mal de seu tempo. Ainda que parecesse que não tinham esperança de vitória, um pequeno hobbit iria por fim desbaratar todo o poder do mal, e o bem prevaleceria. Até mesmo o crente mais fraco tem mais poder em si do que todos os anticristos que jamais viveram! Não sabemos como ou por meio de quem a vitória virá, mas nosso trabalho é apenas lutar com tudo o que temos pelo que é certo, e nunca desistir. É correto lutarmos as grandes batalhas, mas podemos também esperar que o Senhor use os menores e mais fracos para, de alguma forma inesperada e sorrateira, trazer a vitória. Pode ser até você!

Nessa trilogia, o mal vem de quase toda forma e aparentemente na mesma hora. Existem os exércitos maus enormes, que são fáceis de discernir, mas também há aqueles que parecem vir como amigos, com as melhores das intenções, dizendo que só querem o bem das pessoas, e estes inevitavelmente fazem o maior dano e chegam mais perto de vencer o bem. Em 1928, é isto o que Louis Brandeis, da Suprema Corte dos EUA, avisou, dizendo:

“A experiência deve nos ensinar para estarmos com a guarda armada para proteger a liberdade quando os propósitos do governo sejam benéficos. Homens nascidos para a liberdade são naturalmente alertas a repelir invasões de suas liberdades, diante de governantes maldosos. Os maiores perigos a espreitar a liberdade são usurpações traiçoeiras de homens zelosos, com boas intenções, mas sem entendimento.”

Outra visão interessante e profética que Tolkien teve do futuro que parece estar se desdobrando foi como a enorme ameaça do mal trouxe alianças entre os que nunca sonharam em se alinhar, e antes eram ou inimigos ou rivais. Estando todos lutando do mesmo lado contra o grande mal lhes deu um maior entendimento de quem eram seus verdadeiros amigos e aliados. Isso por fim levou à liberdade e um reino que foi mais glorioso do que qualquer um antes.

Da mesma forma, é interessante que os alinhamentos estão agora ocorrendo. Na igreja, existem reuniões de crentes de quase todo o espectro de denominações e moveres que querem se juntar, não em uma organização denominacional, mas como diferentes grupos que têm um inimigo comum, uma ameaça comum à sua existência. Existem grupos não religiosos que querem se juntar com os religiosos por causa da enorme ameaça que percebem. Realmente é um tempo incrível, e parece que a maior de todas as batalhas entre o bem e o mal está agora se desdobrando, e nós podemos participar!

Se estamos aqui nestes tempos, é porque fomos escolhidos para estar. Se fomos escolhidos para isso, então é nosso chamado. Parece realmente ser demais para suportar, talvez até impossível de algumas formas, mas parece que o Senhor gosta deste cenário de oposição, e faz o Seu melhor trabalho nestas situações. Sabemos do testemunho “grande demais para suportar” das Escrituras e história, de que não podemos perder, contanto que não desistamos.

Rick Joyner, 21/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 24 de julho de 2010

Palavra para a Semana no. 25


Preparados para os tempos, parte 25


Semana 25, 2010

Com relação a alguns dos mais básicos objetivos sociais para a nação, como tomar conta dos necessitados e o fornecimento de serviços como os de saúde, a maioria dos conservadores e esquerdistas estão em concordância; a discórdia está em como chegar lá. Uma coisa que me levou a atravessar a linha para me tornar um conservador foi um estudo que li nos anos 70, que indicava que somente um dólar a cada dez do orçamento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos realmente atingia às necessidades em questão, e o resto era consumido em administração e burocracia. Meu desejo de ver os verdadeiramente necessitados sendo ajudados não mudou, mas estava óbvio que a melhor forma de fazer isso não era o uso do governo.

