sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Palavra para a semana (de Rick Joyner) nº 47

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 47
(19 de Novembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CIV
por Rick Joyner

O dia bíblico começou com a tarde e depois veio a manhã. Da mesma forma, ao longo das Escrituras normalmente as coisas se tornavam mais escuras antes que viesse a luz. Portanto, quando as provações vêm, devemos sempre estar em expectativa pela luz.

Por causa de aplicações erradas ou extremas de alguns ensinamentos sobre a fé, existem muitos Cristãos que não escutam alertas sobre algo mal que está acontecendo. Eles crêem que se têm fé o suficiente, nada de mal irá acontecer. São eles os que estão normalmente menos preparados para dificuldades e os menos capazes de lidar com esta situação quando elas vêm, por fim provando ter a fé mais fraca de todas. A Bíblia é muito clara sobre o porquê de coisas ruins acontecerem mesmo às melhores pessoas, como o Rei Davi.

Quando Samuel profetizou sobre Davi que ele seria o próximo rei de Israel, não demorou muito para que aqueles sobre os quais ele reinaria, procurassem matá-lo! Parecia que estava acontecendo o oposto do que Samuel havia profetizado. No entanto, foram estas lutas que fizeram de Davi o grande homem de Deus que ele se tornou.

A fé pode acalmar tempestades e prevenir desastres, mas também pode navegar por eles. Porque existem profecias bíblicas, mesmo feitas pelo próprio Filho de Deus, de que o fim destes tempos será o tempo de maior dificuldade que o mundo já viu, e nenhuma quantidade de fé irá mudar isso porque “está escrito”. Porém, a luz sempre seguirá as trevas, e a maior luz normalmente segue a maior escuridão. Temos a luz dentro de nós, portanto devemos ser capazes de ver independentemente das condições em que nos encontramos.

Mesmo assim, o maior sinal do final dos tempos não é a tribulação ou o que o diabo está fazendo, mas o que Deus está fazendo. O maior sinal do fim dos tempos será a igreja se tornando tudo o que ela foi chamada para ser, preparada como uma noiva digna do Rei dos reis. É por isso que o Senhor, quando perguntado a respeito dos sinais do fim dos tempos, respondeu com sinais que eram quase todos dificuldades. No entanto, Ele também disse em Lucas 17.20-21, “O reino de Deus não será vindo com sinais a serem observados; nem dirão, ‘Vejam, aqui está!’ ou, ‘Está ali!’ Pois eis que o reino de Deus está entre vós.”

Com todo o foco em sinais externos, muitos estão perdendo o mais importante de todos – o que está ocorrendo entre nós. Existe algo tão marcante ocorrendo na igreja, e poucos, mesmo na igreja, aparentam estar enxergando. Existe um poderoso exército tal que o mundo nunca viu antes, ou novamente verá, começando a se unir. O que devemos procurar mais que qualquer outra coisa é o Senhor ir adiante dentre Seu povo.

A forma com que sabemos que alguém é chamado para ser mestre não é por seu conhecimento, diplomas, ou o quão articulados sejam, mas por ver o Mestre neles. Da mesma forma, o meio pelo qual vemos se alguém é um verdadeiro pastor não é por seus certificados ou mesmo por sua compaixão por pessoas, mas quando vemos o nosso Pastor neles. A forma com que eu sei que alguém é chamado para a liderança na igreja é quando veja o meu Rei indo adiante deles. Somente temos verdadeira autoridade espiritual refugiando-nos no Rei.

O Senhor realmente está começando a se mostrar em Seu povo. Estamos vendo verdadeiros mestres, arrebanhadores, pastores, profetas, e eu creio que em breve, verdadeiros apóstolos dos últimos dias, alguns dos quais estão entre nós agora. Como havia compartilhado semana passada, veremos mesmo os fracos no corpo de Cristo sendo erguidos como guerreiros poderosos como Davi. Veremos os grandes homens e mulheres de Deus que foram levantados ao longo da história da igreja como sementes, mil como Martinho Lutero, mil como João Calvino, mil como João Knox, mil como João Wesley, mil como Zinzendorf e mil como Billy Graham, e assim por diante. Eles todos foram sementes e veremos a colheita no fim dos tempos. No entanto, o mais grandioso de tudo é ver Jesus evidente em Seu povo.

Quando o Senhor criou o homem, Ele nos ordenou: “seja frutífero e multiplique” (veja Gênesis 1.22). Jesus, o Filho do Homem, obedeceu a isto mais que qualquer outro. Estamos chegando ao tempo em que todas as sementes que Ele plantou no homem virão à maturidade plena. É verdade que as sementes que aquele que é mal plantou na humanidade também virão à maturidade plena, que é o que ocorre na colheita – o trigo e o joio estão maduros. Mesmo assim, veremos o poder e a glória do trigo grandemente superando o joio. A verdade irá prevalecer sobre toda mentira, e a vida irá prevalecer sobre a morte. Isso será um testemunho para toda a eternidade de que Ele prevalece sobre qualquer desafio.

Não há dúvida de quem irá vencer a competição. Se permanecermos nEle, não podemos perder, mesmo que morramos. Aliás, a morte é tragada em vitória – a vitória da ressurreição. Portanto, nenhum Cristão deverá jamais temer a morte. Se não temermos a morte, então todos os outros medos deverão ser de superação muito mais fácil. Os Cristãos são chamados para morrer para essa vida e morrer fisicamente se requerido para se posicionarem a favor da verdade do evangelho. No entanto, não existe um Cristão que tenha morrido que não lamente por nós que ainda estamos vivos. Estar na própria presença do Senhor deve ser o maior desejo de todo Cristão, mas enquanto estamos aqui nessa vida, devemos fazer a Sua vontade.

Para fazer a Sua vontade como devemos fazer, precisamos estar bem resolvidos com a questão da morte, e precisamos viver morrendo diariamente para este mundo, assim como Paulo disse que o fazia. Ele não vivia para ele mesmo, e não vivia pelo que podia ganhar neste mundo, mas no mundo que há de vir. Não conseguiremos viver como devemos nesta vida se não morrermos como devemos para esta vida.

Os que verdadeiramente morreram para esta vida serão as pessoas mais alegres e felizes da terra. Todo dia é um presente. Como você viveria se soubesse que hoje seria o seu último dia nesta terra? Todas as coisas que são verdadeiramente as principais prioridades de sua vida se tornariam seu foco, e as coisas que não são tão importantes, que provavelmente agora consomem maior parte de seu tempo e atenção, não fariam mais isso.

Se maior parte da atenção, recursos e energia da igreja estão sendo agora consumidos com o que é provavelmente o menos importante, ou está dando a menor quantidade de fruto, é porque esse é o estado da maioria dos Cristãos, então isso se transfere para o que fazemos juntos. Um dos maiores dons que nos foram dados é o tempo. Como estamos usando nosso tempo? Como seriam as nossas vidas mudadas se vivêssemos cada dia como se fosse o nosso último dia nessa terra? Viveríamos da forma que Jesus viveu.

Existem algumas formas em que viver como se fosse nosso último dia aqui não é prático. Existe planejamento para o futuro que é exigido para muitas coisas que fazemos. Jesus fez isso também, ensinando e profetizando sobre o futuro, e passando grande parte do Seu tempo preparando os que lideraria. A questão é que precisamos ser os melhores mordomos do que nos foi confiado. No entanto, como exercício, procure viver um dia como se realmente pensasse que fosse o seu último. Ao menos lhe ajudará a ver o que é realmente importante.

