segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 44


Discernindo os tempos, parte 44


Semana 34, 2009

Como já disse, uma águia precisa tanto de uma asa direita como esquerda para voar. Pessoalmente, sou um conservador, mas estou da mesma forma preocupado com extremistas de direita como com extremistas de esquerda. Em um recente grande encontro de líderes [summit] que sediamos alguém disse que, como Cristãos, nossa aliança não é com o partido do jumento [democratas] ou do elefante [republicanos], mas com o Cordeiro. Minha primeira aliança é com a nação santa, o reino de Deus, muito mais do que com qualquer outra. Porém, tenho um pouco de aliança com meu país, com o partido ao qual pertenço, e outras associações.

Tenho também vínculos que creio que abraçam a padrões bíblicos de retidão e justiça, e é por isso que já fui membro do Partido Democrata, mas senti que tive que deixá-lo à medida que a plataforma básica do mesmo começou a entrar em conflito com padrões bíblicos essenciais de moralidade. Também senti que este partido chegou a cruzar a linha para fazer uma das maiores afrontas a Deus de acordo com as Escrituras, a saber, de “chamar o mal de bem, e o bem de mal” (veja Isaías 5.20). Ainda assim, deixaria o Partido Republicano tão rápido quanto se ele começasse a agir da mesma maneira em prol de expediente político.

Como membro do Partido Republicano, também confesso ficar desapontado com o partido de Lincoln quando este falhou em liderar a causa dos direitos civis, e pelo partido de Teddy Roosevelt que ficou muito para trás quanto a comprar a causa de necessidade legítima de proteger o meio-ambiente. Já vim a ficar, da mesma forma, fico aflito com os líderes do partido, até mesmo Presidentes que disseram uma coisa mas fizeram outra quando ocuparam o cargo. Ainda assim, quando a plataforma básica é algo com o qual eu possa conscientemente concordar, permanecerei e trabalharei para ver a mensagem e ações entrarem em consonância.

Também concordo que é um mandado bíblico nos ensinamentos das Escrituras sobre retidão para nós sermos bons mordomos. Creio que desperdício é pecado, e no presente momento nosso governo é o que mais peca nisso, provavelmente no planeta. Com princípios são de administração, nosso governo poderia estar fazendo algumas vezes mais do que está agora fazendo sendo apenas uma fração de seu tamanho. Creio que seria algo fácil equilibrar o orçamento federal e ver o governo federal fazendo muito mais para o seu povo, não menos, com bons princípios de administração.

Se os trilhões de dólares agora sendo consumidos pelo déficit federal com a emissão de títulos de dívida fossem direcionados para a economia, rapidamente nos tornaríamos uma potência econômica como nunca antes e teríamos o suficiente para começar a puxar todo o mundo da prisão da pobreza crônica. Existem outros fatores mantendo tão grande parte do mundo em pobreza, como governos instáveis e líderes corruptos, mas este também é um problema de gestão. Nosso governo alimenta e mantêm muitos desses regimes maus no poder por ter estratégias internacionais a prazo curto demais. Na verdade foi nosso país que forneceu grande parte do financiamento para o desenvolvimento do Taliban e da Al Qaeda, que têm usado muitas das armas que nós lhe demos contra nossos próprios soldados.

O governo federal é o pior violador do meio-ambiente. Apenas eliminando a papelada desnecessária certamente seriam poupados dezenas de milhões de árvores por ano. Por que o mover ambientalista jamais abordou o desperdício e excessos do governo? Certamente têm havido violadores corporativos, e estes precisam ser julgados, sendo que destroem aquilo que a todos nós pertence: a terra. O Senhor até mesmo disse que destruiria os que destroem a terra (veja Apocalipse 11.18). Os Cristãos devem estar na dianteira da causa ambientalista, mas deve ser feito com integridade e verdade. Concordo que se somos verdadeiramente pró-vida, estaremos a favor de toda vida, incluindo toda espécie que o homem recebeu como mandato cuidar e dominar sobre, mas também concordo que ambientalistas que não são pró-vida para os seres humanos são bons hipócritas.

Como voz profética, a igreja deve sempre estar na dianteira das causas importantes e assuntos dos tempos. Se a igreja não assumir sua responsabilidade para isso, então esses assuntos e causas serão dominadas por aqueles que frequentemente se aproveitam delas para propósitos injustos, até usando-as para o mal. Isso, também, é uma questão de mordomia, se enterrarmos nossos talentos não usando deles para sermos o sal e luz que somos chamados a ser.

Muitos estão ficando cada vez mais chocados com a forma que um governo tão esquerdo chegou ao poder nos EUA, que continua tendo uma população “centro-direita”. Como já disse, não é incomum para até mesmo minorias tomarem poder político em uma crise, o que ocorreu na Alemanha e na Rússia no século vinte. Isso ocorre quando a maioria se torna silenciosa ou passiva. Na história, quando tal alteração de poder ocorreu as conseqüências foram desastrosas. Isso, também, é o resultado dos que enterram a luz. Somos avisados nas Escrituras que tais obterão juízo pior.

Se a igreja nos Estados Unidos despertar e assumir sua responsabilidade de ser o sal e luz que é chamada a ser, uma recuperação de todas as nossas liberdades e força econômica perdidas podem ser recuperadas. Se continuarmos a dormir, o país continuará a cair de sua alta força e grandeza em ritmo provavelmente crescente.

De qualquer forma, o reino precisa vir. Muitos pensam que o reino virá mais rapidamente os Estados Unidos entrar em colapso. Posso entender alguns méritos deste argumento, mas será muito mais fácil e melhor se retornássemos aos nossos alicerces de temor a Deus e nos tornarmos a força que somos chamados a ser, para ajudar a proclamar e preparar o caminho ao Senhor.

