terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) (nova série) nº 10, e mensagem


Discernindo os tempos, parte 10

Estamos chegando ao encerramento deste muito eletrizante ano, e muitos estão adentrando o Ano Novo com um sentimento de temor e medo por causa das coisas ocorrendo no mundo. Outros então adentrando com grande fé e esperança. Fé e esperança irão vencer. O melhor ano que já houve será o de 2009.

Todo Cristão deve estar olhando para o futuro com grande fé e esperança, mesmo que estejamos nos aproximando da “grande tribulação”. Não importa o que vem sobre o mundo; nosso Rei prevaleceu, Seu reino virá, e Sua vontade será feita, aqui na terra como no céu. Bob Mumford uma vez disse, “você pode ler o final do livro, e verá que nós vencemos!” Considere esta grande promessa em II Coríntios 2.14:

Mas damos graças a Deus, que sempre nos leva a Seu triunfo em Cristo, e se manifesta em nós pelo doce aroma de Seu conhecimento, em todo lugar.

Como lemos neste versículo, o Senhor sempre nos guia em “Sua vitória”. A questão é que o Seu triunfo pode nem sempre ser o resultado que queremos. Seu maior triunfo foi a cruz. Podemos abraçar isto? Se o fizermos, também experimentaremos a maior vitória sobre o mal em nossas vidas. O ano de 2008 foi um romper para muitos, e muitos mais experimentarão este romper em 2009. A vitória é certa, e se você for um com a fé, pode então já começar a desfrutar dela antes de se estabelecer. Pessoas temerosas estão sempre atormentadas, mesmo quando as coisas vão bem. Pessoas fiéis e cheias de fé estão sempre vivendo em paz e alegria, mesmo quando as coisas não estão indo bem. Podemos escolher que tipo seremos.

Em uma mensagem recente à nossa igreja, Jack Deere disse que frequentemente cometemos o erro de colocar nossa fé em um resultado ao invés de no Senhor. Isso seria depositar nossos corações em alguma coisa ao invés de depositá-lo nEle. Se confiamos no Senhor, também precisamos confiar no fato de que o resultado de algo será o que mais avança a Sua causa, que será “Sua vitória”, não apenas nossa. Em muitos casos, o maior triunfo será o crescimento de nossa fé, que aprendemos no livro de Tiago valer mais que ouro. Somente crescemos em fé quando precisamos de fé.

Isso não é para implicar que não devamos orar por resultados específicos, como uma cura específica ou a vitória sobre um problema específico. Não devemos colocar nossa confiança em um resultado, mas no Senhor. Se agirmos corretamente nisso, provavelmente veremos resultados ainda melhores do que o que esperamos.

Muitos estão encarando com grande alívio a passagem deste difícil ano. É bom olhar para o Ano Novo como um novo começo, e ter uma nova esperança e expectativa. Também olharemos a passagem destes tempos da mesma forma. Podemos ter certeza absoluta de que o tempo vindouro será muito mais maravilhoso, até mesmo do que possamos perceber agora. A cada dia que passa, estamos mais próximos do retorno do Senhor e da vinda de Seu reino. Mesmo assim, nesse meio-tempo o mundo terá de passar por um pouco de tribulações. O Apóstolo Paulo pregou que é por meio de tribulações que adentramos o reino, e o mesmo será verdade para o mundo. Ainda assim, não importa o que o mundo terá de sofrer – isso não precisa nos impactar, se estivermos permanecendo no Senhor e construindo nossa vida sobre o reino que não pode ser abalado.

Uma vez tive uma experiência profética na qual subitamente me encontrei no que sabia ser a sala de controle de alguma espécie de nave ou navio de guerra. Me encontrava na frente da tela de radar, e o próprio Senhor estava bem ao meu lado. Na tela, uma pequena mancha aparecia logo à frente e estava se movendo em nossa direção. Para evitar uma colisão, ordenei que a nave virasse a 90 graus. A mancha não se moveu na tela, pelo contrário, continuou se aproximando. Ordenei então que a nave virasse na outra direção, com o mesmo resultado: o ponto continuava se aproximando. Agarrei então a tela para suportar o impacto, mas nada aconteceu, somente o ponto desapareceu. Perguntei ao Senhor o que era aquilo, e Ele disse que era “a grande tribulação”. Ele disse que estava vindo e era inevitável, mas, de tudo o que ele estava fazendo, era apenas um pequeno ponto da tela do radar, e se eu permanecesse perto dEle, sequer sentiria algo!

Logicamente que tive o benefício de ter esta experiência bem real, que implantou algo profundo em minha alma. Mesmo assim, confiando você nessa visão que tive ou não, a questão é que você pode confiar no Senhor, e é uma verdade bíblica sã de que quando permanecemos próximos a Ele, estamos protegidos, aconteça o que acontecer.

Se você está pensando em todos os mártires que permaneceram próximos a Ele mas foram mortos, isso, também, foi Sua proteção! Não importa se vivemos ou morremos, mas que permaneçamos fiéis. Toda nossa vida é um treinamento para reinarmos, isto é, “treinar para reinar”, e entregar nossas vidas pela causa do evangelho é um dos maiores atos de fé. Se cremos na ressurreição e não apenas na doutrina da ressurreição, devemos ficar entusiasmados com isso, dando glórias por termos sido considerados dignos de sofrer por causa de Seu nome, assim como os apóstolos e maior parte dos mártires.

O melhor ano ainda será 2009. Isso não quer dizer que não será difícil, mas será a melhor coisa para nós porque Ele nos prometeu em Romanos 8.28-30:

E sabemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, que são chamados de acordo com Seu propósito.

Pois aqueles que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformados à imagem de Seu Filho, para que este seja o primeiro dentre muitos irmãos;

E aqueles que Ele predestinou, estes também chamou; e os que chamou, também justificou; e os que justificou, também glorificou.

Uma das formas que podemos começar a experimentar as vitórias mais rapidamente é entender que tudo que Deus nos permite acontecer é para o propósito de nos conformar ao Seu Filho. Podemos olhar para qualquer luta e provavelmente determinar rapidamente qual fruto do Espírito Ele está procurando trabalhar em nós, e os frutos mais básicos sempre serão amor e fé. O que o amor levaria você a fazer? O que a fé levaria você a fazer? Isso quase sempre será a resposta, e lembre-se sempre: “O amor nunca falha” (veja I Coríntios 13.8).

A maior vitória que podemos ter em 2009 é crescermos em amor, primeiramente diante de Deus, e então uns para com os outros. A segunda maior vitória será crescermos em fé. Nenhum destes frutos precisa vir por meio de lutas, e provavelmente não precisará, se estivéssemos busca intensa e fiel deles; viriam antes que as lutas nos incitassem. Porém, lutas que vêm valem qualquer preço. Naquele dia de juízo, nosso sucesso como seres humanos será baseado, mais do que qualquer coisa, em quanto amamos a Deus e uns aos outros. Seja um sucesso – cresça em amor. Fortaleça seu sucesso crescendo em fé, também.

Semana que vem continuaremos com as três grandes frentes que podemos esperar o corpo de Cristo avançando neste ano que chega. Por volta, desfrute o Ano Novo, que é o começo do resto de sua vida, e será o melhor ano dela!

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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Mensagens aos leitores deste blog

Olá irmãos, estou pulando algumas palavras semanais do irmão Rick para nos atualizarmos mais rapidamente. Pretendo mesmo assim, oportunamente, postar os artigos que por enquanto pulo. Fique à vontade para entrar em contato caso queira algum em específico.

O irmão Rick tem abordado algumas coisas específicas das eleições americanas, sem contar que eu mesmo tenho atrasado as postagens; mesmo assim, elas têm sido proveitosas, ao menos para mim, com lições diversas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) (nova série) nº 01


Discernindo os tempos, parte 1

Essa semana eu preciso deixar nosso assunto de Mobilizar o Exército de Deus. Existe muito mais para ser dito sobre isso, e espero voltar nisso depois. O que tem acontecido atualmente está realmente pesando muito no coração e mentes das pessoas, e como pastor/vigia, sinto que preciso abordar alguns dos eventos cruciais destes tempos.

Primeiramente, o Senhor não pode perder a eleição – Ele não está concorrendo, porque não precisa. Seu reino virá, e Sua vontade será feita aqui na terra como é feita no céu. Seu reino irá avançar independente de quem for eleito. Os sábios estão construindo suas vidas sobre o Seu reino e não sobre os reinos deste mundo. Como nos é dito em Daniel, podemos esperar que todo reino do homem por fim caia, mas ao mesmo tempo a pequena pedra crescerá e se tornará uma montanha, ou governo, e continuará crescendo até que preencha o mundo todo (veja Daniel 2.35). Seu reino crescerá na terra por uma administração de Obama ou de McCain. Nisso podemos nos regozijar, ficar em paz, e andar em grande ousadia.

Quando vemos o reino, pode ser chato olhar para mesmo os maiores assuntos se desdobrando no mundo. Somos chamados para ser o sal e luz no mundo, e portanto sermos responsáveis com a influência, privilégios, e direitos que temos como cidadãos em nossos países. Nosso objetivo deve ser ajudar nossas nações a se prepararem para a vinda do Senhor e do Seu reino, sendo as nações que são consideradas “ovelhas” e não “bodes” quando Ele vier diferenciar ambos. Por esta causa, quero abordar alguns acontecimentos recentes. Faço isso sabendo que mesmo se o que estou vendo é uma figura profética precisa, ainda é incompleta, já que todos nós “vemos em parte e conhecemos em parte” (veja I Coríntios 13.9). No entanto, as questões que estou ouvindo das pessoas e a preocupação que vejo nelas me impele a compartilhar a minha parte, confiando que você a julgue sabendo que é apenas uma parte.

Como escrevi a tempos, esta eleição é a mais importante nos Estados Unidos desde 1860. Apesar de eu ter freqüentemente repetido isto, tenho somente em ambigüidade me explicado o porque de me sentir assim. Em termos gerais, é porque as decisões feitas em nosso país nessa eleição irão determinar a direção futura assim como as eleições de 1860 – o grau de divisão da nação, assim como a quantidade de dor e conflito que enfrentaremos como nação.

Em geral, é óbvio que toda nossa nação pendeu para a esquerda. John McCain é um dos senadores mais moderados no Partido Republicano, e a nominação de seu nome pelo partido representa um deslocamento deste para a esquerda. O partido Democrata também se direcionou para a esquerda desde a administração de Clinton. Barrack Obama é o senador mais liberal e tendencioso para a esquerda do Partido Democrata; tem, então, ocorrido uma inclinação inquestionável à esquerda na política Americana. Não é normal para os Estados Unidos pender de um lado para o outro. Como também tenho dito muitas vezes, uma águia precisa tanto de uma asa esquerda como de uma direita para voar, e o equilíbrio destes dois tem ajudado o país a voar alto como tem voado.

Será desconcertante e potencialmente devastador se os Estados Unidos se inclinarem para qualquer um dos extremos, o que poderia acontecer neste eleição. No entanto, se o senador mais liberal for eleito, existem líderes de extrema esquerda na Casa Branca e no Senado, o que significa que não haverá verificações para impedir a nação de virar muito duramente para a esquerda. Seria tão desconcertante para muitos Americanos se a nação virasse para a extrema direita. Isto está vindo em um tempo de profunda incerteza em outras áreas também, como a economia. As conseqüências de tal virada a um extremo quase certamente causaria devastação, e seria muito mais divisiva.

Nossa economia é basicamente muito saudável e forte nos fundamentos. McCain falou a verdade quando disse isso, e não deveria ter se retraído dessa verdade. Existem alguns problemas sérios, e a crise do crédito aos não preferenciais não foi resolvida. Outras questões precisam ser reparadas, mas se forem, a economia dos Estados Unidos é tanto forte como tenaz o suficiente para recobrir as forças em um bom ritmo muito rapidamente. Mesmo com o colapso do crédito, mais de 95 por cento de amortizações estão sendo pagas em tempo. Existe um gargalo nos mercados de crédito, que é em maior parte devido ao medo e incerteza. No entanto, dada certa incerteza sobre para onde estamos direcionados, e a poderosa e tenaz máquina que é a economia dos Estados Unidos, haverá recuperação e retomaremos o ritmo.

