segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 48


Discernindo os tempos, parte 48


Semana 38, 2009

Os sinais são abundantes de que o fogo de outro “Grande Despertamento” está agora começando a arder nos Estados Unidos. Tenho profetizado isso por vinte e dois anos, e tenho que admitir que é algo incrível vê-lo acontecer. Na verdade, podemos estar entrando no maior mover de Deus na história dos EUA. Também tenho recebido sonhos nos quais vi possivelmente o maior avivamento que já ocorreu na história da igreja, chegando à ilha de Cuba. Outros incendiarão na Europa, inclusive no que costumava ser a Europa comunista, e particularmente a Rússia.

Ao olharmos para as nações e suas condições espirituais, podemos olhar para a Grande Comissão como um jovem Tenente em um exército que é líder de apenas um pequeno pelotão, mas recebe a ordem de capturar uma cidade grande e fortificada. Pensaríamos: “Como é que isso poderia vir a ser?” Se esse Tenente fosse promovido e recebesse um exército poderoso para fazê-lo, isso seria algo muito mais plausível. Pense nisso – fomos promovidos a uma posição muito mais alta do que a de qualquer general, sendo filhos de Deus, e recebemos muito mais poder do que qualquer exército. Recebemos o Espírito Santo de Deus, e seremos capacitados para fazer tudo que somos chamados a fazer.

Apesar de termos sido capacitados e podermos sempre esperar poder do Espírito Santo para cumprir com qualquer missão que recebemos do alto, não podemos dar ordens ao Espírito Santo, mas Ele nos comanda. Podemos fazer tudo que somos chamados a fazer, à medida que obedecemos o Capitão dos Exércitos, Jesus. Como qualquer bom soldado, nossa tarefa é simples – obedecer a tudo o que nos é ordenado.

Estamos no exército de Deus e, como em qualquer exército, quando não estamos engajados em combate real, estaremos treinando para o mesmo. Os que estiverem melhor treinados são os que inevitavelmente terão melhor desempenho quando há um chamado para guerrear. Um oficial procura promover aqueles que sempre estão procurando fazer o seu melhor, e fazer mais do que o mínimo para ser aprovado em algo. Certamente funciona assim com o nosso Capitão, também. Cristãos que lêem mais e estudam mais estão mais frequentemente em reuniões de oração, se voluntariam mais, dão mais testemunho e vão para missões quando podem. Esses são os promovidos pelo Senhor para a liderança.

Obviamente, sei que você é alguém que tende a fazer mais só porque está lendo essa Palavra para a Semana. Você está claramente buscando mais, o que é desesperadamente necessário nesses tempos. O corpo de Cristo nos EUA está se mobilizando, e o motivo para a mobilização está se tornando mais claro. Mesmo que pareça que o mal esteja prevalecendo neste país como nunca antes, isso está provocando os justos possivelmente como nunca antes. Cristãos estão despertando e se envolvendo nos atuais assuntos de nossos tempos, determinando-se a serem o sal e luz que são chamados a ser.

Pode nunca ter existido um contraste tão claro no país entre luz e trevas, estas últimas com sua agenda que visa trazer a nação à escravidão. É um contraste intenso demais entre o que a Bíblia chama de “bom” e “mal”. É também um choque entre liberdade e escravidão, e está se tornando a grande colisão entre luz e trevas que temos antevisto por muitos anos. Agora é tempo de se engajar no conflito.

Os EUA estão cambaleando próximo a um precipício e correm o risco de cair na escravidão humana mais profunda jamais liberada sobre a terra: Marxismo. Como pode isso vir a ser? O mundo não aprendeu que Marxismo não funciona? Os que viveram debaixo dele certamente aprenderam; o Primeiro Ministro Russo Putin recentemente até repreendeu nosso Presidente por não ter aprendido as lições da história, de que Marxismo não funciona. Porém, muitos americanos obviamente não observaram as grandes lições da recente história mundial, e muitos jovens americanos não eram velhos o suficiente para testemunhar o ultraje terrível da alma humana de fazer autômatos, resultado do Marxismo. Agora, este mais terrível mal está procurando agarrar os EUA.