Queremos nós que tal grande nação se perca aos nossos olhos, no nosso turno de vigília? Ela está caindo rápido, e sem liderança ousada e corajosa da parte dos que têm a luz, ela se perderá. Depende dos que têm a luz tomar uma posição ousada e corajosa a favor da luz.


Rick Joyner, 17/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 43


Discernindo os tempos, parte 43


Semana 33, 2009

Semana passada abordamos brevemente quantas dentre as tendências no esfacelamento que têm ocorrido nos Estados Unidos estão seguindo um padrão bem definido do juízo de Deus sobre uma nação. Porém, devemos manter em mente que existem diferentes tipos de juízo de Deus nas Escrituras, e somente um é condenação ou destruição. O juízo de Deus é Sua disciplina, e Ele disciplina a quem ama. O pior que poderia acontecer seria nos desviarmos e Ele não nos julgar. Precisamos considerar que nossas lutas atuais são resultado de resposta de orações ao Senhor que Ele envie o que voltasse nossa nação de volta a Ele.

Porém, como você já pode ter ouvido de mim, minha filosofia é “sem dor, sem dor” [contrapondo o popular “sem dor, sem ganho”]. Não gosto de dor, e quero sair disso com a menor dor possível. Podemos cair sobre a Rocha e ficarmos em cacos, do contrário Ele cairá sobre nós, e então ficaremos como pó. Ele também disse que podemos julgar a nós mesmos, do contrário seríamos julgados (veja Mateus 7.1), ou, se julgarmos a nós mesmos, Ele não precisaria fazê-lo. Sou a favor disso!

Recentemente me foi solicitado que escrevesse uma mensagem de endosso a um novo livro de um líder Cristão bem conhecido. Eu insisto em ler cuidadosamente tudo o que endosso (sendo por isso que não endosso a muitos), mas estava entusiasmado e antecipando ler este, de alguém que respeito tanto. Não fui desapontado. Tinha uma profundidade e clareza que me parecem raros em livros Cristãos recentes. Cheguei, então, a um capítulo sobre o juízo de Deus e fiquei chocado com quão superficial e não bíblico era a mensagem, baseando suas posições quase que inteiramente em deduções humanas.

Quando se descobriu que o epicentro do terremoto de Northridge estava bem abaixo dos estúdios de pornografia, foi chocante quando as principais vozes Cristãs da Califórnia quase uniformemente se levantaram para dizer que este abalo não era juízo de Deus. A dedução que ouvi em suas declarações a esse respeito não incluiu sequer uma passagem das Escrituras, pelo contrário, diziam que não podia ser juízo de Deus porque muitos Cristãos também sofreram com o tremor. Ouvi a mesma coisa depois do Furacão Katrina, quando a mensagem desta tempestade estava tão clara e óbvia. Katrina quer dizer “limpar”, e esta tempestade passou sobre Key West no dia de sua parada decadente, e atingiu a Nova Orleans no dia antes de sua parada chamada “Dia da Decadência”.

Não há dúvida de que muitos Cristãos sofreram em ambos estes avisos de cautela dos céus, mas sempre é assim quando Deus julga uma nação. Até mesmo os profetas que proclamam o juízo sofrem com o que ocorre, como vemos nas Escrituras. Examine a vida de Jeremias e até mesmo Elias. Você acha que era divertido ficar sentado à beira do ribeiro no deserto por meses após a seca que ele declarou? Até a sua fonte de água secou. E quanto a “Ló, o justo”? Ele escapou com sua vida e a de sua família, mas perdeu tudo que tinha.

Precisamos considerar que o Senhor disse que começaria o juízo com a Sua casa (veja I Pedro 4.17). Estudos têm mostrado que até metade de todos os homens Cristãos estão agora viciados em pornografia, assim como um número crescente de Cristãs – talvez o fato de que Cristãos também sofrerem nesses desastres tenha sido parte da mensagem. Lembre-se, este é um sinal de seu amor, não condenação. Ainda assim, se Cristãos completamente justos e santos sofreram, isso também é de ser esperado. Existem alguns lugares, como Gosém, nas Escrituras, onde o Senhor não permitia que os juízos atingissem a Seu povo, mas são exceção à regra. Na maior parte do tempo o Senhor obviamente quer que Seu povo, até mesmo Seus mensageiros, seja tocado pelo que o mundo está passando, para o bem da mensagem. É basicamente por isso que Ele se tornou um homem.

Tenho ouvido alguns líderes Cristãos de outras partes do país se perguntar o por que daqueles na Califórnia demonstrarem ter esta incapacidade de entender o juízo de Deus a ponto de contradizer as Escrituras para permanecer em suas posições, perguntando se isso tem algo a ver com o quase perpétuo sol bonito da Califórnia tornando difícil eles entenderem de alguma coisa que não seja um sol bonito. Certamente o Senhor usou a Califórnia para trazer à nascença alguns dos grandes avivamentos, pregadores e igrejas, mas parece haver um bloqueio sinistro de entendimento, para os Cristãos da Califórnia, sobre o juízo de Deus. Precisamos, sim, orar sobre isso porque muitos dos juízos que estão vindo sobre toda a terra têm uma fonte espiritual na Califórnia.

O islamismo radical chama os EUA de “o grande Satanás” porque pensam que somos uma nação homossexual e estamos poluindo o mundo moral e espiritualmente com o que sai de Hollywood. Por que, então, não atacam a Hollywood ao invés de Nova York? Por um motivo: querem nos quebrar financeiramente, pois sabem que isso também nos quebrará militarmente. Porém, podia discernir, ao conversar com alguns Muçulmanos, que eles mesmos eram viciados em pornografia. Muito fanatismo está enraizado em uma tentativa de compensar por nossas próprias falhas e fraquezas. A pornografia degrada e tira as bases de todos que ficam nela presos, e apesar de que muitas pessoas respondem internamente a tal degradação, frequentemente respondem como oponentes fanáticos ao que está tirando suas próprias bases.

