quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 25 (2011)


As Experiências Proféticas, parte 2

Nós profetizamos por fé, não por método

Semana 25, 2011

Por favor tenha em mente que estou compartilhando minhas experiências e perspectivas do profético, mas outras pessoas proféticas podem experimentas estas coisas diferentemente. Assim como o Senhor nos fez todos diferentes, e nossas experiências na vida são todas diferentes, únicas, nossas experiências nEle são todas, também, diferentes e únicas. Todo profeta nas Escrituras era diferente e aparentemente recebia revelação de formas diferentes. Há fatores e características comuns, mas devemos também nos manter abertos ao Senhor para sermos únicos. Afinal de contas, Ele é o Criador, e gosta de ser criativo!

Não entender este elemento importante da forma com que o Espírito se move pode ser uma enorme pedra de tropeço em nossos dons e ministério. Muitos têm êxito em orar por alguém, mas tendem a pensar que foi a frase em si ou método que usaram que trouxe o sucesso. Eles têm pouco a ver com nosso sucesso; é a fé que temos que move a Deus. Ainda assim, após tal sucesso, alguns tentarão duplicar o método, e então tendem a desenvolver mais fé no método do que em Deus, como pessoa. Isso levará a um afastamento das verdadeiras obras do Espírito Santo.

Não quero ser grosso, mas o Espírito não é como um cachorro que treinamos a responder a certos comandos. O Senhor conhece nossos corações, e podemos executar as palavras e métodos tudo errado, mas Ele responderá porque é a fé em nossos corações que O move. Será que Ele fez duas curas ou milagres da mesma forma quando andou sobre a terra? Aparentemente Ele usava um método diferente a cada vez porque Seu poder não estava no método, mas em ver e obedecer à vontade do Pai.

Isto é crucial para que entendamos porque pode haver um alinha fina entre o profético e a adivinhação. Esta última é bruxaria, o que Paulo na verdade listou como uma das obras da carne em Gálatas. É autoridade espiritual falsa que procura usar a outros espíritos ao invés do Espírito Santo. Apóia-se em seqüências e fórmulas, e sempre, por fim, levará à manipulação, um espírito de controle, histeria, ou outras formas carnais de usar as pessoas ao invés de as amar e ser usado em prol das pessoas.

Uma certa dignidade e classe que está acima de toda manipulação, ou controle, vem ao se conhecer o Rei dos reis. Quando o Rei dos reis se move, você se sente elevado e enobrecido, não pressionado ou manipulado. Ponderei um versículo por quarenta anos para procurar decifrar os caminhos de Deus; trata-se de Apocalipse 3.20. Aqui, Jesus está batendo na porta de Sua própria igreja para ver se alguém vai escutar Sua voz e abri-la para Ele. Pense nisso; Ele é o Rei do universo e nosso Criador, mas, nestes tempos, não se forçará em ninguém. Não virá onde não é quisto, nem à Sua própria igreja!

Essa é uma forma básica pela qual O podemos reconhecer; Ele é um maior Cavalheiro e não nos força, pressiona ou controla. Porém, este é o tempo em que Ele não está buscando os que podem ser pressionados à obediência, mas os que têm corações que O querem buscar e obedecer. Mesmo no tempo vindouro quando Seu governo se firmar, podemos estar certos de que governará com dignidade e classe tais que não haverá escravidão, mas o propósito de Seu governo será libertar a Seu povo.

Novamente, muitas pessoas proféticas tendem a moldar seu ministério de acordo com profetas da Antiga Aliança, que é um modelo errado para o ministério da Nova Aliança. Os profetas da primeira eram duros e muitas vezes intolerantes porque estavam representando a aliança sob a qual estavam operando, que era dura e sem perdão. Profetas da segunda são mensageiros da aliança de graça e verdade. Isso não quer dizer que sejamos tolerantes com o pecado e iniqüidade, que Deus ainda odeia, mas ao invés de condenar, temos uma verdade que pode libertar as pessoas.