Não devemos culpar aos tolos, ingênuos, ou jovens por caírem nesse engano terrível; pelo contrário, devemos culpar a nós mesmos. Este é o resultado de falta de discipulado sobre nossos convertidos. Podemos ter conseguido fazer com que muitos erguessem as mãos nos fundos de alguma grande multidão para que se entreguem a Cristo, mas depois os deixamos se esfolarem, procurando crescer sozinhos, e eles têm, na maior parte, morrido espiritualmente. Eles não têm a luz porque não lhes foi entregue pelos que têm. Ganhar as eleições não vai parar o que está diante de nós. Devemos ir mais fundo.

Fevereiro passado, cerca de 50 líderes Cristãos com ministérios internacionais se juntaram nas instalações do Heritage para determinar o que devemos fazer sobre a crescente crise sobre os EUA. Essa reunião nos levou a criarmos outra reunião no final de Abril, que aproximou aproximadamente 300 ministérios de quase todo o espectro do corpo de Cristo. Decidimos sobre um mandado para nosso comitê diretor compor a partir de um grupo líder, e estabelecer uma organização para tratar da grande crise de nossos tempos, ajudando a igreja a se preparar. Fizemos isso e demos o nome de Iniciativa Carvalhos de Justiça, que foi formalmente incorporada em Agosto.

Tem se espalhado rapidamente a notícia dessa Iniciativa. Parece que a maioria a considera um veículo para mobilizar Cristãos politicamente, mas não é esse nosso principal propósito. Nosso objetivo maior é ajudar a erguer “carvalhos de justiça”, como descrito em Isaías 61.3. Esse é a passagem bíblica que o Senhor leu quando iniciou seu ministério, e é a que leremos e procuraremos cumprir no fim destes tempos.

Um carvalho saudável terá seu sistema de raízes aprofundado na terra na mesma medida que sua parte exterior se expande. Este é o propósito da Iniciativa Carvalhos de Justiça: ajudar a erguer os Cristãos para serem mais fortes o possível, com raízes tão profundas quanto seu nível de exposição. Nosso objetivo é ver Cristãos em todo o espectro do corpo de Cristo serem as pessoas melhor informadas, de maior conhecimento e mais eficazes em ser o sal e luz que são chamadas a ser. Nosso objetivo é fortalecer e construir Cristãos que sejam discípulos que possam verdadeiramente discipular nações, e, assim, cumprir com a Grande Comissão.

Não estou sendo nem um pouco apologético e digo abertamente que procuro, sim, recrutar pessoas para a Iniciativa, que por sua vez pode se tornar um veículo para grandemente fortalecer a Cristãos, e portanto a igreja, ajudando-a a cumprir seu mandado de preparar o caminho para o Senhor, se for construída com os que buscam, como você. Ela é incorporada como uma 501(c), e ousadamente entraremos no debate dos assuntos importantes e eventos recentes, mas nosso principal propósito é que seja um veículo para promover verdadeiro discipulado bíblico.

O maior avivamento no mundo será curto e terá fruto muito superficial, sem Cristãos se tornando discípulos, aprofundando-se na mesma medida que sua influência se expande. Aprovar leis, ter boas pessoas eleitas e bons juízes indicados são coisas importantes, mas isso fará pouco se Cristãos não crescerem em Cristo. Um número grande demais de movimentos Cristãos foram usados para fins políticos. Nós queremos usar eventos políticos para os propósitos de Cristo. Veja como isso se desdobrará.

Rick Joyner, 14/09/2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 47


Discernindo os tempos, parte 47


Semana 37, 2009

Cristãos têm um mandado básico de libertar pessoas. O fato de que a escravidão pôde ter existido nos Estados Unidos, que é uma nação dedicada à liberdade, é evidência de grande desconexão na mente e teologia da nação naquele tempo. Porém, alguns viram isso e pregaram liberdade a todos. Por aproximadamente um século, isso continuou com aparentemente pouco efeito. Porém, esses mensageiros fiéis estavam preparando o solo, e suas palavras estavam cumprindo seu propósito. Como falamos antes, quando a nação estava pronta para colheita, a Palavra ungida começou a lançar fagulhas que acenderam um fogo que não podia se apagar até que toda “madeira, feno e palha” fossem consumidos. E a escravidão foi abolida.

