sábado, 22 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 36


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 36

Um dos fatores principais na mobilização é ter uma causa para a qual mobilizar. Aqueles que mobilizam devem ter uma razão para mobilizar. A causa é crucial, e a liderança que está chamando para a mobilização também é. A causa deve ser correta, mas as pessoas também querem saber que aqueles que estão liderando são confiáveis o suficiente para serem seguidos.

Nunca haverá causa maior do que o evangelho, e nunca haverá Líder mais confiável do que o próprio Senhor. Se o Senhor Jesus estivesse pregando o evangelho hoje, então segui-lo e ser usado nisso seria o mais alto propósito do qual poderíamos fazer parte nessa vida. No entanto, Ele ainda está aqui, e ainda está pregando o evangelho, e Ele está fazendo isso por meio de Seu povo. Desde que Ele deixou essa causa nas mãos de Seus discípulos, segui-los é algo que precisamos entender.

Pense sobre a decisão que os novos convertidos tiveram no Dia do Pentecoste ao ouvirem Pedro pregar para eles. Um notável milagre estava ocorrendo porque todos podiam ouvir a mensagem em seus próprios idiomas, e estavam obviamente sendo tocados por ela. Mas não era aquele o mesmo homem que havia negado o Senhor apenas algumas semanas atrás? Não estavam todos estes apóstolos juntos com Pedro, esses que fugiram dEle e não estavam lá para seu Líder quando Ele mais precisava deles? Se Jesus em pessoa estivesse lá, a escolha teria sido muito mais fácil, mas como poderiam seguir a tais líderes?

A razão pela qual se alistaram na causa não foi os apóstolos, mas por causa do Espírito Santo. Jesus não confiou a liderança de Sua igreja a esses homens, mas ao Espírito Santo, em quem devemos colocar nossa confiança também e segui-Lo. A questão não era os homens em si, mas o Espírito que estava falando por meio deles. Ainda hoje, aqueles que seguem ao Senhor não seguem a homens – eles seguem a unção.

Outro fator que precisamos considerar é que o juízo por perder o tempo de visitação é severo. O Senhor lamentou sobre Jerusalém, de que nenhuma pedra restaria sobre outra porque eles não reconheceram o tempo de sua visitação. Da mesma forma, as cinco virgens tolas foram rejeitadas porque não estavam preparadas para o Senhor quando Ele veio. A razão disso é que responder ou não ao Espírito Santo quando Ele se move é uma revelação certa de onde estão nossos corações e ao quê nos dedicamos.

Como lemos em Eclesiastes 3, para tudo existe um tempo, mas quando o tempo vem e não respondemos, fomos enganados. Engano é mais do que não termos as doutrinas corretas – é também não estar na vontade de Deus. Quando há uma visitação do Senhor, todo Cristão é provado, e é revelado sobre o quê construíram suas vidas. Quão trágico teria sido viver em Israel quando Jesus caminhou pela terra e não ter ido para vê-Lo ou escutá-Lo, e então não segui-Lo. É também uma tragédia ter um mover de Deus se aproximando de nós e não respondermos a ele.

Estamos em tal tempo de visitação nos Estados Unidos e em outros lugares neste momento, e, incompreensível bênção que é, é também uma prova – uma prova para a liderança da igreja primeiramente, e depois para todos. Dezenas de milhares, se não milhões de Cristãos, estão agora cientes dessa visitação, e muitos têm respondido à mesma. Muitos outros a estão perdendo, ou porque estão ocupados demais para estarem cientes dela para poder fazer parte, ou porque não a reconhecem.

A maioria perde as visitações do Senhor porque não a reconhece como tal porque não vieram da forma que estavam esperando ou que aprovam. Os mornos simplesmente perderão estas visitações, mas os de coração frio quase sempre se levantarão para lutar contra, assim como Saulo de Tarso lutou, até que fora derrubado de seu cavalo pela luz. Saulo teve de ser feito cego no natural para que pudesse ver no Espírito. Essa tem sido a regra geral produzida pelo Senhor quando Ele caminhou pela terra, e sempre será assim quando Ele vem em uma visitação especial, e não devemos ser surpreendidos com isso.

Tenho passado maior parte de minha vida estudando os moveres de Deus ao longo da história, e tenho procurado ao menos visitar todos que pudesse em meu tempo. Confesso ter medo de perder Deus por causa dos avisos bíblicos das conseqüências disso. No entanto, minha principal motivação para buscá-los é porque não considero nada mais que esteja acontecendo ser mais importante do que o que Deus esteja fazendo, e não quero perder algo que Deus esteja fazendo. Nunca senti nada que tivesse ido ao núcleo de meu ser como quando estou na presença do Senhor. Todo o resto nesse mundo se torna pálido comparado com isso. Ele ainda está fazendo tudo hoje que Ele fez quando andou sobre a terra, e vê-Lo mover e tocar as pessoas é a maior experiência que já tive. Confesso ser viciado nisso, ou devo dizer, a Ele. Esse é um vício que também pretendo alimentar.

Nestes tempos, para estar onde Deus está movendo exige que O reconheçamos nas pessoas que Ele esteja usando, como Ele disse, “De agora em diante não me verão até que digam, ‘Bendito é o que vem em nome do Senhor’” (veja Mateus 23.39). Isso é uma prova porque Ele quase sempre vem por meio daqueles que são uma pedra de tropeço àqueles que seguem as aparências, ou outras formas de preconceito, ou têm uma das maiores formas de orgulho – a crença de que Deus é igualzinho a nós. Já temos a Sua opinião de como Ele irá mover, por meio de quem Ele irá mover, e como será a aparência destes.

Idealismo humano é uma forma de humanismo, e o espírito religioso é o maior inimigo de todo verdadeiro mover de Deus. Deus dá a sua graça aos humildes, e uma das características mais básicas da verdadeira humildade é ser ensinável – não ingênuo e acreditar em tudo, mas ensinável.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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