Os EUA estão sendo julgados da forma normalmente feita pelo Senhor, assim como foi para o Egito para libertar o Seu povo. Assim como no Egito, os juízos estão vindo progressivamente. Quando Ele disciplinou a Israel, frequentemente usou as nações pagãs à sua volta como instrumento. Então trazia juízo, até mesmo destruição, sobre essas nações por presunçosamente tocarem em Seu povo. Da mesma forma, o Islamismo radical está sendo usado como juízo contra o aborto e a imoralidade. Sem arrependimento desses pecados, tanto a Europa como os Estados Unidos estarão destinados a tempos terríveis. Se não queremos que isso ocorra nas nações que amamos, então devemos firmar nossa posição e falar a favor da verdade, retidão e justiça com ousadia, coragem e determinação duradoura.

Tanto no Velho como Novo Testamento, um juízo mais severo vêm sobre aqueles que conhecem a verdade mas a escondem. No Livro do Apocalipse, os “covardes” estão no topo da lista dos que são jogados no lago de fogo (veja Apocalipse 21.8). Não temos a opção de não sermos ousados e corajosos. Porém, não sejamos assim apenas para evitar juízo sobre nós mesmos, mas por amor às pessoas e nações nas quais fomos abençoados para morar, para que elas também não tenham de sofrer este juízo.

Rick Joyner, 10/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 13 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 42


Discernindo os tempos, parte 42


Semana 32, 2009

Semana passada eu tentei abordar a questão do porque precisamos buscar primeiramente o Espírito Santo, principalmente quando procuramos apresentar nossa mensagem. É melhor não ter nada além do Espírito Santo do que ter todo o resto sem Ele. Ainda assim, não precisamos fazer essa escolha. Os maiores avanços do evangelho têm vindo quando os avanços do estado da arte tecnológicos do tempo vigente era usado para o mesmo.

Um bom exemplo disso é o advento da prensa gráfica móvel. A primeira coisa impressa nela foi a Bíblia Gutenberg, que começou a romper a escuridão da Idade das Trevas e levou a mensagem de Reforma adiante com mais impacto do que jamais havia ocorrido antes. Eu recentemente visitei a Capela de Calvino em Genebra e vi que a pequena prensa que parecia tão primitiva e pesada, mas imprimindo seus folhetos ali eles mudaram o mundo mais do que qualquer conquistador havia feito. Se podiam fazer tanto com tão pouco, o que devemos nós estar avançando com todas as ferramentas e veículos que agora temos para espalhar a mensagem?

Na história, temos o exemplo de João o Batista, mas também temos o exemplo do Espírito Santo usando a tecnologia para o efeito máximo. Devemos sempre estar prontos a abraçar a ambos. Sou grato por aqueles como Arthur Blessitt, que andou pela terra carregando uma cruz, pregando a qualquer um que quisesse ouvir. Também sou grato àqueles que têm visto e se entregado para usar as mais novas tecnologias e plataformas para o evangelho. Penso que as maiores igrejas são as que têm a ambos na mesma congregação, sentados um próximo ao outro, e amando e apreciando um ao outro. Também sou grato a todos no meio-termo, que compõem a maior parte de toda congregação.

Voltemos à economia, porque tem relação com isso. A economia de um país é o barômetro do caráter da nação. Isso não quer dizer que as igrejas mais ricas têm o melhor caráter; na verdade pode ocorrer o oposto. O verdadeiro barômetro é como foi obtida a riqueza, e depois o que é feito com ela. A maior economia é a que mais usa a riqueza para fazer o bem.

Em geral, os Estados Unidos têm sido a nação mais generosa na história, mas, de acordo com o mais recente estudo que vi, eles estavam dando apenas 0,4 por cento de sua riqueza para missões, caridades ou outras formas de ajuda. Um número de países muito pequenos grandemente excedem aos EUA em doações per capita. Em uma região de desastre, haverá muito mais caixotes com nosso país escrito do que Nova Zelândia ou Noruega, mas estes pequenos países frequentemente dão muito mais percentualmente do que nós. Eles também enviam mais missionários per capita do que os EUA, ainda que nenhum se declare uma “nação Cristã”.

Nosso país tem sido abençoado economicamente e de muitas outras formas porque temos sido devotados a certas coisas que o Senhor disse que abençoaria. Na antiga aliança, era ensinado que os ricos compartilharem suas riquezas com os pobres era “justiça”, e que riqueza era dada aos generosos por este motivo. Se não fizermos o que é certo voluntariamente, então será feito involuntariamente. Americanos ricos estão agora tendo suas riquezas tomadas, junto com sua capacidade de fazer mais riquezas. Por que? É este o juízo de Deus por não termos sido generosos o suficiente?

Em meus quase quarenta anos de Cristão, tenho visto incontável número de pessoas orar para que o Senhor abençoe seus negócios para que possam dar suporte ao reino, e vê-los se tornarem mais mesquinhos ao enriquecer. Podiam estar dando mais ao se tornarem ricos, mas, em termos percentuais, quase inevitavelmente algo muito menor.

Com as políticas da Administração Obama, não é provável que o dólar continue como moeda viável por muito tempo. No presente momento, o país está sendo comprado barato pelos Chineses, que têm sido muito mais sábios com seus recursos. Por que isso está ocorrendo conosco? Isso segue, sim, o padrão de juízo de Deus contra uma nação como explicado por Isaías (cobriremos isso em algum detalhe mais tarde).

Muitos crêem, partindo de uma posição de boa dedução bíblica, que muito de nossa bênção como nação é por causa de nossa defesa de Israel. O Senhor prometeu abençoar os que abençoam a Israel e amaldiçoar os que amaldiçoam a Israel. No recente encontro entre Obama e o Primeiro Ministro Israelense Netanyahu, uma organização de notícias chamou de fim da aliança entre estes dois países. O que isso resultará quanto à nossa bênção?

