quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavra para a Semana n° 22 (2013) - Discípulos do Reino do Céu



Discípulos do Reino do Céu
A Grande Comissão, parte 22

Semana 22, 2013
Rick Joyner

Do original:

Alguns se tornam discípulos de outros homens; alguns se tornam discípulos de um certo movimento, denominação, ou ênfase doutrinária. No trecho que temos estudado sobre os escribas que se tornam discípulos, Jesus especificou que estes se tornariam discípulos do “reino do céu” (veja Mateus 13.52). Ele estava obviamente enfatizando que não era para eles se tornarem discípulos dos da terra, ou de coisas terrenas, mas de Seu reino celestial.

O Apóstolo Paulo é um bom exemplo de um discípulo do reino do céu. Ele foi um dos mais estudados de seu tempo. Tinha sido discípulo de um dos mestres mais respeitados de Israel, Gamaliel. Era parte da elite intelectual. Por um tempo, isso o levou a direto conflito com o Deus que pensava que estava servindo, e era um veemente perseguidor de Sua verdade. É aí que se tornar um discípulo de homens ou de uma seita específica vai te levar. Depois, passando por possivelmente a mais famosa e dramática de todas as conversões, Paulo se torna um dos mais poderosos lutadores a favor do evangelho, o qual recentemente tentara destruir. Como isso ocorreu?

Logicamente que o Senhor apareceu a Paulo no caminho a Damasco, o que não ocorrerá a todos. Ainda assim, há um aspecto da conversão de Paulo que deve ocorrer a todos que queiram se tornar discípulos do reino do céu: Paulo teve de ficar cego no natural para que enxergasse espiritualmente.

Isso não é uma declaração contra o aprendizado, mesmo o aprendizado de uma perspectiva natural. Algumas coisas do aprendizado prévio de Paulo, mesmo em filosofia e outras disciplinas, posteriormente o ajudou a tanto entender como promover o evangelho. Porém, ele primeiro teve de aprender a ver as coisas naturais por seus olhos espirituais, ao invés de ver as coisas espirituais por olhos naturais. Esta é a chave para se tornar um discípulo do reino do céu.

Ver no natural por meio de olhos espirituais ao invés de procurar a ver o espiritual por olhos naturais é crucial, como lemos em I Coríntios 2.14-15:

Mas um homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus; pois elas são tolices a ele, e ele não pode entendê-las, porque são apreciadas espiritualmente.

Mas o que é espiritual vê a todas as coisas, ainda que ele mesmo por ninguém seja apreciado.

Um dos maiores empecilhos para qualquer Cristão em crescimento é este um fator. Poucos têm, quanto menos compreenderam a necessidade pelo tipo de transformação que Paulo experimentou para que possam ver da perspectiva do reino do céu, não de uma perspectiva terrena, natural. Então como recebemos esta transformação?

Foi necessário que Deus derrubasse Paulo de seu cavalo para romper o que estava verdadeiramente o cegando. Isso é necessário sobre todos nós, mas não precisa ser tão dramático como a experiência de Paulo para que se obtenha o resultado final. Pode ser melhor da forma que a maioria que recebe isso – humilham a si mesmos ao invés do Senhor os humilhar. Sabemos que podemos julgar a nós mesmos, e o Senhor não terá de fazê-lo.

Paulo não recebeu visão espiritual imediatamente após ter recebido de volta sua visão. Pelo seu próprio testemunho, sabemos que ele se afastou para o deserto por um período entre onze e quatorze anos. Depois de ele ter sido comissionado ao ministério apostólico, a transformação continuou. Podemos ver uma grande e contínua mudança nele ao longo de seu ministério. Provavelmente será, para todos, um processo de uma vida inteira, e é por isso que devemos permanecer discípulos do reino do céu por toda nossa vida.

Paulo, que era tão inclinado mergulhado em conhecimento e treinamento natural, pode ter levado um maior abalo e mais severa disciplina do que outros para passar por essa transformação. Alguns parecem ter uma tendência muito mais “natural” para ser espirituais, e se adaptar para ver de uma perspectiva espiritual. O ponto principal aqui é que devemos ter essa transformação, e no presente momento muitos poucos têm. É por isso que precisamos nos tornar “discípulos do reino do céu”, não discípulos do terreno.

Semana que vem cobriremos a chave para o reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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