sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Palavra para a semana (de Rick Joyner) nº 47

Ministérios MorningStar: Palavra para a Semana nº 47
(19 de Novembro de 2007)

Tomando a Terra, Parte CIV
por Rick Joyner

O dia bíblico começou com a tarde e depois veio a manhã. Da mesma forma, ao longo das Escrituras normalmente as coisas se tornavam mais escuras antes que viesse a luz. Portanto, quando as provações vêm, devemos sempre estar em expectativa pela luz.

Por causa de aplicações erradas ou extremas de alguns ensinamentos sobre a fé, existem muitos Cristãos que não escutam alertas sobre algo mal que está acontecendo. Eles crêem que se têm fé o suficiente, nada de mal irá acontecer. São eles os que estão normalmente menos preparados para dificuldades e os menos capazes de lidar com esta situação quando elas vêm, por fim provando ter a fé mais fraca de todas. A Bíblia é muito clara sobre o porquê de coisas ruins acontecerem mesmo às melhores pessoas, como o Rei Davi.

Quando Samuel profetizou sobre Davi que ele seria o próximo rei de Israel, não demorou muito para que aqueles sobre os quais ele reinaria, procurassem matá-lo! Parecia que estava acontecendo o oposto do que Samuel havia profetizado. No entanto, foram estas lutas que fizeram de Davi o grande homem de Deus que ele se tornou.

A fé pode acalmar tempestades e prevenir desastres, mas também pode navegar por eles. Porque existem profecias bíblicas, mesmo feitas pelo próprio Filho de Deus, de que o fim destes tempos será o tempo de maior dificuldade que o mundo já viu, e nenhuma quantidade de fé irá mudar isso porque “está escrito”. Porém, a luz sempre seguirá as trevas, e a maior luz normalmente segue a maior escuridão. Temos a luz dentro de nós, portanto devemos ser capazes de ver independentemente das condições em que nos encontramos.

Mesmo assim, o maior sinal do final dos tempos não é a tribulação ou o que o diabo está fazendo, mas o que Deus está fazendo. O maior sinal do fim dos tempos será a igreja se tornando tudo o que ela foi chamada para ser, preparada como uma noiva digna do Rei dos reis. É por isso que o Senhor, quando perguntado a respeito dos sinais do fim dos tempos, respondeu com sinais que eram quase todos dificuldades. No entanto, Ele também disse em Lucas 17.20-21, “O reino de Deus não será vindo com sinais a serem observados; nem dirão, ‘Vejam, aqui está!’ ou, ‘Está ali!’ Pois eis que o reino de Deus está entre vós.”

Com todo o foco em sinais externos, muitos estão perdendo o mais importante de todos – o que está ocorrendo entre nós. Existe algo tão marcante ocorrendo na igreja, e poucos, mesmo na igreja, aparentam estar enxergando. Existe um poderoso exército tal que o mundo nunca viu antes, ou novamente verá, começando a se unir. O que devemos procurar mais que qualquer outra coisa é o Senhor ir adiante dentre Seu povo.

A forma com que sabemos que alguém é chamado para ser mestre não é por seu conhecimento, diplomas, ou o quão articulados sejam, mas por ver o Mestre neles. Da mesma forma, o meio pelo qual vemos se alguém é um verdadeiro pastor não é por seus certificados ou mesmo por sua compaixão por pessoas, mas quando vemos o nosso Pastor neles. A forma com que eu sei que alguém é chamado para a liderança na igreja é quando veja o meu Rei indo adiante deles. Somente temos verdadeira autoridade espiritual refugiando-nos no Rei.

O Senhor realmente está começando a se mostrar em Seu povo. Estamos vendo verdadeiros mestres, arrebanhadores, pastores, profetas, e eu creio que em breve, verdadeiros apóstolos dos últimos dias, alguns dos quais estão entre nós agora. Como havia compartilhado semana passada, veremos mesmo os fracos no corpo de Cristo sendo erguidos como guerreiros poderosos como Davi. Veremos os grandes homens e mulheres de Deus que foram levantados ao longo da história da igreja como sementes, mil como Martinho Lutero, mil como João Calvino, mil como João Knox, mil como João Wesley, mil como Zinzendorf e mil como Billy Graham, e assim por diante. Eles todos foram sementes e veremos a colheita no fim dos tempos. No entanto, o mais grandioso de tudo é ver Jesus evidente em Seu povo.