Realmente parece que, de quase todo motivo que o Senhor têm dito nas Escrituras que nos abençoaria como nação, temos nos afastado como nação. Pode isso ser revertido? Sim, mas apenas se nos voltarmos ao Senhor.

Tenho passado muito de minha vida estudando como posso melhorar como líder e gestor, para que possa ser um melhor mordomo. Me dedico a isso porque vejo tais aspectos muito fortemente relacionados, nas Escrituras, com justiça e retidão. Também penso que todos os nossos problemas econômicos, inclusive a crise atual, estão enraizadas em pobre gestão. Mas será necessário mais do que boa gestão para nos tirar da situação na qual agora estamos. Passamos do ponto de remediação humana; precisamos de ajuda Divina. Nada poderá nos salvar senão o Seu favor, e Ele é claro sobre o que o atrai. É por isso que não devemos apenas ensinar bons princípios de economia, mas juntamente princípios de economia do reino.

Rick Joyner, 03/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Boletim especial MorningStar, 04/Set/2009


A Rússia repreende os EUA por se tornarem Marxistas


por Rick Joyner

Seria possível que uma das vozes mais certeiras e claras sobre eventos da atualidade dos Estados Unidos venha de Pravda, o principal jornal da Rússia? Um editorial publicado em Pravda é um sumário do que ocorre agora nos EUA e está levando todo Norte-americano, espera-se, a considerar o que se passa em nosso país. Ele começa com um sumário incrível da situação atual da nação, para então elaborar poderosamente. Pode ser um pouco insultante, porém se formos sábios, não será e nos levará à sobriedade. Segue abaixo um trecho extraído deste.

NOTA: Fiz algumas correções que estão em parênteses. Este editorial e outros podem ser lidos na íntegra em:
http://www.orthodoxytoday.org/articles-2009/Mishin-American-Capitalism-Gone-With-A-Whimper.php


“Há de ser dito que, como no romper de uma grande represa, a dissidência Norte-Americana para o Marxismo está ocorrendo em grande velocidade, em detrimento de um rebanho passivo e infeliz, desculpe-me leitor, quis dizer povo...

Primeiro, a população foi feita de tola e levada a um sistema de educação politizado e sub-padrão, baseado em cultura popular ao invés dos clássicos. Os Norte-Americanos sabem mais sobre seus dramas preferidos de TV do que o drama em D.C. [capital] que diretamente afetam suas vidas. Se importam mais com o seu “direito” de poder comer um hamburger do McDonald's ou Burger King do que com seus direitos constitucionais. Viram-se para nós em seguida e querem nos dar aulas sobre nossos direitos e nossa “democracia”. O orgulho cega os tolos.

Depois a sua fé em Deus foi destruída, até que suas igrejas, em todo centenas de milhares de diferentes “ramificações e denominações”, que na maior parte eram pouco menos do que circos de Domingo, juntamente com seus tele-evangelistas e grandes mega-pregadores protestantes, ficaram mais do que felizes em vender suas almas e rebanhos para que estivessem no lado “vencedor” de um ou outro político pseudo Marxista. Seus rebanhos podem reclamar, mas quando explicado que ficariam do lado “vencedor”, foram tão rápidos em rejeitar a Cristo por esperarem poder terreno. Até mesmo nossas igrejas Santo-Ortodoxas são escandalosamente liberalizadas naquele país.

O colapso final veio com a eleição de Barack Obama. Sua velocidade, nos últimos meses, tem sido impressionante. O quanto tem gasto e emitido moeda está marcando recordes, não apenas na curta história dos Estados Unidos, mas no mundo. Se isso continuar por mais um ano, e não há sinal de que vá parar, aquela nação se parecerá, no melhor caso, com a República Weimar (Alemanha nos anos 30) e, no pior, com Zimbabwe.

Estas duas últimas semanas têm sido as mais deslumbrantes. Primeiro veio o anúncio de uma espécie de reforma planejada sobre o sistema Norte-Americano Bizantino de impostos, a ser feita pelos mesmos ladrões que o usaram para financiar e encobrir seus roubos, perdas e barganhas de centenas de bilhões de dólares. Estes deixam nossos oligarcas Russos parecendo pouco mais do que bandidos de rua em comparação. Sim, os Americanos têm vencido nossos próprios bandidos na quantidade roubada. Devemos os parabenizar?

Estes homens, lógico, não são um painel eleito, mas foram indicados, pegos dentre os mesmos oligarcas financeiros e seus capangas que estão agora devorando trilhões de dólares americanos, em uma cobertura de dívida [bailout] após a outra. Também estão usurpando dos direitos, deveres e poderes do congresso Norte-Americano (parlamento). Novamente, o congresso fez pouco mais do que choramingar diante de seus donos.

Depois tivemos o comando de Barack Obama para que o presidente da GM (General Motors) saísse da liderança de sua empresa. Isso mesmo, caro leitor, na terra dos mercados livres “puros”, o presidente americano agora tem o poder, dado por si mesmo, de demitir CEOs, e podemos considerar, também, que possa fazê-lo a outros empregados de empresas privadas, como quiser. Vá para lá, venha para cá, o centurião comanda seus capachos.

Não deve ser surpresa, assim, que o Presidente dos Estados Unidos tenha dado sequência a isso com uma jogada “ousada” de declarar que ele e outro grupo de fantoches não eleitos, mas escolhidos vão agora reprojetar toda a indústria automotiva e serão até mesmo a garantia de políticas automotivas (guarantees). Tenho certeza de que se lhes fosse dada a chance, com alegria eles tentariam reprojetá-la para o mundo todo, também. O Primeiro Ministro Putin, menos de dois meses atrás, avisou a Obama e a Blair, do Reino Unido, de não seguirem o caminho para o Marxismo, pois somente leva ao desastre. Aparentemente, ainda que sofremos esse show de horrores patrocinado pelo Ocidente, não sabemos de nada, como Russos todos e bêbados. Que nossos “sábios” Anglo-Saxãos tolos descubram, então, a tolice de seu próprio orgulho.

