sábado, 8 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 32


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 32

Temos estudado sobre a importante habilidade de mobilizar o povo de Deus para ser o exército que é chamado para ser, e o fato de que o que é cumprido após ter os reunido é tão importante como reuni-los. No presente momento, temos muitos que podem mobilizar grandes números de pessoas, mas poucos que têm a visão, sabedoria ou determinação para então edificar o povo para que se torne a força que é chamado para ser. Esse seria o caso de cumprir com o mandato de Efésios 4. Não são todos que não cumprem isso, mas a maioria.

Muitos associam sucesso no ministério ao número que se é capaz de reunir, ao invés do quê as pessoas que se ajuntam são capazes de fazer ao serem reunidas. Tristemente, muitas igrejas são como grandes currais onde alimento é jogado às ovelhas algumas vezes por semana. As “pedras vivas” são apenas reunidas ao invés de serem edificadas para ser um templo. Aqueles que estão reunidos como um exército, se não forem treinados, equipados e colocados em postos, serão mais provavelmente como um grande amontoado ao invés da força eficiente, eficaz e combatente que é chamada para ser.

Isso deve agora mudar, e existem sinais de que uma virada está se iniciando. Muitos líderes Cristãos estão começando a serem convencidos pelo mandato de preparar os santos, mas existe normalmente um longo período entre receber a revelação de que isso precisa ser feito e realmente fazê-lo. Esse é o obstáculo que devemos ultrapassar.

Outra realidade é que muitos que em mais alta voz dirão “amém” ao ensinamento de que todos os Cristãos têm um ministério e devem ser treinados e equipados para cumprir suas partes não querem realmente fazê-la eles mesmos. Muitos estão agora muito confortáveis com a forma de “Cristianismo espectador” onde todos vão, pagam, e assistem os poucos que realmente estão em ministério. Eu conheço alguns líderes Cristãos que perderam toda esperança na geração atual romper com isso, crendo que a sua parte é apenas prover para que a próxima geração, que por sua vez atravessará o rio e tomará posse de sua herança. Compreendo essa posição, mas não precisa ser assim, e tenho sido desafiado a não desistir de ninguém, contanto que esta ainda esteja vivo. Aliás, me foi mostrado um enorme avivamento entre os que são até de idade bem avançada. Assim como Abraão era muito velho quando foi chamado, estes se erguerão com uma extraordinária fé em Deus e farão grandes coisas. A “nova cria” ou “nova geração” não se refere a idade física.

A verdadeira medida de sucesso para a liderança Cristã é o que o povo que foi mobilizado chega a cumprir. Não é tão importante se ter grandes igrejas como é se ter igrejas cheias de poder, compostas de pessoas que são treinadas, equipadas e estejam cumprindo seus chamados individuais. Isso exige considerar a todos os indivíduos presentes e ajudá-los a saber quem são chamados para ser, e realmente encorajá-los a buscar seus propósitos com determinação, encaixando-os em equipes.

Em 1982, recebi uma palavra de que alguns dos maiores líderes do Senhor nos últimos dias viriam dos esportes profissionais. Me foi dito que os esportes eram seus seminários, e eles estão sendo ensinados algo muito importante que os seminários de igreja não ensinam – trabalho em equipe. Trabalho em equipe é o resultado da liderança ser capaz de discernir onde cada um se encaixa no time, treinando cada um para fazer sua parte, ajudando todos a funcionar como equipe. Todos grandes líderes têm essa qualidade como alicerce de seu sucesso na liderança, inclusive os grandes líderes da era da igreja.

Desde que recebi aquela palavra, passei um bom tempo com pessoas do ramo esportivo profissional. Para se obter êxito em qualquer esporte no nível profissional, normalmente se leva anos de treino, se esforçando em termos de horas diárias, com um foco e determinação que são incomuns. O que poderia causar uma pessoa a fazer esse tipo de sacrifício para se tornas um profissional em um dado esporte? Podemos pensar que seja o dinheiro, mas só em tempos recentes é que se ganha tanto dinheiro assim nesse ramo. Após o jogo final do campeonato da NFL de 1960, freqüentemente chamado do maior jogo que já houve, a maior parte dos jogadores teve de ir tomar banho e ir direto para seus empregos de verdade, porque somente alguns dos melhores chegou a viver do esporte. Até recentemente, para a maioria nos esportes, a motivação era simplesmente amor ao jogo, a competição e a fama, que por sua vez é a aprovação e reconhecimento do público. Como isso se aplica a nós?

Pense em como o corpo de Cristo mudaria se as pessoas começassem a buscar seus chamados em Cristo com o tipo de foco e determinação que é necessário para se ingressar em um time profissional. A recompensa para cumprirmos nossos chamados em Cristo na verdade será maior do que qualquer quantidade de dinheiro que jamais poderíamos ganhar nos esportes. Os aplausos de Deus nos trazem muito mais satisfação do que qualquer fama humana. Se Cristãos realmente começassem a ver isso, estariam todos buscando seus chamados em Cristo muito mais do que qualquer profissão. É verdade que para muitos a sua profissão é um veículo para seus chamados em Cristo, mas se de alguma forma a realidade de nossos chamados em Cristo for percebida, ninguém se veria primeiramente como doutor, engenheiro ou atleta profissional, mas como evangelista, mestre, pastor, e por aí adiante. Nossa identidade em Cristo desprezaria qualquer outro feito humano. Isso poderia algum dia chegar a ocorrer mesmo? Se sim, como?

Primeiramente, a vida Cristã é a maior aventura e causa mais nobre que o mundo já conheceu ou irá conhecer. Assim sendo, devemos primeiramente recuperar a verdadeira vida Cristã. Se apenas alguns começarem a vivê-la em um lugar, será tão contagiante que muitos outros serão atraídos à mesma.

Segundo, a verdadeira comunhão Cristã é a maior sociedade que o mundo jamais conheceu ou conhecerá. Quando for recuperada por apenas alguns em um lugar, atrairá muitos outros à ela. A união dos crentes em Cristo deve ser mais forte do que qualquer outra união na terra, incluindo as famílias naturais mais fortes, porque se trata da família de Deus, que é espiritual e eterna. Isso também está vindo.

Existe um outro fator que eu quero cobrir em um pouco mais de profundidade, deixarei este então para a palavra da semana que vem. Até lá, sendo que somos todos chamados a testar a nós mesmos se estamos na fé, avalie a sua própria vida com estas questões:

1) Conheço meus propósitos em Cristo?
2) Conheço meu ministério?
3) Conheço os dons do Espírito que recebi para cumprir com meu ministério?
4) A minha vida é a grande aventura que o Cristianismo deve ser?
5) A minha comunhão em igreja é tão importante que não possa imaginar minha vida sem ela?

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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