Mesmo se a Palavra for pregada com grande unção e clareza, pode parecer ter tido pouco efeito até que as condições estejam corretas; a própria Palavra estará ajudando a prepará-las. É por isso que, como Paulo indicou aos Coríntios, todos os servos fazem a sua parte, seja plantando ou colhendo, e não sabemos realmente quem merece maior crédito. Isso não importa, o que importa é que todos devemos simplesmente ser obedientes.

Quando um grande avivamento entra em ignição, pode ser mais fruto de pregadores fiéis naquela região que têm trabalhado por bom tempo do que resultado de um pregador que por fim entrega a mensagem quando a fagulha acende a chama.

Porém, quando o fogo se inicia, o trabalho não findou, e de muitas formas só começou. O que seria este trabalho? O de ajuntar novos crentes a consolidação destes no reino. Isso se chama “discipulado”.

Estudos recentemente publicados pelo grupo de pesquisa Barna indicam que até 65 % dos grupos populacionais chamados “baby busters” e “Mosaics” (os que nasceram após os “baby boomers”) consideram que assumiram um compromisso com Cristo, e somente 3 % têm uma visão de mundo Cristã (UnChristian, páginas 74-75). Isso revela que o Cristianismo Norte-americano tem sido muito eficaz em levar as pessoas a tomar decisões por Cristo, mas obviamente não eficaz no discipulado. Provavelmente esta é a razão que o Cristianismo de nosso país é visto por muitos no mundo como bem raso e até pervertido.

Outros estudos têm mostrado que não se pode distinguir muitos Cristãos Norte-americanos de pagãos em questões básicas de caráter como mentira, roubo, fidelidade e práticas morais essenciais. Isso é evidência clara de termos falhado em nossa comissão mais básica – a Grande Comissão, a saber, fazer discípulos, não apenas convertidos, ensinando-os a observar tudo o que o Senhor nos ordenou.

Este mandado para fazer discípulos não foi apenas para indivíduos mas para nações. Esta é de fato uma ordem grandiosa, exigente, mas o Senhor não nos dá ordens que não pretende nos capacitar para executar. À medida que fogos espirituais estão sendo agora acesos nos EUA, e podemos esperar muitos convertidos, devemos também olhar àqueles que podem ter sido “convertidos” por muito tempo, mas não têm sido ensinados ou feito discípulos. Para um pecador se arrepender, lemos que isso causa alegria nos céus e deverá causar na terra também. Nos alegrando com isso, devemos também levar esse novo convertido a um lugar de segurança sagrado, assim como não permitiríamos um recém-nascido procurar cuidar de seu próprio crescimento.

Verdadeiro discipulado bíblico deve ser restaurado para que a igreja para cumpra com seu propósito.

Rick Joyner, 07/09/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 46


Discernindo os tempos, parte 46


Semana 36, 2009

Semana passada falamos sobre como somos parte de uma nação santa. Em tempos de conflito, toda nação precisar mobilizar seu exército para confrontar a ameaça. Quanto maior a ameaça, maior o número de pessoas que precisará ser solicitada e, por vezes, precisa-se de uma nação inteira. No momento, a nação santa está se mobilizando com um exército profético com números crescentes. Porém, precisamos entender o que significa ser um exército profético comparando com uma força tradicional que usa as armas físicas “carnais”. Não devemos nos divergir e cair de nosso chamado mais alto. As armas que recebemos são divinamente poderosas, muito mais do que todas as armas e bombas de todos os outros exércitos do planeta.

