domingo, 27 de outubro de 2013

Palavra para a Semana n° 40 (2013)




Enxergando o Reino de Deus
A Grande Comissão, parte 40

Semana 40, 2013
Rick Joyner

Do original:

A natureza básica dos governos terrenos não mudou. Governos foram criados para o povo, não o contrário, mas são como um cavalo que quer controlar seu cavaleiro. Se um cavalo consegue controlar seu cavaleiro, vai tentar lançá-lo para fora ou feri-lo. Quando as pessoas perdem controle de seu governo e permitem que o mesmo as controle, da mesma forma se tornará cada vez mais perigoso para o povo. Se não assumirmos um controle forte e decisivo sobre nosso governo, ele assumirá controle forte e decisivo sobre nós.

O governo de Deus, o reino, é diferente. O reino não tende para crescente controle, mas crescente liberdade. Controlará os imaturos para sua segurança, assim como um pai precisa exercer muito mais controle sobre seus filhos novos. Porém, quanto mais velho o filho se torna, menos controle ele precisa. O objetivo do reino de Deus é a maturidade do povo, para que possam lidar com mais da liberdade que libera a natureza básica que Deus deu ao homem – criatividade e iniciativa.

A imagem de Deus na qual o homem foi criado não é que temos mãos e pés como Deus ou uma face como a dEle, mas que recebemos Sua natureza em formas como sermos criativos. Este é o lugar onde o homem tem um relacionamento especial com o Criador. Para haver verdadeira criatividade, precisa haver liberdade. É por isso que o Senhor colocou a Árvore do Conhecimento no Jardim. Não poderia haver verdadeira obediência se não houvesse a liberdade para desobedecer.

Esta árvore não foi colocada no Jardim para levar o homem a pecar, mas era o lugar onde eles provariam seu amor e devoção a Deus, escolhendo obedecer. O primeiro Adão falhou e não obedeceu, mas o “último Adão” prevalesceu, obedecendo em todas as coisas, e por meio de Sua vitória o paraíso será recuperado. À medida em que é recuperado, haverá crescente liberdade. O reino vindouro não vai tirar a liberdade do homem, mas restaurar.

Vemos essa dicotomia entre governos humanos procurando crescente controle e o reino de Deus buscando tornar o homem mais livre. Deus ama o homem, ama a natureza básica que deu ao homem, e a quer liberada. Por causa da Queda, esta natureza básica de Deus, dada ao homem, foi desfigurada, distorcida e pervertida. Porém, à medida que somos libertos de nossa natureza caída, Sua natureza será restaurada em nós, e nos tornaremos mais livres e expressivos.

Esta liberdade abençoa a Deus da mesma forma que abençoa a um pai. Se você falar para seu filho fazer algo para ti, sua obediência o vai agradar. Porém, se fizer algo para você sem você lhes falar, vale muito mais. É por isso que a verdadeira adoração a Deus exige uma livre expressão de adoração.

Mesmo que Deus ordenou governos humanos terrenos para manter a ordem até que Seu reino venha, à medida que o caminho é preparado para Seu reino, haverá crescente conflito entre Seu reino e os reinos deste mundo. Cada vez mais, muitos estarão atrapalhando o caminho de Seu reino. Este conflito é muito da profecia encontrada no Livro de Daniel. Governos humanos que começarem a se alinhar com os princípios de Seu reino vindouro terão muito mais facilidade, mas os que estão se movendo em conflito com Seu reino serão destruídos.

Pessoas cujas vidas estejam em harmonia com o reino vindouro se tornarão mais estáveis, demonstrando a retidão, paz e alegria que são Seu reino. As que estão em conflito com Seu reino vindouro estarão ficando mais trêmulas, temerosas e deprimidas, à medida que toda a humanidade se move para o “Vale da Decisão”. Qual é a trajetória de nossa vida? Qual é a trajetória de nosso governo?

Estas estão se tornando questões críticas. Devemos buscar a Seu reino e nos alinhar com ele. Recebemos um reino que não pode ser abalado, e estamos agora no tempo em que tudo que pode ser abalado está sendo abalado. Paz, estabilidade e alegria serão encontrados somente em um lugar – o reino.