Estou compartilhando isso porque ainda estamos na revelação que vem de impressões. É o mais básico nível de revelações proféticas, mas é da maior importância para nós aprendermos os caminhos do Senhor. É por nos tornarmos sensíveis aqui que aprendemos a rejeitar a mensagens que vêm com força ou pressão. O Espírito tem uma certa classe à qual nos devemos tornar sensíveis e aprender a inquirir sobre qualquer impressão sobre a qual atuemos. Isso exige experiência. Muitas vezes, cometeremos erros ao longo do caminho, mas ao aprender o quão perdoador Ele é, mesmo com nossos erros, que O conhecemos melhor. Para amadurecer, devemos andar na fé que sabe que podemos cometer um erro e não sermos condenados por ele, mas instruídos. Isso planta liberdade em nossos corações, o que é crucial para todo ministério no Novo Testamento.

Rick Joyner, 21/Jun/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 24 (2011)


As Experiências Proféticas, parte 1


Impressões proféticas

Semana 24, 2011

Tendemos a pensar que as IMPRESSÔES são as formas mais baixas de revelação profética, mas isso não quer dizer que não sejam importantes e fonte de revelação importante. Trata-se normalmente de saber de algo sem saber que você sabe. Podem ser gentis ou fortes, mas ainda são ambíguas, raramente claras ou específicas.

Por exemplo, quando você está próximo a uma pessoa, você pode sentir um certo lamento ou remorso. Você pode começar a sentir que a pessoa está sentindo isso, mas não sabe o porque. Em tal caso, você pode orar ao Senhor para te mostrar mais ou especificar mais, mas Ele pode já ter te mostrado tudo o que precisas. Lembre-se, o Senhor normalmente não se importa que as pessoas fiquem impressionadas com nossas habilidades proféticas o tanto quanto quer que Seu povo seja ministrado. Apenas um pouco de compaixão e entendimento pode ser tudo o que essa pessoa precisa para pular para fora do que a está incomodando.

Os que procuram se tornar mais sensíveis em discernir essas impressões podem ser poderosamente usados por Deus. Podemos pensar que quase qualquer um pode discernir esses sinais dos outros ou de situações, e isso pode ser verdade. Quando o apóstolo escreveu, “todos podem profetizar” (veja I Coríntios 14.31), parecia que ele estava dizendo que esta sensibilidade profética está disponível a todos. Não estou dizendo que seja isso; porém, por vezes pensei que este é um dom que Deus deu a todos, mas que somente alguns o desenvolvem, e em diferentes graus. Isso é diferente do ofício de profeta, que tem uma comissão e mandado específico do Senhor e recebe mensagens específicas.

Também acho que os que se importam o suficiente para desenvolver esta sensibilidade, ou que a usam por amar aos outros, muitas vezes recebem mais de Deus. Ainda assim, uma das coisas que pode nos inibir de receber mais ou níveis mais altos de revelação pode ser a tendência de dizer “assim diz o Senhor” a coisas para as quais somente tivemos um sentimento geral a respeito. Esta expressão “assim diz o Senhor” era somente usada no Antigo Testamento porque todo ídolo ou falso deus tinha profetas que supostamente falavam em seu nome, então alguém falando por Jeová tinha de se distinguir quanto a por quem estavam falando. Espera-se que isso não seja necessário em nossos círculos de igreja, mas pode ser se você está ministrando nas ruas.

Mesmo quando eu era um Cristão jovem, eu sentia que usar o termo “assim diz o Senhor” era muito freqüentemente usado para embelezar pronunciamentos ou sentimentos que as pessoas tinham. É algo sério dizer que estamos entregando uma mensagem do Senhor. Não devemos ser ousados sem ter recebido a mensagem em tal alto nível que não tenhamos dúvida de que foi dEle. Você não pode ter este tipo de garantia com nada que receba apenas por uma impressão.

Impressões podem ser muito reais e do Senhor, mas também estão em um nível que pode ser facilmente influenciado por nossos próprios sentimentos, considerações ou presunções. Portanto, eu penso que qualquer coisa recebida neste nível deve ser prefaciada com “eu penso”, “sinto”, “estou sentindo” ao invés de “assim diz o Senhor”.