Como também abordamos previamente, Tolstoy comparou profecia a um fogo aceso sobre madeira seca: queimará até que tudo seja queimado, e o ouro, prata e pedras preciosas sejam purificadas. Ele usou este exemplo para ilustrar o que ele percebia como sento a unção profética que vinha sobre alguns para atacar os males da escravidão. Disse que se tornou um fogo que não podia ser apagado até que virtualmente todo o mundo estivesse recebendo seu fogo. Logo, a escravidão foi virtualmente erradicada da terra.

Existem profecias de Deus que transformam a sociedade e podem trazer mudanças na amplitude de civilização, como a erradicação da escravidão. Estas raramente estão no estilo do Antigo Testamento como “assim diz o Senhor”, não obstante são dEle. Tem sido a luz de Deus que trouxe maior parte dos grandes avanços no comportamento civil, o que chamamos de civilização. Muitos destes estão enraizados nas grandes verdades que foram dadas a Israel por meio de Moisés, com os ideais sendo levados pelo mundo por meio de comerciantes e outros meios. Assim como o Senhor curava nove cegos que sequer retornariam para agradecê-Lo, Deus ama as pessoas e fará muitas coisas para o seu bem, mesmo que poucos reconhecerão que foi Ele que agiu.

A erradicação da escravidão foi causada por uma profecia de Deus, que não veio em um formato como vemos no Antigo Testamento, não obstante foram palavras ungidas por Deus. Um dos livros mais proféticos escritos nos dias de Tolstoy foi A Cabana do Pai Tomás [Uncle Tom's Cabin]. Deu início a um fogo que não podia ser apagado até que o mal da escravidão fosse consumido nos Estados Unidos. Quando Abraham Lincoln se encontrou com a autora, Harriet Beecher Stowe, ele lhe disse: “Então você é a mocinha que começou esta grande guerra”, isto é, a Guerra Civil.

Podemos nos perguntar por que o Senhor não falou sobre o mal da escravidão quando caminhou sobre a terra, mas falou. Não de forma específica, porém poderosa. Ele ousadamente atacou o alicerce de toda escravidão humana com a única coisa que verdadeiramente pode libertar as pessoas: a verdade. Paulo escreveu que “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (veja II Coríntios 3.17), deixando claro que liberdade era o intento do Senhor. “Na plenitude do tempo”, Deus move. Na plenitude do tempo, Ele moveu para destruir as instituições de escravidão no Ocidente, apesar de ainda permanecerem outras formas de escravidão, como a econômica. É nosso dever seguir o Capitão dos Exércitos como bons soldados, e mobilizarmos onde o Seu trabalho esteja sendo feito, isto é, onde Seu fogo esteja queimando.

Está queimando nos Estados Unidos agora um fogo que foi aceso por profecia. Ele está aumentando e iluminando grandes questões que vão além da proposta da saúde. Se este for um fogo verdadeiramente profético, irá consumir a madeira, o feno e a palha que têm crescido na nação, e irá purificar os tesouros. Porém, assim como o mesmo fogo que foi aceso por Wilberforce no Reino Unido, que não se tornou um “fogo descontrolado” que iniciou a Guerra Civil, a escravidão em neste país poderia ter sido erradicada sem a violência deste conflito. Se o fogo que agora está queimando nos EUA, que foi iniciado em torno da legislação da proposta para a saúde, for controlado apropriadamente, não se degenerará para se tornar violência, e podemos estar certos de que tal desordem é vontade do diabo, para descreditar o mover, de forma que não cumpra seu propósito com eficácia.

Se você leu os Boletins Especiais que estou postando, existem fagulhas certeiras neles que sei que iniciarão ou manterão o fogo aceso. Esses assuntos estão queimando no meu próprio coração, e não posso deixar de falar sobre os mesmos, do contrário sinto que seria por eles consumidos. Ainda assim, também existem controles nesses Boletins cujo intento é manter os fogos contidos para que não se tornem queimadas.

Paixão é algo bom. A nação está acordando, e a igreja está despertando de seu sono Laodicense. O chamado para a igreja de Laodicéia foi “seja zeloso e arrependa-se” (veja Apocalipse 3.19). O zelo que está agora vindo sobre tantos Cristãos é por demais encorajador. Porém, tenhamos em mente que “domínio próprio” (veja Gálatas 5.23) também é fruto do Espírito.