Nossa caminhada cristã é na maior parte pessoal à medida que nascemos de novo e procuramos crescer em Cristo, em termos pessoais. A Grande Comissão é para fazer discípulos de todas as nações, não apenas indivíduos. Já estamos começando a ver muitos crentes se movendo do foco em indivíduos para focar em nações. Esta é evidência de maturidade. Nunca devemos esquecer de trabalhar para a salvação e restauração de indivíduos, porque nações são compostas por indivíduos. Ainda assim, agora é tempo de considerar como podemos fazer parte em ajudar nossa nação a aprender e se alinhar com os caminhos do reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 13 de outubro de 2013

Palavra para a Semana n° 39 (2013) - Princípios do Reino




Princípios do Reino
A Grande Comissão, parte 39

Semana 39, 2013
Rick Joyner

Do original:
http://www.morningstarministries.org/resources/word-week/2013/great-commission-part-39#.UkhvAH9a_0c

Um dos Pais Fundadores Norte-americanos disse: “O governo que é grande o suficiente para te dar tudo também é grande o suficiente para lhe tirar tudo.” Desde o começo, governos foram formados para controlar o povo e usá-lo para os propósitos da elite. Eles freqüentemente declarariam que faziam assim para o bem do povo, mas você deve ser extremamente ingênuo para não enxergar por meio desta aparência.

Mesmo os melhores governos servem somente aos interesses do povo ao grau em que precisem fazê-lo para manter sua fidelidade. Isso não mudou e não vai mudar até que o reino venha. A natureza básica do governo é que quanto mais ele cresce, mais controlador será, e mais vai tirar das pessoas para servir a seus próprios interesses.

Os Fundadores Norte-americanos acreditavam que um governo poderia existir para o povo e para os interesses do povo, ao invés do povo existindo para os interesses do governo. Isso foi uma idéia radicalmente nova para a época. Tal pensamento nunca foi expresso antes, muito menos testado na prática, exceto de forma marginal pelos antigos Gregos. Esta crença de que o governo poderia ser diferente foi o resultado das influências Puritanas e Moravianas. Estes governos eram dedicados ao ensinamento básico de Cristo de que a autoridade Cristã existia para servir e dar, não dominar e tirar.

Naquele tempo, mesmo Cristãos sinceros não achavam isso prático no “mundo real”, mas era um conceito para quando viesse o reino. Porém, os colonos Puritanos e Moravianos acreditavam que estavam estabelecendo o reino de Deus nos Estados Unidos. Era o propósito deste país refletir o reino vindouro, e dessa forma ajudar a trazê-lo. A opinião geral mundial do experimento Norte-americano foi que era no melhor caso ingênuo, e potencialmente anarquista.

Até mesmo os Fundadores tinham suas dúvidas, também. Sabiam que tal experimento seria difícil de realizar, se não impossível, sem a ajuda de Deus. Se voltaram para Deus, e Deus os ajudou. Deus não fez por eles, pois não é Sua natureza. Ele ajudou ao ponto em que o buscaram e pediram Sua ajuda. Não foi feito perfeitamente, nem o será até que o reino venha, mas a nova forma de governo liberou um poder nas pessoas que o mundo raramente vislumbrou antes – criatividade e iniciativa que cresceu em uma fé que virtualmente qualquer coisa seria possível.

Esta fé em possibilidade alimentou explosões de prosperidade que elevou uma base da população, maior do que qualquer nação já experimentou. Algumas vezes a exuberância ultrapassou a maturidade do jovem país e ciclos de contrações econômicas na forma de recessões e até uma depressão trouxeram correções necessárias, mas a tendência geral era para cima.

Os Estados Unidos têm sido extensivamente estudados por muitas nações, procurando descobrir o que liberou tal iniciativa, criatividade e produtividade. A China na verdade fez um dos estudos mais extensos, e provavelmente um dos mais honestos. Eles tiraram as lições e as aplicaram com extraordinária sabedoria – o fizeram devagar. O resultado foi que estes poucos conceitos básicos alimentaram o milagre econômico que a China é hoje.