No entanto, negócios não gostam de mudança. Isso porque mudanças a ele impostas têm sido difíceis de lidar tanto quanto jogar um jogo qualquer com alguém sempre mudando as regras básicas. Isso pode causar estratégias muito pensadas e trabalhadas que foram desenvolvidas para uma série de regras de repente se tornarem erradas. Isso tem sido feito aos empreendimentos demais vezes por ambos partidos políticos, mas, se ocorrer agora, com a crise de crédito não resolvida, as conseqüências serão tão amplificadas que a devastação sobre a economia será grande.

O que estou querendo dizer é que se, na terça que vem [escrito no dia 31/10/2008] tivermos uma administração Democrata e ao mesmo tempo um congresso que não protele medidas parciais ou equilibre as coisas [filibuster, moderador], um colapso que se encaminhe para outra Grande Depressão não será apenas possível, mas provável. Eu estarei pessoalmente me preparando para isso. Isso pode parecer um extremo, e teremos uma impressão de que as coisas estão melhorando por um tempo porque as eleições findaram e isso dará confiança a muitos. No entanto, independente de quão boas ou estáveis as coisas pareçam estar por um tempo, use este tempo com sabedoria. Tempos muito difíceis virão.

Politicamente, sou um conservador e Republicano registrado. As diferenças das questões sociais nessa corrida são mais alarmantes a mim do que as econômicas. Não lhe culparia por pensar que as minhas visões políticas estão dando cor ao que estou compartilhando aqui, mas não acho que isto esteja influenciando o que escrevi. Mesmo sendo um conservador, e apesar de estar alarmado pelo fato de alguém poder ser eleito ao ofício mais alto em nossa terra que não poderia nem ser contratado como agente do FBI por causa de suas associações, não creio que Obama tenha nada além de boas intenções para o país. Não creio que ele seja um Muçulmano nem creio em muitas das outras acusações contra ele. Apesar de alguns liberais sentirem que os Estados Unidos sejam a causa dos problemas mundiais, e Obama obviamente teve influência de pessoas que pensam dessa forma em sua vida, penso que ele amadureceu, aprendeu e não mais se atém a muitas das visões extremas que possa ter tido no passado, ou ao menos muitas de suas associações. No entanto, olhando para seus associados, é fácil pensar que ele não mantêm essas visões e nos faria grande dano como Presidente. Eu pessoalmente não creio que seja isso quem ele é.

Se Obama for eleito, estarei orando por ele diariamente, assim como pelos nossos outros líderes, e orando para que o Senhor lhe dê um José ou Daniel que lhe dê conselhos que venham dEle. Também sou muito grato pelo fato dos Estados Unidos ter provado que amadurecemos muito em nossas questões raciais de forma tal que um homem negro possa ser eleito ao nosso maior cargo.

No entanto, com suas propostas sociais e econômicas, e sem verificações para moderá-las, estamos direcionados para uma mudança social e econômica no país. Economicamente, parece o mais trágico replay do que aconteceu nos anos 30. Uma recessão de tempos em tempos pode ser algo saudável para qualquer economia. Ela avalia a ganância presente, faz com que as pessoas apreciem seus empregos e leva a uma exame mais profundo nos investimentos e fechamento de negócios, todas coisas saudáveis. No entanto, reações desproporcionais neste momento, onde estamos obviamente próximos ao precipício mais devastador, será como cair da ponta de um morro, e devemos nos preparar para isso.

Eventuais correções na economia pode se algo saudável; porém, se forem muito severas, podem nos deixar expostos a problemas muito piores, como os tipos de males que tomaram a Alemanha e a Rússia no século passado. Quando as pessoas são ameaçadas com a fome, facilmente entregarão a sua liberdade em troca de comida. As verdadeiras soluções freqüentemente trazem alguma dor, e ninguém gosta de dor. Assim, maioria vota naqueles que apenas prometem que as coisas serão melhores sem realmente entender o que estão propondo e o efeito que essas propostas terão. Tradicionalmente, os Estados Unidos tem votado mais em estilo do que substância.

Se McCain/Palin ganharem, ainda teremos sérias dificuldades com a economia, mas teremos um moderador operando que poderia nos prevenir de cair, como de um precipício, para uma tragédia econômica muito pior. A verdadeira raiz da crise do crédito não preferencial foi a pressão colocada sobre os bancos, e também sobre a Freddie Mac e Fannie Mãe para fazer empréstimos não preferenciais aos pobres. Isso parece bem intencionado, mas por fim feriu a todos – mais os pobres do que qualquer outro. Se mais do mesmo tipo de tolice for exercido por tanto um Presidente como um Congresso, teremos problemas sérios.

Não sou um conservador porque não queira ajudar aos pobres e necessitados, pois isso renunciaria uma questão fundamental do próprio Senhor. Sou um conservador porque realmente quero ajudar a eles e a todos outros. Obama pode ser honesto dizendo que seu plano de impostos cortará taxas para 95 por cento do povo, mas o que não está sendo dito é que se for permitido que os cortes de impostos Bush vençam, o que obviamente irá acontecer com os Democratas no poder, virtualmente os impostos de todos automaticamente irão subir. Isso não pode senão sufocar uma economia já enfraquecida.

Como disse, independente de quem for eleito, as coisas podem ou não parecer boas por um tempo. Alguma fé e confiança retornarão na economia por um tempo, independente de quem for eleito, mas as políticas econômicas propostas pelo Partido Democrata por fim serão como se o óleo de nossa máquina econômica se tornasse borra. Bush provavelmente será culpado por isso, assim como tem por todo o resto, e ele não tem feito um bom trabalho em se defender. Em minha opinião, ele não tem feito um bom trabalho administrando o orçamento federal ou outras questões do governo, mas outro ataque 9/11 seria muito mais devastador do que um colapso de mercado, então devemos apreciá-lo por nos manter seguros pelo tempo que tem mantido.

O que quero dizer é que com uma administração Democrata de extrema esquerda combinada com uma Casa Branca e Senado controlados por Democratas de extrema esquerda que também podem estar à prova de medidas moderadoras, quase certamente seremos jogados duramente à mudança extrema em questões sociais, econômicas e de política exterior, para as quais deveremos estar preparados. Estou me preparando para tempos difíceis se McCain/Palin forem eleitos e tempos muito difíceis se Obama/Biden forem eleitos.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 42


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 42

Ao longo do Velho Testamento, haviam tempos em que Israel se reunia ao som da trombeta Em quase todos os casos, a ela era usada ou para sinalar guerra, intenções de guerra ou ungir um novo rei. A trombeta era o instrumento que ajuntava. No livro de Apocalipse, temos trombetas que representam as principais mensagens do Senhor avançando. Olhando no passado, na história da igreja, podemos ver essas trombetas sendo tocadas por mensageiros, criando moveres poderosos de Deus que ditaram o curso da igreja ao longo da história.

Temos também o repetido exemplo de como alguns Cristãos ouviram o som das trombetas e responderam ao mesmo, e como aqueles que não ouviram o som freqüentemente se levantavam em oposição a esses novos moveres, que eram liderados pelos que ouviram o som. Mesmo assim, cada trombeta que tocada resultava em um grande avanço para o evangelho e o resgate da verdade à igreja. Cada uma também trouxe uma separação na igreja, entre os que iam para a frente e aqueles que queriam permanecer onde estavam.

Recentemente, estive em Genebra, na Suíça. Sempre que estou lá, procuro visitar a capela e catedral onde tanto João Calvino foi o patriarca do movimento como João Knox pregou quando em exílio por dois anos. Esses dois homens tinham tanta autoridade profética que poderiam pregar em uma reunião pequena e mesmo assim impactar o mundo todo. Eles fizeram isso sem a Internet ou televisão, e o seu impacto continua centenas de anos após suas mortes. Foram parte de um pequeno grupo que tocou uma grande trombeta espiritual que não somente mudou o curso da história da igreja, mas também a história humana. Sua mensagem não apenas reformou a igreja, mas também resultou no nascimento da democracia, mais altas formas de justiça e lei, a alguns dos princípios básicos da ciência que liberaram um grande aumento de conhecimento.

Sempre fico maravilhado quando permaneço na pequena capela onde eles pregavam. Ela fica em um lugar que, na época, era uma pequena e obscura vila, longe das correntes principais da civilização, e mesmo assim continha um poder para mudar todo o mundo. A única forma de explicar isso é que eles pregavam uma verdade que chegou a hora de ser pregada. Sopraram uma trombeta onde o som se originava no céu, e tinha qualidades eternas que garantiam sem impacto duradouro. A chave para tal mensagem não é a audiência, mas a origem da audiência. Assim, nossa dedicação básica não deve ser apenas fazer coisas grandiosas, mas a vontade do Senhor. Se fizermos a Sua vontade, provavelmente faremos coisas grandes.

É cabível dizer que uma das contribuições mais importantes de Calvino para a marcha rumo à verdade ao longo dos tempos foi sua doutrina de que fontes originais eram exigidas para validar uma mensagem. Logicamente, o objetivo de Calvino de se estabelecer fontes originais como a base da verdade era fazer com que Cristãos enxergassem além dos dogmas e tradições da igreja e tivessem as Escrituras como única base de verdadeira doutrina na igreja. À medida que os homens liam as Escrituras e comparavam seus ensinamentos às práticas da igreja, eles tinham de fazer mudanças radicais para se conformar com a Bíblia. Isso resultou no que chamamos de Reforma, que é uma reforma da igreja. Nós ouvimos que o que é desatado no céu ou nos lugares celestiais é liberado na terra também (veja Mateus 16.19), então não apenas a igreja passou por uma reforma, os governos do mundo juntamente.

É da mesma forma interessante e importante entender como todos os grandes pregadores da Reforma queriam reformar toda a igreja, e não formar um novo mover separado da igreja de então. No entanto, nem todos na igreja podiam ouvir o som dessa trombeta, e esses eram os que a resistiam violentamente. Por um tempo, parecia que a Reforma podia ser eliminada pela perseguição, mas crescia mais e mais forte ao seguir os ensinamentos de Calvino a afundar suas raízes cada vez mais fundo nas Escrituras, a fonte original. Se A Própria Palavra respondesse às tentações do diabo dizendo “está escrito...” (veja Mateus 4.6,7), quanto mais nós devemos ser dedicados às Escrituras como “fonte original” para a doutrina da igreja e o poder que pode resistir a qualquer inimigo.

A iluminação da verdade liberada pela Reforma foi grande, mas longe de completa. Muitos moveres subseqüentes ajudaram a levar adiante a restauração da verdade para cada vez mais longe. Ainda precisamos de reforma, e ela ainda ocorre. Assim como cada mover de reforma que se iniciou procurando reformar toda a igreja foi rejeitado por aqueles que não podiam ouvir a trombeta, e foi adiante para formar novos moveres, isso ainda ocorre hoje. Novos moveres, mesmo que começaram por se ter ouvido a trombeta de Deus, sempre causam divisão na igreja. Como devemos então responder àqueles que podem não nos escutar, e até perseguir por presumir que ouvem mais do que nós?

O apóstolo Paulo escreveu em sua epístola mais importante, Romanos, que mesmo que os Judeus endureceram a ponto de resistirem o evangelho e perseguirem seus mensageiros, eram amados devido aos pais porque eram guardiões dos oráculos de Deus. Paulo, ainda assim, avisou os Gentios que estavam marchando adiante com a Nova Aliança para não se tornarem arrogantes diante dos “galhos naturais”, senão eles, também, seriam cortados (veja Romanos 11.21). É uma armadilha nos tornarmos arrogantes diante daqueles que não vêem ou escutam o que nós vemos e escutamos, e esta armadilha corta muitos de avanço maior.

O único mandamento com promessa é “honrarmos nossos pais e mães”, e a promessa é “para que tudo lhe ocorra bem, e que você viva longo tempo na terra...” (veja Efésios 6.2). Em nenhum lugar diz que devemos honrar somente pais e mães grandiosos ou mesmo bons pais e mães, mas simplesmente aqueles que temos, bons ou maus. Quase todos serão tanto bons como ruins, assim como alguns dos maiores heróis na Bíblia também cometeram alguns dos maiores erros.

Obedecer a este mandamento capacitou o Rei Davi a estabelecer um trono que duraria para sempre, porque Jesus está agora assentado sobre o “trono de Davi”. Isso que é longevidade! Ele chamou a Saul de seu pai e o honrou, mesmo quando este estava procurando o matar. Cruel como foi a perseguição de Saul para Davi, Davi honrou a Saul e a sua casa mesmo após a morte deste. A perseguição exercida por Saul foi um dos fatores primordiais que efetuou uma graça tal na vida de Davi que o Senhor o chamou de um homem segundo o Seu coração e o tornou o ancestral mais celebrado do Senhor Jesus.