Pense bem. Se você fosse um rei, você permitiria as pessoas que somassem seus próprios sentimentos ou pensamentos a uma situação e dissessem que veio de você, ao te representarem? Se eu fosse um rei e descobrisse que alguém estava agindo assim, hesitaria em lhes confiar com mensagens ou tarefas importantes. Pode ser por isso que muitos nunca crescem em autoridade profética além desse ponto.

Integridade é algo crítico no profético. Não há anda mais valioso que uma mensagem de Deus, e precisamos tratá-la como tal. Não some a ela, e não tire dela. E nós principalmente não devemos a ela adicionar nossa opinião. Se podemos ser confiados com impressões, então provavelmente receberemos mais. Porém, em qualquer nível, uma enorme pedra de tropeço com pessoas proféticas é começar a sentir que porque o Senhor nos usou para dar uma mensagem, deve ser porque pensamos exatamente como Ele sobre as coisas, e portanto nossa opinião é a mesma da dEle. Esta é uma arrogância terrível e potencialmente devastadora.

Se temos uma impressão, que a compartilhemos como tal, sendo gerais, tratáveis e corrigíveis. Não fique surpreso ou desanimado se você sentir algo fortemente e por fim estiver errado. Apenas determine a si mesmo que irá aprender da experiência. Comece a praticar. Procure discernir as coisas com pessoas ou situações, e coloque isto è prova. É tão importante saber quando você não está discernindo ou recebendo nada. Se você tem uma impressão forte, você pode provavelmente compartilhá-la com um pouco mais de confiança, mas ainda é uma impressão, não uma revelação específica.

Você não pode fazer jornada alguma sem o primeiro passo. Nos tornarmos sensíveis a impressões e aprendermos a como as distinguir de nossos próprios sentimentos é o primeiro passo para crescer nos dons proféticos. Determine que você quer um alicerce forte para seu chamado e seus dons, e não despreze os pequenos começos, mas se determine a fazer o melhor que pode como mordomo que qualquer coisa com a qual foi confiado.

Rick Joyner, 14/Jun/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 21 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 23 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 4


8 formas pelas quais o Senhor fala profeticamente

Semana 23, 2011

Como já tratamos e como lemos em Atos 2.17-21, nos “últimos dias” os dons proféticos serão derramados. Isso é porque iramos precisar deste tipo de orientação clara cada vez mais nos tempos que se desdobram. Me foi dito que a unção sobre o profético irá dobrar este ano, e já temos visto um grande aumento. Como somos exortados nas Escrituras para “busquem os dons espirituais, principalmente o da profecia” (veja I Coríntios 14.1), isto é algo que devemos obedecer. Como esperado, há também um crescente interesse no profético, então parece que este estudo está no tempo apropriado. Meu propósito ao expô-lo não é apenas dar informação, mas agitar os dons que estão dentro de você.

A listagem a seguir expõe as formas com que o Senhor fala a Seu povo profeticamente, conforme revelado nas Escrituras:

1) Impressões;
2) Palavras;
3) Visões;
4) Sonhos;
5) Transes;
6) Anjos;
7) Visitações;
8) Ser arrebatado aos céus.

Apenas começamos a tratar deles, mas iremos agora nos aprofundar um pouco mais. Começaremos dando definições básicas deles.

IMPRESSÕES são normalmente sentimentos, coisas sentidas. Podem ser gentis e de difícil percepção até muito intensas, mas ainda estão no âmbito do sentir. Ainda assim, é uma forma básica com que o Senhor fala a Seu povo, e podem ser muito poderosas e importantes. Porém, por serem tão gerais e abertas a interpretação, pode ser um grande erro ser dogmático em demasia sobre qualquer coisa que recebamos neste nível.

PALAVRAS são comunicações do Senhor em nossa linguagem. Como impressões e maior parte das outras revelações, elas podem variar em intensidade desde ouvir à Sua “suave voz”, a palavras fisicamente audíveis e em alto tom que dEle venham. É uma forma comum pela qual o Senhor tem se comunicado com Seu povo, e muito eficaz quando aprendemos a conhecer Sua voz.