Novamente, o público Norte-Americano recebeu isso com nada além de uma lamúria... mas uma lamúria de um homem livre.

Então, será alguma surpresa descobrir que o Congresso democraticamente controlado daquele país esteja agora procurando aprovar uma nova regulamentação que daria ao Departamento do Tesouro Americano o poder de lançar salários máximos “justos”, avaliar o desempenho e controlar como empresas privadas dão aumentos e bônus? O Senador (na verdade, “membro do Congresso”) Barney Franks... e sua iluminação Marxista levaram a esse esforço. Ele enfatiza que isso somente afeta a empresas que recebem dinheiro do governo, mas é retroativo e, levado a um extremo lógico, incluiria qualquer empresa ou indústria que já recebeu um incentivo ou abatimento de impostos.

Os donos Russos de empresas e indústrias Norte-Americanas devem pensar bem na possibilidade de fechar suas instalações fugir da terra dos Vermelhos o quanto antes. Em outras palavras, saia enquanto seu negócio ainda tem valor.

Os Norte-Americanos orgulhosos cairão nessa escravidão sem luta, batendo a mão no peito e proclamando o quão livres realmente são. O mundo somente vai rir discretamente.” - Stanislav Mishin

Pessoalmente, aplaudo o Presidente Obama por procurar “resetar” nossas relações com a Rússia, que ficaram tensas no tempo do Presidente Bush. Estes dois países devem agora ser aliados e muito bons amigos. Porém, o Presidente Obama entendeu errado algumas coisas básicas sobre a Rússia, assim como obviamente não compreende algumas coisas sobre os EUA.

A Rússia está de fato indo na direção oposta dos Estados Unidos, gradualmente sendo liberada do mais terrível de todos jugos humanos de escravidão, o Marxismo, e agora vêem precisamente que os EUA está caindo neste enorme mal. Independentemente da visão distorcida que a mídia de nossa nação tenha apresentado da Rússia, e Putim em particular, eles estão determinados a serem sempre livres de Marxismo porque experimentaram seus males de primeira mão. Ninguém sabe melhor que o Marxismo nunca funcionou e nunca pode funcionar do que os que estiveram debaixo de seu terrível jugo.

O Primeiro Ministro Putim realmente trouxe crescente controle sobre a Rússia, mas não pelos motivos que a maioria do mundo Ocidental presume. Quando alguém ficou na prisão por apenas alguns meses, com raras exceções, o seu “tomador de decisões” fica quebrado, e têm dificuldade em fazer até as mais básicas decisões pessoais. Por esta causa, prisioneiros recentemente libertos têm muita dificuldade em lidar com a liberdade que recebem tão de repente. É por isso que muitos recém-libertos têm tanta dificuldade em permanecer livres que cometem crimes e propositadamente se permitem ser pegos para que voltem à prisão, onde se sentem mais seguros. Da mesma forma, a Rússia esteve na prisão por mais de setenta anos, e poucos Russos foram capazes de suportar suas novas liberdades. Alguns até começaram a desejar o comunismo novamente, onde suas vidas eram controladas para eles.

Porém, retornar ao comunismo não era possível economicamente porque ele leva à falência até a nação mais rica muito rapidamente, e a Rússia faliu. Com o vácuo sendo rapidamente preenchido pelo crime organizado, Putim trouxe novamente uma certa medida de controle até que o povo pudesse crescer para a decisividade necessária para verdadeira liberdade, e ele tem feito isso sem remeter novamente ao Marxismo. Este, por sua vez, não funciona e é a maior forma de escravidão humana, despojando a humanidade não somente de sua riqueza, mas de sua humanidade mais básica.

A China também aprendeu que o Marxismo não funciona, e gradualmente libertou seu povo economicamente. À medida que o povo têm aprendido a lidar com essa liberdade e prosperar, ele está exigindo liberdade em outras áreas juntamente, e está gradualmente a recebendo. Para a surpresa dos Chineses e dos Russos, os EUA estão indo na direção oposta rapidamente! Até o Presidente da França repreendeu à Administração Obama dizendo que suas políticas econômicas estavam “pavimentando uma estrada ao inferno”.

Assim como a Rússia teve de puxar as rédeas para gradualmente dar liberdade porque ela foi dada muito rapidamente ao povo, as mudanças Marxistas rápidas que a Administração Obama está tentando impor sobre os EUA estão começando a criar uma grande reação. As reuniões de cada cidade, que começaram com o ultraje sobre a legislação do sistema de saúde, proposta pela carta HR3200, estão rapidamente tomando um escopo muito maior, como bem deve. A mentalidade por trás da proposta HR3200 e outras legislações recentes está se tornando mais clara, e está chocando e acordando os EUA para o que realmente está sendo imposto sobre nós.

Estudos têm mostrado que nossa nação é centro-direita. Se houvesse uma escala de 1 a 10, 1 sendo extrema esquerda, e 10 extrema direita, ela estaria em 6,5. Após o chocante terremoto econômico no último ano da administração Bush, ela estava disposta a ir um pouco para a esquerda, algo que provadamente tem sempre se disposto a fazer mediante algum abalo econômico. Porém, a maioria esperava que Obama governasse do centro, e talvez levasse o país à nota 4 na escala; ninguém anteviu tal repuxada sobre o país para a esquerda, como aconteceu. Contrário ao editorial em Pravda, não é provável que nosso país vá para este caminho como um “rebanho”, no sentido ruim, mas vai resistir com determinação cada vez maior. Se a Administração Obama não for levada ao centro rapidamente, veremos tensões se erguendo com maior velocidade da forma que a nação tem sido arrastada à esquerda.