Alguns diriam, no entanto, que os necessitados não receberiam ajuda nenhuma se o governo não se colocasse nisso, e mesmo que seja tão ineficiente assim, ainda vale a pena. Ainda que eu possa não concordar com este argumento, posso entendê-lo e apreciá-lo. Porém, a discórdia básica entre os que querem um governo grande e os que querem governo pequeno é, na maioria, uma questão de eficiência. Existem lembretes constantes de que administração governamental e burocrática será extremamente ineficiente em praticamente qualquer coisa que se receba para fazer. Era ruim nos anos 70, e já que nenhuma Administração, do partido político que fosse, tratou dos motivos para isso, se tornou então muito pior agora do que antes – mesmo com o incrível aumento de automação e tecnologia computacional.

O governo é agora como um buraco negro, que suga quase tudo que dele se aproxima, nunca sendo visto novamente o objeto. Não precisa ser assim, mas até que a cultura de má gestão governamental mude, podemos esperar que qualquer coisa que demos ao governo para fazer seja muito menos eficiente e mais caro que deveria ser. Quão melhor estariam os necessitados se tudo o que está agora sendo desperdiçado com administração realmente alcançassem às necessidades?

A outra grande questão quanto a governo grande versus pequeno é a intrusão em nossas vidas. Isso foi realçado no programa Cash for Clunkers do ano passado [programa governamental dos EUA que se propunha a algo como comprar/trocar carros antigos e prover novos, que fossem mais “amigáveis ao meio ambiente”]. Ter que ter um contrato de vinte páginas para este programa era chocante, mas um choque ainda maior esperava os vendedores que logassem no website do governo para participar do programa. Nos termos propostos pelo disclaimer com o qual eles teriam de concordar, havia uma provisão que fazia os computadores do vendedor, e todo o seu conteúdo, propriedade do governo! O ultraje foi tão grande que isso foi removido rapidamente, mas por que foi colocado lá, em primeiro lugar?

Como esperado, o programa Cash for Clunkers se tornou um pesadelo administrativo e, meses atrás, vendedores ainda estavam procurando ser pagos pelos carros velhos. O governo podia ter tido algumas boas intenções na raiz deste programa, mas sua aplicação estava entre horrenda e diabólica e certamente alimentou os temores que muitos já tinham das intenções da Administração.

À medida que as pessoas estão cavando as propostas do Sistema de Saúde e outras legislações como a da Reforma Financeira, estão encontrando bombas iminentes escondidas nas 2.700 páginas, que parecem ser uma montanha tal de legalês que ninguém leria. Estas bombas iminentes destruirão algumas de nossas liberdades básicas. Somente os mais avoados ou cegamente leais não vêem isso agora, e tem havido um enorme impacto na confiança que norte-americanos têm por seu Presidente e governo. Esta é a falta de confiança que todos os Pais Fundadores pareciam compartilhar e foi uma força que grandemente motivou a autoria da Constituição e a Carta de Direitos a nós concedida.

Aqueles que procuram minar a autoridade da Constituição dizendo que é um documento escrito há séculos e direcionado a, na maior parte, fazendeiros, e por isso não tem relação com o mundo moderno, provavelmente jamais a leram. Ela foi escrita para tratar da natureza humana básica que aparentemente não mudou nem um pouco no espaço de tempo de seis mil anos da história humana. Foi escrita para impor rédeas à corrupção causada pelo poder, que constantemente desafiaria nossos direitos, e tem feito seu papel com eficácia incrível, desde que foi adotada. Faz isso com flexibilidade, permitindo que a nação se adapte a tempos que mudam, de forma que nenhuma outra nação na terra chegou a uma liberdade e força que nosso país tenha chegado.

Por que devemos, então, confiar nas intenções de qualquer pessoa que queira mudar algo que tem tido tanto êxito? Por que confiaríamos na palavra de qualquer um que tenha feito juramento para defender esta Constituição de inimigos tanto estrangeiros como domésticos e usaria o seu ofício para atacar e minar o que juraram defender? Como podemos confiar na palavra de alguém que obviamente faz seu juramento tão levemente? Confiança se constrói sobre honestidade e integridade.