Devemos nascer de novo para vermos o reino de Deus, mas nem todos que nasceram de novo conseguem ver o reino. Se o conseguissem, não viveriam vidas tão consumidas pelas coisas temporárias dessa vida. Os verdadeiros líderes que estão preparando o caminho para o reino estão vivendo de uma perspectiva do reino que virá, não desse tempo presente.




[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

História da Centopéia

Conta-se a história da centopéia. Certa manhã, a centopéia estava desorientada, confusa e estava até ficando deprimida, pois tinha uma dúvida que a estava deixando mal: ela não sabia se deveria começar a andar com o oitavo pé da direita ou o décimo nono da esquerda, ou com o primeiro de qualquer um dos lados. Mas, enquanto isso, o sol estava se levantando e ela viu surgindo claridade em um canto próximo à folha onde estava. Ela logo se esqueceu do que estava pensando e foi logo correndo na direção da claridade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Credo dos Rangers

Olá amigos. Eis abaixo o Credo dos Rangers [Ranger Creed], que são a infantaria leve dos EUA. Em inglês, este texto forma um acróstico com as letras do nome deste regimento:

(...)

Reconhecendo que me fiz voluntário como Ranger, completamente cônscio dos perigos de minha profissão escolhida, sempre irei me esforçar para manter o prestígio, honra e alto “espírito de corporação” de meu regimento Ranger.

Tendo conhecimento do fato de que um Ranger é um soldado mais de elite que chega no momento crítico da batalha, seja por terra, ar ou mar, eu aceito o fato de que, como Ranger, o meu país espera que eu avance mais, de forma mais rápida e lute mais acirradamente que qualquer outro soldado.

Nunca irei eu desapontar meus camaradas. Sempre me manterei mentalmente alerta, fisicamente forte e moralmente reto e irei assumir mais do que minha parte da tarefa, seja ela qual for. Cem por cento, e então mais um pouco.

Educadamente mostrarei ao mundo que sou um soldado especialmente selecionado e bem treinado. Minha cortesia aos oficiais superiores, cuidado com vestimenta e com equipamentos deverão dar o exemplo para os outros seguirem.

Energicamente me depararei com os inimigos do meu país. Eu os derrotarei no campo de batalha pois fui melhor treinado e irei lutar com todas as minhas forças. Rendição não é uma palavra dos Rangers. Nunca deixarei um camarada ferido cair nas mãos do inimigo e em nenhuma circunstância irei eu envergonhar o meu país.

Prontamente demonstrarei eu a força de espírito exigida para lutar dentro dos objetivos dos Rangers e completar a missão, mesmo que eu seja o único sobrevivente.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Palavra para a semana (de Rick Joyner) nº 46

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 46
(12 de Novembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CIII

por Rick Joyner

Os Cristãos mais maduros serão evidenciados pela sua capacidade de apreciar e abraçar os que são diferentes, mas da mesma fé em Cristo. Somente quando começamos a entender e apreciar as diferenças nas diferentes partes do corpo é que iremos nos encaixar apropriadamente, aprendermos a funcionar juntos, e assim multiplicarmos nossa capacidade de gerar frutos.

Precisamos entender e aprender a separar nossas operações de Etapa I, II e III. Pessoas que são melhores em cada uma destas etapas devem mantê-las vitalmente conectadas, para que o fruto de uma seja agregado à próxima. É nas transições entre operações que precisamos de mais sabedoria. Precisamos ver apóstolos, mestres, pastores, e por aí adiante, e também missionários de Etapa II assim como os evangelistas de Etapa I que tendemos unicamente a reconhecer atualmente. Para que isso ocorra, precisamos recuperar nossa compreensão da igreja também.

A maior parte das igrejas permanece como igrejas de um dom. Estão construídas em torno de um dom do pastor, e todos em volta o apóiam. Se iremos ser fiéis ao modelo bíblico de igreja, o tabernáculo, toda igreja deve ter três fases de ministério todas ocorrendo ao mesmo tempo, com um caminho claro para uma maturidade crescente e o desenvolvimento traçado para todos os crentes.

Se você está pensando que a maior parte do que estou abordando nesse estudo é para líderes, acertou. Todos os Cristãos são chamados para serem líderes. É isso que significa ser “a luz do mundo” (veja Mateus 5.14), de ser capaz de mostrar ao mundo o caminho, e isso é liderança. Somos chamados para sermos conformados à imagem de Cristo (veja Romanos 8.29) e Ele é o soberano “Rei dos Reis”, sendo o líder mais proeminente. Os que estão crescendo em proximidade a Ele estão crescendo em liderança.

Zacarias 12.8 profetiza um crescimento dramático de liderança em Jerusalém quando está rodeada por seus inimigos: “Naquele dia o Senhor irá defender os habitantes de Jerusalém, e o que entre eles for fraco naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.” Durante essa grande crise, uma forma primordial com a qual o Senhor defende o Seu povo é por aumentar a sua unção para liderar. Freqüentemente queremos um grande milagre externo vindo ao nosso auxílio, mas o Senhor pode fazer isso enviando-nos!

No livro clássico de ficção científica de C.S. Lewis, Perelandra, o mensageiro da terra a Vênus, cujo nome é Ransom [Resgate], se envolve em uma luta de vida ou morte com um homem possuído por um demônio que está tentando seduzir o primeiro homem e a primeira mulher em Vênus. Quando Ransom clama a Deus para fazer algo, Deus responde,
- Ransom, você é o que eu estou fazendo.
Ransom tomou força apenas o suficiente para vencer e salvar aquele novo mundo de uma queda. Da mesma forma, você pode ter sido a pessoa que Ele enviou para salvar sua igreja, sua cidade, ou até seu país, de um erro ou queda terrível, ou para levá-lo para o propósito de Deus.

Somos abençoados hoje com alguns dos maiores moveres de oração de todos os tempos. Este é um chamado grandioso, mas podemos entender errado de Deus se ficarmos orando para Ele vir e fazer alguma coisa quando nós somos o que Ele está fazendo, e Ele está tentando nos enviar. Existe um momento de se deixar o quarto de oração e ir se defrontar com o inimigo. Existem também momentos para se deixar as linhas de frente e entrar no quarto de oração.

Podemos esperar que venham grandes crises em que alguns dos Cristãos mais fracos serão levantados como Davi como guerreiros, e os valentes serão como os anjos do Senhor. Grande autoridade virá sobre a igreja assim como a grande escuridão vem sobre o mundo. Não precisamos olhar para nós mesmos ou para nossas fraquezas; precisamos olhar para o Senhor e Sua força.

Mesmo assim, os sábios se dão ao preparo e para a geração diária de frutos. O rei Davi estava preparado para pastorear Israel por ser um pastor fiel dos rebanhos de seu pai, aprendendo como matar leões e ursos que o atacariam. Não despreze o pequeno domínio que lhe foi dado agora. Apenas seja fiel, e não desperdice seu tempo.

O Senhor não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo e ajudá-lo. Se estivermos seguindo a Ele, iremos olhar para toda situação na qual estamos como uma oportunidade para ajudar. O que podemos fazer para tornar as nossas igrejas melhores? O que podemos fazer para tornar as nossas cidades ou nações melhores? Estamos aqui para servir, para sermos luzes que ajudam a mostrar o caminho, e para sermos o sal que preserva. Os que são fiéis agora, mesmo nas coisas pequenas, serão confiados com muito mais no tempo que há de vir.