Já está sendo amplamente discutido que estamos agora na maior crise constitucional desde a Guerra Civil. Se essa tensão não for removida via um retorno ao centro rapidamente por Obama, os próximos meses podem ser um dos mais intensos que o país já experimentou desde a Guerra Civil. Como isso vai se dar se tornará claro logo após o Congresso retornar ao ofício e seções. É óbvio que agora há muito mais em jogo do que nossa economia e sistema de saúde. Assim, devemos nos perguntar agora mesmo duas questões das mais importantes:

O que devemos fazer como Cristãos?

O que devemos fazer como cidadãos?

[No original, local aqui criado para leitor descobrir quem são seu Representantes e Senador local]

Rick Joyner, 04/09/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


Palavra para a Semana nº 41


Discernindo os tempos, parte 41


Semana 31, 2009

Tenho forte evidência de que sou um moderado, tanto política, social e economicamente. A evidência é que eu posso olhar para a esquerda e à direita e ver pessoas que são igualmente distantes de mim para ambos os lados; assim, devo estar no meio. O fato do Departamento de Segurança Interna [Department of Homeland Security] ter nomeado a mim e basicamente todos os outros Cristãos, inclusive os mais tradicionais, assim como todos veteranos de guerra, de potenciais “extremistas de direita” mostra o quão longe para a esquerda os que nos rotularam assim realmente estão. Devido a muitos que estão no centro olharem tão longe para a direita, eles consideram extremistas os moderados. Quase toda pesquisa e estudo mostra que os Estados Unidos, em geral, é uma nação centro-direita. Nós não somos os extremistas; aqueles que agora estão no poder são. Como pode ser que pessoas de tal extremo ganhem poder em uma democracia que é filosoficamente muito distante de onde estão?

No natural, presumiríamos que isso é melhor para promoções e marketing. Isso pode ser verdade em uma nação que é tão saturada e guiada por propaganda como a nossa. Raramente os melhores produtos são os de maior êxito a não ser que tenham a melhor campanha de marketing, e em nossa atmosfera política atual, isso também vale para os líderes. Ter a mensagem correta não prevalecerá a não ser que ela seja efetivamente espalhada.

Parte disso tem a ver com a mídia de extrema esquerda. Joe Biden [vice de Obama] disse coisas bizarras durante a campanha, muito piores do que qualquer coisa que Sarah Palin [vice de McCain] tenha dito. Por exemplo, ele fez uma ressalva de que na quebra da bolsa de 1929, o presidente Roosevelt imediatamente foi à televisão para falar sobre a questão. Isso não apenas ocorreu anos antes de Roosevelt ser presidente, mas décadas antes da televisão ter sido inventada. A mídia ainda estaria tocando no assunto se fosse Sarah Palin que tivesse falado isso, mas sequer cobriram quando Biden falou. Porém, a cobertura de mídia da campanha, obviamente tendenciosa, que ainda continua, por fim trabalhará a favor da verdade. Em um recente grande estudo dos profissionais mais respeitados pela sociedade, jornalistas sequer estavam na lista. Pastores, que caíram para o fundo da lista nos fins da década de 80 agora se reergueram para a quinta posição.

O que estou querendo dizer é que os púlpitos dos Estados Unidos podem novamente se tornar as plataformas mais poderosas para definir a opinião pública. Foram os púlpitos do país que deram a centelha e alimentaram as grandes mudanças políticas e sociais, começando com a Guerra da Independência, até que essa autoridade fosse gradualmente usurpada pela mídia de atualidades. Logicamente que têm havido leis aprovadas e propostas para silenciar os púlpitos da nação, mas se nos foi dada uma plataforma na casa de Deus, estamos sob um mandado de Deus para falar a verdade a todo custo. Como deixaram claro os primeiros apóstolos, há tempos em que temos de obedecer a Deus e não aos homens.

Ao definir o púlpito, temos também de entender que ele tem mudado; era um caixote em nossas casas de adoração, mas se tornou algo muito maior, muito mais poderoso, um lugar que inclui a televisão, rádio, a internet e uma multidão de vias. Existem petições agora diante do Congresso que tornarão ilegal pregar-se o evangelho na televisão porque é ofensivo a alguns. Poderíamos pensar que isso nunca poderia acontecer, mas acontecerá se a igreja não se levantar. Assim como uma mulher retirou as orações de nossas escolas, as pequeninas forças ativistas continuarão a prevalecer se a igreja não se levantar.

Claro que muitos Cristãos pensam que seria algo bom o fim da televisão Cristã porque é uma vergonha tão grande, mas nunca é algo bom perdermos nossas liberdades. Ainda assim, a mensagem frequentemente pregada na televisão Cristã, exceto em alguns casos, parece por demais fora de sincronia com os tempos, e em muitos casos fortalece as caricaturas sobre o Cristianismo e sobre os Cristãos.

Poderíamos também dizer o mesmo sobre a igreja como um todo, pois muitos Cristãos, congregações, e até mesmo moveres inteiros frequentemente vão a extremos que podem fazer todo o Cristianismo parecer tolo. Isso tem ocorrido desde o primeiro século. O Senhor ensinou na parábola do trigo e do joio que isso é algo que podemos esperar no fim dos tempos, a saber, a colheita (veja Mateus 13.24-30). Isso é algo que o Senhor permite para purificar o que é real, então devemos prevalecer sobre os motivos de vergonha.

Mesmo se pudermos manter nossos direitos de usar as atuais plataformas de comunicação e nos tornarmos profissionais e sofisticados em nossas apresentações, isso não garante sucesso em fazer com que as pessoas abracem ao evangelho. Como Cristãos, não podemos esquecer nunca que temos um poder que está muito superior e pode pisotear todas as plataformas da mídia, até mesmo as mais brilhantes: o Espírito Santo. Com Ele, podemos perder nosso direito de usar a mídia, em suas várias formas, e ainda assim prevalecer com nossa mensagem.