Tenho estudado a história da igreja por muitos anos e ainda hei de encontrar um, apenas um mover de Deus que não foi perseguido pelo mover anterior de Deus. Normalmente isso ocorre porque um espírito de inveja vêm sobre o mover anterior de Deus, semelhante àquele que veio sobre Saul, causando-o a perseguir a Davi. Como todos os Reformadores que sinceramente esperavam reformar toda a igreja e não deixá-la, mas foram enxotados sem escolha senão a de iniciar um novo mover, este tem sido um ciclo repetitivo na história da igreja.

Unidade é importante e um dos maiores desejos do Senhor para o Seu povo. No entanto, nosso “amor à verdade” deve algumas vezes não tomar nota da unidade, se queremos não sermos enganados, mas parte dos atuais propósitos do Senhor. Uma vez que vemos uma verdade, somos responsáveis por obedecer a ela, e algumas vezes isso significa que seremos expulsos e perseguidos por nossos antecessores, mesmo pelos próprios que nos geraram no Senhor. Não muitos dos que avançaram adiante o fizeram reagindo aos seus perseguidores com retaliação. Aqueles que podem manter a atitude de Davi diante de Saul e do Apóstolo Paulo diante de seus piores perseguidores, os Judeus, os quais ele amava tanto que disse que abriria mão de sua própria salvação para vê-los salvos, estes darão fruto que permanece, como os de Davi e Paulo, frutos que crescem até o dia de hoje.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 41


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 41


Quando nós começamos a sediar conferências, elas eram relativamente raras na igreja. Agora, muitos grupos e igrejas as têm. Eu acho isso muito bom, e estou a favor de qualquer coisa que atraia Cristãos de diferentes vertentes e promova intercâmbio na igreja. Nós começamos a sediar conferências porque recebemos um mandado do Senhor de que elas deveriam ser usadas como as festas de Israel – reunindo aqueles de diferentes tribos no corpo de Cristo para ajudar a incutir e manter a visão comum de que somos todos uma parte do corpo. Parece que conferências têm êxito em manter essa visão porque elas atraem Cristãos de dezenas de nações e denominações. Atravessando essas fronteiras e limites, muitas amizades têm começado nessas conferências.

Muitos que freqüentam conferências regularmente tendem a estar entre os Cristãos mais fortes e vibrantes. O impacto de uma única conferência na vida de um Cristão pode durar por muito tempo, até mesmo pelo resto de sua vida. Alguns ficam viciados em conferências, mas isso é um vício que todos nós devemos ter. Uma quantidade enorme de encorajamento vêm de vermos a visão e propósitos maiores da igreja. Isso quase sempre se traduz em uma vida pessoal e em uma igreja mais vitoriosa, e é por isso que as elas continuam a crescer em popularidade.

Em tempos recentes, o aspecto da vida Cristã em uma igreja local tem se enfraquecido para muitos. Parte disso pode ser devido ao fato de que conferências, que são tão dinâmicas e com muitas pessoas famintas se reunindo, podem fazer a igreja local parecer chata em comparação. Essas duas não devem ser comparadas nem devem ser comparadas ao nosso relacionamento pessoal com o Senhor; todas estas coisas devem ser bem diferentes. É por isso que, se você comparece a Conferências do MorningStar, sempre me ouvirá exortando os presentes a encontrarem e crescerem em seu lugar na igreja local. Conferências têm um papel importante na vida de um crente, assim como Israel foi ordenada pelo Senhor a subir a Jerusalém pelo menos três vezes por ano, mas elas nunca podem substituir uma vida saudável em igreja; pelo contrário, devem fortalecê-la.

Uma vez, um pequeno grupo de pastores me pediu que não fizesse as nossas conferências tão dinâmicas porque estavam fazendo as suas reuniões de igreja local parecerem muito chatas. Logicamente que minha resposta foi que eles deviam se determinar a fazer suas reuniões de igreja local mais dinâmicas, e não que nós diminuíssemos o ritmo de nossas conferências. No entanto, depois eu fui convencido pelo Senhor de que eu devia ter tentado ajudá-los nisso. Desde então, tenho estado em uma saga para ver a igreja local se tornar tudo o que Deus a chamou para ser: a comunhão mais dinâmica e atraente dos verdadeiros cavaleiros da cruz.

Isso também me levou a algumas questões cruciais sobre a igreja e sobre nossas conferências. Estas últimas têm tido uma graça tão grande de forma que cada uma parece subir imensuravelmente mais alto que as anteriores. Por exemplo, nossas conferências de equipar profético vão mais alto do que as de preparo profético anteriores, e as nossas outras conferências especializadas todas demonstram ir mais alto do que a anterior de seu respectivo tipo. Nós oramos intensamente por esta graça, mas ainda ficamos maravilhados de como isso ocorre. Quando chega a vez de outra conferência, eu ainda fico entusiasmado como ficava quanto tínhamos as primeiras porque elas são tão ricas, e por vezes eu simplesmente mal consigo esperar para elas começarem. Nós devemos também nos sentir assim quanto às nossas reuniões locais de igreja e nosso tempo pessoal com o Senhor.

Apesar de nós, por vezes, experimentarmos platôs ou patamares em cada área, o maior objetivo de nossas vidas deve ser nosso tempo pessoal com o Senhor, a vida em igreja local e reuniões extras em igreja ou conferências melhorando, se aprofundando e enriquecendo. Eu realmente sinto isso quanto à nossa vida em igreja local também porque sinto um entusiasmo muito grande indo aos nossos cultos locais. Penso que muitos dos nossos cultos têm excedido qualquer coisa que tenha experimentado em uma conferência, mas também temos a nossa porção de cultos relativamente chatos. No entanto, quando eu vou aos cultos buscando ao Senhor ao invés de me focar no culto, eu sempre sinto que fiz contato com o Senhor e fui embora edificado, freqüentemente tendo minha visão e entendimento grandemente expandidos.

O rio de águas vivas está em nós, não fora de nós. Aqueles que aproveitam algo ao máximo sempre são os que vêm para dar, não apenas receber. Se o seu rio está jorrando de dentro, você pode estar na reunião mais seca e ter um tempo maravilhoso com o Senhor, tanto O ouvindo como vendo. Ele está sempre presente quando dois ou mais estão reunidos, então se não vemos a Ele, então nossos olhos estão fechados.

Conferências são parte de nosso mandato e ministério para a igreja. No entanto, elas só têm êxito se ajudam a mudar as igrejas locais e os relacionamentos pessoais com o Senhor daqueles que compareceram. É por isso que em toda conferência você vai ouvir algumas exortações sobre encontrar e funcionar em seu lugar dentro da igreja local, assim como pessoalmente se aproximar do Senhor.

Já que estamos falando sobre como o exército do Senhor está se mobilizando, para qualquer exército se mobilizar, ele deve primeiro ser quebrado em unidades pequenas, como companhias ou regimentos, que têm uma ligação e identidade muito intensa. Essas unidades, porém, devem se juntar e cooperar com o exército maior. Os regimentos e todo o exército serão tão eficazes quanto o treinamento e condicionamento dos indivíduos. Não é uma questão de ser um ou o outro, mas mais importante é crescermos em nosso relacionamento com o Senhor em todos os níveis. Um regimento deve aprender a lutar como um, mas também devem saber lutar como parte do exército todo. Existem muitas coisas que devemos aprender a fazer como parte da igreja local que serão necessárias para sabermos se seremos úteis ao exército de Deus como um todo. Ao procedermos para nosso propósito maior, nossa identidade em todos os níveis deverá estar se fortalecendo. Se algum deles está em falta, seremos muito menos úteis do que se estivesse de acordo.

Enquanto escrevo isto, estou na casa de alguns amidos que vivem nos Alpes da Suíça. Atravessando o vale, posso ver uma estrada percorrendo a montanha na qual já estive e sei que é bem estreita. Para impedir que a estrada fique muito inclinada para um veículo dirigir, ela precisa ir e vir várias vezes. Isso é muito parecido com a vida Cristã. Para subir a montanha rumo à maturidade e levar adiante plenamente nossos propósitos, teremos de ir e vir, fazendo muitas curvas – ido para um sentido, enfatizando nosso relacionamento pessoal com o Senhor, e então tendo de fazer uma curva e enfatizar nossos relacionamentos corporativos. Quando viramos para um sentido para enfatizarmos a um, não devemos nos esquecer do outro, mas saber que haverá um tempo para lhe dar prioridade. Precisamos fazer isso para continuar subindo.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 40


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 40

Freqüentemente me perguntam se Cristãos devem comparecer a conferências, reuniões de avivamento ou renovação quando estes se rompem e mostram ser parte do atual mover de Deus. A resposta é “sim” e “não”. Se você quisesse ser parte do que Deus fez no Dia do Pentecoste, teria de estar em Jerusalém no tempo certo. O Senhor disse para mais de 500 irem para Jerusalém para esperarem a promessa do Pai, mas somente 120 ainda estavam lá no Dia do Pentecoste e foram parte do Espírito Santo vindo naquele primeiro dia. O mover logo se espalhou para outras nações, mas na verdade levou anos antes para que sequer deixasse Jerusalém. Aqueles que não tinham esperado provavelmente perderam o tempo do Senhor por um bom tempo.

Quando aqueles que pregaram o evangelho foram espalhados para outros países, é provável que os que tinham visto o Cristo ressurreto, mas não esperaram um pouco em Jerusalém como Ele disse para esperarem, receberam mais tarde a bênção. No entanto, todos eles provavelmente tiveram remorso de não terem esperado lá para ser parte da formação básica da igreja. Existe algo maravilhoso em estar em um mover novo de Deus, e de algumas formas pode ser uma das experiências mais maravilhosas que possamos ter. É uma grande tragédia ter tido a oportunidade de estar em um e perdê-la.

Como já discutido, o Senhor lamentou sobre o juízo que viria sobre Jerusalém porque eles não conheceram o tempo de sua visitação. Perder uma visitação do Senhor é uma tragédia e freqüentemente traz juízo porque isto é uma das piores afrontas a Deus, revelando quão fora de sintonia estamos com Ele. Que tragédia teria sido Jesus pregando em nossa vila mas estarmos tão ocupados com suas próprias coisas que sequer fomos vê-lo! Quando Ele lamentou sobre Jerusalém, Ele também disse, “De agora em diante vocês não me verão até que digam, ‘bendito é o que vem em nome do Senhor’” (veja Mateus 23.39). Isso queria dizer que, daquele tempo em diante, se quiséssemos vê-Lo, teríamos de vê-Lo naqueles que Ele nos envia. Isso nos motiva, portanto, a estarmos ainda mais atentos aos Seus mensageiros e às Suas mensagens quando elas vêm.

Já encontrei muitos que dizem que seu relacionamento pessoal com o Senhor é tão grandioso que não querem deixá-lo para ir à igreja ou a conferências. Fico feliz que essa parte mais básica da vida Cristã seja boa para eles, mas estão inevitavelmente fracos ou deixando a desejar em áreas importantíssimas de suas vidas porque deixam os outros elementos importantes de comunhão. Existe uma dinâmica de experimentar a Deus com outros que também é essencial para uma vida espiritual saudável. Isso também revela um orgulho básico quando dizemos que não precisamos dos outros no corpo de Cristo.

Já encontrei alguns que disseram que somente lêem a Bíblia porque não querem escutar dos homens, mas de Deus. Bem, foi por meio de homens que a Bíblia foi escrita, e ainda são homens que carregam a sua mensagem atual. É correto ser mais dedicado à Bíblia do que a outros livros ou pregadores, mas precisamos dos professores que Ele nos tem enviado também, ou, como Ele disse, não O veremos.

Nosso relacionamento pessoal com o Senhor deve sempre ser melhor do que nosso relacionamento corporativo com Ele. No entanto, nosso relacionamento corporativo com Deus é crucial também. Os Cristãos mais saudáveis terão um relacionamento com Deus em três níveis: pessoal, com a igreja local, e com todo o corpo de Cristo.

Esses três níveis de relacionamento estão refletidos no tabernáculo. O Santo dos Santos, onde a arca de Deus e a presença manifesta do Senhor estava, fala de nosso relacionamento mais pessoal com Deus. Somente o sumo sacerdote poderia entrar lá, o que ele teria de fazê-lo sozinho, assim como a forma mais alta de adoração é um relacionamento pessoal e íntimo com Ele. No entanto, para chegar lá você teria de passar pelos outros níveis de relacionamento. No Lugar Santo, havia um grupo que entrava para realizar o serviço divino, mas ainda era um grupo menor, um tanto quanto íntimo. No Pátio Externo todos podiam entrar, o que representa nosso relacionamento com todo o corpo de Cristo, e por meio de todo o corpo para Ele.