[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O acúmulo de armas

Digamos que um soldado queira ter muitas armas, embora, por enquanto, tenha apenas um fuzil. Ele sonha ter uma metralhadora antiaérea “ponto cinqüenta”, e também um canhão a laser, para destruir tanques.

Mas ele já foi colocado na guerra.

O que é mais sábio? Constantemente interromper sua peleja para se retrair pelos cantos não perigosos e ficar pedindo por melhores armas ou, com sabedoria e ânimo, vencer seus inimigos atuais usando o que tem, o fuzil, e agregar para si um arsenal à medida que luta, tomando o despojo dos inimigos que aniquila?

Boletim Profético

Ministério Morning Star – Novembro/2007

O Espírito Santo e as Artes

De Rick Joyner com Andrei e Amanda Pruchodko

Um artista bem conhecido recentemente declarou que “o futuro da arte é a perversão”. Essa é a profecia do diabo, e sem dúvida seu intento. Quando se vê o rumo que a arte tem tomado em tempos recentes desde a arte fina, para a arte moderna, a arte cinematográfica, e até a música, parece que isso está se tornando realidade. Porém, a arte pertence a Deus, e Ele irá tomá-la de volta. Arte é uma forma básica de profecia, e existe uma beleza e unção que está para vir sobre uma hoste de artistas santos cuja arte profética irá queimar a neblina que agora existe sobre ela, assim como o sol queima a neblina pela manhã.

O Poder da Arte

Mesmo entre culturas antigas, a arte era uma forma de comunicação usada para levar uma mensagem, que iria ajudar a dar o curso daquela cultura. Você pode ver para onde uma cultura está caminhando por meio da sua arte. A arte profetiza para o bem e para o mal. Não era coincidência que os nazistas eram tão devotados à arte, e que Hitler sempre se apresentava como artista. A música de Wagner foi usada para impressionar as pessoas e ajudar a alimentar o frenesi nazista rumo aos seus propósitos diabólicos e trágicos. A música que ouvimos semeia coisas em nossas almas e pode dar o curso de nossas vidas para o bem ou para o mal.

A arte também tem sido uma forma básica de adoração. É um meio poderoso que pode levar à adoração de alguma coisa ou de alguém. Ela pode ter o poder de capturar a atenção, imaginação e coração das pessoas. Na verdade, ela tem sido mais eficaz em direcionar as nações do que exércitos ou armas.

Em décadas recentes, a anarquia tem se agarrado a quase toda forma de arte, dando ignição à raça mais atrevida e pervertida, e mergulhando a arte e os artistas cada vez mais fundos nas trevas. Ela tem seguido passo a passo a queda rumo à confusão, ausência de significado e escuridão da alma para os quais a filosofia também tem caído. Isso sempre será o resultado de se adorar alguma coisa ou a alguém que não seja o único e verdadeiro Deus. Mas assim como a arte e a filosofia têm decaído, a ascensão de ambas virá. Artistas que adoram ao único Deus, que mantêm suas almas purificadas pela unicidade de propósito de glorificar a Deus, receberão poder maior. Eles se tornarão como prismas que refratam a luz do céu e dão cor e significado ao mundo. Tão fundo como a arte mergulhou na escuridão, a luz que está vindo será ainda maior. Beleza, significado e a elevação de tudo o que é bom logo serão vistos em um exército extraordinário de artistas.

Uma das características mais óbvias de Deus que podemos ver por sua Criação é que ele ama criatividade e diversidade. Ele as ama tanto que Ele mesmo fez cada floco de neve ser único. Não existem duas árvores iguais, duas folhas iguais, nem duas pessoas iguais. Ele fez cada um de nós um ser único. Sua criação é arte em sua forma mais profunda. Não adoramos a criação, mas ao Criador. Nunca devemos adorar a arte, mas Aquele que a nós a deu. Ele nos deu a arte para levantar nossos corações e liberar ações de graças, porque “entramos por seus portões com ações de graça” (veja Salmos 100.4). Todo o espanto e maravilha de Sua criação foram feitos para nos levarem para mais perto dEle. A arte não foi feita para apontar para a criação, mas para usar a criação para apontar para Ele.

Em Mateus 13.39 o Senhor disse, “... a colheita é o fim dos tempos...”. Na parábola do Trigo e do Joio, Ele também ordenou que ao trigo e joio fosse permitido crescerem juntos, então ambos viriam à maturidade ao mesmo tempo. Não precisamos sair procurando o joio para arrancá-lo, porque por grande parte do tempo confundiríamos o trigo pelo joio e destruiríamos o trigo. Ambos devem ser permitidos crescer juntos, mas quando estiverem ambos maduros, sua natureza será óbvia.

Este é o tempo em que tudo o que foi semeado no homem, o bem e o mal, a luz e as trevas, virão à maturidade plena. É óbvio que a escuridão está chegando à maturidade em todas as expressões de arte, mas em breve veremos a luz chegando à maturidade em todas as expressões de arte. Mesmo assim, a luz será vitoriosa irá sombrear a escuridão porque a luz é mais forte. Quando abrimos nossas venezianas à noite, a escuridão não entra no recinto, mas a luz que está na casa brilha na escuridão. A luz é mais forte que a escuridão, estamos prestes a ver a luz vencer as trevas que existem na arte. Por estarmos nos aproximando do fim dos tempos, o tempo de maturidade plena, a luz que está para ser liberada por meio das artes será sem precedentes.

Isto não quer dizer que a luz que está para ser liberada por meio da arte será mais popular que a escuridão. Lembre-se, quando a Própria Luz veio à terra e andou entre nós, os homens “amaram mais às trevas que à luz” (veja João 3.19). Mesmo assim, o Senhor foi misericordioso além da compreensão para nos enviar Seu Filho, e Ele irá fornecer sua maior luz durante os tempos de maiores trevas para que todos tenham a chance de vê-lo e se tornarem a ele. Ele ama a todos os homens e deseja que sejam salvos. Ele não os irá forçar, mas lhes dará uma oportunidade de ver Sua luz. Não é nosso trabalho fazer os homens verem a luz ou quererem a luz, mas é nosso trabalho simplesmente andar na luz e a revelar.

O Espírito Santo e a Arte

Na Bíblia, os artistas eram as primeiras pessoas a serem cheias com o Espírito Santo. No Antigo Testamento, freqüentemente achamos menções dizendo que o Espírito Santo vinha sobre alguém, como vemos em II Crônicas 15.1, “agora o Espírito de Deus virá sobre Azarias filho de Odede”, ou em II Crônicas 24.20, “Então o Espírito de Deus veio sobre Zacarias filho do sacerdote Jeoiada...”. Porém, foi Bezalel a primeira pessoa na Bíblia a respeito de quem foi dito que foi “cheia do Espírito”, o que vemos em Êxodo 31.1-5:

Então o Senhor falou com Móisés:
“Eis que tenho chamado por nome a Bezaleel, o filho de Úri, o filho de Hur, da tribo de Judá.
“E o enchi com o Espírito de Deus no tocante à sabedoria, ao entendimento, à ciência e a todo ofício,
“para inventar obras artísticas para trabalho com ouro, com prata e com bronze,
“e para o corte de pedras para engastar, e para entalhar madeira, para que possa trabalhar em todo tipo de ofício.”