Sou a favor de usar todas as formas disponíveis para se apresentar o evangelho e a verdade. Sou a favor de sermos sábios e mais profissionais em como usá-los, mas penso que precisamos do Espírito Santo com ainda mais devoção do que buscar a tecnologia ou métodos. Devemos também investir mais tempo em transmitir a mensagem da maneira correta, de forma que o Espírito Santo a possa respaldar com Sua unção.

Também precisamos manter em mente que tem sido um método do Senhor o de colocar a Sua verdade em pacotes que fossem ofensivos aos orgulhosos, exigindo humildade e amor à verdade que possa olhar além do pacote para obtê-la. Até mesmo o próprio Senhor Jesus veio dessa forma. João o Batista não se vestia como um homem importante e começou seu ministério no pior local possível, mas era tão ungido que toda a Judéia vinha a ele. O Espírito Santo está acima de tudo. Se queremos buscar influência, busquemos então a Ele, acima de todas as coisas.

Rick Joyner, 27/07/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 5 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 40


Discernindo os tempos, parte 40


Semana 30, 2009

Enquanto escrevo isto, uma das perguntas sendo feitas sobre a economia é a seguinte: ela chegou ao ponto mais baixo ou continuará a descer ainda mais? Quando o governo joga alguns trilhões de dólares na economia, deve-se esperar um pico ou ao menos uma reduzida na queda. Porém, se isso não ocorrer, então se tornou um investimento desperdiçado quanto a trazer verdadeira recuperação financeira. Os problemas mais básicos na economia dos EUA ainda não foram reconhecidos. O veículo básico da economia permanece sem sustentação [estolado] e provavelmente cairá ainda mais em uma recessão ou depressão ao longo dos próximos anos, se não houver uma mudança grande de direção.

Após apenas algumas semanas da Administração Obama estar no ofício, tornou-se claro que ou aqueles no poder realmente não entendiam a economia ou estavam propositadamente tentando destruir nossa força econômica e futuro. Até confesso que parece haver muita evidência de que a força da economia norte-americana está sendo propositadamente sufocada, mesmo assim creio, pessoalmente, que isso está sendo feito em ignorância, não por intento maligno. De qualquer forma, está sendo feito.

Apesar do grande dano sendo causado ao nosso futuro econômico, recuperação é algo possível. A melhor coisa que poderia ocorrer seria o Presidente Obama obter uma revelação de quão devastador e errado este plano e política têm sido, ser corajoso e ousado o suficiente para admiti-lo, e então mudar seus enfoques. Se ele fizesse isso, seria provavelmente conhecido como um dos nossos maiores Presidentes e seria grande candidato a uma reeleição. Se ele não fizer uma muito básica mudança de estratégia, provavelmente será conhecido como um de nossos piores Presidentes, e os Estados Unidos aprenderiam sua lição mais cara de quão devastador é mudar para o socialismo. Ainda assim, após um mandato da Administração Obama, mesmo se a nação permanecer em seu curso, a recuperação ainda será possível. O país, tendo aprendido esta importante lição novamente, poderia emergir mais forte e estável do que jamais antes de todas as formas: política, social e economicamente.

Se Obama fosse reeleito e continuasse na mesma direção, o dano seria tão grande que poderia ser difícil uma recuperação completa, mas não impossível. Os alicerces de nossa força econômica estão sendo erodidos, e, em alguns casos, destruídos com cada novo orçamento ou plano de estímulo econômico sendo aprovado. A pergunta então é bíblica, como lemos em Salmos 11.3, “Se os alicerces são destruídos, o que podem os justos fazer?” Há muito o que podemos fazer, que é a resposta à pergunta 3: O que podemos fazer?

A primeira coisa que devemos fazer é orar por nosso Presidente e por todos que estão em autoridade. Peça a Deus que lhes envie conselheiros e vozes proféticas tementes a Ele, assim como José foi enviado a Faraó, e Daniel, que foi enviado a alguns governantes. Os alicerces podem ser restaurados e reconstruídos muito mais rápido se nossa atual liderança tivesse uma revelação e começasse o trabalho. A próxima coisa pela qual devemos estar orando é para Deus remover toda liderança que não teme a Ele e que não responde aos avisos, ou que tem coração endurecido, e coloque no lugar líderes que temam a Deus.

Devemos então nos dedicar a proclamar e preparar o caminho para o reino de Deus, que certamente virá, e certamente irá restaurar a justiça e retidão na terra. Devemos fazer isso independentemente dos frutos de nossa atual liderança ou que ocorrer com as nações. Esta é na verdade a essência da verdadeira fé que começou com Abraão, buscando o que Deus estava construindo, não o homem, e portanto tinha alicerces que permanecem.

Como já tratamos, sabemos de Daniel 2 que quando todos os reinos dos homens começarem a se romper, a “pequena pedra feita sem mãos”, o reino, crescerá até se tornar uma montanha, que é um governo, e então continuará crescendo até que encha toda a terra. Independentemente do que qualquer anti-cristo procure fazer por um tempo, o reino de Deus está vindo e não se pode resisti-lo. Um dos sinais de que esteja crescendo sobre a terra é que os reinos dos homens começarão a entrar em colapso.

Sendo que também somos chamados para ser sal da terra e luz do mundo, não podemos desistir de nossas nações ou governos, mas procurar ajuda-los a ver no meio das crescentes trevas. Uma das melhores formas pelas quais podemos ser uma luz aos governos e povos de nossa nação é nos tornando a “nação santa” que somos chamados a ser, construindo nossa unidade e comunhão sob princípios do reino. Existem sinais agora de que isto está de fato começando a ocorrer na igreja – de que uma unidade forte e até sem precedentes está se iniciando. É provável que vejamos esta nação dentro das nações começar a tomar forma, não como algo contra as nações nas quais está inserida, mas como uma luz muito maior e poderosa a elas.