Vemos também três níveis de relacionamento que a nação de Israel era ordenada a ter. Eles tinham sua responsabilidade e relacionamento pessoal com Jeová; tinham então suas reuniões locais dentro de suas tribos e vilas, que crescia para o sistema de Sinagogas, e então todos eram ordenados a ir à Jerusalém três vezes por ano para adorar a Jeová e festejarem juntos com todas as tribos de Israel. Se eles não se ajuntassem com os membros locais de suas próprias tribos, perderiam a visão e propósito de sua própria tribo. Da mesma forma, se não se ajuntassem com toda Israel em Jerusalém, como ordenado, perderiam sua visão de serem parte de toda a nação. No entanto, nunca poderiam suplantar sua responsabilidade e relacionamento pessoais com Deus, em uma base diária.

Da mesma forma, os Cristãos mais fortes e saudáveis têm todos os três níveis de relacionamento em suas vidas. Devemos ter esse relacionamento bem íntimo com Deus, onde entramos diante dEle sozinhos. Esse é o mais alto e melhor, mas é incompleto, e se tivermos somente ele, também estaremos incompletos. É notável que o Senhor disse que não era bom que o homem estivesse só quando ele tinha a Deus como seu companheiro. Ele propositalmente criou o homem para necessitar dEle, mas também para precisar de outras pessoas. É por isso que o Apóstolo João escreveu que não podemos realmente amar a Deus se não amarmos também ao Seu povo (veja I João 4.20). Os dois andam juntos, e aqueles que verdadeiramente têm um relacionamento íntimo com Deus também inevitavelmente terão um relacionamento próximo com Seu povo. Você não pode estar apropriadamente conectado ao Cabeça se também não estiver apropriadamente conectado com o resto do corpo.

Devemos ter um relacionamento forte com a igreja local, em um grupo com o qual verdadeiramente tenhamos entrosamento em nosso serviço ao Senhor. Então, devemos ter tempos regulares nos quais reunimo-nos com aqueles de espectros diferentes do corpo de Cristo, para adoração e mantermos nossa visão comum como membros de um corpo maior. Quando o Senhor comparou o povo às ovelhas, era por causa dessa metáfora se referir à natureza das pessoas, de muitas formas. Assim como um rebanho de ovelhas que não se procria eventualmente com outros rebanhos, mas somente com ovelhas de dentro dele, se torna mais fraco a cada geração, da mesma forma ocorrerá com Cristãos. Denominações, moveres e igrejas locais que estão isoladas de outros produzirão Cristãos cada vez mais fracos.

Pastores que procuram impedir que seu povo se relacione com outros grupos Cristãos são, na melhor hipótese, pastores muito maus, ou podem mesmo ser falsos pastores. Com a promulgação de televisão Cristã, a Internet e conferências, onde as grandes coisas que o Deus está fazendo são anunciadas países afora, impedir que um grupo tenha intercâmbio com outros Cristãos exige um alto nível de controle e uso do medo, que inevitavelmente causará a maior desintegração e perversão do grupo. Por essa causa, as igrejas e moveres que estão crescendo mais rápido sempre são aquelas que são livres e promovem intercâmbio com o resto da igreja.

Tenhamos sempre em mente que “um cordão de três dobras não se rompe facilmente” (veja Eclesiastes 4.12), e determine-se a ser forte em todos os três níveis de seu relacionamento com Deus. Aqueles que fazem isso mais provavelmente estarão no lugar certo e no tempo certo, e serão parte das grandes coisas que Deus está fazendo.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 6 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 39


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 39


Semana passada abordamos a unção extraordinária para mobilizar que se manifestou tão rapidamente na Governadora Sarah Palin. Parecia que, instantaneamente, de uma obscura Governadora do Alaska, ela se tornou uma das pessoas mais interessantes no mundo. O interesse nela não era, claro, todo favorável, mas ela imediatamente começou a movimentar multidões maiores do que os outros candidatos, algo muito raro para alguém nomeado a Vice Presidente. Ela também surpreendeu os outros no noticiário também. Essa semana, eu quero olhar um pouco mais a fundo como isso aconteceu, e por que, não de uma perspectiva política, mas para entendermos esta unção de mobilizar os outros.

No momento em que ouvi a Governadora falar quando estava sendo introduzida como parceira de eleições de John McCain, fui impactado por sua unção para liderança. Senti fortemente que estava escutando um Presidente, e creio que ela possa ser uma futura Presidente. Ela tinha um foco e determinação notáveis, mas era mais do que isso. Não era tanto o que ela dizia, mas as palavras tinham algo por trás que lhes dava mais poder. Isso é uma unção.

Ano passado, recebi um sonho no qual me foi dito que se honrássemos os pais, o Senhor liberaria um avivamento nos Estados Unidos dentro de seis meses. Me foi dito que precisávamos fazer isso porque era por meio da desonra aos pais que estavam abertos um dos piores portões do inferno sobre o país. Também me foi dito que teríamos também de honra as mães porque era pela desonra às mães e à maternidade que o portão do inferno que trazia aborto na nação estava aberto. Determinamos que uma forma que poderíamos começar a honrar os pais era sediando uma conferência sobre honrar os pais. Havia um incrível favor sobre ela que muitos pensaram que foi a conferência mais importante que jamais sediamos. Imediatamente após a mesma, o avivamento de Lakeland entrou em erupção. Imediatamente após isso, então, rompeu-se o mover em nosso colegial, o que se propagou em todo nosso ministério e continua até esse dia [artigo escrito no dia 29/set/2008]. Milagres e curas que costumamos ver ou ouvir falar uma vez por ano estão agora acontecendo semanalmente, se não todas as noites.

Sarah Palin é uma mãe heróica, e penso que seja ungida para ajudar a recuperar a honra devida à maternidade. Poderia ela sentar no ofício mais poderoso no mundo e ainda assim criar uma jovem família? Sim, penso que ela pode, e talvez ela ainda possa fazê-lo melhor devido à sua família. Sem dúvidas, como Vice Presidente, sua família teria mais ajuda que teria se ela não fosse, mas é mais do que isso. Existe algo sobre estar apegado ao prático quando você está em uma alta posição de autoridade que lhe firma com uma perspectiva e sabedoria que, do contrário, se perde muito facilmente. É por isso que o grande Apóstolo Paulo foi exigido a construir tendas para se sustentar, enquanto que ao mesmo tempo servindo como talvez o maior missionário de todos os tempos. Isso não foi um desperdício de seu tempo. Esse tempo o manteve em contato com o prático e com as pessoas de uma forma que era essencial ao seu chamado. Certamente, se sentar em um dos ofícios mais poderosos no mundo será algo exigente, mas permanecer firmado pode ser uma enorme vantagem.

Outra vantagem de ter uma família, estando em tal serviço poderoso e exigente, é a energia e inspiração que vem de se ter uma família, que é maior que qualquer outro recurso. Após nosso relacionamento com Deus, nada inspira e dá energia como o amor de uma família. Com todos os seus problemas, ela não é uma distração, mas um combustível para o coração. Fomos feitos assim. É por isso que o Senhor disse que não era bom para que Adão estivesse sozinho, o que é notável porque Adão tinha Deus naquele momento, indicando que Deus fez Adão também para precisar de uma família.

Como o Senhor indicou, alguns são criados para não precisar disso, mas estes são muito raros. Básico aos mais altos níveis de liderança está também a necessidade de permanecer em contato com o prático, e nada faz isso como uma família. Ter a adoração das maiores multidões não pode inspirar e abastecer nossas almas como pode uma família. Uma unção especial está sobre a Governadora Palin para demonstrar essa crucial verdade. Tenho conhecido muitas pessoas de sucesso, e sem dúvidas, sem exceção, aqueles que perderam suas famílias teriam desistido de todos seus feitos para tê-las de volta. Uma das coisas mais importantes que nos torna uma forma mais alta de vida é ter uma forma mais alta de família.

De todos os assuntos sendo discutidos nessa campanha, família é o mais importante. É por isso que o único mandamento com promessa foi de honrar nossos pais e mães espirituais. A promessa seria de que tudo nos correria bem e teríamos vida longa na terra que o Senhor nos dera (veja Deuteronômio 5.16). O favor de Deus que vem disso é mais importante que todas as outras questões.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 38


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 38

Já que o tema da Palavra para a Semana é mobilização, e temos tido muitos exemplos atuais de como isso funciona, eu gostaria de examinar este próximo exemplo em particular por causa de suas lições óbvias e poderosas – a saber, como o Partido Republicano mobilizou quando a Governadora Sarah Palin foi escolhida como a vice de John McCain. Isso pode ser um exemplo não precedido do que queremos compreender aqui, então estaríamos perdendo uma grande oportunidade se não o examinássemos.

Isso não se trata de política, mas mobilização. Em minha vida, não consigo me lembrar de outra pessoa vindo de tal obscuridade para tal visibilidade e influência em tão pouco tempo. Algumas vezes eu tenho propositadamente passeado por todos os canais de noticiários, e a face da Governadora Palin estava em todos – conservadores, liberais, e aqueles que ao menos se declaram neutros. A cobertura era desde extremamente positiva a extremamente negativa, mas parecia que todos não podiam deixar de falar sobre ela.

Muitos ficaram admirados com a brilhante inteligência de John McCain em anunciar a Governadora Palin como companheira política na manhã subseqüente da euforia sem precedentes que o Partido Democrata parecia estar sentindo após sua própria convenção. Isso pode ter sido uma sincronia de tempo perfeita, mas não explica completamente tal impacto sem precedentes de uma pessoa que parecia sugar o oxigênio de qualquer outra notícia. Pense nisso. Quando Geraldine Ferraro foi escolhido, a primeira mulher a jamais estar em um grande partido para a possibilidade de dois dos maiores ofícios do mundo, não havia nem uma fração do agito causado pela Governadora Palin. Isso é o que discutimos antes sobre ter uma unção para liderança.

Nada no natural pode explicar as reações a favor e contra ela. Não é natural. Normalmente uma escolha para Vice Presidente tem um pouco de impacto e então isso termina em um ou dois dias. Não foi assim nesse caso. McCain foi dificilmente notado depois da escolha, algo com o qual ele, interessantemente, parecia não se importar, e na verdade estava gostando. O anúncio de Palin entusiasmou e mobilizou o Partido Republicano, possivelmente rápido como nada antes. Imediatamente, as multidões estavam eclipsando qualquer outro dos candidatos. Isso é uma unção para liderança.

Palin também tem uma oposição entusiasmada. Foi rapidamente do que parecia um nariz torto diante das notícias a um tom muito desrespeitoso e de espírito maldoso. As feministas chegaram a usar “o teto de vidro” para tentar derrubar a Governadora Palin. As acusações contra ela estavam tão bizarras por um tempo que aqueles que as faziam ficavam imediatamente humilhados e envergonhados à medida que um público com cada vez mais discernimento reagia à hipocrisia.

Isso não é para implicar que as questões feitas sobre a qualificação da Governadora para ocupar um cargo por demais próximo ao que é considerado o posto mais poderoso no planeta não sejam legítimas. Muitos em ambos partidos questionavam isso, mas o fizeram com respeito e pareciam fazê-lo com objetividade, o que deve ser apreciado. É para estabelecer ou revelar a qualificação para ocupar tal cadeira de autoridade que as campanhas foram projetadas.

No entanto, existe uma diferença entre questionamento legítimo e respeitoso de tais importantes assuntos e atacar, com intenções más, usando engano e mentiras. A ira que se levantou contra a Governadora é também resultado de sua unção. Precisamos considerar isso quando desesperadamente queremos que outros reconheçam a nós e a nosso chamado – se os verdadeiros nos reconhecem, também pode o diabo. Se o nosso desvendar não ocorreu ainda, é porque não estamos prontos para tal.

Eu de fato sinto que a Governadora tenha um chamado para liderança, o que reconheci imediatamente quando primeiramente a vi falar. Isso não quer necessariamente dizer que McCain irá vencer nesse outono ou que todos que discordem dela ou a desafiem sejam do diabo. No entanto, havia uma quantidade considerável de oposição que se ergueu que realmente foi além dos limites e foi facilmente reconhecível como algo além de meras discórdias humanas. Um pouco do mesmo ocorreu contra o Senador Obama, tendo acusações que não eram verdade. Ele, também, tem uma incrível unção para mobilizar as pessoas, e isso sempre trará uma correspondente oposição.

