quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 46


Discernindo os tempos, parte 46


Semana 36, 2009

Semana passada falamos sobre como somos parte de uma nação santa. Em tempos de conflito, toda nação precisar mobilizar seu exército para confrontar a ameaça. Quanto maior a ameaça, maior o número de pessoas que precisará ser solicitada e, por vezes, precisa-se de uma nação inteira. No momento, a nação santa está se mobilizando com um exército profético com números crescentes. Porém, precisamos entender o que significa ser um exército profético comparando com uma força tradicional que usa as armas físicas “carnais”. Não devemos nos divergir e cair de nosso chamado mais alto. As armas que recebemos são divinamente poderosas, muito mais do que todas as armas e bombas de todos os outros exércitos do planeta.

Como também abordamos previamente, Tolstoy comparou profecia a um fogo aceso sobre madeira seca: queimará até que tudo seja queimado, e o ouro, prata e pedras preciosas sejam purificadas. Ele usou este exemplo para ilustrar o que ele percebia como sento a unção profética que vinha sobre alguns para atacar os males da escravidão. Disse que se tornou um fogo que não podia ser apagado até que virtualmente todo o mundo estivesse recebendo seu fogo. Logo, a escravidão foi virtualmente erradicada da terra.

Existem profecias de Deus que transformam a sociedade e podem trazer mudanças na amplitude de civilização, como a erradicação da escravidão. Estas raramente estão no estilo do Antigo Testamento como “assim diz o Senhor”, não obstante são dEle. Tem sido a luz de Deus que trouxe maior parte dos grandes avanços no comportamento civil, o que chamamos de civilização. Muitos destes estão enraizados nas grandes verdades que foram dadas a Israel por meio de Moisés, com os ideais sendo levados pelo mundo por meio de comerciantes e outros meios. Assim como o Senhor curava nove cegos que sequer retornariam para agradecê-Lo, Deus ama as pessoas e fará muitas coisas para o seu bem, mesmo que poucos reconhecerão que foi Ele que agiu.

A erradicação da escravidão foi causada por uma profecia de Deus, que não veio em um formato como vemos no Antigo Testamento, não obstante foram palavras ungidas por Deus. Um dos livros mais proféticos escritos nos dias de Tolstoy foi A Cabana do Pai Tomás [Uncle Tom's Cabin]. Deu início a um fogo que não podia ser apagado até que o mal da escravidão fosse consumido nos Estados Unidos. Quando Abraham Lincoln se encontrou com a autora, Harriet Beecher Stowe, ele lhe disse: “Então você é a mocinha que começou esta grande guerra”, isto é, a Guerra Civil.

Podemos nos perguntar por que o Senhor não falou sobre o mal da escravidão quando caminhou sobre a terra, mas falou. Não de forma específica, porém poderosa. Ele ousadamente atacou o alicerce de toda escravidão humana com a única coisa que verdadeiramente pode libertar as pessoas: a verdade. Paulo escreveu que “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (veja II Coríntios 3.17), deixando claro que liberdade era o intento do Senhor. “Na plenitude do tempo”, Deus move. Na plenitude do tempo, Ele moveu para destruir as instituições de escravidão no Ocidente, apesar de ainda permanecerem outras formas de escravidão, como a econômica. É nosso dever seguir o Capitão dos Exércitos como bons soldados, e mobilizarmos onde o Seu trabalho esteja sendo feito, isto é, onde Seu fogo esteja queimando.

Está queimando nos Estados Unidos agora um fogo que foi aceso por profecia. Ele está aumentando e iluminando grandes questões que vão além da proposta da saúde. Se este for um fogo verdadeiramente profético, irá consumir a madeira, o feno e a palha que têm crescido na nação, e irá purificar os tesouros. Porém, assim como o mesmo fogo que foi aceso por Wilberforce no Reino Unido, que não se tornou um “fogo descontrolado” que iniciou a Guerra Civil, a escravidão em neste país poderia ter sido erradicada sem a violência deste conflito. Se o fogo que agora está queimando nos EUA, que foi iniciado em torno da legislação da proposta para a saúde, for controlado apropriadamente, não se degenerará para se tornar violência, e podemos estar certos de que tal desordem é vontade do diabo, para descreditar o mover, de forma que não cumpra seu propósito com eficácia.

Se você leu os Boletins Especiais que estou postando, existem fagulhas certeiras neles que sei que iniciarão ou manterão o fogo aceso. Esses assuntos estão queimando no meu próprio coração, e não posso deixar de falar sobre os mesmos, do contrário sinto que seria por eles consumidos. Ainda assim, também existem controles nesses Boletins cujo intento é manter os fogos contidos para que não se tornem queimadas.

Paixão é algo bom. A nação está acordando, e a igreja está despertando de seu sono Laodicense. O chamado para a igreja de Laodicéia foi “seja zeloso e arrependa-se” (veja Apocalipse 3.19). O zelo que está agora vindo sobre tantos Cristãos é por demais encorajador. Porém, tenhamos em mente que “domínio próprio” (veja Gálatas 5.23) também é fruto do Espírito.

A ira de Cristãos imaturos berrando no ouvido de médicos de aborto ou no daqueles procurando fazer abortos tem ferido o movimento pró-vida muito mais do que todos os seus críticos. O dano causado por almas ainda mais erradas que chegam a matar um médico de aborto em nome do movimento causa dano ainda muitas vezes maior. Novamente, “as armas com as quais lutamos não são humanas” ou físicas, mas “poderosas em Deus” (veja II Coríntios 10.4). As armas divinamente poderosas são coisas como verdade e amor, que pode fazer muito mais do que exércitos.

Este crescente fogo é real e vem de Deus. Verdadeiros guerreiros correm para o som da batalha, e não do som da batalha, então é bom entrar na briga. Entretanto, mantendo o fogo e a paixão, mantenha-se também em controle, sabendo que Satanás não expulsará a Satanás, então raiva não expulsará engano. Jesus disse, “Mas se eu expulso a demônios pelo Espírito de Deus, então o reino de Deus chegou a vocês” (Mateus 12.28). Paixão e zelo são do Senhor, então permaneça no Espírito. Não deixe que ninguém lhe impeça de usar suas armas espirituais mais poderosas, e faça o seu melhor para ajudar os que talvez não tenham sua maturidade nisso.

Rick Joyner, 31/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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