Como você provavelmente já notou, estou propositadamente sendo repetitivo um pouco essas três questões: 1) O que está ocorrendo? 2) O que não está ocorrendo? E, 3) O que podemos fazer a respeito? A principal coisa que podemos fazer para ajudar nossas nações em dificuldades é construir nossas próprias vidas sobre um alicerce firme que não pode ser abalado. Não podemos tirar ninguém da areia movediça a não ser que estejamos em terra firme. Devemos então “buscar primeiramente ao Seu reino, e a Sua justiça” (veja Mateus 6.33). Podemos também orar por e procurar ajudar nossas nações a sair do lamaçal, mas podemos fazer isso somente por buscar o reino primeiro e a Sua justiça, o que por sua vez é fazer o que é certo aos Seus olhos.

Rick Joyner, 20/07/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Mensagem de Mariana Muhana


(do grupo Água da Vida, grupoaguadavida@yahoogrupos.com.br)

Amados.

A Paz do Senhor seja com cada irmão!

Felipe, é maravilhoso poder ouvir das bênçãos do Senhor na sua vida bem como da forma como Ele tem usado sua vida profissional para construção do Seu Reino! Entendo que esta sua experiência não serviu apenas para que você a tivesse mas também para que a compartilhasse com irmãos a fim de que entendêssemos como o nosso Deus é grandioso, múltiplo e completo nas suas obras; serviu ainda pra que não O limitemos, mas que tenhamos a certeza de que Ele conhece a nossa pluralidade enquanto Corpo de Cristo, respeita as nossas personalidades e faz uso das nossas diferenças.

Com o seu testemunho pude meditar sobre a nossa busca, enquanto Igreja de Cristo, da constituição de um corpo complexo em pleno e saudável funcionamento. este ideal seria impossível sem esta pluralidade que desenhamos no curso da nossa existência. É por isso que, enquanto advogada, e serva do Senhor, venho compartilhar com os amados uma mensagem que tocou-me, assim como inquietou-me a cerca do efetivo papel da Igreja nos lugares de influência.

Compartilho com os irmãos uma oração feita em Kansas na abertura do Senado, para que, juntos, meditemos sobre o nosso papel enquanto embaixadores de Cristo no Brasil e no mundo.

(...)

Quando pediram para o ministro Joe Wright abrir a nova sessão do Senado de Kansas, todos estavam esperando o tradicional discurso, mas isso foi o que eles ouviram:

"Pai celeste, nós estamos diante de Ti hoje para pedir Teu perdão e para buscar Tua direção e liderança.

Nós sabemos que Tua palavra diz: 'Cuidado com aqueles que chamam o mal de bem, mas isto é exatamente o que temos feito'

Nós perdemos nosso equilíbrio espiritual e revertemos nossos valores.

Nós exploramos os pobres e chamamos isso de loteria.

Nós recompensamos preguiça e chamamos isso de bem-estar.

Nós cometemos aborto e chamamos isso de escolha.

Nós matamos os que são a favor do aborto e chamamos de justificável.

Nós negligenciamos a disciplina de nossos filhos e chamamos isso de construção de auto-estima.

Nós abusamos do poder e chamamos isso de política.

Nós invejamos as coisas dos outros e chamamos isso de ambição.

Nós poluímos o ar com coisas profanas e pornografia e chamamos isso de
liberdade de expressão.

Nós ridicularizamos os valores dos nossos antepassados e chamamos isso
de iluminismo.

Sonda-nos,
oh,
Deus,
e conhece os nossos corações hoje;
nos limpa de todo pecado e nos liberta.
Amém! "

A resposta foi imediata.

Um número de legisladores saíram durante a oração em forma de protesto. Em 6 semanas, a igreja chamada Central Christian Church, onde o Reverendo Wright é pastor, recebeu mais que 5.000 ligações e somente 47 foram negativas. A igreja agora está recebendo pedidos internacionais de cópias desta oração, como a Índia, África e Korea.

O comentarista Paul Harvey colocou essa oração no ar no seu programa de rádio 'O Resto da História', e recebeu o maior índice de ouvintes que o seu programa já teve.

(...)

Amados, venho compartilhar convosco o meu desejo de ver a voz de Deus - que somos eu e você -não somente no Senado de kansas, mas também nas faculdades brasileiras, no Congresso Nacional, nas prisões, nos congressos internacionais, dentre tantos outros lugares onde o Senhor nos tem chamado para estar! Peço a Deus que saibamos ouvir a sua voz e possamos atender ao Seu Mandado em face dessas pessoas. Não poucos de nós fomos chamados para exercer papéis de influência na sociedade. O Rick fala sobre isso no livro: "A Suprema Grandeza do Poder de Deus" - se não me engano - é possível que não esteja no último mas em "A Colheita" - referindo-se aos atletas. Ele diz que nos últimos dias muitos atletas serão levantados pelo Senhor porque eles aprendem coisas que nas igrejas não se ensina, como a preparação, a diligência, dentre tantas outras características.

Amados, quando fores elevado(a) a rei /rainha, jamais se esqueça do motivo pelo qual foste posto nesta posição: palavras de Mordecai para a rainha Ester quando o rei decretara a morte do seu povo: "Porque se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?".

Felipe, aproveito mais uma vez para agradecer a sua dedicação em postar estes textos tão preciosos e tão ricos do Joyner semanalmente! São presentes que temos tido a oportunidade de receber!

Um grande abraço aos irmãos tão queridos! Que a paz de Deus que excede todo o entendimento seja convosco todos os dias das suas vidas!

Mariana.