Como previamente abordamos, a unção para mobilizar pode ser usada para o bem ou para o mal. Os líderes tanto da Guerra Civil Americana tinham uma incrível unção para mobilizar as multidões em prol de suas causas. Assim tem sido com os líderes de ambos os lados de maioria das guerras, e ainda assim um lado pode parecer muito mais justo em sua causa. Quanto maior a unção para mobilizar, maior quantidade de pessoas nos seguirá, e mais efeito isso causará para o bem ou para o mal. Dessa forma, se vier o tempo em que outros vêm para se mobilizarem para nossa causa, ainda maior deve ser nosso cuidado quanto ao lugar para onde estamos os liderando.

Jesus é o supremo Líder. Quando Ele for erguido, todos os homens serão atraídos a Ele. Assim, a maior unção para aproximar as pessoas virá dos que mais estão O manifestando. Para manifestá-Lo mais, devemos manter nossa atenção nEle e não em quem estiver nos seguindo.

Há lugar para estarmos cientes daqueles que o Senhor nos entregou, para que os vigiemos e levemos em Seu nome, para que sejamos responsáveis. Recebi uma visão muitos anos atrás que sinto que diz isso claramente. Nessa visão, vi um pastor que olhava para o Senhor, e as pessoas começavam a se ajuntar a ele. Quando ele virava do Senhor para olhar para as pessoas, elas começavam a se espalhar para longe dele.

Novamente, existe lugar para conhecermos aqueles que foram entregues aos nossos cuidados, para que sejamos responsáveis por eles, mas também existe uma maldição que veio sobre Israel quando Davi “numerou as pessoas”. Se recebemos nossa segurança de como as pessoas se sentem sobre nós ou quantas estão nos seguindo, ao invés da aprovação do Senhor, estamos em perigo de levá-las para um caminho errado. Quanto mais as pessoas começam a nos seguir, mais devemos manter nossos olhos no Líder e nos determinarmos a estarmos próximos dEle como nunca.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 29 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 37


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 37

Como abordamos semana passada, conhecer o tempo de nossa visitação é crucial, e perdê-lo traz juízo. O Senhor chamou as pessoas que não discerniam os tempos de “hipócritas”. Não ser dedicado a entender os tempos e o que Deus está fazendo neles revela que não nos importamos muito com esses assuntos, que são na verdade importantíssimos, e que nosso coração realmente não está dedicado aos Seus propósitos.

Mesmo que perder o tempo de nossa visitação traga certo juízo, isto não necessariamente significa condenação. Existem diferentes formas de juízo nas Escrituras, desde destruição a disciplina. O pior juízo de todos é o de ser ignorado por Deus, que revela que ou não somos dEle ou que Ele nos entregou a um coração desobediente. Ele disciplina a quem Ele ama. De todas, a coisa mais amedrontadora deve ser quando Ele não mais está nos disciplinando. Por causa disso, o livro de Provérbios freqüentemente repete que os sábios amam a disciplina, e os tolos a odeiam.

O tipo e nível de juízo parece estar diretamente relacionado ao nível de unção, poder e presença do Senhor pela qual somos visitados e rejeitamos. As Escrituras e a história revelam que o nível de juízo recebidos por se perder uma visitação de Deus está relacionado ao nível de visitação que rejeitamos. Não se importar em ir ver um profeta ou mesmo um apóstolo não é a mesma coisa que não se importar em ir para ver o Filho de Deus.

Não devemos querer perder nada que Deus esteja fazendo, em nenhum nível. Mais do que nos motivarmos por medo de perder algo que Deus esteja fazendo, devemos nos dedicar a sermos parte do que Ele esteja fazendo em nossos tempos, tendo o maior entusiasmo na possibilidade de ser parte de um mover de Deus. Mesmo que demos nossas vidas ao Senhor e nos comprometamos em fazer a Sua vontade, é mandatório termos estima por ser parte do que Ele esteja fazendo; nossa motivação não deve ser que precisamos, mas podemos, insto é, temos a oportunidade. Não existe maior honra e nada jamais será tão satisfatório como ser parte do que Deus esteja fazendo. Então, discernir o que Ele está fazendo deve ser uma dedicação básica de nossas vidas.

Guerreiros correm para o som da batalha, não do som da batalha. Da mesma forma, os Cristãos devem correr para um mover de Deus. Isso deve ser nossa natureza, não apenas uma obrigação. Se estamos verdadeiramente crescendo no amor de Deus, nossa prioridade número um como ser humano deve ser fazer a Sua vontade, e devemos amar o que Ele esteja fazendo a esse ponto.

Como o Senhor está nos visitando agora? Ele está vindo da mesma forma que veio da primeira vez – curando os doentes, expulsando demônios e libertando aqueles que são oprimidos pelo diabo. Estamos nos estágios iniciais de um liberar do poder de Deus que não foi testemunhado em mais de meio século, e que pode não ter sido visto desde que Jesus caminhou sobre a terra como homem.

Existem portas que permanecem abertas nos céus como lemos em Apocalipse 4.1. Uma porta está aberta agora mesmo para Cristãos que começam a andar em dons de cura e realizar milagres em nome do Senhor. Para os que já andam nesses dons e ministérios, a porta está aberta para que possam ir a níveis maiores de autoridade nestes.

Uma razão pela qual Jesus está derramando Seu Espírito dessa forma agora é que precisaremos conhecê-lo como Aquele que nos cura para que possamos apenas suportar algumas das coisas que em breve virão sobre a terra. Mesmo com os grandes avanços na medicina moderna, estamos agora encarando doenças que estão além de remédios humanos. Se respondermos ao Senhor e começarmos a andar no que Ele nos chamou para andar, essa morte e doença, que são obras do diabo, podem ser transformadas em uma grande colheita.

Se você estudar avivamentos e grandes moveres de Deus que tocam todo o mundo, como o atual avivamento de curas está começando a tocar, você começará a ver traços comuns deles chegando logo antes das piores tragédias mundiais como guerras ou pragas. Parece que se os avivamentos ou moveres de Deus não fossem encurtados, então essas grandes tragédias poderiam ser evitadas.

Tenho passado muitos anos estudando tanto o que possibilitou que os avivamentos entrassem em ignição como o que os parou. Um denominador comum quanto à forma que todos eles começaram é que foram todos únicos. Todos começaram de formas diferentes e sob condições diferentes. No entanto, todos terminaram basicamente da mesma forma. Pelo fato de não haver fórmula fácil para compreender como os avivamentos e moveres de Deus começaram, isso nos compele ainda mais a simplesmente seguirmos ao Rei. Obviamente, um mover de Deus deve ser Deus movendo, então nosso objetivo principal sempre deve ser nos aproximarmos dEle e permanecermos próximos.

Devido ao fato do Senhor ser o Criador e obviamente ama ser criativo, parece realmente que Ele se move de formas diferentes e com pessoas diferentes. O diabo, pelo contrário, tem usado as mesmas estratégias vez após vez. Talvez um motivo do diabo agir assim é porque elas continuam funcionando! Semana que vem iremos um pouco mais a fundo em como os esquemas do diabo têm detido avivamentos e moveres de Deus, assim como podemos muito facilmente reconhecer e resisti-los. Também olharemos em como isso se relaciona com o que tem atualmente acontecido, com o objetivo de ver um mover de Deus em nossos tempos que não pára de se mover.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 22 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 36


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 36

Um dos fatores principais na mobilização é ter uma causa para a qual mobilizar. Aqueles que mobilizam devem ter uma razão para mobilizar. A causa é crucial, e a liderança que está chamando para a mobilização também é. A causa deve ser correta, mas as pessoas também querem saber que aqueles que estão liderando são confiáveis o suficiente para serem seguidos.

Nunca haverá causa maior do que o evangelho, e nunca haverá Líder mais confiável do que o próprio Senhor. Se o Senhor Jesus estivesse pregando o evangelho hoje, então segui-lo e ser usado nisso seria o mais alto propósito do qual poderíamos fazer parte nessa vida. No entanto, Ele ainda está aqui, e ainda está pregando o evangelho, e Ele está fazendo isso por meio de Seu povo. Desde que Ele deixou essa causa nas mãos de Seus discípulos, segui-los é algo que precisamos entender.

Pense sobre a decisão que os novos convertidos tiveram no Dia do Pentecoste ao ouvirem Pedro pregar para eles. Um notável milagre estava ocorrendo porque todos podiam ouvir a mensagem em seus próprios idiomas, e estavam obviamente sendo tocados por ela. Mas não era aquele o mesmo homem que havia negado o Senhor apenas algumas semanas atrás? Não estavam todos estes apóstolos juntos com Pedro, esses que fugiram dEle e não estavam lá para seu Líder quando Ele mais precisava deles? Se Jesus em pessoa estivesse lá, a escolha teria sido muito mais fácil, mas como poderiam seguir a tais líderes?

A razão pela qual se alistaram na causa não foi os apóstolos, mas por causa do Espírito Santo. Jesus não confiou a liderança de Sua igreja a esses homens, mas ao Espírito Santo, em quem devemos colocar nossa confiança também e segui-Lo. A questão não era os homens em si, mas o Espírito que estava falando por meio deles. Ainda hoje, aqueles que seguem ao Senhor não seguem a homens – eles seguem a unção.

Outro fator que precisamos considerar é que o juízo por perder o tempo de visitação é severo. O Senhor lamentou sobre Jerusalém, de que nenhuma pedra restaria sobre outra porque eles não reconheceram o tempo de sua visitação. Da mesma forma, as cinco virgens tolas foram rejeitadas porque não estavam preparadas para o Senhor quando Ele veio. A razão disso é que responder ou não ao Espírito Santo quando Ele se move é uma revelação certa de onde estão nossos corações e ao quê nos dedicamos.

Como lemos em Eclesiastes 3, para tudo existe um tempo, mas quando o tempo vem e não respondemos, fomos enganados. Engano é mais do que não termos as doutrinas corretas – é também não estar na vontade de Deus. Quando há uma visitação do Senhor, todo Cristão é provado, e é revelado sobre o quê construíram suas vidas. Quão trágico teria sido viver em Israel quando Jesus caminhou pela terra e não ter ido para vê-Lo ou escutá-Lo, e então não segui-Lo. É também uma tragédia ter um mover de Deus se aproximando de nós e não respondermos a ele.

Estamos em tal tempo de visitação nos Estados Unidos e em outros lugares neste momento, e, incompreensível bênção que é, é também uma prova – uma prova para a liderança da igreja primeiramente, e depois para todos. Dezenas de milhares, se não milhões de Cristãos, estão agora cientes dessa visitação, e muitos têm respondido à mesma. Muitos outros a estão perdendo, ou porque estão ocupados demais para estarem cientes dela para poder fazer parte, ou porque não a reconhecem.

A maioria perde as visitações do Senhor porque não a reconhece como tal porque não vieram da forma que estavam esperando ou que aprovam. Os mornos simplesmente perderão estas visitações, mas os de coração frio quase sempre se levantarão para lutar contra, assim como Saulo de Tarso lutou, até que fora derrubado de seu cavalo pela luz. Saulo teve de ser feito cego no natural para que pudesse ver no Espírito. Essa tem sido a regra geral produzida pelo Senhor quando Ele caminhou pela terra, e sempre será assim quando Ele vem em uma visitação especial, e não devemos ser surpreendidos com isso.

Tenho passado maior parte de minha vida estudando os moveres de Deus ao longo da história, e tenho procurado ao menos visitar todos que pudesse em meu tempo. Confesso ter medo de perder Deus por causa dos avisos bíblicos das conseqüências disso. No entanto, minha principal motivação para buscá-los é porque não considero nada mais que esteja acontecendo ser mais importante do que o que Deus esteja fazendo, e não quero perder algo que Deus esteja fazendo. Nunca senti nada que tivesse ido ao núcleo de meu ser como quando estou na presença do Senhor. Todo o resto nesse mundo se torna pálido comparado com isso. Ele ainda está fazendo tudo hoje que Ele fez quando andou sobre a terra, e vê-Lo mover e tocar as pessoas é a maior experiência que já tive. Confesso ser viciado nisso, ou devo dizer, a Ele. Esse é um vício que também pretendo alimentar.