VISÕES são fotos que temos quando nossos olhos espirituais estão abertos e começamos a ver com eles. Podem ser gentis, como vendo com os olhos do coração. Podem ser fáceis de perder como a voz suave do Senhor, ou podem ser o que chamamos de “visões abertas”, como assistir a uma tela de cinema, de forma que você não consegue perder.

SONHOS são uma forma que o Senhor tem falado a Seu povo desde os tempos mais primitivos até o Novo Testamento, e é provavelmente a forma mais comum com que fala a Seu povo hoje.

TRANSES são uma forma com que o Senhor deu algumas das revelações mais importantes a Sal povo, como quando Pedro caiu em um transe que direcionou ele a ir à casa de Cornélio e abrir a porta da fé aos Gentios. É como sonhar acordado. Parece que você está em dois âmbitos ao mesmo tempo: vendo as coisas espiritualmente e, ao mesmo tempo, ainda está ciente de seus arredores naturais.

ANJOS são espíritos ministradores cujo trabalho é servir aos herdeiros da salvação, e não deve ser estranho ter encontros com eles. Aliás, temos muito mais encontros com eles do que pensamos. Seu trabalho é comunicar mensagens do Senhor. Em tempos importantes e moveres de Deus, o intercâmbio entre o povo de Deus e os anjos se torna realmente mais freqüente. Isso é algo com o qual precisaremos ficar muito mais acostumados nos tempos vindouros.

VISITAÇÕES do próprio Senhor são comuns tanto no Antigo quanto Novo Testamentos. Vemos um caso disso em Atos 23.11, “Mas na noite imediatamente seguinte, o Senhor ficou ao seu lado e disse, ‘Seja forte, pois assim como você solenemente testemunho de Minha causa em Jerusalém, você deverá testemunhar também em Roma.’” Certamente o Senhor poderia ter enviado um anjo para confortar Paulo naquela situação, mas escolheu aparecer Ele mesmo. Isso também está se tornando muito mais freqüente hoje.

SER ARREBATADO AOS CÉUS como João quando recebeu o Apocalipse, e quando Paulo disse que tinha sido, ainda está ocorrendo hoje. Muitos já foram “arrebatados” para diante de Seu trono, ou para outros âmbitos no céu.

Essas são as formas básicas pelas quais o Senhor tem falado e Se revelado nas Escrituras. Cobriremos todas elas em certa profundidade. Tenho pessoalmente experimentado todas, e algumas delas várias vezes. Por isso, compartilharei muito de minha própria experiência e perspectiva sobre as coisas que acho que podem ajudar, mas, ao mesmo tempo, também vou compartilhar como nossos amigos proféticos experimentaram estas coisas de formas que possam ser diferentes. Acho que você vai achar todas muito interessantes, mas, novamente, o objetivo é que você tenha suas próprias experiências e cresça nos dons que recebeste.

Rick Joyner, 07/Jun/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 20 de agosto de 2011

Sonho que tive dos EUA faz um tempo


Olá queridos,

Relato aqui um sonho que tive faz um tempo, não me lembro exatamente mas me arrisco dizer que foi na época da crise de 2008/2009.

Eu preciso aprender muito com o que o Senhor quer falar, na verdade sou o primeiro que precisa aprender. Creio que o Senhor tem feito coisas tremendas sobre nossa terra e que, na terra que for, pode haver coisas ruins e coisas boas, plantadas por alguém. É uma honra compartilhar essas coisas com preciosos servos que o Senhor tem levantado no Brasil. E realmente creio que há uma cria de missionários como nunca houve antes germinando no Brasil.

Dito isso, segue o sonho:

(...)

Estava no Brasil, em um bairro humilde, sentado ao lado de um jovem também humilde, financeiramente. Seus traços eram de um brasileiro mulato típico.

Eu estava sentado sobre uma pedra, e ele em outra, mais ou menos à minha frente.