Bezaleel quer dizer “debaixo da sombra, proteção de Deus”. Não é interessante que a primeira pessoa na Bíblia sobre quem foi dito que foi “cheia com o Espírito” foi um artesão, e não um sacerdote, um rei ou profeta? Isso nos deve dar uma consciência definitiva da importância que o Senhor deu à arte em Sua habitação, o tabernáculo, que era um modelo profético para Sua igreja, “o tabernáculo não feito por mãos” (veja Hebreus 9.11). Se houve alguma construção que excedeu a esta quanto a excelência artística, teria de ser a Sua outra habitação no Velho Testamento, o templo que Salomão construiu para Ele. Isso deve declarar em som alto a importância que ele dá à sua arte em Sua igreja, Seu lugar de habitação presente.

Em Êxodo 28.3, vemos que os artistas trabalhando com Bezaleel também foram cheios com o Espírito Santo, “Falarás a todos que são artesãos hábeis, a quem eu enchi com o espírito de sabedoria, que podem fazer as vestes de Arão, para santificá-lo, para que possa ministrar a Mim como sacerdote”. Aqui também vemos que o Senhor queria um artista para fazer as vestes do sacerdote. Como se aplicaria isso a nós? Parece que existe uma revelação especial do Senhor que pode vir como arte que toca a Sua natureza básica de ser o Criador. Isso é porque os que O conhecem e são mudados para Sua imagem por verem a Ele também devem ser criativos. Criatividade é sua natureza básica. Dessa forma, os Cristãos devem ser as pessoas mais criativas da terra, e arte que seja inspirada pelo Espírito Santo deve ser vestida pelos sacerdotes do Senhor como uma vestimenta.

Também devemos considerar que artistas, que são inspirados pelo Espírito Santo, e que com dedicação O seguirão como Bezaleel, de fato têm um papel similar como o dos profetas e sacerdotes para O revelar para as pessoas. Revelar o Senhor é o propósito mais básico para a arte, e não só é a forma mais requintada de arte, mas é a única verdadeira satisfação que um artista terá. Qualquer coisa que não seja isso levará a uma redução de base ou perversão do dom.

A igreja foi a grande custódia da arte durante grande parte da era da igreja, e maioria das grandes obras de arte foram comissionadas pela igreja. À medida que a igreja por tempos se desviou de sua devoção pura ao Senhor, a arte comissionada pela igreja também se desviou.

Quando a Reforma Protestante começou, houve uma grande reação a muitas das artes da igreja, nas quais se cria que eram usadas como idolatria, então muitos moveres Protestantes rejeitaram a arte como um todo. Isso levou à construção de instalações muito simples e sem cor como locais de reunião da igreja, o que também foi um bom reflexo dos cultos da igreja, e portanto se tornou um reflexo da forma com que muitos tinham sua percepção de como Deus era. Essa é uma das grandes tragédias da história da igreja, que representou a Deus possivelmente tão mal quanto aquilo que era considerado idolatria. Deus é o ser mais maravilhoso, interessante, colorido e criativo que há, ou que jamais haverá. Os que estão se tornando como Ele o serão dessa forma também. Assim como Seus sacerdotes sob a Antiga Aliança foram vestidos com grande beleza e arranjo artístico, da mesma forma será a Sua igreja da Nova Aliança, que tem “um pacto melhor” (veja Hebreus 7.22).

Existe um mover na igreja hoje para se recuperar a arte na adoração, e não é esperado que esteja ocorrendo principalmente entre os que são batizados no Espírito Santo, ou que declaram ser ou ao menos buscam ser “cheios do Espírito”. Os que são verdadeiramente cheios de Seu Espírito não conseguirão conter a criatividade que é a natureza básica do Espírito, por muito tempo. Ela transbordará deles. Relembrando, os que verdadeiramente conhecem o Criador serão as pessoas mais criativas no planeta.

No entanto, é crucial que artistas sejam profundamente comprometidos ao adorar o Senhor com sua arte ao invés de adorar a arte em si. Existe uma vala em qualquer um dos lados do caminho da vida, com anarquia de um lado e legalismo do outro. Na arte, isso é geralmente manifesto com idolatria de um lado, que é uma forma de anarquia, e um legalismo tragicamente inibidor no outro lado. Aprender a navegar entre estes extremos é difícil, mas a tensão entre eles pode ajudar a nos manter no equilíbrio apropriado, onde está o caminho da vida, mantendo vida em nossa arte.

É digno de menção que o verbo hebraico mashach, que significa “ungir”, é definido como “esfregar com óleo, ou tinta” (AT de Strong n° 4886). Existe um encher do Espírito, e existe uma unção ou pintura do Espírito. Devemos ter a natureza do Espírito em nossos corações, e isso deve ser refletido em nós também. Sabemos o significado disso em relação à unção que devemos ter para ministério, mas pense nisso em relação à arte em como somos vestidos, sendo que era um alto propósito para a arte no Antigo Testamento – vestir os sacerdotes.

Sabemos da Parábola da Festa de Casamento em Mateus 22 que o Senhor mesmo ficará ofendido se não estivermos apropriadamente vestidos para a ocasião. Se vestir apropriadamente para um casamento é uma forma básica de mostrarmos respeito à noiva, ao noivo e seus familiares. O mesmo seria verdadeiro para um funeral, ou outras ocasiões como uma reunião com um dignitário, líder ou qualquer um que respeitemos. Ser descuidado sobre como nos vestimos para uma ocasião é mostrar o quão pouco nos importamos com isso.

É fácil reconhecer uma pessoa que se veste apenas para atrair a atenção para si mesma. Tais pessoas são óbvias, e apesar de elas poderem ter se vestido de forma atraente, estar centradas em si mesmas, isso nunca as torna atraentes exceto em um sentido carnal. Contudo, se uma pessoa se veste bem, pensando sobre com quem ela irá se encontrar, existe com ela uma dignidade e respeito, que não é centrada em si mesma. Arte é da mesma forma. Queremos que a nossa arte ganhe atenção ou queremos que aponte para algo ou alguém maior? Existe nobreza em arte Teocêntrica que será profundamente atraente, o que não ocorrerá quando centrada em si mesma.

Se Deus nos chamou para fazer algo, Ele obviamente nos dará o talento para fazê-lo. Queremos fazer tudo o que fazemos com excelência, mas excelência de caráter é o alicerce de excelência em nosso trabalho. A maior excelência de caráter é o amor a Deus. Amando a Deus, flui toda a verdade, assim como toda luz verdadeira.

O Espírito Profetiza

Vemos em Joel 2 e Atos 2 que quando o Espírito é derramado, haverá uma profecia. Como já declarado, a arte tem sido um meio primário para profecia, tanto para o bem como para o mal. Por sua própria natureza, a arte normalmente prevê e aponta adiante para as tendências que as culturas tomam, e então a arte também se torna um meio primário para interpretar as tendências. É por esse motivo que a igreja deve ser especialmente devota às artes, já que é chamada para ser a luz do mundo, indicando o caminho e o alumiando. Quando a igreja segue o Espírito e se torna o que é chamada para ser, podemos esperar Cristãos proféticos começarem a liderar em todos os campos da arte.