Nestes tempos, para estar onde Deus está movendo exige que O reconheçamos nas pessoas que Ele esteja usando, como Ele disse, “De agora em diante não me verão até que digam, ‘Bendito é o que vem em nome do Senhor’” (veja Mateus 23.39). Isso é uma prova porque Ele quase sempre vem por meio daqueles que são uma pedra de tropeço àqueles que seguem as aparências, ou outras formas de preconceito, ou têm uma das maiores formas de orgulho – a crença de que Deus é igualzinho a nós. Já temos a Sua opinião de como Ele irá mover, por meio de quem Ele irá mover, e como será a aparência destes.

Idealismo humano é uma forma de humanismo, e o espírito religioso é o maior inimigo de todo verdadeiro mover de Deus. Deus dá a sua graça aos humildes, e uma das características mais básicas da verdadeira humildade é ser ensinável – não ingênuo e acreditar em tudo, mas ensinável.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 35


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 35

O próximo grande fator que cobriremos que é essencial para encontrarmos e andarmos em nosso propósito é o seguinte:

Contemplar e permanecer na glória do Senhor – Por que é importante para andarmos em nosso propósito? Somos transformados e uem devemos ser para cumprir com nossos propósitos, como nos é dito em II Coríntios 3.18:

Mas todos nós, com o rosto sem véu, contemplando como em um espelho a glória do Senhor, estamos sendo transformados para a mesma imagem de glória em glória, assim como do Senhor, o Espírito.

Existem duas perguntas importantes que precisamos fazer aqui:

Como vemos a sua glória?

Como isso nos transforma?

Ver a sua glória é mais do que apenas ver as lindas cores e majestade de Sua pessoa. A glória do Senhor é descrita de um bom tanto de formas diferentes nas Escrituras, como por exemplo as Suas obras, Sua natureza e Seu poder. Vendo a Sua natureza, somos transformados rumo à mesma natureza. Vendo as Suas obras, somos capacitados para fazer a Sua obra, e é vendo o Seu poder que crescemos na fé que libera o Seu poder. Vamos ver agora como isso nos transforma, em termos práticos.

Quem for chamado para ser um pastor, um que guia ovelhas, perceberá a Sua glória como o Bom Pastor. Um pastor tenderá a ver a natureza do pastoreio de Jesus em tudo o que Ele fez, e por meio disso será transformado nesse aspecto de Sua glória. Da mesma forma, quem é chamado para ser um mestre verá a glória de Jesus como o Mestre em tudo o que Ele fez, e isso o transformará e lhe dará revelação quanto à sua natureza de ensino. Um evangelista tenderá a ver a glória de Jesus como o Evangelista em tudo o que Ele fez, e será da mesma forma transformado nessa parte de Sua natureza.

O mesmo é verdadeiro quanto aos dons do Espírito. Aqueles que começam a ver a glória do Senhor na cura e começam especialmente a amar Sua natureza curadora, serão chamados para ter esse dom. Se você é levado a certa parte da natureza do Senhor, busque isso. Lemos em I Coríntios 14.1, “Busquem o amor, e também desejem com grande anseio os dons espirituais”. Não é suficiente apenas estar aberto para o Senhor nos usar. Se não valorizarmos os Seus dons o suficiente para ardentemente os desejar e buscar, então não é provável que cheguemos a andar neles.

Freqüentemente ouvi pessoas dizerem que não devemos buscar os dons mas o doador; no entanto, isso não é bíblico, mas idealismo humanístico e provavelmente rouba muitos de andarem em Seus propósitos e nos dons espirituais que são chamados a ter. Uma forma pela qual buscamos o Doador é buscando seus dons. Esses “dons” não são prêmios para nós, mas ferramentas para fazermos o trabalho que Ele nos chamou a fazer, ao qual todos verdadeiros buscadores devem se dedicar.

Como as Escrituras mostram, fomos conhecidos por Deus e chamados por Ele antes da fundação do mundo. Quando Ele nos fez, nos fez com um propósito, e esse propósito é o desejo mais profundo de nossos corações. Quando estamos fazendo o que fomos criados para fazer, isso será o que mais nos satisfaz. Se somos chamados para um ministério de ensino, poucas coisas serão tão gratificantes como ver as pessoas receberem entendimento sobre o Senhor e os Seus caminhos. Se somos chamados para um ministério de cura, poucas coisas serão tão gratificantes como ver alguém sendo curado. Se somos chamados para um ministério profético, receber revelação do Senhor será uma das coisas que mais nos satisfazem, e daí em diante.

Nada trará tanta satisfação como cumprir nosso propósito. Nunca conheceremos verdadeira paz ou satisfação até que estejamos fazendo o que fomos criados para fazer. Uma das principais razões para grande parte do desânimo e coisas como divisões de igrejas está enraizada na frustração de pessoas não conhecendo ou não sendo capazes de cumprir com seus chamados no Senhor. É por isso que “preparar os santos”, para que possam operar no ministério, é fundamental para construir a igreja. Verdadeiros apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres estão equipando outros para fazerem o trabalho que eles estão fazendo.

Para aplicarmos isso pessoalmente, o que há em Jesus que mais lhe atrai? O que é que Ele fez que você mais amaria fazer? Busque um entendimento mais profundo desse aspecto de Sua natureza. Ver mais de sua glória nos transformará mais rumo à Sua imagem.

O Senhor também é o Rei dos Reis, e ao contemplarmos Ele, receberemos uma transformação e capacitação que libera Sua autoridade em nós. Mais será falado sobre isso em estudos posteriores, mas alguns são chamados a manifestar especialmente esse aspecto de Sua glória, e todos são chamados para manifestar um pouco. Ele também é o maior Administrador, que sustenta o universo com Sua Palavra. Aqueles que são chamados ao ministério de administração, contemplarão lá a sua glória, e receberão revelação nessas questões. Alguns serão chamados para serem anciãos, que também são juízes na igreja. Eles começarão a ver a glória do Juiz e a glória de Sua dedicação às pessoas serem tratadas de maneira justa, e isso os transformará para serem os juízes que são chamados a ser.

Nosso propósito básico como ser humano é amarmos a Deus, nos tornarmos como Ele, e fazermos as obras que Ele fez. É para isso que fomos criados, e nada mais nos satisfará. Dessa forma, essa deve ser a maior busca de nossas vidas. Tudo isto será feito por efeito de conhecermos a Ele, contemplá-Lo e seguí-Lo.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ilustração do adesivo, sobre a falsa humildade


Por um bom tempo, eu pude servir meu irmão, que é deficiente físico, com meu carro; mesmo eu sempre dirigindo este, não meu irmão, colocamos nele um adesivo de deficiente, para estacionar nas vagas de estacionamento mais apropriadas, e facilitar as coisas quando ele estivesse junto no banco do passageiro.

No entanto, agora este meu irmão já está com o próprio carro, automático, adaptado para ele. Assim, muito raramente eu o sirvo como antes.

Usar o adesivo de deficiente no meu carro se tornou então dispensável; deixá-lo no carro pode me manter mais confortável ao dirigir, pois ao verem o mesmo, os outros motoristas tendem a ter mais respeito, perdoar mais facilmente os erros, dar mais espaço para trocar de pista, etc.

No entanto, ele passou a realmente não refletir a realidade nem a necessidade, então foi descartado. E mesmo antes de meu irmão ter o próprio carro, ainda assim, na maioria das vezes, eu o dirigia sozinho.

Porém, eventualmente, ao dirigir com o adesivo, chegava à hipocrisia de esperar o respeito dos carros próximos, esperando que enxergassem o adesivo e tivessem mais respeito, mesmo eu dirigindo sozinho e não sendo deficiente. Até fiquei algumas vezes ofendido com eventuais ultrapassagens, etc.

Como nos portamos espiritualmente? Enganosamente ficamos ofendidos, esperando piedade das pessoas? Interpreto esta história como uma profunda parábola sobre a falsa humildade. Que possamos descartar todos os “adesivos” falsos de nossas vidas!

sábado, 15 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 34


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 34

Ver nosso propósito pode ser a questão de maior impacto em nossas vidas, isto é, após termos conhecido ao Senhor, nascido de novo e sido batizados em Seu Espírito. Todos Cristãos são chamados a ser testemunhas, mas também temos um chamado em Seu corpo que é mais específico do que isso. Todo Cristão é chamado e funcionar em pelo menos um dom espiritual, que é a ferramenta que nos foi dada para cumprir com nossos propósitos. Então, como chegamos a esse conhecimento? Existe um caminho claro e fácil. Meu propósito para este estudo é tornar isso tão claro fácil como é.

Novamente, revendo os fatores básicos que nos levarão a ver nosso chamado e estar preparados para ele são os seguintes:

n° 1) Estar determinado a viver para fazer a vontade do Senhor, tendo isso como o maior fator de nossas vidas

n° 2) Contemplar a glória do Senhor

n° 3) Honrar os nossos pais e mães espirituais

n° 4) Encontrar e se comprometer com uma parte do corpo dos crentes com os quais somos chamados para estar

n° 5) Receber o ministério relacionado aos listados em Efésios 4 (de preparo dos santos)

n° 6) Ser reconhecido, treinado e discipulado

n° 7) Nos engajarmos em nosso chamado.

Eu quero abordar cada uma dessas questões e também o caminho claro para descobrirmos e movermos em nosso chamados.

n° 1) Determinar-se a viver para fazer a vontade do Senhor como a maior questão de nossas vidas. O primeiro passo sempre exige nosso compromisso com a vontade do Senhor. Nosso chamado em Cristo é a posse mais valiosa que temos após nossa salvação. Aqueles que não consideram seu chamado como algo significativo o suficiente e não o buscam, raramente o encontrarão ou cumprirão. Em João 7.17-19, o Senhor Jesus aborda esse assunto de maior importância:

“Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá reconhecer o ensinamento, se vem de Deus ou se falo de Mim mesmo.

“Aquele que fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas Aquele que está buscando a glória dAquele que o enviou, Este é verdadeiro, e nEste não há injustiça.”


No primeiro versículo, nos é dito que devemos estar dispostos a fazer a Sua vontade antes que sejamos capazes de discernir a verdade, até mesmo a verdade falada pela Própria Verdade. O inverso também é válido – que o princípio fundamental de ser capaz de discernir a verdade e não ser enganado é a disposição para fazer a vontade do Senhor.

Então Ele aborda a verdade de que não podemos agir assim com o intento de buscar a nossa própria glória. Aqueles que são verdadeiros são os que vivem para glorificar ao Senhor, e não buscam a sua própria “glória” (palavra esta que poderia ser traduzida como “reconhecimento”). Isso é, na verdade, o alicerce da verdadeira vida Cristã. Fomos comprados por um preço; o Senhor se sujeitou à tortura e à morte na cruz para nos comprar. Pertencemos a Ele, não a nós mesmos. Aqueles que crêem nessa verdade para a salvação irão viver o que crêem, do contrário é apenas um conceito intelectual com o qual concordamos. Não vivemos para nós mesmos, mas para Ele. Vamos revisar alguns trechos das Escrituras para conferir isto:

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, dia após dia, tome a sua cruz, e siga-Me.

“Pois quem quiser poupar a sua vida irá perdê-la, mas quem perder a sua vida por causa de Mim, irá ganhá-la” (veja Lucas 9.23-24)

Sofra as dificuldades comigo, como um bom soldado de Cristo Jesus.

Nenhum soldado em serviço se envolve com as questões desta vida, a fim de possa agradar aquele que o alistou (II Timóteo 2.3-4).

e ele morreu por todos, para que aqueles que vivem não mais vivam para si mesmos, mas para Aquele que, para estes, morreu e tornou a viver (II Coríntios 5.15)

Todos Cristãos são chamados a serem soldados da cruz. Todo soldado sabe que pode ser chamados para pagar o mais alto preço por sua causa. Por esse motivo, cada soldado da cruz é chamado para tomar a sua cruz e se comprometer a morrer diariamente para seus próprios interesses a fim de servir os interesses de Cristo.

No Senhor, assim como em um exército, normalmente existe um longo período de aprendizado de receber ordens antes que nos seja confiada autoridade para dar ordens. Ao nos tornarmos confiáveis, somos confiados com mais, mantendo nosso compromisso de viver para o Senhor e buscar primeiro o Seu reino, entregando nossas vidas diariamente por Ele. Muito provavelmente, nenhum exército terá êxito sem a dedicação fundamental de seus soldados. Isso irá determinar a força ou fraqueza elementar do exército.