A ira de Cristãos imaturos berrando no ouvido de médicos de aborto ou no daqueles procurando fazer abortos tem ferido o movimento pró-vida muito mais do que todos os seus críticos. O dano causado por almas ainda mais erradas que chegam a matar um médico de aborto em nome do movimento causa dano ainda muitas vezes maior. Novamente, “as armas com as quais lutamos não são humanas” ou físicas, mas “poderosas em Deus” (veja II Coríntios 10.4). As armas divinamente poderosas são coisas como verdade e amor, que pode fazer muito mais do que exércitos.

Este crescente fogo é real e vem de Deus. Verdadeiros guerreiros correm para o som da batalha, e não do som da batalha, então é bom entrar na briga. Entretanto, mantendo o fogo e a paixão, mantenha-se também em controle, sabendo que Satanás não expulsará a Satanás, então raiva não expulsará engano. Jesus disse, “Mas se eu expulso a demônios pelo Espírito de Deus, então o reino de Deus chegou a vocês” (Mateus 12.28). Paixão e zelo são do Senhor, então permaneça no Espírito. Não deixe que ninguém lhe impeça de usar suas armas espirituais mais poderosas, e faça o seu melhor para ajudar os que talvez não tenham sua maturidade nisso.

Rick Joyner, 31/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 45


Discernindo os tempos, parte 45


Semana 35, 2009

Temos falado sobre o fato de que há uma nação emergindo dentro de todas as nações, e é a “nação santa”. É nela que nossa verdadeira cidadania repousa. Se estamos crescendo no Senhor, nossa identidade irá crescer mais em relação a nossos cidadãos companheiros da nação santa do que qualquer outra identidade nacional, cultural ou até mesmo racial. Da mesma forma, nossa esperança estará mais na nação santa emergente do que em qualquer outro governo humano.

Por sermos chamados de sal e luz do mundo, temos também falado sobre nossa responsabilidade de buscar o bem das nações nas quais peregrinamos. Ainda assim, nosso principal foco e esperança devem sempre estar na nação santa, o reino de Deus. Como vemos em Daniel 2, o governo de Deus irá emergir e crescer à medida que os reinos deste mundo entram em colapso.

Vemos também nas Escrituras que quando alguém foi chamado como profeta às nações, ele deveria discernir o significado dos acontecimentos relevantes de seu tempo. Mesmo debaixo da Antiga Aliança, quando Deus só tinha uma aliança com uma nação, Israel, os profetas da mesma frequentemente davam palavras e até iam falar às outras nações sobre eventos e acontecimentos recentes. Isso é porque Deus ama a todos os homens, e o propósito de Israel era ser um mediador entre Deus e as nações. Este é um propósito básico de Sua nação santa – ser uma luz em todas as nações.

A diferença entre os profetas “maiores” e “menores” nas Escrituras é muito mais do que a quantidade de profecias. A amplitude de visão e entendimento dos profetas maiores em relação às outras nações e acontecimentos relevantes da época são incríveis. Eles tinham até uma profundidade incrível da história das nações considerando que não tinham Internet, televisão e nem mesmo bibliotecas! Estavam vitalmente em contato com os acontecimentos recentes e tinham um conhecimento profundo da mente do Senhor com relação a esses eventos e as nações.

Moisés uma vez declarou que era seu desejo que todo o povo de Deus fosse profeta. É provável que tenha recebido isso do Senhor, com quem passava muito tempo. O Senhor queria que todo o Seu povo ficasse tão próximo dEle que conhecesse Seus pensamentos e caminhos, e pudesse ser todo composto por embaixadores fidedignos. Israel foi chamada para ser uma nação profética. À medida que a nação se desviava, o Senhor chamava a indivíduos fiéis como profetas, que falassem não somente à Israel, mas a outras nações também, a quem o Senhor queria ajudar.