Um dos chamados que alguns artistas terão será de trazer a igreja para um nível mais alto acerca do que é profético. Desde o tempo que Deus deu o Espírito Santo a Bezaleel para o encher com habilidade, sabedoria e capacidade artísticas especiais, não vemos o Senhor fazendo isso novamente na mesma proporção. A arte mais alta foi para o propósito mais alto, construir a morada de Deus. A mais grandiosa e enaltecida arte sempre será aquela que é feita para Deus, não para o homem. Os homens podem se agradar dela e serem erguidos por ela – isso também é agradável ao Senhor, que quer atrair e reconciliar todos os homens a Si. Mesmo assim, quando produzimos a arte para o homem, nunca será tão enaltecida como a arte que é feita como adoração a Deus.

Entendendo o Poder

Um filme pode ser considerado livre para todas as audiências, mas ter poder para seduzir e liberar um espírito de luxúria, mais que um filme permitido para jovens mais velhos e adultos. Não é tanto o que é mostrado, mas o poder por trás daquilo. Devemos ter um discernimento que vai além de classificações humanas. No entanto, assim como a arte obscura tem o poder de transmitir escuridão e opressão, a arte ungida pelo Espírito Santo irá ter o poder de libertar as pessoas. Existem artistas sendo levantados cujos dons de cura e libertação serão projetados por meio de sua arte. As pessoas irão apenas olhar para algo ou escutar a música e ser curados ou libertos.

Existe da mesma forma arte que logo será liberada ,e irá poderosamente transmitir visão e propósito às pessoas, mesmo chamando alguns a seus ministérios e liberando dons espirituais. Um dos casos famosos disso na história é como o jovem Conde Zinzendorf considerou uma pintura clássica do Salvador, e isso nele incitou uma devoção ao Senhor que chegou depois a levar ao nascimento das missões modernas.

Iremos em breve ver artistas criarem pinturas que virão diretamente da sala do trono de Deus. Por olhar nelas, as pessoas receberão uma profunda visão profética e uma perspectiva celestial. Da mesma forma, pessoas com outros dons criativos, como música ou de escrever, receberão essa unção maior, e por meio de seus dons criativos toda a igreja será atraída à sala do trono de Deus dos quais vieram. Haverão músicas que chamarão os justos à causa justa, e ajudarão a por fogo em suas vidas por Deus. Haverão pinturas que simplesmente se apegarão às almas dos que as vêem de forma que darão as suas vidas ao serviço nosso Rei.

Deus, por meio de Moisés, deu instruções a Bezaleel sobre como construir Sua morada. Bezaleel sabia claramente quais cores usar e onde as usar. Ele recebeu planos arquitetônicos e foi instruído sobre como criar o candelabro, o altar, a bacia, e todas as outras mobílias e coberturas a serem lá colocadas. Ele foi instruído sobre como tecer cores e imagens nas paredes e cortinas da tenda, e como criar vestes santas para os sacerdotes. Até que fosse construída a tenda, somente Moisés, Bezaleel e os artistas trabalhando com Bezaleel podiam ver isso em seus espíritos, mas uma vez que a tenda foi construída todos o podiam ver. Contudo, nem todo mundo podia o ver na mesma extensão. Quanto mais profundamente eram permitidos entrar no templo, mais podiam ver. Hoje, todos temos acesso à parte mais profunda do templo. Haverão artistas divinamente inspirados que verão as coisas profundas do Espírito e serão capazes de transmití-las de forma que compelirão a muitos outros a buscarem as coisas profundas de Deus. As artes não serão as coisas profundas de Deus, mas ajudarão a levar a elas.

Como nos é dito em I Coríntios 2:10, “pois a nós Deus as revelou por meio do Espírito; pois o Espírito sonda todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus.” Os que verdadeiramente seguem o Espírito não serão superficiais. Se formos verdadeiramente “cheios do Espírito”, sempre estaremos buscando conhecer a Deus com mais profundidade. Não ficaremos contentes apenas em ver os Seus atos, mas iremos querer conhecer os Seus caminhos. Podemos da mesma forma esperar que a arte vá mais a fundo à medida que o artista vai mais a fundo. Irão penetrar as profundidades de Deus e dos homens, liberando as águas vivas que vêm do “ser mais interior”. A arte sempre é um meio e nunca um fim em si mesma. Sabemos que estamos no caminho da vida quando a vida está fluindo de nós. Toda verdadeira vida é conhecer a Deus e Seu Filho. É para lá que a nossa arte está levando?

O Senhor obviamente quer compartilhar Sua criatividade com Seu povo. É a natureza básica da Nova Aliança que não temos de ser perfeitos para chegarmos à presença de Deus, mas que somos aperfeiçoados por entrar em Sua presença. Quanto mais próximos estivermos dEle, mais limpos e puros seremos, e também será a nossa arte.

Os que viram a Sua glória não ficarão impressionados com a maior glória humana. Os que viram a Sua criatividade não ficarão impressionados com a maior criatividade humana. Por esse motivo, quanto mais perto nos achegarmos dEle, menos deverá a nossa arte ser influenciada por arte humana ou tendências humanas, mas refletirá tendências celestiais que freqüentemente estarão em contraste direto com a natureza da caída criatividade humana. Por essa razão, uma das declarações mais tristes da presente condição da igreja é quando ela segue as tendências do mundo em coisas como arte e música. O mundo deveria estar seguindo a igreja, a quanto mais perto estivermos de Deus, mais poderemos estar certos de que a arte e a música serão limpas e puras.

O Senhor está buscando vasos limpos para liberar a Sua criatividade. Muitos artistas na igreja estão atados porque têm idéias e desejos muito mundanos, semelhantemente aos artistas no mundo – a saber, idéias erradas de sucesso, ambições egoístas, inveja e orgulho. Arte e artistas sempre têm estado sob ataque do inimigo porque ele sabe como podem ser vasos poderosos para o bem ou para o mal. Muitos artistas são excomungados, vítimas de discriminação, e têm dificuldade em ter um sustento, enquanto outros são exaltados como deuses. No entanto, o Senhor promete que rebaixará os que se exaltam e exaltará os que se humilham. Toda exaltação dos homens é passageira, superficial e por fim leva a um vazio terrível. É por isso que quase todos que atingem um ápice no campo da arte, ou qualquer outra coisa, caem em grande depressão.

Quando chegamos a um ápice por nossa própria ambição egoísta, nunca é o que esperamos. Quando o Senhor nos leva para as alturas, é diferente. Começamos a respirar a atmosfera do céu, e glórias além da imaginação humana começam a ser discernidas em sua natureza de estar em perpétua expansão e crescimento, assim como o universo que Ele criou. Um aspecto do céu é o continuado maravilhar e se surpreender com o que Deus fez, e o privilégio insondável de ser capaz de participar com Ele nisso. Comparado com Deus, mesmo o maior gênio humano ou a maior arte serão como uma molécula se posicionando diante do sol. O fato de que o sol se importa com e ama a pequena partícula, mesmo a tratando como parceira, causa um amor sempre crescente da molécula para com o sol.

Expressão artística é uma expressão de criatividade. Criatividade é espiritual e tem um poder e influência que pode ser maior do que parece. Dessa forma, o inimigo procura influenciar artistas e usá-los para o seu propósito. A arte tem sido usada para muitas coisas más, mas será redimida e completamente restaurada, como todos os dons que o Senhor deu ao homem para que este possa se relacionar melhor com Ele. Como declara o Senhor Jesus em Lucas 3.4,5, no qual Ele mencionou do profeta Isaías:

“Voz do que clama no deserto, ‘Preparai o caminho do Senhor, tornem os Seus caminhos planos.
‘Cada vale será preenchido, e cada montanha será rebaixada; os tortuosos se tornarão retos, e as estradas abatidas serão regulares...”

