domingo, 13 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 42


Discernindo os tempos, parte 42


Semana 32, 2009

Semana passada eu tentei abordar a questão do porque precisamos buscar primeiramente o Espírito Santo, principalmente quando procuramos apresentar nossa mensagem. É melhor não ter nada além do Espírito Santo do que ter todo o resto sem Ele. Ainda assim, não precisamos fazer essa escolha. Os maiores avanços do evangelho têm vindo quando os avanços do estado da arte tecnológicos do tempo vigente era usado para o mesmo.

Um bom exemplo disso é o advento da prensa gráfica móvel. A primeira coisa impressa nela foi a Bíblia Gutenberg, que começou a romper a escuridão da Idade das Trevas e levou a mensagem de Reforma adiante com mais impacto do que jamais havia ocorrido antes. Eu recentemente visitei a Capela de Calvino em Genebra e vi que a pequena prensa que parecia tão primitiva e pesada, mas imprimindo seus folhetos ali eles mudaram o mundo mais do que qualquer conquistador havia feito. Se podiam fazer tanto com tão pouco, o que devemos nós estar avançando com todas as ferramentas e veículos que agora temos para espalhar a mensagem?

Na história, temos o exemplo de João o Batista, mas também temos o exemplo do Espírito Santo usando a tecnologia para o efeito máximo. Devemos sempre estar prontos a abraçar a ambos. Sou grato por aqueles como Arthur Blessitt, que andou pela terra carregando uma cruz, pregando a qualquer um que quisesse ouvir. Também sou grato àqueles que têm visto e se entregado para usar as mais novas tecnologias e plataformas para o evangelho. Penso que as maiores igrejas são as que têm a ambos na mesma congregação, sentados um próximo ao outro, e amando e apreciando um ao outro. Também sou grato a todos no meio-termo, que compõem a maior parte de toda congregação.

Voltemos à economia, porque tem relação com isso. A economia de um país é o barômetro do caráter da nação. Isso não quer dizer que as igrejas mais ricas têm o melhor caráter; na verdade pode ocorrer o oposto. O verdadeiro barômetro é como foi obtida a riqueza, e depois o que é feito com ela. A maior economia é a que mais usa a riqueza para fazer o bem.

Em geral, os Estados Unidos têm sido a nação mais generosa na história, mas, de acordo com o mais recente estudo que vi, eles estavam dando apenas 0,4 por cento de sua riqueza para missões, caridades ou outras formas de ajuda. Um número de países muito pequenos grandemente excedem aos EUA em doações per capita. Em uma região de desastre, haverá muito mais caixotes com nosso país escrito do que Nova Zelândia ou Noruega, mas estes pequenos países frequentemente dão muito mais percentualmente do que nós. Eles também enviam mais missionários per capita do que os EUA, ainda que nenhum se declare uma “nação Cristã”.

Nosso país tem sido abençoado economicamente e de muitas outras formas porque temos sido devotados a certas coisas que o Senhor disse que abençoaria. Na antiga aliança, era ensinado que os ricos compartilharem suas riquezas com os pobres era “justiça”, e que riqueza era dada aos generosos por este motivo. Se não fizermos o que é certo voluntariamente, então será feito involuntariamente. Americanos ricos estão agora tendo suas riquezas tomadas, junto com sua capacidade de fazer mais riquezas. Por que? É este o juízo de Deus por não termos sido generosos o suficiente?

Em meus quase quarenta anos de Cristão, tenho visto incontável número de pessoas orar para que o Senhor abençoe seus negócios para que possam dar suporte ao reino, e vê-los se tornarem mais mesquinhos ao enriquecer. Podiam estar dando mais ao se tornarem ricos, mas, em termos percentuais, quase inevitavelmente algo muito menor.

Com as políticas da Administração Obama, não é provável que o dólar continue como moeda viável por muito tempo. No presente momento, o país está sendo comprado barato pelos Chineses, que têm sido muito mais sábios com seus recursos. Por que isso está ocorrendo conosco? Isso segue, sim, o padrão de juízo de Deus contra uma nação como explicado por Isaías (cobriremos isso em algum detalhe mais tarde).

Muitos crêem, partindo de uma posição de boa dedução bíblica, que muito de nossa bênção como nação é por causa de nossa defesa de Israel. O Senhor prometeu abençoar os que abençoam a Israel e amaldiçoar os que amaldiçoam a Israel. No recente encontro entre Obama e o Primeiro Ministro Israelense Netanyahu, uma organização de notícias chamou de fim da aliança entre estes dois países. O que isso resultará quanto à nossa bênção?

Realmente parece que, de quase todo motivo que o Senhor têm dito nas Escrituras que nos abençoaria como nação, temos nos afastado como nação. Pode isso ser revertido? Sim, mas apenas se nos voltarmos ao Senhor.

Tenho passado muito de minha vida estudando como posso melhorar como líder e gestor, para que possa ser um melhor mordomo. Me dedico a isso porque vejo tais aspectos muito fortemente relacionados, nas Escrituras, com justiça e retidão. Também penso que todos os nossos problemas econômicos, inclusive a crise atual, estão enraizadas em pobre gestão. Mas será necessário mais do que boa gestão para nos tirar da situação na qual agora estamos. Passamos do ponto de remediação humana; precisamos de ajuda Divina. Nada poderá nos salvar senão o Seu favor, e Ele é claro sobre o que o atrai. É por isso que não devemos apenas ensinar bons princípios de economia, mas juntamente princípios de economia do reino.

Rick Joyner, 03/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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