Então, em um momento, havia um tumulto próximo a nós e algumas pessoas estavam queimando coisas. Esse jovem, então, se interessou nesta onda de “queimar”, e tomou uma bandeira dos EUA com ele para este grupo para tê-la queimada também.

O grupo o disse que custaria um tanto para ele queimar aquela bandeira, mas que era barato.

Realmente me senti desapontado com aquela conduta. Ele ainda não havia queimado a bandeira. Então, me voltei a ele e comecei a tentar convencê-lo a não fazer isso, mas nem insisti, porque ele simplesmente parecia não se importar, ele realmente a queria queimada, não gostava dos Estados Unidos.

Um pouco de tempo se passou e me senti forte novamente para ir e falar ao jovem. E senti que estava com um ímpeto diferente, então fui a ele com ousadia e comecei a lhe falar algo como:

- Ei, se você quer queimá-la, vá, faça isso, mas saiba que é algo sério. Você só deveria saber quão importante essa nação é...

Continuei:

- Se você tivesse somente uma idéia de quantos missionários daquela terra vieram a nós, e se tivesse uma noção de quantos de lá foram a outros países e morreram pelo evangelho, e soubesse quantos morreram por Cristo em sua própria terra...”

Estava então apontando meu dedo e o balançando para ele, como se estivesse o batendo com uma vara, e até lhe disse isso, “Estou balançando esse dedo porque quer dizer bater em você com uma vara.”

E à medida que eu falava, sua postura mudou completamente de como era. Ele realmente me escutou e ficou surpreso com quantos daquela terra morreram por causa de Cristo, nas missões e em sua própria terra.

Então, acordei. Ainda estava com sono, viajando nos pensamentos. E pensei “poderia ter também falado para ele sobre a importância dos missionários Europeus (inclusive Escandinavos) pela colheita e triunfo que estamos tendo hoje, com muitas pessoas vindo a Jesus, o mover que temos.”

Estava então visualizando quão incrível arte seria pintar algumas pessoas em volta da bandeira dos EUA, umas três ou quatro, cada uma com uma mangueira nas mãos. A bandeira estaria no meio, com os céus abertos logo acima dela, e estes Americanos estariam em volta da bandeira, olhando para o sentido oposto, a circulando para protegê-la dos que a querem queimar. Um poderia mesmo ser um típico bombeiro americano com suas roupas e grande mangueira. Isso foi só uma impressão, e, acima de tudo, que o Senhor esteja no meio!

Foi esse o sonho e impressão que tive. Tenho alguns elementos que interpretei que muito possível que compartilhe posteriormente. Se alguém quiser compartilhar algo, interpretar algo, estou aberto!

Felipe Rudiuk

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 22 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 4

Amadurecendo no Profético

Semana 22, 2011

Antes de adentrarmos mais a fundo em ensinamentos sobre os dons proféticos do Espírito e as formas que o Senhor fala a Seu povo, temos tratado do alicerce espiritual e moral do ministério profético. Há duas razões pelas quais isso é importante.

1) Um propósito primário do ministério profético sempre tem sido chamar o povo de Deus de volta a Ele e dar as costas aos seus caminhos maus. A mais eficaz de todas as habilidades proféticas tem sido a unção de trazer arrependimento e uma restauração do povo de Deus para com Ele.

2) O segundo maior motivo é que estamos adentrando os tempos em que conhecimento preciso e confiável do futuro será o dom mais valorizado que alguém possa ter. Este é o domínio especial do profético, e muitas provas e tentações virão quando até mesmo os mais ricos e poderosos começam a ir a você para pedir ajuda.

Por causa disso, devemos continuamente nos fortalecer nos caminhos do Senhor. Ele nos tem ajudado com isso ao permitir ataques virem sobre o ministério profético, ataques tais que repeliram maioria dos que eram atraídos simplesmente porque era algo popular. Será popular novamente e ainda mais procurado, como nunca antes. A real prova de caráter virá quando vier grande popularidade, que também tem sido o caso para a igreja em geral.