A dedicação dos Cristãos para viver honrando o nível do compromisso que fizeram com o Senhor é o mais básico fator determinante da força ou fraqueza da igreja. Se vivermos a vida de compromisso, vivendo para o Senhor e os Seus propósitos, temos poder e recursos ilimitados e não podemos perder, mas se buscarmos salvar nossas próprias vidas, a perderemos. Nosso compromisso básico de viver para o Senhor é portanto fundamental para todo o resto.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 33


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 33

Semana passada nós terminamos nosso estudo perguntando sobre o conhecimento de nossos propósitos, ministérios, dons, etc., que nos foram dados por Deus. Se os nossos leitores desta Palavra para a Semana forem típicos, somente cerca de 2 por cento poderia responder todas a estas questões com um “sim”, e menos de 10 por cento poderia responder qualquer uma delas com um “sim”. Isso é incrível porque estudos têm concluído que a questão número um que as pessoas têm é qual o seu propósito na vida. Todo ser humano sabe inerentemente que não está aqui por acidente aleatório, mas têm um propósito. No entanto, de maneira mais trágica, menos de 10 por cento dos Cristãos, que conhecem o seu Criador, têm a resposta para isso.

Isso revela o que provavelmente seja a maior falha da vida atual em igreja, mas podemos esperar que isso mude – em breve. Quando isso for corrigido, e Cristãos começarem a perceber seus propósitos e dons ou ferramentas que receberam para cumprir com seu propósito, assim como o propósito corporativo da igreja em nosso tempo, o resultado será a liberação da força espiritual mais poderosa que o mundo já viu.

Ver o nosso próprio propósito pode ser a questão de maior impacto em nossas vidas, perdendo somente para o fato de termos chegado a conhecer o Senhor, termos nascido de novo, e termos sido batizados em Seu Espírito. Todo Cristão sabe que é chamado a ser uma testemunha, mas temos um chamado em Seu corpo que é mais específico do que isso. Todo Cristão é chamado para funcionar em ao menos um dom espiritual, que é a ferramenta que nos foi dada para cumprir com nosso propósito. Então como que chegamos ao conhecimento destes? Existe um caminho claro e fácil para isso. Meu propósito para este estudo é tornar o mais claro e fácil possível.

Quando digo “fácil”, quero dizer fácil de entender, mas pode ser mais difícil para realmente executar. No entanto, não executar essas coisas resultará em uma vida muito mais difícil e frustrante. Permita-me primeiramente lhe dar uma visão geral dos seguintes fatores, e então iremos mais a fundo em como eles se aplicam:

n° 1) Determinar-se a viver para fazer a vontade do Senhor como a maior questão de nossas vidas

n° 2) Contemplar a glória do Senhor

n° 3) Honrar os nossos pais e mães espirituais

n° 4) Encontrar e se comprometer com uma parte do corpo dos crentes com os quais somos chamados para estar

n° 5) Receber o ministério dos cinco ministérios de preparo listados em Efésios 4

n° 6) Ser reconhecido, treinado e discipulado

n° 7) Nos engajarmos em nosso chamado

Nós iremos brevemente examinar como cada um destes se aplica. Eles são necessários para cumprirmos o propósito para o qual Cristo chamou cada um de nós, e para sermos um ser humano de sucesso. O critério mais básico como ser humano, nos tornarmos o que fomos criados para ser e fazermos o que fomos criados para fazer, é amar a Deus. Fomos criados para isso e conhecidos por Deus antes da fundação do mundo. Se existe alguma medida de sucesso para nós, será de ouvir do Rei no grande dia do julgamento, “Muito bom, servo bom e fiel” (veja Mateus 25.21). Dessa forma, ouvir essas palavras deve ser o que mais buscamos, em toda nossa vida.

Qualquer coisa que eclipse nossa dedicação a conhecer e servir ao Senhor é um ídolo. Um ídolo é qualquer coisa que tem mais de nossa afeição do que Ele, e também é qualquer coisa sobre a qual colocamos nossa confiança mais do que nEle. A Palavra deixa claro que nenhum idólatra herdará o reino de Deus (veja I Coríntios 6.9). Em Apocalipse 21.8, lemos que os idólatras serão jogados no lago de fogo e sofrerão a segunda morte. Ser um idólatra não é algo que queiramos ser! Esse é o negativo, não obstante uma cautela verdadeira e necessária, então é imperativo que não devemos deixar nada eclipsar nosso amor e dedicação ao Senhor.

O positivo é que se retivermos o Senhor como nosso maior motivo de amor e dedicação, esse não é apenas o caminho da vida e verdadeira satisfação nessa vida, mas também nos leva à vida eterna, que será mais maravilhosa do que nossas mentes podem agora perceber. Esta presente vida é “um vapor”, um sopro que passa com velocidade marcante. O que fazemos aqui na terra estabelece nosso destino eterno, então não devemos levar essa vida ou nosso chamado e responsabilidade como pouca coisa, pelo contrário, com toda a dedicação que merecem.

As Escrituras também são claras que podemos confiar totalmente na seguinte verdade: Deus é bom, para todos, e Ele ama a todos, querendo o melhor para todos. Se não cumprirmos nosso propósito na vida, não será culpa dEle, mas nossa. Devemos querer a Ele e a Sua vontade o suficiente para buscá-la.

Ele quer o melhor para nós; viver em Sua verdade e fazer Sua vontade é a melhor vida que jamais poderemos viver. Essa vida que foi para nós escolhida pode por vezes ser difícil e até se findar em martírio, mas se esse for o caso, ainda é a melhor vida que jamais poderíamos viver, e muito melhor do que qualquer outra opção.

É claro que o chamado mais básico para todos é amar a Deus acima de qualquer outra pessoa ou qualquer coisa. Assim, crescer no amor que oferecemos a Ele é o alicerce sobre o qual toda vida de verdadeiro sucesso é construída. Se o amarmos acima de tudo e mantivermos a Ele como nosso primeiro amor, então Ele será a devoção e busca contínua de nossas vidas. Depois disso, devemos amar uns aos outros. Então, amar a Ele e uns aos outros é o alicerce. Um alicerce é algo sobre o qual não apenas caminhamos todos os dias e construímos todo o resto, mas deve ser a parte mais forte da construção. Já que “a coisa mais importante é manter a coisa mais importante como a mais importante”, essa é a coisa mais importante que devemos manter como a mais importante. Todo o resto depende disso. Nunca devemos nos desviar da simplicidade da devoção a Cristo (veja II Coríntios 11.3).

Nós iremos abordar como o amor é tanto a porta como o caminho para todo o resto. Quem ama não é apenas o ser humano mais feliz, mas o mais satisfeito, contanto que seja mantida a correta ordem do amor – primeiramente a Deus e então as pessoas. Não é errado amar coisas, pelo contrário, é correto amar as boas coisas que Deus nos deu, recebendo-as com ações de graças. No entanto, devemos manter o nosso amor ao Doador em primeiro lugar.

Ao crescermos para nos tornarmos o exército que somos chamados para ser, uma das armas mais poderosas é o amor. De muitas formas, esse exército é como outros, em dedicação, foco, treinamento, seriedade, e por aí adiante, mas em algumas questões básicas ele é diferente de qualquer outro exército. As armas deste exército não são como armas humanas, mas divinamente poderosas. Nós não odiamos nossos inimigos, mas os amamos! Não lutamos para matar, mas para dar vida – não para conquistar, mas para libertar aos outros.

E você pode ter certeza do seguinte: você vai amar esse trabalho!

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 8 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 32


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 32

Temos estudado sobre a importante habilidade de mobilizar o povo de Deus para ser o exército que é chamado para ser, e o fato de que o que é cumprido após ter os reunido é tão importante como reuni-los. No presente momento, temos muitos que podem mobilizar grandes números de pessoas, mas poucos que têm a visão, sabedoria ou determinação para então edificar o povo para que se torne a força que é chamado para ser. Esse seria o caso de cumprir com o mandato de Efésios 4. Não são todos que não cumprem isso, mas a maioria.

Muitos associam sucesso no ministério ao número que se é capaz de reunir, ao invés do quê as pessoas que se ajuntam são capazes de fazer ao serem reunidas. Tristemente, muitas igrejas são como grandes currais onde alimento é jogado às ovelhas algumas vezes por semana. As “pedras vivas” são apenas reunidas ao invés de serem edificadas para ser um templo. Aqueles que estão reunidos como um exército, se não forem treinados, equipados e colocados em postos, serão mais provavelmente como um grande amontoado ao invés da força eficiente, eficaz e combatente que é chamada para ser.

Isso deve agora mudar, e existem sinais de que uma virada está se iniciando. Muitos líderes Cristãos estão começando a serem convencidos pelo mandato de preparar os santos, mas existe normalmente um longo período entre receber a revelação de que isso precisa ser feito e realmente fazê-lo. Esse é o obstáculo que devemos ultrapassar.

Outra realidade é que muitos que em mais alta voz dirão “amém” ao ensinamento de que todos os Cristãos têm um ministério e devem ser treinados e equipados para cumprir suas partes não querem realmente fazê-la eles mesmos. Muitos estão agora muito confortáveis com a forma de “Cristianismo espectador” onde todos vão, pagam, e assistem os poucos que realmente estão em ministério. Eu conheço alguns líderes Cristãos que perderam toda esperança na geração atual romper com isso, crendo que a sua parte é apenas prover para que a próxima geração, que por sua vez atravessará o rio e tomará posse de sua herança. Compreendo essa posição, mas não precisa ser assim, e tenho sido desafiado a não desistir de ninguém, contanto que esta ainda esteja vivo. Aliás, me foi mostrado um enorme avivamento entre os que são até de idade bem avançada. Assim como Abraão era muito velho quando foi chamado, estes se erguerão com uma extraordinária fé em Deus e farão grandes coisas. A “nova cria” ou “nova geração” não se refere a idade física.

A verdadeira medida de sucesso para a liderança Cristã é o que o povo que foi mobilizado chega a cumprir. Não é tão importante se ter grandes igrejas como é se ter igrejas cheias de poder, compostas de pessoas que são treinadas, equipadas e estejam cumprindo seus chamados individuais. Isso exige considerar a todos os indivíduos presentes e ajudá-los a saber quem são chamados para ser, e realmente encorajá-los a buscar seus propósitos com determinação, encaixando-os em equipes.

Em 1982, recebi uma palavra de que alguns dos maiores líderes do Senhor nos últimos dias viriam dos esportes profissionais. Me foi dito que os esportes eram seus seminários, e eles estão sendo ensinados algo muito importante que os seminários de igreja não ensinam – trabalho em equipe. Trabalho em equipe é o resultado da liderança ser capaz de discernir onde cada um se encaixa no time, treinando cada um para fazer sua parte, ajudando todos a funcionar como equipe. Todos grandes líderes têm essa qualidade como alicerce de seu sucesso na liderança, inclusive os grandes líderes da era da igreja.

Desde que recebi aquela palavra, passei um bom tempo com pessoas do ramo esportivo profissional. Para se obter êxito em qualquer esporte no nível profissional, normalmente se leva anos de treino, se esforçando em termos de horas diárias, com um foco e determinação que são incomuns. O que poderia causar uma pessoa a fazer esse tipo de sacrifício para se tornas um profissional em um dado esporte? Podemos pensar que seja o dinheiro, mas só em tempos recentes é que se ganha tanto dinheiro assim nesse ramo. Após o jogo final do campeonato da NFL de 1960, freqüentemente chamado do maior jogo que já houve, a maior parte dos jogadores teve de ir tomar banho e ir direto para seus empregos de verdade, porque somente alguns dos melhores chegou a viver do esporte. Até recentemente, para a maioria nos esportes, a motivação era simplesmente amor ao jogo, a competição e a fama, que por sua vez é a aprovação e reconhecimento do público. Como isso se aplica a nós?

Pense em como o corpo de Cristo mudaria se as pessoas começassem a buscar seus chamados em Cristo com o tipo de foco e determinação que é necessário para se ingressar em um time profissional. A recompensa para cumprirmos nossos chamados em Cristo na verdade será maior do que qualquer quantidade de dinheiro que jamais poderíamos ganhar nos esportes. Os aplausos de Deus nos trazem muito mais satisfação do que qualquer fama humana. Se Cristãos realmente começassem a ver isso, estariam todos buscando seus chamados em Cristo muito mais do que qualquer profissão. É verdade que para muitos a sua profissão é um veículo para seus chamados em Cristo, mas se de alguma forma a realidade de nossos chamados em Cristo for percebida, ninguém se veria primeiramente como doutor, engenheiro ou atleta profissional, mas como evangelista, mestre, pastor, e por aí adiante. Nossa identidade em Cristo desprezaria qualquer outro feito humano. Isso poderia algum dia chegar a ocorrer mesmo? Se sim, como?

