sábado, 6 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 20 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 2


Profecias na Nova Aliança

Semana 20, 2011

Semana passada, havíamos abordado como alguns princípios da operação dos dons do Espírito podem ser comuns, mas sempre se ligam à forma com a Qual Ele atribui a cada um, sendo todas as pessoas diferentes entre si. Todo profeta e apóstolo nas Escrituras era diferente, e toda pessoa é única. Portanto, devemos aprender a equilibrar os princípios gerais de que podemos aprender dos outros, com a forma única com que o Senhor quer se relacionar conosco; e isso só pode ser ganho por nosso relacionamento pessoal com Ele.

Isso leva a outra verdade básica sobre o profético: toda pessoa, igreja e situação para as quais ministramos é única. Aqueles que recebem uma palavra e então procuram aplicá-la a todos ou a toda situação causarão muita confusão, na melhor das hipóteses. Mesmo o Senhor, quando falou às Sete Igrejas no livro de Apocalipse, tinha uma palavra diferente para cada igreja. Todas elas existiram na mesma área geral, e ao mesmo tempo, mas eram todas diferentes, e todas precisavam de uma palavra diferente.

Isso não é para negar o fato de que algumas palavras podem ser para a igreja em geral, como a palavra que Ágabo tinha no Livro de Atos, de que uma fome viria sobre todo o mundo. Isso era obviamente uma palavra da qual todas as igrejas precisavam.

Como sabemos, então, a diferença entre as palavras das quais toda a igreja precisa, e as que são apenas para uma, ou talvez até apenas uma pessoa? Maturidade. Não há substituto para experiência. Eu amaria ter o dom de impor as mãos sobre as pessoas e fazê-las maduras instantaneamente, mas isso não é algo que o Senhor nos deu, então precisamos passar por todo o processo.

Nas semanas vindouras, falaremos de muitos exemplos de como as pessoas receberam revelações, e também como algumas foram mal entendidas, ou mal usadas ou aplicadas, para que, como um motivo para ânimo, muitos não tenham de cometer os mesmos erros. A Bíblia é clara nesse ponto, e nós também devemos ser se queremos ser confiados com maior autoridade e revelação. Na crescente intensidade destes temos, vozes proféticas maduras e merecedoras de confiança serão cada vez mais importantes.

Como discutimos na Semana 13, ministérios proféticos jovens podem se tornar confusos, principalmente quando o dom de discernimento os desperta e eles não entendem que o que estão sentindo não é o problema deles, mas é o discernimento que estão começando a ter.

Lembre-se dos três aspectos seguintes para lidar apropriadamente com a revelação: 1) receber claramente a mesma, 2) interpretá-la corretamente e 3) a aplicação. Aprendi que o Senhor quase nunca quer envergonhar alguém; simplesmente não é Seu estilo. Como também já abordamos anteriormente, pode-se realmente ver isso na forma com que Ele tratou a mulher samaritana. Ele foi muito gentil e sensível, guiando-a com algumas questões, o que permitiu que Ele lhe revelasse que conhecia a ela e sua situação. Foi feito com tanta graça e sensibilidade que ela agitou toda uma cidade para ir e conhecer a Quem acabara de expor seu pecado!

Se discernimos que alguém tem um problema como esse, você pode levá-lo para tomar um café e gentilmente guiar a conversa para como você foi ajudado com este mesmo problema sem sequer falar de que sabe do problema dela. Nosso objetivo nunca deve ser apenas exibir nossa precisão profética, mas ajudar ao povo de Deus, e, de acordo com Gálatas 6.1, fazê-lo o mais gentilmente o possível.

Muitos têm um conceito de que o ministério profético é duro, mas isso normalmente é porque estão procurando modelá-lo de acordo com os profetas da Antiga Aliança, que eram muitas vezes assim porque estavam operando sob a aliança da Lei, que é dura. A Nova Aliança é graça e verdade, e o profeta da Nova Aliança irá refletir a natureza graciosa da Nova Aliança.

Rick Joyner, 17/Mai/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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