Estamos novamente nos tempos de Elias, preparando o caminho para a vinda do Senhor. É assim que estamos construindo a estrada na qual Ele virá – nivelamos as montanhas, erguemos os lugares baixos, e tornamos retos os tortuosos. As montanhas aqui são as fortalezas e os lugares baixos são os oprimidos. Em relação às artes, o tortuoso é a adoração a si mesmo, humanismo e perversões que têm tomado as artes. Alguns estão agora se erguendo com armas divinamente poderosas para derrubar as fortalezas e com ferramentas para construir a estrada. Estes verão a glória do Senhor descer sobre o que eles foram usados para construir. Terá valido a pena a luta. É uma causa nobre – a “boa luta” da fé que exigirá muita fé, mas a vitória é certa para os que permanecem fiéis. As artes pertencem ao Senhor, e Ele está levantando Seu exército agora para as retomar.

[Autorização para mailto:felipeworld@hotmail.com traduzir gentilmente concedida por MorningStar]

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 45

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 45 ( 05 de Novembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CII

por Rick Joyner

Como abordamos anteriormente, é provável que alguns dos maiores líderes e missionários Cristãos de todos os tempos estejam vivos e servindo agora. Mesmo assim, até 90 a 95 por cento de missões Cristãs são ou ineficazes ou contra-produtivas – sendo algumas vezes testemunhas negativas para o evangelho. Existem motivos variados para isso, mas a maioria desses missionários são bons Cristãos, devotos ao seu trabalho, e ficariam apavorados com a idéia de que seu trabalho poderia ser contra-produtivo à causa de Cristo. Porém, o problema pode não estar neles, talvez seja um problema de falta de treinamento apropriado ou ser equipado e posicionado apropriadamente. Eu uso a palavra “apropriado” aqui porque, em muitos casos, os missionários são altamente treinados e bem equipados, mas não para as situações nas quais foram colocados.

Algumas vezes a sua forma de apresentar o evangelho é tão ocidental, européia ou americana que não cabe onde eles foram posicionados. O Apóstolo Paulo disse que quando esteve em Roma ele fez como os romanos, o que significa que devemos ser sensíveis às culturas e costumes dos povos que estamos procurando alcançar. Ao errar nisso pode-se não apenas atrapalhar a pregação do evangelho, mas grandemente atrapalhar qualquer igreja que se inicie naquela área, que tenderá a assumir as características da mensagem que a fundou. Isso pode desnecessariamente manter aquela igreja em conflito perpétuo com as pessoas da região. Existem pedras de tropeço o suficiente ao evangelho sem que contribuamos com outras desnecessárias.

Ao considerar isso, precisamos entender que o Senhor algumas vezes projeta os seus missionários para serem uma ofensa para aqueles para aos quais foram enviados. Um bom exemplo disso é quando Ele escolheu Pedro como o apóstolo para os Judeus e Paulo para os gentios. Não parece que o Senhor inverteu isso? Pedro, sendo um pescador não polido, era uma ofensa aos Judeus para os quais foi enviado. Paulo, sendo “Fariseu dos Fariseus”, foi ofensa tal aos gentios para os quais foi enviado que ele reconheceu diante dos Gálatas que sua “carne foi uma provação a eles” (veja Gálatas 4:14).

Porquê o Senhor faria isso? Não parece que Paulo teria sido capaz de alcançar os Judeus muito mais facilmente que Pedro? Certamente os Judeus teriam respeitado Paulo. Os gentios teriam ficado muito mais confortáveis com Pedro. Um motivo principal do Senhor ter feito dessa forma é para colocar ambos na dependência total do Espírito Santo para cumprirem seus chamados. Nem Paulo nem Pedro estariam inclinados a chamar atenção a si mesmos, somente à Cristo.

Ao atrair as pessoas para Cristo ao invés de a si mesmas, a igreja conseguiu iniciar sobre o alicerce correto, Cristo, e não em uma personalidade humana, mesmo com grandes personalidades como Pedro e Paulo. Mesmo assim, ao escrever Paulo que quando esteve em Roma ele procurou agir como os romanos, ele estava decidido a não fazer coisas que tornassem ainda mais difícil para as pessoas escutarem sua mensagem.

Algumas vezes a falta de frutos em uma missão é resultado de uma falta de se compreender a batalha espiritual em suas regiões visadas ou batalha espiritual como um todo. Apesar da evidência considerável da diferença que isso pode fazer, muitos ainda dão pouco ou nenhum crédito a ela. As missões e missionários de maior êxito dão.

Qualquer que seja a razão do fracasso de uma missão, e elas são várias, o Senhor disse que Ele cortaria todo galho que não desse fruto, e precisamos ter a mesma sabedoria. Se não cortarmos os galhos que não estão dando frutos, eles irão consumir os recursos que deveriam estar indo para os que estão dando frutos. Isso está acontecendo com muitos em missões – talvez chegue a 90 por cento ou mais os recursos que estão indo para missões que estão dando pouco ou nenhum fruto. Quanto mais fruto haveria se esses recursos estivessem indo para as missões verdadeiramente eficazes? Essas são comumente as mais atadas quanto a recursos porque não são boas em captar recursos.

Temos então a outra grande questão: Não foi um desperdício de recursos tirar Filipe de um avivamento que estava agitando uma cidade inteira e enviá-lo para o deserto para falar com apenas um homem? A economia de Deus pode obviamente ser muito diferente da nossa. E daí, então, se um missionário gasta toda a sua vida para alcançar apenas uma pessoa, se é da vontade de Deus? Essa é precisamente a grande questão: é da vontade de Deus?

Como vemos em Lucas 10, quando o Senhor envia seu povo, este voltará alegre por causa dos grandes resultados. Se isso não acontecer, podemos ainda estar na vontade do Senhor porque Ele disse aos que enviara em Lucas 10.10, “... e quando não receberem a vocês...”, o que implica que Ele enviaria alguns para onde não seriam recebidos. Mesmo assim, quando parece haver pouco ou nenhum fruto de uma missão, precisamos ouvir em alto e bom som e de forma clara do Senhor de que seja da Sua vontade continuar.

Má gestão é uma violação séria para o Senhor, como Ele deixou claro na Parábola dos Talentos. Desperdiçar pessoas é muito pior que desperdiçar dinheiro ou outros recursos, especialmente pessoas tão devotas que queiram ser missionárias. Quando permitimos erros ou situações de desperdício continuarem, isso não só desperdiça, mas perpetua uma mentalidade que tolera erros e o hábito de desperdiçar como sendo coisas aceitáveis, que não são.

Quando me deparo com missionários em campo, normalmente eu os pergunto quais são seus objetivos. Se a resposta for muito geral, eu já sei a resposta para a minha próxima pergunta sobre o quê eles têm feito. Será inevitavelmente pouco ou nada, porque quanto menos claros e específicos forem os nossos objetivos, menos provável é que façamos qualquer coisa. Isso é verdade em qualquer trabalho, não apenas em missões ou no ministério. Um número grande demais de missões e missionários não têm objetivos claros.