Um princípio básico da Constituição é que você não confia em ninguém que esteja no poder. Ela foi feita para que se vigie alguém em poder, para que o usem para fazer o que seja necessário para o povo, e nunca para oprimir o povo. Quem está no poder pode ser uma pessoa boa e ter boas intenções, mas sabiam que qualquer um poderia ser corrompido pelo mesmo, então foi traçado este engenhoso alicerce para o governo, e tem funcionado melhor do que qualquer outra base de lei que não tenha vindo do Monte Sinai. Como que pessoas que constantemente a violam estão chegando em altos cargo, sem dizer o mais alto cargo nas terras?

Isaías 5.13 nos dá o motivo: “O meu povo perece por falta de conhecimento.” A Constituição dos EUA é um documento que pode ser lido em uma sentada. Tem sido o documento mais eficaz e poderoso na história humana quanto a governar homens, e ainda assim muitos americanos nunca a leram, contando com muitos que fizeram juramento para defendê-la no ofício! Como poderia qualquer pessoa honrável fazer tal voto e defender algo que sequer lêem? Não deveríamos pedir o mesmo para estes? E depois perguntar se eles concordam com ela?

Quando pedimos que nosso Capítulo da Iniciativa Carvalhos de Justiça local que lesse a Constituição, houve um sussurro imediato demonstrando uma reação de “como que podem agir assim?” Eles, nossos líderes do governo, poderiam fazer essas coisas que tão basicamente violam a Constituição por que o povo é ignorante. Vá no Google e faça um download da Constituição e a leia. Você ficará surpreso. Se não conseguir baixá-la e ler online, te mandaremos uma cópia. Para tal, por favor envie 2 dólares para o seguinte: Heritage International Ministries, Attn: Order Room, 375 Star Light Drive, Fort Mill, SC 29715, ou nos ligue em 1-800-542-0278.

A mais poderosa arma que temos contra a tirania é conhecimento da verdade.

Rick Joyner, 14/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Palavra para a Semana n° 24


Preparados para os tempos, parte 24


Semana 24, 2010

Quando Josué liderou Israel para atravessar o Rio Jordão para que possuísse sua Terra Prometida, um anjo lhe apareceu. Ele perguntou ao anjo se ele era por eles (Israel) ou por seus inimigos, e ele respondeu, “por nenhum; vim como capitão do exército do Senhor” (leia Josué 5.14). Isso pode parecer confuso já que Israel era o povo de Deus, e eles estavam sendo guiados por Deus para possuir a terra que Ele lhes prometera. Por que o capitão de Deus não poderia estar do lado deles? Porque o Senhor não vem para tomar lados; Ele vem para tomar conta, dominar.

O Senhor não é um Republicano, Democrata, esquerdista ou conservador. Ele ama a todos. As pessoas podem abraçar as coisas certas com motivações erradas e a coisa errada com as razões certas. Os dois grandes partidos norte-americanos e provavelmente todos os partidos menores têm causas nobres. Quando eu era jovem, fui um pouco esquerdista e membro do Partido Democrático, e penso que tinha boas motivações para isso. Quando não mais podia suportar este partido por causa de sua plataforma quanto ao aborto e outras questões morais que sentia que estavam em conflito com moral bíblica, à medida que os grupos anti-cristãos eram acolhidos por ele, tive de ir embora. Porém, continuei a crer em algumas coisas que me atraíram aos Democratas no início, e essas coisas por vezes eram tratadas muito mal pelos Republicanos. O que poderia fazer, então?

Creio na importância dos alicerces. Abraão, buscando a cidade que Deus estava construindo, e não a dos homens, estava procurando uma cidade com “alicerces”. Eu rastreei o alicerce de cada partido e pensei que ambos tinham propósitos muito nobres no início. Ambos têm saído dos trilhos, de tempos em tempos, em algumas coisas; e outras vezes, têm retornado. Por vezes, se mantiveram fora dos trilhos e caíram em extremos. Para resumir, assim como uma águia precisa da asa esquerda e direita para voar, precisamos dos dois nos EUA. Portanto, procuro ouvir e respeitar a ambos. Isso não quer dizer que abra mão de minha posição, mas procuro sinceramente ouvir e muitas vezes aprender mais quando ajo assim, ainda que não me leve a mudar de posição. Entender significa se colocar no lugar da outra pessoa.