A China ainda tem problemas, assim como nós. Porém, não há dúvida de que, quando aplicados, os pontos básicos que foram descobertos e aplicados pelos Pais Fundadores dos Estados Unidos funcionam para indivíduos, países e até mesmo culturas inteiras. São princípios básicos do reino que foram levados à China por Cristãos, assim como foram levados aos Estados Unidos. O Governo Chinês reconheceu isto, e elaboraremos mais neste estudo depois.

Mesmo que estes sejam princípios Cristãos básicos, eles funcionam para qualquer um que os aplicar. Porém, não vão durar sem Cristo. Como os Estados Unidos deu as costas para Cristo, temos também começado a nos afastar dos princípios e valores centrais que são a fonte de nossa prosperidade e força. A tendência para cima se tornou para baixo. Conseguiremos recuperar estes?

Sim. Se o fizermos, os Estados Unidos estão prontos para maiores avanços de poderiam ajudar a elevar todo o mundo. Se perdermos o que descobrimos no início, seremos deixados para trás e eventualmente nos perderemos em uma terrível tirania. Esta é a escolha que estamos fazendo agora mesmo. Da maneira que for, o reino está vindo. As nações que se tornaram discípulas de Cristo serão as que vão preparar o caminho para o reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Doze Princípios que Salvarão Sua Vida, por Rick Joyner


Estes princípios foram desenvolvidos para ministérios, alguns dos quais foram recolhidos de outros, mas também podem ser aplicados a quase qualquer tarefa ou posição. No Livro de Daniel, lemos que a estratégia básica do diabo contra o povo de Deus, nos últimos dias, seria de desgastá-los (veja Daniel 7.25). Estes princípios podem nos ajudar na oposição a esta estratégia e ficarmos renovados, mantendo uma visão clara, focada.

Principal [sic] n° 1: Você não é o salvador do mundo.

Por que sentimos que devemos fazer mais do que Jesus fez? Ele não curou a todos nem proveu as necessidades de todos. Você não precisa se matar para ministrar a toda possível necessidade; alguém já morreu por elas.

Princípio n° 2: O jugo do Senhor é fácil e Seu fardo é leve.

Você não coloca um jugo para ir dormir, mas para ir trabalhar. Assim, se vamos fazer o trabalho do Senhor, o jugo será fácil de carregar, o fardo leve, e, fazendo assim, teremos nossa alma renovada assim como Ele prometeu.

Princípio n° 3: O jugo das pessoas é difícil e seu fardo pesado.

É por isso que seguradoras enquadram pastores como alto risco. A causa número um de exaustão no ministério, e o desânimo que pode levar a uma queda é quase sempre o resultado de se assumir o jugo das pessoas ao invés do jugo do Senhor. Devemos resistir ao jugo das expectativas humanas se queremos sobreviver.

Princípio n° 4: Para dizer “Sim, Senhor”, você freqüentemente precisa dizer “Não” às pessoas.

Paulo escreveu em Gálatas 1.10, “Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.” No mesmo nível em que somos controlados pelo desejo de agradar a pessoas ao invés de a Deus, nos afastamos de sermos verdadeiros servos de Cristo. Você não é servo das pessoas – você é servo do Senhor.

Princípio n° 5: Todo grande general escolhe suas batalhas sabiamente.

Nenhum general de êxito permite que suas tropas escolham as batalhas, nem o tempo e lugar para as mesmas. É suprema arrogância que nos levaria a assumir todo projeto ou se envolver em toda causa. Deus resiste ao orgulhoso e dá graça ao humilde, então se você vai fazer assim, não espere Sua ajuda, mas oposição.

Princípio n° 6: Você não pode servir ao Senhor e a seu telefone.

Você desligaria seu telefone se estivesse em uma reunião com o Presidente ou um rei. Desligue seu telefone quando se encontra com o Rei dos reis, quando ora, e nos tempos em que deve se encontrar com outras pessoas mais importantes, como sua família. Não deixe seu telefone ser seu escravo.