Valendo lembrar, porém, que há missionários que estão bem focados e treinados em seus propósitos, e que têm feito bastante. Me vem à mente os Tradutores de Bíblia Wycliffe, assim como uma organização irmã, O Serviço de Rádio e Aviação na Selva (JAARS). Sempre que me encontro com alguém no campo que seja da Bolsa dos Samaritanos [Samaritan’s Purse], sinto deles uma devoção à excelência e foco em seu propósito. Por isso é que conseguem fazer tanto.

Os Ministérios IRIS em Moçambique são tão frutíferos visto os recursos que têm que não acho justo os comparar com qualquer outro grupo. Certamente, quando tanto é feito com tão pouco, o Senhor recebe mais glória. Porém, se o nosso objetivo é ter mais fruto, por que não obter mais com mais?

Tenho abordado missões, mas como que uma igreja comum obteria bom desempenho quanto à administração? Se estamos liderando uma igreja, temos objetivos claros? Eles foram articulados? Podemos medir o progresso para cumpri-los? Se medidos, é provável que ao menos 90 por cento dos recursos da igreja são devotados ao que está produzindo menos que 10 por cento dos frutos. Alguns colocariam uma proporção muito pior, mas estou tentando ser generoso. O que aconteceria se a razão fosse invertida, e começassemos a colocar 90 por cento dos recursos no que está produzindo 90 por cento dos frutos? Não poderíamos esperar ver pelo menos dez vezes mais frutos do que estamos agora vendo?

Vamos dar uma rápida olhada em nossas construções de igreja, já que são onde a maior parte dos recursos da mesma estão agora sendo gastos. Muitas delas, mesmo as mais elaboradas e caras, são usadas somente de duas a quatro horas por semana. Existem 168 horas por semana, então isso quer dizer que muitas destas construções são usadas a uma taxa tão baixa que chega a 02 por cento do tempo, e provavelmente uma média de todas as igrejas, sendo generoso, daria ainda menos que 05 por cento.

Primeiramente, devemos perguntar se as construções estão realmente nos ajudando a cumprir nosso propósito como igreja, que é ajudar as pessoas a amadurecer em Cristo, se tornando como Ele, e fazendo as obras que Ele fez. Muitos responderiam, com razão, que nossa devoção à construção é uma distração de nosso propósito. Para que possamos estudar esse assunto, consideremos que ter nossas próprias construções pode ser benéfico e em geral menos caro que alugar um local para reuniões. Aumentar-se a eficiência pode simplesmente ser uma questão de desenvolver formas de usá-las mais.

Não poderiam elas serem usadas como escolas? Muitas instalações de igreja dariam instalações excelentes para escolas diurnas ou noturnas. Outras poderiam ser usadas para outras coisas como iniciar micro negócios.

Eficiência e boa gestão não são a resposta para tudo, e certamente não queremos enfatizá-las em detrimento de questões do coração como compaixão, moralidade e as outras questões básicas da fé, mas precisamos entender o quanto a má administração é imoral. Políticos liberais estão constantemente condenando o quanto é gasto em coisas como defesa quando mais recursos deveriam ser dirigidos aos pobres ou para a educação, e por aí adiante. A verdade é que, se você der recursos para agências do governo, que devem dar para os necessitados, somente uma fração dessa quantia provavelmente irá chegar lá, independente das boas intenções. Isso, também, é imoral.

É mais imoral gerenciar pessoas de forma errada do que dinheiro ou coisas. A maior parte dos missionários ineficazes seriam provavelmente muito eficazes se estivessem no lugar certo, servindo na etapa correta do ministério. Muitos estão tentando ser Etapa I, que realmente foram criados para ser de Etapa II ou III. Muitos estão tentando ser Etapa I, II e III todos ao mesmo tempo, e, portanto, não conseguem fazer nenhuma corretamente. Isso é o resultado de uma falta de coordenação básica dentro do corpo de Cristo, que somente será remediada quando estivermos em maior unidade.

Um exemplo disso é quando começamos a cavar poços na África. Rapidamente nos chegou a informação de que cerca de 5.000 poços foram cavados naquela grande região da África por outras missões e missionários, mas somente uma fração delas ainda estavam funcionando. Porquê? Porque ninguém os colocou sob um cronograma de manutenção ou treinou pessoas locais para os manter. Muitos não estavam mais funcionando por causa de uma peça de 5 dólares, enquanto que os mesmos grupos estavam gastando até 5.000 dólares para furar novos poços que, da mesma forma, não iriam funcionar por muito tempo.

É algo honrável para esses ministérios estar cavando esses poços, mas apenas precisamos fazer o que estamos fazendo com uma estratégia direcionada para um prazo mais longo. Esse problema com os poços foi simbólico quanto à forma com que missões em geral eram feitas lá. A Etapa I, que é cavar o poço, foi cumprida, mas não havia Etapa II para se estabelecer e manter o poço. Então a Etapa III, que era a multiplicação por se ensinar os que tinham recebido um poço a aprender a cavar um e então aprender a ajudar seus próximos, parecia não estar nos planos de ninguém.

As cruzadas na África são freqüentemente feitas da mesma forma. Milhões estão vindo à Cristo na África, e devemos todos nos alegrar, visto que está mudando o continente. Porém, quanto mais frutos duradouros haveriam se apóstolos, profetas, pastores e mestres seguissem os grandes evangelistas que se adentram numa região e firmassem os crentes na fé?

Existem pastores de grandes igrejas na África que somente têm um sermão, que é o que eles ouviram quando foram salvos. Eles pregam esse único sermão semana após semana. Graças a Deus por tal fidelidade, mas com a abundância de grandes mestres que temos no Ocidente, devemos ser capazes de ajudar a firmar algumas das melhores escolas de ministério em qualquer lugar do mundo. Agora mesmo, a maior parte desse ensinamento é dado aos que já têm tanto!

Grande parte disso irá mudar porque as atitudes possessivas e territoriais que têm prevalecido sobre boa parte da igreja estão sendo rompidas. Líderes maduros estão sendo levantados que têm segurança o suficiente para não serem ameaçados pelos que são diferentes deles, mas estão começando a reconhecer como as diferenças se complementam ao invés de se conflitarem. Existem moveres de Etapas I, II e III no corpo de Cristo que, se começarem a funcionar juntas, se tornarão as forças mais poderosas e eficazes no planeta.

Não temos nada a perder, mas tudo a ganhar, por nos unir. Os primeiros a buscar unidade, os pacificadores, recebem a grande promessa de serem chamados filhos de Deus (veja Mateus 5.9). Por quê esperar? O que podemos fazer essa semana para trazer intercâmbio, crescente confiança e unidade na igreja? Unidade significa juntar as partes que são diferentes. Isso exige grande graça, humildade e sabedoria para abraçar os que são diferentes de nós, que é a essência do que somos chamados para fazer. Evidência de nossa maturidade será essa unidade.


[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

sábado, 3 de novembro de 2007

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 44

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 44 (29 de Outubro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CI

por Rick Joyner

A igreja está agora passando por uma transição. A forma da igreja que tem evoluído ao longo das últimas décadas não será capaz de sobreviver nos tempos que hão de vir. Como João Batista foi honrado pelo Senhor, nós devemos honrar a igreja do passado por tudo que fez. Mas outro tipo de liderança está sendo levantada que devemos agora seguir. Uma irá aumentar e outra irá diminuir.