Estamos vendo também o início de uma mudança desesperadamente necessária na liderança de toda a igreja. Com o quase constante assalto agora sendo liberado contra o Cristianismo, a igreja está acordando. Quase diariamente, ouço de líderes Cristãos que agora vêem que o prédio de seus próprios ministérios, igrejas, ou movimentos, não é mais a coisa mais importante às quais eles deveriam estar se dedicando; estão recebendo revelação profunda de como precisamos um do outro e como devemos nos dispor para construir todo o corpo de Cristo. O sectarismo é agora encontrado apenas em igrejas em estado de encolhimento e morte. As igrejas que mais rapidamente crescem e são mais saudáveis no mundo agora tendem a ser aquelas nas quais é realmente difícil colocar um rótulo sectário, mesmo que sejam parte de um movimento ou denominação.

Um mover também está começando a atrair crentes espalhados, desviados. Semana passada, ouvi um testemunho de um pastor que assumiu uma congregação que tinha cerca de 60 pessoas regularmente freqüentando aos cultos. Ele foi aos rolos da igreja onde havia centenas de outros membros e começou a entrar em contato e visitar estes integrantes antigos. Em alguns meses, mais de 300 estavam regularmente freqüentando aos cultos e o número estava crescendo rapidamente. Com a maioria dessas pessoas, apenas o fato de que este pastor se importava o suficiente para entrar em contato os levou a voltar.

Estudos mostram que aproximadamente metade de todos os Cristãos não são agora parte de uma igreja local. Como você vai freqüentemente ouvir de mim, não podemos estar apropriadamente ligados ao Cabeça sem estarmos apropriadamente ligado ao Seu corpo. Precisamos de todas as frustrações e irritações da vida em igreja local para amadurecermos em Cristo. Os dons proféticos não podem se desenvolver como devem sem uma vida forte em igreja local. Nem pode o caráter profético.

Precisamos da igreja, mas a igreja precisa de nós também. Grande parte dela tem estado hesitante sobre o profético por causa dos maus exemplos que experimentou. Estes pseudo profetas, e em alguns casos falsos profetas, enlamearam as águas, mas esta é uma oportunidade ainda maior para se levantar com padrões mais altos de integridade, caráter e maturidade que vencerá estes negativos. Se não achamos que vale a pena enfrentar estas coisas, então não somos dignos destes extremamente valiosos dons proféticos que o Senhor está nos dando em tempos como estes. Dificuldades não são feitas para nos parar, mas nos ajudar.

Um princípio aparente nas Escrituras e na história é de que quanto mais fácil e rápido algo é obtido, mais insignificante é. Os grandes dons, e os grandes ministérios, são sempre moldados e purificados pela submissão à grandes dificuldades. Precisamos, portanto, de ver os problemas e dificuldades diante de nós como oportunidades de Deus para crescermos e nos tornarmos merecedores, dignos de confiança.

Como nosso amigo Francis Frangipane gosta de dizer, “você nunca pode falhar nas provas de Deus; simplesmente as continua fazendo até que passe!” Se fugirmos da oposição ou problemas em uma igreja, pode acreditar que vamos ter de encará-los em outro tempo e lugar. Estas provas nos são dadas exatamente como as que fazíamos na escola: para que pudéssemos ser promovidos. Se você quer ir mais alto, abrace à prova e trabalhe nela até que passe.

Rick Joyner, 31/Mai/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 14 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 21 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 3


Mensageiros nos quais se pode confiar

Semana 21, 2011

Eu quase nunca vou a cidades ou igrejas sem discernir ou receber revelação de questões com as quais estejam lidando. Por vezes recebo revelação muito clara e de alto nível, mas raramente lhes digo a respeito dela, a não ser que saiba que o Senhor armou a situação ou conversa para tal. O que faço é perguntar ao Senhor por ensinamentos ou ministérios que possam ajudar a confrontar os problemas ou ser luz que dissipe as trevas.

Antes de eu jamais revelar ou expor um problema à congregação, o levo à liderança. Muitas vezes ela quer que eu o leve à congregação, e da forma com que recebi a mesma, mas já que ela que é a responsável pelo pastoreio do povo, permito-a decidir isso. Aprendi que bom fruto quase nunca vem de se violar protocolos espirituais básicos.