Princípio n° 7: Verdadeiro ministério não é construído em torno de consertar problemas, mas, em todas as coisas, crescer em Cristo.

Se começássemos a orar mais sobre propósito do que oramos pelos problemas, não teríamos tantos problemas pelos quais orar.

Princípio n° 8: O primeiro tabernáculo de Davi foi construído por Davi. O segundo tabernáculo de Davi será construído por Deus.

Ele está construindo o segundo agora. Pare de fazer o que está fazendo e comece a fazer o que Deus está fazendo. Firme em seu coração que a vida Cristã não é difícil – é impossível. O que é impossível para o homem é fácil para Deus. O Senhor nunca quis que você vivesse por Ele, mas que Ele vivesse por meio de você. Ele sustenta o universo com Seu poder, e pode lidar com qualquer coisa em nossa pequena vida ou ministério.

Princípio n° 9: Você não vai consertar em uma hora de aconselhamento o que levou anos para construir.

Maioria das pessoas não vêm a você para aconselhamento, mas para sua atenção, simpatia ou concordância. Se não estão já fazendo algo sobre seu problema, você provavelmente não irá conseguir ajudá-las. A lei básica da inércia é que você não consegue direcionar algo que não esteja já se mexendo.

Não desperdice seu tempo aconselhando alguém que não seja dedicado a oração. Não desperdice seu tempo aconselhando alguém que não seja fiel no dízimo.

Princípio n° 10: As pessoas não te perseguem pelo que disse, mas pelo que pensam que disse.

As pessoas distorciam as palavras de Jesus e dos apóstolos assim como as Escrituras. Você se desgastará se procurar consertar isso.

Princípio n° 11: As emergências que têm de receber cuidado imediato podem normalmente esperar aproximadamente um dia, e freqüentemente mais.

A “tirania do imediato” te matará rapidamente. O que é um problema simples para algumas pessoas é uma fatalmente ameaçadora emergência aos temerosos. Se você se permitir ser controlado por tais medos, não vai durar muito.

Princípio n° 12: Ansiedade é o pecado do orgulho.

Ansiedade é o resultado do supremo orgulho que pensa que nossos problemas são grandes demais para Deus, então precisamos cuidar deles. Lemos repetidamente nas Escrituras que Deus resiste aos orgulhosos, mas dá Sua graça aos humildes, Lemos em I Pedro 6.5 o que devemos fazer: “Humilhai-vos debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele os exalte a seu tempo, lançando toda sua ansiedade a Ele, pois ele cuida de vós.” Deus dá Sua graça aos humildes, então isso é algo que devemos sempre buscar fazer. Aprendemos a fazê-lo das seguintes formas: 1) Permitindo Ele determinar quando nos promover e 2) lançando nossa ansiedade diante do Senhor.

Sumário

Alguns dos maiores pastores, evangelistas e mestres possivelmente de todos os tempos estão vivendo nestes tempos. Ainda assim, como um todo, a visão e poder da igreja estão minguantes. Não é para ser assim, e não precisa ser assim. Provérbios 4.18 diz: “Mas o caminho do justo é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até a plenitude do dia.” Esta é a vida Cristã normal se permanecermos no “caminho dos justos”, isto é, o caminho correto. Esta também deve ser a norma de nossa liderança Cristã. Se nossa vida ou ministério não estão se tornando cada vez mais brilhoso, então nos afastamos do caminho correto. Maior parte desses afastamentos vêm de se violar um dos doze princípios listados até aqui.

Para parafrasear C.S. Lewis, “O caminho errado nunca se torna o caminho certo. Se estamos no caminho errado, devemos voltar para onde erramos a curva.” Jesus disse que os grandes líderes eram os que eram servos de todos, mas isso não quer dizer que devemos nos tornar escravos dos desejos das pessoas. O mesmo povo que estava clamando “Hosana!” um dia estava apenas cinco dias depois clamando “Crucifica-O!” Se você seguir o povo, pode estar um dia seguindo a Deus e outro o diabo.