Quando o Senhor criou o homem, Ele nos ordenou: “seja frutífero e multiplique” (veja Gênesis 1.22). Jesus, o Filho do Homem, obedeceu a isto mais que qualquer outro. Estamos chegando ao tempo em que todas as sementes que Ele plantou no homem virão à maturidade plena. É verdade que as sementes que aquele que é mal plantou na humanidade também virão à maturidade plena, que é o que ocorre na colheita – o trigo e o joio estão maduros. Mesmo assim, veremos o poder e a glória do trigo grandemente superando o joio. A verdade irá prevalecer sobre toda mentira, e a vida irá prevalecer sobre a morte. Isso será um testemunho para toda a eternidade de que Ele prevalece sobre qualquer desafio.

Não há dúvida de quem irá vencer a competição. Se permanecermos nEle, não podemos perder, mesmo que morramos. Aliás, a morte é tragada em vitória – a vitória da ressurreição. Portanto, nenhum Cristão deverá jamais temer a morte. Se não temermos a morte, então todos os outros medos deverão ser de superação muito mais fácil. Os Cristãos são chamados para morrer para essa vida e morrer fisicamente se requerido para se posicionarem a favor da verdade do evangelho. No entanto, não existe um Cristão que tenha morrido que não lamente por nós que ainda estamos vivos. Estar na própria presença do Senhor deve ser o maior desejo de todo Cristão, mas enquanto estamos aqui nessa vida, devemos fazer a Sua vontade.

Para fazer a Sua vontade como devemos fazer, precisamos estar bem resolvidos com a questão da morte, e precisamos viver morrendo diariamente para este mundo, assim como Paulo disse que o fazia. Ele não vivia para ele mesmo, e não vivia pelo que podia ganhar neste mundo, mas no mundo que há de vir. Não conseguiremos viver como devemos nesta vida se não morrermos como devemos para esta vida.

Os que verdadeiramente morreram para esta vida serão as pessoas mais alegres e felizes da terra. Todo dia é um presente. Como você viveria se soubesse que hoje seria o seu último dia nesta terra? Todas as coisas que são verdadeiramente as principais prioridades de sua vida se tornariam seu foco, e as coisas que não são tão importantes, que provavelmente agora consomem maior parte de seu tempo e atenção, não fariam mais isso.

Se maior parte da atenção, recursos e energia da igreja estão sendo agora consumidos com o que é provavelmente o menos importante, ou está dando a menor quantidade de fruto, é porque esse é o estado da maioria dos Cristãos, então isso se transfere para o que fazemos juntos. Um dos maiores dons que nos foram dados é o tempo. Como estamos usando nosso tempo? Como seriam as nossas vidas mudadas se vivêssemos cada dia como se fosse o nosso último dia nessa terra? Viveríamos da forma que Jesus viveu.

Existem algumas formas em que viver como se fosse nosso último dia aqui não é prático. Existe planejamento para o futuro que é exigido para muitas coisas que fazemos. Jesus fez isso também, ensinando e profetizando sobre o futuro, e passando grande parte do Seu tempo preparando os que lideraria. A questão é que precisamos ser os melhores mordomos do que nos foi confiado. No entanto, como exercício, procure viver um dia como se realmente pensasse que fosse o seu último. Ao menos lhe ajudará a ver o que é realmente importante.

Devemos nascer de novo para vermos o reino de Deus, mas nem todos que nasceram de novo conseguem ver o reino. Se o conseguissem, não viveriam vidas tão consumidas pelas coisas temporárias dessa vida. Os verdadeiros líderes que estão preparando o caminho para o reino estão vivendo de uma perspectiva do reino que virá, não desse tempo presente.




[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

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