sábado, 21 de agosto de 2010

Palavra para a Semana no. 29


Preparados para os tempos, parte 29


Semana 29, 2010

A primeira estratégia do diabo para seduzir a humanidade foi fazer com que nossos pais duvidassem da Palavra de Deus, de forma que perguntemos: “será que Deus realmente falou aquilo?” Uma conseguindo fazê-los duvidar do que Ele tivesse falado, foi um pequeno passo para levá-los a duvidar de Suas para com eles. Desde então, seu estratagema é de fazer o homem se sentir rejeitado por Deus, pensando que esteja escondendo algo dele. Cristãos que foram levados a tropeçar freqüentemente passam por este esquema.

É interessante que está é a mesma forma pela qual nossa Constituição tem sido atacada e erodida. Primeiro, temos sido encorajados a questionar o que ela realmente diz, e depois, se isso não funcionar, então questionar as intenções dos Fundadores que a escreveram. Se isso não funcionar, somos encorajados a crer que foi um documento escrito para uma sociedade primitiva agrária, não o mundo moderno, não sendo, assim, relevante mais. Na verdade, foi escrita em inglês simples para que ficasse claro aos que se incomodassem em lê-la. Também não tinha nada a ver com sociedades agrárias ou modernas, mas a corruptibilidade fundamental de homens com poder investido e como vigiar esta corrupção. A sabedoria destes Fundadores se baseou em verdades que foram provadas em todas as épocas do homem, pois não depende das circunstâncias nas quais os homens estejam, mas do que esteja no homem e se manifesta de acordo com as circunstâncias.

Para que permaneçamos como Cristãos fortes que estejam alinhados com Deus e Sua perspectiva do mundo e das atualidades, devemos ser dedicados a um constante estudo das Escrituras, que nos foram dadas para este propósito. Para permanecermos firmes, precisamos nos estabelecer solidamente na Palavra de Deus, conhecendo e nos agarrando à doutrina sã, e precisamos reconhecer e refutar toda astúcia de nosso inimigo.

Devemos também entender que o lado “bom” da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal é tão mortal como o lado “mau” daquela árvore; ambos têm a mesma raiz e o mesmo fruto: a morte. A bondade humana, que não é baseada nos propósitos redentores de Deus, sempre será uma das maiores pedras de tropeço ao homem. Podemos olhar às “boas obras” e nos alegrarmos com elas, mas se forem feitas como forma de compensar e pagar por nossa rebelião, então são uma afronta à cruz, e nossas próprias boas obras podem ser uma das coisas primárias que nos afastam da cruz.

Assim como o Apóstolo Paulo se alegrou com o evangelho sendo pregado mesmo por quem não tinha boas motivações, é aceitável nos alegrarmos com as boas obras que os homens fazem e sermos gratos por outros estarem sendo ajudados, mesmo que isso não esteja sendo pelas melhores motivações. Os comunistas costumavam fazer muitas boas obras para outras nações, para procurar seduzi-las ao comunismo, e os Estados Unidos fez muito do mesmo com as suas ajudas, procurando aliados ao invés de simplesmente procurar ajudar aos necessitados. Ainda assim, os norte-americanos realmente têm um coração para ajudar aos necessitados ou aqueles que estejam em crise, de forma que talvez não tenha precedentes na história, e é certo ser grato por isso.

A sabedoria ditaria que, como política estrangeira, precisamos avaliar como fazemos nossos aliados, pois alguns se mostraram ditadores nojentos que trataram seu povo implacavelmente, e alguns se tornaram nossos piores inimigos, como Osama bin Laden. Más intenções podem por vezes resultar em boas, e boas intenções por vezes em más, mas não devemos parar de fazer o bem pela presença do risco de se tornar má.

Pessoalmente, me alegro com qualquer bem que as pessoas façam um ao outro. Porém, vigio contra quem percebo que querem me fazer favores mas têm motivações ocultas. É um tanto fácil discernir isso, assim como discernir aqueles que realmente querem fazer algum bem por cuidado genuíno, ou por querer servir um dentre o povo de Deus.

Da mesma forma, estivemos muito envolvidos no desastre do Furacão Katrina desde o começo, e apesar de eu nunca ter duvidado do desejo de nossos funcionários do governo com a FEMA, a incompetência era mais do que desanimadora, era aterrorizante. Nem todos os problemas atribuídos à FEMA era sua culpa, e eles fizeram algum bem. Até o presente dia, sou muito grato por viver sob um governo que ao menos quer e procura ajudar seu povo, mesmo que tenha se tornado algo muito penoso o fato de que sua incompetência por vezes causa mais mal do que bem.

Porém, recentemente as intenções do governo de fazer muitas coisas boas por seus cidadãos parecem muito mais astutas, como nunca antes. Isso se confirma quando cavamos o que está escrito em algumas novas leis ou propostas de leis, e encontramos bombas iminentes que minam nossos direitos básicos, e realmente estão em conflito com a Constituição. Isso é um novo nível de mal.

Podemos estar certos de que quando um pedido de lei de 2.700 páginas é enviado ao Congresso sem dar tempo a ninguém de sequer lê-la, muito menos estudá-la, isso inclui coisas que não querem que vejamos ou conheçamos. Os norte-americanos estão acordando para isso, e, muito corajosamente, não estão mais aceitando a fala adocicada dos que dizem apenas ter as melhores intenções em mente. Em verdade, podemos ter 2 por cento de boas intenções e usar isso para justificar o mal que seja sua verdadeira motivação. Podem ter 98 por cento de boas intenções, mas aqueles 2 por cento, maus, podem matar. Veneno de rato é 98 por cento bom, e apenas 2 por cento veneno. É a boa comida que atrai as vítimas. Alguns dos pedidos de lei sendo apressadas no Congresso têm coisas boas, mas o que está escondido está se tornando uma séria ameaça ao próprio alicerce de nossa liberdade.

Discernimento é um dos dons mais desesperadamente necessários do Espírito de que precisamos nestes tempos. O que estamos discutindo acima está agora acontecendo no governo, e está também permeando a sociedade em geral. Como obtemos este discernimento? Oramos por ele, e então buscamos conhecer a Palavra de Deus. Se Jesus, sendo a Palavra de Deus, se firmava dizendo “está escrito...”, quanto mais não devemos nós?

Rick Joyner, 12/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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