A princípio, estes princípios podem parecer anti-pessoas, até mesmo desconsiderando o mandato e responsabilidade básicos para cuidar do povo, mas o oposto é verdade. Há uma diferença entre se importar com o povo, guiando-os corretamente, e ser guiado pelo povo.

Quando as pessoas foram tornar Jesus Rei, Ele fugiu para as montanhas. Devemos aprender a fazer o mesmo. Se o povo te tornar rei, então as pessoas vão reinar. Jesus recebeu Sua autoridade de cima, não das pessoas. Da mesma forma todos que são seus verdadeiros servos.

Jesus é o modelo para ministério Neo Testamentário. Jesus nunca respondeu a necessidades humanas – ele apenas fez o que viu o Pai fazendo. Ele tinha compaixão pelas condições das pessoas, mas não fez nada sem direção do Pai. O mesmo é verdade para Seus verdadeiros servos. Servir ao Senhor é uma árvore de vida. Servir a necessidades te matará prematuramente, e o Senhor não considerará martírio, mas suicídio.

Virtualmente toda semana, alguns em nossa congregação querem que a igreja se engaje em uma causa ou batalha na qual estejam inseridos. Eu tento sempre estar aberto, mas procuro ao Senhor para direção clara antes de assumir a qualquer uma delas. Se não fizer isso, não tenho dúvidas de que teríamos nos desintegrado como igreja muito tempo atrás.

Quase toda semana ao menos um líder Cristão influente entra em contato comigo para me envolver em suas causas e batalhas. A maioria são amigos muito bons, e como bom amigo eu sempre quero estar disposto a ajudar. Apesar dessas serem causas ou batalhas muito dignas, eu preciso receber ordens somente do Rei. Apesar de eu querer muito responder positivamente a cada um, se eu aceitasse somente uma fração deles, não teria tempo para oração, família, ou meus próprios compromissos.

Recebi uma comissão do Senhor. Ouvi dEle que quão mais perfeitamente obedecesse a Ele, mais pessoas eu deixaria bravas. Ouvi que se eu fizesse Sua vontade, sempre teria algumas pessoas enfadadas à minha volta. Percebo que ainda que eu possa ter excedido em tornar as pessoas bravas, e sempre temos um grande número de pessoas enfadadas à volta, isso não quer necessariamente dizer que eu tenha obedecido perfeitamente. Porém, pesquise as Escrituras e a história e veja se não é este o caso com aqueles que obedeciam ao Senhor.

Devemos também ter em mente que estamos servindo aos filhos do próprio Senhor, e esta é a maior responsabilidade que podemos receber nesta vida. Devemos sempre tratá-los com a dignidade e respeito que os filhos do Rei dos reis merecem, mas recebemos nossas ordens do Pai deles, não deles, senão não vamos servi-las como devemos. Se queremos ficar no caminho correto, devemos ouvir a voz pequena e suave do Senhor mais alto do que o clamor do povo.


Fonte: Journal do Ministério MorningStar, Junho/2013, págs 36-39: Twelve Principles That Will Save Your Life.
Permissão para tradução muito gentilmente concedida por  www.morningstarministries.org. Este texto não pode ser usado comercialmente, direta ou indiretamente.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavra para a Semana n° 22 (2013) - Discípulos do Reino do Céu



Discípulos do Reino do Céu
A Grande Comissão, parte 22

Semana 22, 2013
Rick Joyner

Do original:

Alguns se tornam discípulos de outros homens; alguns se tornam discípulos de um certo movimento, denominação, ou ênfase doutrinária. No trecho que temos estudado sobre os escribas que se tornam discípulos, Jesus especificou que estes se tornariam discípulos do “reino do céu” (veja Mateus 13.52). Ele estava obviamente enfatizando que não era para eles se tornarem discípulos dos da terra, ou de coisas terrenas, mas de Seu reino celestial.