Primeiramente, a vida Cristã é a maior aventura e causa mais nobre que o mundo já conheceu ou irá conhecer. Assim sendo, devemos primeiramente recuperar a verdadeira vida Cristã. Se apenas alguns começarem a vivê-la em um lugar, será tão contagiante que muitos outros serão atraídos à mesma.

Segundo, a verdadeira comunhão Cristã é a maior sociedade que o mundo jamais conheceu ou conhecerá. Quando for recuperada por apenas alguns em um lugar, atrairá muitos outros à ela. A união dos crentes em Cristo deve ser mais forte do que qualquer outra união na terra, incluindo as famílias naturais mais fortes, porque se trata da família de Deus, que é espiritual e eterna. Isso também está vindo.

Existe um outro fator que eu quero cobrir em um pouco mais de profundidade, deixarei este então para a palavra da semana que vem. Até lá, sendo que somos todos chamados a testar a nós mesmos se estamos na fé, avalie a sua própria vida com estas questões:

1) Conheço meus propósitos em Cristo?
2) Conheço meu ministério?
3) Conheço os dons do Espírito que recebi para cumprir com meu ministério?
4) A minha vida é a grande aventura que o Cristianismo deve ser?
5) A minha comunhão em igreja é tão importante que não possa imaginar minha vida sem ela?

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Lembrete, ilustração dos mendigos e recado prático (corrigida)

Algo que já ouvimos muito, mas é bom relembrar
Os melhores serviços a serem feitos na igreja não terão competição nem disputa para executar; ninguém vai te impedir de ir evangelizar na rua ou orar pela cura do Senhor para os outros ou para a libertação de pessoas, principalmente se não tornares essas tuas obras em notícias, ou exigires, por as fazer, audiências com os reis na igreja. Quanto menos te impedirão de lavar os banheiros, ou presentear os pobres ou de ofertar no silêncio.
Você divulgar as tuas obras, na verdade pode não só roubar a tua recompensa, se tuas motivações forem afetadas, mas pode na verdade, já nessa vida, lhe causar problemas. Lembrem-se que o verdadeiro posto de honra no reino é o manto da humildade.

Sobre as ênfases boas e o risco dos efeitos contrários, a ilustração dos mendigos
Resumindo esta ilustração: não deve ser necessário que se desgastes com alguma ênfase ou ensinamento para que percebas que existe outras ênfases às quais também deves atentar. Dê atenção aos ensinamentos que Deus lhe presenteia, mas saiba que os exageros são você quem comete, e eles bem podem matar teu verdadeiro serviço.
Digamos que estejas em um bairro classe média-alta, com poucos mendigos, e de repente um deles te aborda na rua para pedir ajuda. Muito possível que você se compadeça do homem e dê alguma atenção à ele.
Suponhamos então que você está então andando no centro, onde há muitos pedintes; logo ao saíres de teu carro, alguém lhe pedirá para olhar o carro. No primeiro ou segundo quarteirão, algum necessitado te pedirá algo. Você possivelmente procuraria lhe ajudar de alguma forma, e ele tomaria teu tempo, principalmente se você quiser lhe dar a devida atenção, conversando, perguntando o que se passa, e comprando-lhe comida mesmo, e não colocando dinheiro em suas mãos, e dando-lhe palavras úteis.
Enfim, mas você tem horário marcado, então não pode mais fitar os olhos em todo homem necessitado que em teu caminho se esbarra. Decide então caminhar pelo centro com mais pressa e olhos retos, e fica até em uma linha fina de não querer esfriar demais o coração.
Se você for em alguma cidade da Índia, em bairro pobre, onde há muitos e muitos pedintes, e pedir é uma cultura e tido como predestinação, chegarás à conclusão de que não é uma questão de sempre parar para ajudar as pessoas dessa forma, e irás evitar ajudar aos homens dessa forma, a não ser que Deus lhe oriente. Pois do contrário perderás tudo o que tem, e verás que não ajudou realmente tanto assim as pessoas, pois elas continuam pedindo.
Chegaria então a conclusões mais profundas e procuraria moldar teu estilo de vida de maneira mais profunda. Provavelmente procuraria andar com roupas mais discretas, e direcionar teu dinheiro de antemão, antes que os outros saibam o que fazer com ele. E acima de tudo, procuraria ser sensível ao que Deus quer que faças.
Pessoas que buscam maturidade serão levadas a se portar com cada vez maior sensibilidade a Deus e à Sua vontade, e esta é a verdadeira maturidade. E andarão em amor em todas as situações, mesmo que tenham que nem sempre parar para os mendigos. E mesmo que nem sempre saibam o que fazer, andarão em amor.
As ênfases são muitas, e, quanto mais madura pessoa você for, ou quanto mais sedenta em buscar as verdades que falam quem é A Verdade, mais você vai circular pelas ênfases (saindo do conforto do bairro confortável), verás que realmente existem muitas ênfases, cada uma exigindo tua atenção, assim como os mendigos. Os mendigos têm cada um uma história e uma necessidade específica; os mendigos para pedir, as ênfases para oferecer, embora elas também demandem atenção.
A pessoa que busca maturidade deverá saber circular com discrição por entre ênfases de maneira sábia, sem se sentir ameaçada por nenhuma, mas entendendo de Deus os seus passeios entre todas.

Aos irmãos que consultam a este blog
Irmãos, aceito de bom grado ajuda neste blog, em específico quanto às Palavras semanais, tanto na tradução como aspectos práticos de publicação. Por favor se sinta livre para enviar um email a feliperudiuk@hotmail.com para demonstrar sua disposição. Por exemplo, um querido irmão mencionou o site do profeta Bob Jones, e tem muitas coisas especiais ali.

A mais recente, por exemplo, para resumir bastante, dizia que haviam pessoas que estavam vivendo demais no passado. Estavam descontentes com o lugar em que estavam hoje, até por causa de coisas que aconteceram no passado que as trouxeram até o local onde se encontram. Mas a vontade do Senhor não é que elas fiquem olhando para o passado ou que fiquem descontentes com a situação que estão hoje, mas que olhem para a frente, pois quem olha para trás não pode viver.

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 31


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 31

Todo Cristão é chamado para o ministério. A todo Cristão é dada uma medida da natureza de Cristo para ser manifesta como parte de Seu corpo, como constatado em Efésios 4.11-16:

E Ele colocou alguns como apóstolos, alguns como profetas, e alguns como evangelistas, e alguns como evangelistas, e alguns como pastores e mestres,

para o preparo dos santos para o trabalho no ministério, para a edificação do corpo de Cristo;

até que todos alcancemos a unidade da fé, e o conhecimento do Filho de Deus, à estatura de varão perfeito, à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo.

Assim sendo, não estamos mais como crianças, jogados para todo lado pelas ondas, carregados por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia e tramas enganosas;

mas falando a verdade em amor, também devemos, em tudo, crescer diante dEle, que é o cabeça, o próprio Cristo,

do qual todo o corpo, ajustado e mantido unido por todas as juntas, de acordo com o funcionamento adequado de cada parte, causa o crescimento do corpo, para a sua própria edificação em amor.

Em Provérbios 24.3-4 nos é dito, “Pela sabedoria é construída a casa, e por entendimento ela se firma; e por conhecimento os seus recintos são preenchidos.” Exige sabedoria construir, entendimento para se firmar e conhecimento para preencher. Conhecimento da verdade é crucial, doutrina sã é essencial, mas grande parte do atual Cristianismo tem se desenvolvido baseado na dedicação ao conhecimento sem a aplicação de sabedoria que edifique a casa. Agora, precisamos construir a casa.

Nós geralmente definimos sabedoria como a habilidade de aplicar corretamente o conhecimento. Isso certamente se aplica aqui. Sem a apropriada aplicação de sabedoria ao nosso conhecimento, nós podemos ter as doutrinas corretas, e realmente crer nelas, mas não praticá-las. Podemos saber e crer que o primeiro mandamento é amar ao Senhor com todo o coração, alma e entendimento, mas ainda assim não fazê-lo. É por isso que é importante entender as três palavras básicas do Hebraico para sabedoria, que juntas nos dão um entendimento mais preciso de sabedoria ou como aplicar corretamente o conhecimento. Uma fala da habilidade de ver questões como um todo; um fala da sabedoria para realmente levar adiante e executar uma tarefa, sendo a sabedoria do “como realizar”; a última fala de amarrar ambas. Para aplicar corretamente o conhecimento, o que no caso do conhecimento Cristão é construir a casa do Senhor, precisamos de todos os três tipos de sabedoria.

O Cristianismo está cheio com alguns dos melhores mestres do planeta – talvez de todos os tempos. Devemos apreciar isso profundamente, e penso que isso seja o cumprimento da verdade de que o Senhor poupou o seu melhor vinho para o final. No entanto, é uma triste verdade que muito dessa sabedoria ainda precisa ser aplicada para se construir a casa do Senhor, que também é o Seu corpo, e ainda pode vir a refletir o mandato de Efésios 4 para o corpo sobre o qual lemos acima.

Até uma grande extensão, ter tanto conhecimento sem edificar o corpo é resultado de se ter muitos mestres, mas não muitos construtores, ou verdadeiros ministérios apostólicos. Um construtor pode ver o produto final desejado, avaliar os materiais disponíveis e aqueles que ainda precisam ser adquiridos, e então avaliar da mesma forma quanto aos trabalhadores e as suas habilidades necessárias, e juntá-los para fazer o que for preciso para cumprir com o objetivo.

Em relação a um exército, isso seria o caso de um líder que pode tomar as pessoas mobilizadas, treinar e equipá-las para se tornarem uma força combatente eficaz, e então guiá-las com estratégia e visão para cumprir com os objetivos. Esses são chamados de “generais” porque a natureza de seu trabalho é mais geral do que específica [no inglês, a palavra “geral” e “general” são as mesmas]. Eles precisam ver as coisas como um todo e fazer com que todas as partes funcionem junto apropriadamente.

Historicamente, também tivemos generais que podiam construir e treinar um exército poderoso, mas não eram bons para liderar na batalha. O General da União McClellan era de tal tipo. Ele provavelmente tinha o exército melhor treinado e equipado da guerra, mas era tão hesitante como comandante na batalha que deixou ao menos duas oportunidades de findar a guerra em 1862 se esvaírem, o que fez com que a guerra durasse mais três anos, com um custo enorme para ambos os lados.

Se o ministério do corpo de Cristo funcionasse junto como a equipe que foi feita para ser, os evangelistas mobilizariam, mas cederiam lugar aos apóstolos, como vemos no Livro de Atos, que construiriam as pessoas naquilo que são chamadas para ser. Veríamos então os apóstolos trabalhando juntos também, transferindo liderança para um que seja o melhor para cada etapa. Isso exigiria sabedoria, humildade e dedicação aos propósitos maiores do Senhor, acima de construirmos nossos próprios ministérios, o que atualmente é raro no corpo de Cristo, mas ocorrerá.

Logicamente que a construção de Deus, o Seu exército, irá manifestar a Sua natureza. Sua natureza é manifesta tanto por Seu caráter e Seu poder, que á a aplicação de Sua natureza. Seu poder para curar foi o resultado de Seu amor pelas pessoas e não querer vê-las sofrer. Temos então a natureza de Cristo manifesta por meio do fruto do Espírito, aplicada por meio dos dons e ministérios do Espírito. Será assim o aspecto, por fim, de Seu corpo – ser como Ele e fazer as obras que Ele faz.

Como lemos em Efésios 4, todo membro do corpo tem um papel a cumprir, e, de acordo com este texto, deve haver um funcionamento apropriado de cada parte individual para o crescimento do corpo rumo ao que é chamado para ser. No presente momento, menos que 10 por cento dos crentes sequer conhece o seu papel a cumprir, e uma porcentagem muito menor está trabalhando em seus dons e ministérios. Quão bem qualquer corpo físico trabalharia se somente 10 por cento de seus órgãos e partes estivessem funcionando? Seria provavelmente considerado um milagre se ele apenas sobrevivesse, e esse é o presente estado do corpo de Cristo. Isso pode e vai mudar, para que cresçamos para ser o que fomos chamados a ser – a manifestação da plenitude de Cristo na terra.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]