Quando me tornei um empresário e comecei a entender melhor o ramo de finanças e administração, fiquei ainda mais conservador por causa de uma preocupação de que grande parte da agenda dos esquerdistas, com relação à seguridade social e seu esquema paternalista levaria, por fim, a um desastre nacional, o que estamos começando a experimentar agora. A intenção por criar estes direitos pode ter sido boa, mas a aplicação faltou tragicamente quanto a sustentabilidade, para não dizer senso comum e matemática básica em alguns casos. Alguns podem ter feito isso para receber votos imediatos, mas empurrar a prestação de contas à próxima geração é inescrupuloso. Agora, os que estão fazendo isso hoje não acham que seja inescrupuloso porque estão olhando às necessidades atuais e pensam que “nosso crescimento resultante vai nos tirar dessa”. Isso parece bom, mas o fato é que este pensamento nunca funcionou com relação a corrigir uma irresponsabilidade financeira, ou viver em um padrão acima do que se pode bancar; ao menos no governo não funciona.

A verdade é que nosso governo, independentemente de qual partido estivesse no poder, se tornou viciado em gastos crescentes, sem fazer o equivalente de cortar programas desnecessários ou obsoletos. O dia de prestação de contas é inevitável, que agora parece que está diante de nós.

Foi por esse motivo que Winston Churchill disse, “Se você não for um esquerdista aos vinte, não tem coração, se não for um conservador aos quarenta, não tem cérebro”. Contrariamente ao que muitos de meus amigos conservadores podem pensar, creio que muitos esquerdistas realmente se importam com os pobres e oprimidos, o que é um dos preceitos mais básicos dos ensinamentos de Jesus. Aprecio isso, mas tenho alguns conflitos com o que penso que sejam ensinamentos fundamentais de Jesus; por exemplo, mordomia. Precisamos de ambos.

Jesus chamou o escravo que não administrou os recursos a ele confiados de “servo mau e preguiçoso” (veja Mateus 25.26). O que foi chamado de “servo bom e fiel” (veja Mateus 25.23) foi o que administrou bem o que lhe foi confiado. Boa gestão é tão importante ao Senhor que se estima em até um terço ou metade a proporção dos ensinamentos de justiça, nas Escrituras, que sejam sobre mordomia.

Por que não podemos, então, combinar compaixão com boa mordomia? Podemos, mas precisamos começar considerando que o governo não deveria estar fazendo muitas das coisas que não esteja fazendo bem – seja relacionado a compaixão ou eficiência. Uma cultura justa cuidará dos verdadeiramente necessitados diante deles, mas quando a caridade é institucionalizada, ela se torna fria, dura e diminui o indivíduo, para não mencionar a ineficiência.

Aprecio ter um governo que ao menos se importe e procure ajudar aos necessitados, mas acho que é somente fazendo o que Deus chamou o Seu povo a fazer. O governo está procurando fazê-lo porque falhamos na tarefa Cristã básica. Logicamente que nem todos, mas em geral, até Cristãos esquerdistas bem intencionados querem que o governo faça o nosso papel por que nós não o queremos. Assim, corrigir o problema com direitos de seguridade social e bolsas de auxílio está agora diante de nós e precisa ser tratado. Como Cristãos, devemos considerar que realmente existam pessoas às quais Deus ama que em breve estarão desesperadas – todos que entendem matemática básica sabe que estamos para bater em uma parede, e começamos a vê-la na Europa; direitos que foram prometidos não estarão disponíveis. Qual é o nosso plano quando vier o esfacelamento?

Existem respostas – verdadeiras e bíblicas, que podem nos tirar da bagunça na qual estamos, se voltarmos à Deus e à Sua palavra. O governo dos EUA foi construído sobre princípios bíblicos sãos, que é o motivo de ter suportado tantas tempestades. Nos últimos 50 anos, nos afastamos de nossos alicerces – quando mais nos afastamos, pior ficamos. Devemos voltar da beira do abismo rumo ao qual estamos indo e voltar à Rocha.

Rick Joyner, 07/06/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]