Em Mateus 18, temos avisos bíblicos claros sobre como se aproximar de outros que estejam em pecado, começando por ir a eles em privado. Somente se não escutarem é que devemos falar sobre isso com alguém outro, e somente para o propósito de ajudar a quem tem o problema. Somente como último recurso deve isso jamais ser compartilhado abertamente diante da igreja. Assim, quando uma pessoa profética vem e declara o pecado diante da congregação sem jamais ter passado por este processo, estão obviamente fora de ordem e, assim, isso pode causar problemas maiores que o pecado que estão procurando expor.

O Senhor é o grande Rei, e tem mais dignidade e classe que os imaturos muitas vezes compreendem. As Escrituras testificam repetidamente como Ele tanto odeia divisão e discórdia, e como Seu principal propósito é cura, reconciliação, redenção e restauração. Ao longo das Escrituras, O vemos mostrando uma paciência incrível para com pecadores, mesmo no Antigo Testamento, mas se há uma coisa que desperta sua ira é a auto-retidão nas pessoas. É a armadilha mais mortal na qual podemos cair, e pode ser especialmente perigosa para pessoas proféticas.

Como embaixadores do Senhor, ou aqueles chamados para entregar mensagens dEle, devemos nos dedicar a fazer isso de forma que reflita a Seu caráter e graça, que são, a saber, do “fruto do Espírito”. Algumas pessoas proféticas têm erroneamente tido a impressão de que podem ser isentos de demonstrar o fruto do Espírito, e, assim, seus ministérios muitas vezes causam mais dano do que bem ao corpo de Cristo.

Cobriremos muitos exemplos do bom e do ruim nas semanas vindouras. Como já cobrimos, se queremos ser confiados com revelações importantes, devemos ser merecedores de confiança. Um motivo pelo qual muitos não podem ser confiados com mais é que não buscam a sabedoria e maturidade para lidar com a revelação. Somos emissários do Rei dos reis quando estamos carregando mensagens dEle, e Sua palavra deve ser manuseada com todo o cuidado e dignidade.

Pense nisso. Se você fosse um rei, e quisesse enviar uma mensagem importante para uma pessoa importante, você não enviaria seu mensageiro mais maduro e merecedor de confiança? O que os faria merecedores nisso? Seria por saber que eles não adicionariam suas próprias opiniões ou detalhes outros da mensagem, e que a entregariam com a conduta que representaria bem a um rei.

Certa vez, quando nosso ministério estava baseado em uma grande propriedade em Pineville, na Carolina do Norte, minha família estava morando na parte de trás da propriedade, e nosso prédio de depósito e escritório estava quase a meia milha [aprox. 0,8 km] de distância da frente da propriedade. O andar de cima de nosso escritório era um grande apartamento no qual Paul Cain, um amigo profético, estava morando durante aquele tempo. Uma manhã eu tive uma discussão com minha esposa antes de ir ao trabalho. Quando cheguei no escritório, Paulo me chamou no interfone e perguntou como eu estava. Eu disse “bem”, porque eu estava na verdade me sentindo bem, pensando que tinha ganhado a argumentação. Então Paul disse, “Acho que não”. Quando perguntei o que ele queria dizer, ele respondeu sendo muito apologético sobre “olhar para o pessoal de nossas vidas”, mas que ele viu minha “discussão intensa” que tive com minha esposa naquela manhã. Então ele disse algo do qual nunca vou esquecer. Ele disse, “Con-duta é tudo, e, quanto mais você falava, mais con-braveza você ficava”! Paul foi muito gentil, gracioso, e mesmo engraçado, mas entendi o recado.

O Senhor ficou ofendido por como eu havia conversado com minha esposa. Penso sobre como Ele fica ofendido quando falamos com Sua esposa, a igreja, de tal forma! Nunca devemos nos esquecer que ela é a rainha do Rei dos reis. Ela pode precisar de correção, e até de uma grande porção disso, mas nunca se esqueça de quem ela é. Pense apenas como você gostaria que outros conversassem com sua esposa ou filhos.