Como havíamos abordado, liderança em tempos de transição é diferente do tipo de liderança que pode ser eficaz em outros tempos. O líder em transição deve discernir os tempos e saber como responder a eles. O Senhor teve uma severa repreensão para aqueles que conheciam os sinais da previsão do tempo melhor que compreendiam os sinais dos tempos. Em tempos recentes, previsão do tempo tem se tornado cada vez mais precisa, mas, em geral, o discernimento dos tempos não tem demonstrado melhorar nesse mesmo ritmo, mas irá. Como?

Em I Crônicas 12:32, nos é falado sobre “... os filhos de Isacar, homens que entendiam os tempos, com conhecimento do quê Israel deveria fazer...”. Isacar foi um dos filhos de Jacó que se tornou uma das doze tribos de Israel. Como que essa tribo entendeu os tempos e teve a sabedoria de saber o que fazer? Nos é dada a resposta em Gênesis 49:14-15, quando Jacó está profetizando sobre seus filhos. Ele está falando o seguinte sobre Isacar:

“Isacar é um jumento forte, deitado entre os fardos.

“Quando ele viu que o lugar de descanso era bom, e que a terra era agradável, ele abaixou seu ombro para suportar os pesos, e se tornou um escravo em trabalho forçado.”

Isacar viu que o lugar de descanso era bom, e ele viu que a terra era agradável, mas se entregou a fazer o trabalho prático, difícil, até o ponto de se tornar escravo. O coração desse servo permitiu ao Senhor que confiasse aos filhos de Isacar com o que será o dom mais valioso de todos nos tempos vindouros – o conhecimento dos tempos e a sabedoria de saber o que fazer neles.

Foi falado que na presente era da informação, esta é o bem mais valoroso, mas informação precisa sobre o futuro e a sabedoria para saber o que fazer em breve será muitas vezes mais valoroso que todas as outras formas de informação combinadas. Foi essa combinação de saber interpretar o sonho de Faraó a respeito do futuro, com uma palavra de sabedoria para saber o que fazer a respeito, que permitiu a José ser promovido a Primeiro Ministro do Egito em seu tempo. Os que combinarem esses dons em breve irão da mesma forma se encontrar elevados a altos lugares de influência.

Parece que muitas pessoas são chamadas para o ministério de José, como freqüentemente pessoas me contam, mas é raro se encontrar alguém que queira passar pelo preparo para isso como José passou. Não foi ele só rejeitado pelos seus irmãos, mas por eles foi vendido como escravo. Então, ser escravo não foi disciplina o suficiente – ele teve de ser falsamente acusado pela esposa de seu senhor e jogado na cela. Ainda está interessado nesse tipo de ministério?

Como tenho freqüentemente compartilhado, tenho observado muitas pessoas muito dotadas para ir e dar poucos frutos em suas vidas, em grande parte porque se recusam a passar pela disciplina exigida para serem confiadas com alto nível de autoridade, que é influência. Como um princípio geral, quanto mais fácil for para se obter algo, ou o mais rápido, mais insignificante será. Se realmente queremos um ministério significativo, isso não tende a acontecer rápida ou facilmente. É por isso que somos instruídos a emular os que por meio da fé e paciência herdaram as promessas. Quanto mais significativo o ministério, mais fé e paciência levará para o obter.

É por essa razão que maioria das pessoas, mesmo as com muitos dotadas, normalmente vivem vidas de frustração e remorso porque somente queriam fazer a parte divertida, freqüentemente se considerando acima do trabalho duro exigido para realmente darem fruto. Essas são as que podem brilhar intensamente por um momento, mas então rapidamente ter suas chamas apagadas como um meteorito. Elas simplesmente não têm a substância, a profundidade de caráter, conhecimento, sabedoria e devoção ao trabalho para manter o fogo aceso por tempo prolongado. Esses normalmente passam seus últimos anos em frustração amarga, vivendo no passado, porque seu presente é tão raso e seu futuro tão turvo.

É exigido trabalho duro para ser um “filho de Isacar”, e não muitos estão dispostos a preencher este quesito. Foi por esta razão que o Apóstolo Paulo chegou a ser exigido a fazer tendas. Podemos pensar que isso é um trágico desperdício do tempo do grande apóstolo, mas o Senhor não o teria confiado com as grandes revelações que lhe foram confiadas se ele não estivesse disposto a permanecer ancorado ao prático, mesmo o banal, e torná-lo em louvor ao Senhor. O que ensinamos, também temos de viver, se somos verdadeiros.

Ter uma visão é a parte divertida, mas existem poucos que estão dispostos a fazer o trabalho prático e normalmente duro que leva para tornar uma visão uma realidade. Também é fácil começar a perder sua visão à medida que se adentra nos detalhes. Don Potter uma vez compartilhou um ensinamento que pensei ser muito importante a respeito do Rei Davi. Davi foi um profeta, e se ele tivesse enfocado somente naquilo ele poderia ter sido o maior dentre todos os profetas. Ele também foi um músico e salmista, e tivesse ele somente se concentrado naquilo, poderia ter sido o maior, mas fora chamado para ser rei e administrador, e é aí que deixou sua maior marca. Ser um profeta e músico serviu o seu principal chamado, mas ele manteve a questão principal como questão principal.

Agora, muitos que nunca tiveram uma posição de liderança querem ser um rei ou o líder principal, não vendo o extremo trabalho duro que é exigido. Existe um fluxo interminável de detalhes enlouquecedores aos quais todo líder de um trabalho significativo deve atentar. A glória do reconhecimento humano se esvai rapidamente, apesar disso parecer incompreensível para os que não a experimentaram. Mesmo assim, o poder pode ser como uma droga, muito viciante, e uma que irá minar sua vida, o que ocorre a qualquer um exceto os que permanecem escravos de Cristo.

Mesmo que se fale muito sobre liderança servil, isso é algo verdadeiramente raro, e pode somente ser encontrado na igreja, mas na verdade é difícil ser encontrada lá também. Mesmo assim, antes do fim desta era, será o único tipo encontrado na igreja. Liderança verdadeira é uma incumbência, um peso; é uma cruz, e não muitos estão dispostos a tomá-la. A liderança do mundo busca a si mesmo e serve a si mesmo, e é de longe a liderança mais comum encontrada hoje, mesmo na igreja.

Se você quiser saber um sinal dos tempos que marca o fato de que o fim destes tempos está próximo, será a igreja se tornando uma força radical e eficaz sobre a terra. Isso começará com uma nova cria de liderança. A igreja se tornará um exército que causa como uma eclipse sobre qualquer outro exército da história quanto a poder e eficácia, mas para salvar vidas, não tirá-las. Também veremos a igreja se especializando da forma que diferentes departamentos do ramo militar se especializam, ao mesmo tempo trabalhando juntos como os militares ao invés de competindo uns contra os outros.

Ao mesmo tempo que a igreja que se torna uma força radical, ela se tornará uma noiva sem mancha ou ruga. Assim como Salomão profeticamente anteviu a noiva em Cantares 6:10:

“Quem é esta que aparece como a alva do dia, linda como a lua cheia, pura como o sol e incrível como um exército com bandeiras?”

Ela será linda e incrível como um exército ao mesmo tempo. Estamos para ver ambas essas características serem manifestas cada vez mais. A igreja será algo lindo de se ver, a será mais incrível que qualquer exército que já houve.

[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]