A nação santa, a igreja, é da mesma forma chamada de profeta às nações. O Apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios que todos eles podiam profetizar (veja I Coríntios 14.31). Profetas são parte do corpo e haverá lugar e função específicos para eles até que venha “o que é perfeito”, a saber, o próprio Senhor. Ainda assim, Ele também deixou claro que pode usar a qualquer um dentre Seu povo para falar, a qualquer tempo. A Bíblia também deixa claro que isso será especialmente verdadeiro nos fins destes tempos (veja Atos 2.17-18). Como vemos aqui, sonhos, visões e profecia virão sobre todos “nos últimos dias”, porque neles, precisaremos deste tipo de orientação específica. É por isso que temos nos dedicado a entender e ensinar sobre profecia, sonhos e visões por muitos anos; sabemos que quanto mais perto estivermos do fim destes tempos, mais comum estes serão e mais precisaremos deles.

O primeiro a andar com Deus após a queda foi Enoque, a respeito do qual lemos que profetizou (veja Judas 14). Um bom argumento pode ser elaborado no seguinte: todos que verdadeiramente andaram com Deus profetizaram, mesmo os que não crêem, o Senhor ainda usa as pessoas para profetizar. Alguns chamaram a pregação inspirada de profecia, mas é mais do que isso. Apesar da pregação e o ensino ungidos serem também a palavra viva de Deus ou uma mensagem dEle, profecia está em um nível diferente. Tenho visto muitos pregadores e mestres, debaixo da unção, passarem a profetizar. Quando isso acontecia, eles frequentemente depois faziam uma ressalva como “algo veio sobre mim”, e de fato veio.

Temos discutido as tendências recentes em nossa nação nas Palavras para a Semana, inclusive o agito a respeito do debate do novo plano de saúde. Talvez você imagine por que eu não esteja abordando isso aqui. Tenho coberto os pontos específicos destes eventos nos Boletins Especiais que tenho escrito, mas quero aqui ir mais a fundo em examinar o que está ocorrendo no ciclo semanal.

Certamente não diria que esses Boletins sejam a razão completa pelo que está se agitando na nação, mas teve um certo papel nisso. Logo que foram postados em nosso site em Julho, tivemos rapidamente mais de mil consultas. Me disseram até que pessoas viram cópias de quarta geração do mesmo no primeiro dia em que foi postado. Certamente espalhou rápido, e acho que não temos visto esse tipo de atividade em nosso site desde o 11 de Setembro [2001], quando por um tempo recebemos mais de um milhão de consultas por dia. Em Julho, um tipo de fogo se iniciou, e as idéias desdobradas nos Boletins parece que se tornaram pontos recorrentes em reuniões municipais, noticiários, e até mesmo uma menção Presidencial.

Nos Boletins Especiais estou tratando do que está acontecendo, mas, com você, quero trazer o por quê de estar acontecendo e como você é chamado para fazer parte. “Senti como se algo tivesse vindo sobre mim” quando os escrevi, o que reconheço como Espírito Santo. Senti que seria consumido por fogo se não os tivesse escrito. Não tinha idéia alguma que seriam usados para acordar as pessoas ou se iam me trazer complicações grandes com poderes que estão fazendo as obras das trevas, que por sua vez não gostam da luz. Isso não me preocupa. Minha preocupação é ser obediente. Então, após eu ter sido obediente, senti que o peso foi aliviado. É isso o que alguns dos profetas nas Escrituras chamam de “o fardo do Senhor”.

Existem palavras proféticas e atos proféticos. Existem coisas que somos chamados a falar, e coisas que somos chamados a fazer para firmar a verdade, retidão e justiça. É improvável que todos comparecendo às reuniões municipais sejam Cristãos, mas muitos são, e muitos estão indo a essas porque sentem o mesmo peso por seu país e seus amados, assim como senti enquanto escrevia os Boletins. Estes Cristãos estão se tornando um exército mobilizado que permanecerá em prol da verdade, retidão e justiça. Você não está ouvindo o chamado para fazer parte disso?

Rick Joyner, 24/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]