O Apóstolo Paulo é um bom exemplo de um discípulo do reino do céu. Ele foi um dos mais estudados de seu tempo. Tinha sido discípulo de um dos mestres mais respeitados de Israel, Gamaliel. Era parte da elite intelectual. Por um tempo, isso o levou a direto conflito com o Deus que pensava que estava servindo, e era um veemente perseguidor de Sua verdade. É aí que se tornar um discípulo de homens ou de uma seita específica vai te levar. Depois, passando por possivelmente a mais famosa e dramática de todas as conversões, Paulo se torna um dos mais poderosos lutadores a favor do evangelho, o qual recentemente tentara destruir. Como isso ocorreu?

Logicamente que o Senhor apareceu a Paulo no caminho a Damasco, o que não ocorrerá a todos. Ainda assim, há um aspecto da conversão de Paulo que deve ocorrer a todos que queiram se tornar discípulos do reino do céu: Paulo teve de ficar cego no natural para que enxergasse espiritualmente.

Isso não é uma declaração contra o aprendizado, mesmo o aprendizado de uma perspectiva natural. Algumas coisas do aprendizado prévio de Paulo, mesmo em filosofia e outras disciplinas, posteriormente o ajudou a tanto entender como promover o evangelho. Porém, ele primeiro teve de aprender a ver as coisas naturais por seus olhos espirituais, ao invés de ver as coisas espirituais por olhos naturais. Esta é a chave para se tornar um discípulo do reino do céu.

Ver no natural por meio de olhos espirituais ao invés de procurar a ver o espiritual por olhos naturais é crucial, como lemos em I Coríntios 2.14-15:

Mas um homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus; pois elas são tolices a ele, e ele não pode entendê-las, porque são apreciadas espiritualmente.

Mas o que é espiritual vê a todas as coisas, ainda que ele mesmo por ninguém seja apreciado.

Um dos maiores empecilhos para qualquer Cristão em crescimento é este um fator. Poucos têm, quanto menos compreenderam a necessidade pelo tipo de transformação que Paulo experimentou para que possam ver da perspectiva do reino do céu, não de uma perspectiva terrena, natural. Então como recebemos esta transformação?

Foi necessário que Deus derrubasse Paulo de seu cavalo para romper o que estava verdadeiramente o cegando. Isso é necessário sobre todos nós, mas não precisa ser tão dramático como a experiência de Paulo para que se obtenha o resultado final. Pode ser melhor da forma que a maioria que recebe isso – humilham a si mesmos ao invés do Senhor os humilhar. Sabemos que podemos julgar a nós mesmos, e o Senhor não terá de fazê-lo.

Paulo não recebeu visão espiritual imediatamente após ter recebido de volta sua visão. Pelo seu próprio testemunho, sabemos que ele se afastou para o deserto por um período entre onze e quatorze anos. Depois de ele ter sido comissionado ao ministério apostólico, a transformação continuou. Podemos ver uma grande e contínua mudança nele ao longo de seu ministério. Provavelmente será, para todos, um processo de uma vida inteira, e é por isso que devemos permanecer discípulos do reino do céu por toda nossa vida.

Paulo, que era tão inclinado mergulhado em conhecimento e treinamento natural, pode ter levado um maior abalo e mais severa disciplina do que outros para passar por essa transformação. Alguns parecem ter uma tendência muito mais “natural” para ser espirituais, e se adaptar para ver de uma perspectiva espiritual. O ponto principal aqui é que devemos ter essa transformação, e no presente momento muitos poucos têm. É por isso que precisamos nos tornar “discípulos do reino do céu”, não discípulos do terreno.

Semana que vem cobriremos a chave para o reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 26 de maio de 2013

Palavra para a Semana n° 21 (2013) - Devoção ao Novo e ao Velho




Devoção ao Novo e ao Velho
A Grande Comissão, parte 21

Semana 21, 2013
Rick Joyner

Do original:

Ainda estamos cavando a Palavra do Senhor em Mateus 13.52:

“Portanto, todo escriba que se tornou um discípulo do reino do céu é como um chefe de lar que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.”

Há um número de formas de categorizar o corpo de Cristo, e uma é em dois tipos: 1) os mais dedicados ao novo e 2) aqueles que são mais dedicados ao velho, ou, digamos, o método mais estabelecido, comprovado. Ambos são bons e necessários, mas não mutuamente exclusivos. Os mais saudáveis, os discípulos do céu, se dedicam ao novo e ao velho.