Rick Joyner, 24/Mai/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 6 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 20 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 2


Profecias na Nova Aliança

Semana 20, 2011

Semana passada, havíamos abordado como alguns princípios da operação dos dons do Espírito podem ser comuns, mas sempre se ligam à forma com a Qual Ele atribui a cada um, sendo todas as pessoas diferentes entre si. Todo profeta e apóstolo nas Escrituras era diferente, e toda pessoa é única. Portanto, devemos aprender a equilibrar os princípios gerais de que podemos aprender dos outros, com a forma única com que o Senhor quer se relacionar conosco; e isso só pode ser ganho por nosso relacionamento pessoal com Ele.

Isso leva a outra verdade básica sobre o profético: toda pessoa, igreja e situação para as quais ministramos é única. Aqueles que recebem uma palavra e então procuram aplicá-la a todos ou a toda situação causarão muita confusão, na melhor das hipóteses. Mesmo o Senhor, quando falou às Sete Igrejas no livro de Apocalipse, tinha uma palavra diferente para cada igreja. Todas elas existiram na mesma área geral, e ao mesmo tempo, mas eram todas diferentes, e todas precisavam de uma palavra diferente.

Isso não é para negar o fato de que algumas palavras podem ser para a igreja em geral, como a palavra que Ágabo tinha no Livro de Atos, de que uma fome viria sobre todo o mundo. Isso era obviamente uma palavra da qual todas as igrejas precisavam.

Como sabemos, então, a diferença entre as palavras das quais toda a igreja precisa, e as que são apenas para uma, ou talvez até apenas uma pessoa? Maturidade. Não há substituto para experiência. Eu amaria ter o dom de impor as mãos sobre as pessoas e fazê-las maduras instantaneamente, mas isso não é algo que o Senhor nos deu, então precisamos passar por todo o processo.

Nas semanas vindouras, falaremos de muitos exemplos de como as pessoas receberam revelações, e também como algumas foram mal entendidas, ou mal usadas ou aplicadas, para que, como um motivo para ânimo, muitos não tenham de cometer os mesmos erros. A Bíblia é clara nesse ponto, e nós também devemos ser se queremos ser confiados com maior autoridade e revelação. Na crescente intensidade destes temos, vozes proféticas maduras e merecedoras de confiança serão cada vez mais importantes.

Como discutimos na Semana 13, ministérios proféticos jovens podem se tornar confusos, principalmente quando o dom de discernimento os desperta e eles não entendem que o que estão sentindo não é o problema deles, mas é o discernimento que estão começando a ter.

Lembre-se dos três aspectos seguintes para lidar apropriadamente com a revelação: 1) receber claramente a mesma, 2) interpretá-la corretamente e 3) a aplicação. Aprendi que o Senhor quase nunca quer envergonhar alguém; simplesmente não é Seu estilo. Como também já abordamos anteriormente, pode-se realmente ver isso na forma com que Ele tratou a mulher samaritana. Ele foi muito gentil e sensível, guiando-a com algumas questões, o que permitiu que Ele lhe revelasse que conhecia a ela e sua situação. Foi feito com tanta graça e sensibilidade que ela agitou toda uma cidade para ir e conhecer a Quem acabara de expor seu pecado!

Se discernimos que alguém tem um problema como esse, você pode levá-lo para tomar um café e gentilmente guiar a conversa para como você foi ajudado com este mesmo problema sem sequer falar de que sabe do problema dela. Nosso objetivo nunca deve ser apenas exibir nossa precisão profética, mas ajudar ao povo de Deus, e, de acordo com Gálatas 6.1, fazê-lo o mais gentilmente o possível.

Muitos têm um conceito de que o ministério profético é duro, mas isso normalmente é porque estão procurando modelá-lo de acordo com os profetas da Antiga Aliança, que eram muitas vezes assim porque estavam operando sob a aliança da Lei, que é dura. A Nova Aliança é graça e verdade, e o profeta da Nova Aliança irá refletir a natureza graciosa da Nova Aliança.

Rick Joyner, 17/Mai/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]