domingo, 26 de maio de 2013

Palavra para a Semana n° 21 (2013) - Devoção ao Novo e ao Velho




Devoção ao Novo e ao Velho
A Grande Comissão, parte 21

Semana 21, 2013
Rick Joyner

Do original:

Ainda estamos cavando a Palavra do Senhor em Mateus 13.52:

“Portanto, todo escriba que se tornou um discípulo do reino do céu é como um chefe de lar que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.”

Há um número de formas de categorizar o corpo de Cristo, e uma é em dois tipos: 1) os mais dedicados ao novo e 2) aqueles que são mais dedicados ao velho, ou, digamos, o método mais estabelecido, comprovado. Ambos são bons e necessários, mas não mutuamente exclusivos. Os mais saudáveis, os discípulos do céu, se dedicam ao novo e ao velho.

Os mais dedicados a buscar o novo que Deus esteja fazendo vivem uma vida espiritual mais entusiasmada e vibrante, mas também são do grupo que mais tende a cair em armadilhas ou erros. Ainda assim, ter mais vida, visão e propósito são essenciais para qualquer um que busque ao Senhor. Ele é o Deus vivo e o Deus dos vivos. O objetivo é mantermos esta vida e entusiasmo enquanto e ao mesmo tempo conseguir evitar as armadilhas, com a humildade de aprender também caminhos antigos.

É verdade que os que preferem uma vida espiritual mais assentada e bem controlada e são dedicados ao método mais estabelecido são normalmente muito mais estáveis, mas freqüentemente se tornam os “escolhidos congelados” [frozen chosen], se tornando tão rígidos que estes “odres velhos” não conseguem lidar com nada novo sem quebrar. Estes podem ser ajudados por uma comunhão com os mais devotos ao novo. Novamente, precisamos de uma devoção tanto ao velho como ao novo para sermos discípulos saudáveis do reino.

Escribas são uma chave para termos devoção a tanto o novo como velho juntamente, e mantê-los em equilíbrio. Como Pedro avisou que os “indoutos e inconstantes” (veja II Pe 3.16) distorciam os ensinamentos de Paulo, os indoutos e instáveis têm sido a fonte de maioria das distorções e heresias destrutivas na história da igreja. Precisamos dos estáveis e aprendidos para ajudar a prevenir isto. Porém, sem os que buscam o fresco e novo juntos a eles, se tornarão odres rígidos e inflexíveis. Precisamos de pioneiros, mas suas descobertas não farão muito bem sem colonos por detrás, para plantar e colher. É raro encontrar este tipo de parceria no Corpo de Cristo, mas é essencial para a recuperação da igreja verdadeiramente apostólica.

Os escribas e Fariseus eram os principais a resistir Jesus quando Ele andou sobre a terra. Convertidos oriundos deles introduziram a mais destrutiva heresia na igreja primitiva, procurando persuadir os novos convertidos a manter a lei de Moisés para retidão, minando o poder da Nova Aliança e a expiação da cruz. O espírito que impulsionava os escribas e Fariseus no primeiro século está firme e forte hoje em alguns círculos, perversamente atacando quase todo novo mover na igreja.

Jesus não tinha problema algum em vencer os possuídos por demônios; foram os conservadores religiosos que O crucificaram. Conservadores religiosos que estão sem a comunhão dos que buscam o novo e fresco podem ser os mais perigosos de todos os inimigos da Verdade, hoje. O Rio da Vida é um rio, não uma lagoa ou lago. A água deve fluir para permanecer pura, e há um grande perigo em não mover, assim como se mover sem limites.

Temos então um problema. Os escribas terão a sabedoria de trazer o novo e velho, mas também podem ser a maior fonte de resistência ao Espírito Santo. Na verdade, temos este problema com qualquer pessoa. Não há um grupo de pessoas ao qual possamos apontar como o que tem as respostas, que também não tenha criado problemas. É por isso que há dois pontos cruciais que não devemos perder de vista nas escrituras, mencionado acima: “todo escriba que se tornou discípulo do reino do céu... .”

O primeiro ponto é que um discípulo é um aluno, não um professor. Os escribas que se tornavam resistentes ao novo normalmente agem assim porque começam a se considerar como mestres mais do que eles mesmos discípulos, sempre aprendendo e buscando mais profundidade e conhecimento da verdade. Quando perdemos o amor pelo aprendizado, nos tornaremos um odre velho bem rápido.

O segundo ponto crucial é que não devemos nos tornar discípulos de uma certa pessoa, movimento ou campo teológico, mas “discípulos do reino do céu.” Quem chega a pensar que conheceu a tal ponto o reino do céu que não precisa ser um discípulo caiu no maior engano do maior orgulho.

Como nos tornamos e permanecemos um discípulo do reino do céu? Este é nosso assunto para a semana que vem.    

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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