Os mais dedicados a buscar o novo que Deus esteja fazendo vivem uma vida espiritual mais entusiasmada e vibrante, mas também são do grupo que mais tende a cair em armadilhas ou erros. Ainda assim, ter mais vida, visão e propósito são essenciais para qualquer um que busque ao Senhor. Ele é o Deus vivo e o Deus dos vivos. O objetivo é mantermos esta vida e entusiasmo enquanto e ao mesmo tempo conseguir evitar as armadilhas, com a humildade de aprender também caminhos antigos.

É verdade que os que preferem uma vida espiritual mais assentada e bem controlada e são dedicados ao método mais estabelecido são normalmente muito mais estáveis, mas freqüentemente se tornam os “escolhidos congelados” [frozen chosen], se tornando tão rígidos que estes “odres velhos” não conseguem lidar com nada novo sem quebrar. Estes podem ser ajudados por uma comunhão com os mais devotos ao novo. Novamente, precisamos de uma devoção tanto ao velho como ao novo para sermos discípulos saudáveis do reino.

Escribas são uma chave para termos devoção a tanto o novo como velho juntamente, e mantê-los em equilíbrio. Como Pedro avisou que os “indoutos e inconstantes” (veja II Pe 3.16) distorciam os ensinamentos de Paulo, os indoutos e instáveis têm sido a fonte de maioria das distorções e heresias destrutivas na história da igreja. Precisamos dos estáveis e aprendidos para ajudar a prevenir isto. Porém, sem os que buscam o fresco e novo juntos a eles, se tornarão odres rígidos e inflexíveis. Precisamos de pioneiros, mas suas descobertas não farão muito bem sem colonos por detrás, para plantar e colher. É raro encontrar este tipo de parceria no Corpo de Cristo, mas é essencial para a recuperação da igreja verdadeiramente apostólica.

Os escribas e Fariseus eram os principais a resistir Jesus quando Ele andou sobre a terra. Convertidos oriundos deles introduziram a mais destrutiva heresia na igreja primitiva, procurando persuadir os novos convertidos a manter a lei de Moisés para retidão, minando o poder da Nova Aliança e a expiação da cruz. O espírito que impulsionava os escribas e Fariseus no primeiro século está firme e forte hoje em alguns círculos, perversamente atacando quase todo novo mover na igreja.

Jesus não tinha problema algum em vencer os possuídos por demônios; foram os conservadores religiosos que O crucificaram. Conservadores religiosos que estão sem a comunhão dos que buscam o novo e fresco podem ser os mais perigosos de todos os inimigos da Verdade, hoje. O Rio da Vida é um rio, não uma lagoa ou lago. A água deve fluir para permanecer pura, e há um grande perigo em não mover, assim como se mover sem limites.

Temos então um problema. Os escribas terão a sabedoria de trazer o novo e velho, mas também podem ser a maior fonte de resistência ao Espírito Santo. Na verdade, temos este problema com qualquer pessoa. Não há um grupo de pessoas ao qual possamos apontar como o que tem as respostas, que também não tenha criado problemas. É por isso que há dois pontos cruciais que não devemos perder de vista nas escrituras, mencionado acima: “todo escriba que se tornou discípulo do reino do céu... .”

O primeiro ponto é que um discípulo é um aluno, não um professor. Os escribas que se tornavam resistentes ao novo normalmente agem assim porque começam a se considerar como mestres mais do que eles mesmos discípulos, sempre aprendendo e buscando mais profundidade e conhecimento da verdade. Quando perdemos o amor pelo aprendizado, nos tornaremos um odre velho bem rápido.

O segundo ponto crucial é que não devemos nos tornar discípulos de uma certa pessoa, movimento ou campo teológico, mas “discípulos do reino do céu.” Quem chega a pensar que conheceu a tal ponto o reino do céu que não precisa ser um discípulo caiu no maior engano do maior orgulho.

Como nos tornamos e permanecemos um discípulo do reino do céu? Este é nosso assunto para a semana que vem.    

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]