quinta-feira, 13 de junho de 2013

Doze Princípios que Salvarão Sua Vida, por Rick Joyner


Estes princípios foram desenvolvidos para ministérios, alguns dos quais foram recolhidos de outros, mas também podem ser aplicados a quase qualquer tarefa ou posição. No Livro de Daniel, lemos que a estratégia básica do diabo contra o povo de Deus, nos últimos dias, seria de desgastá-los (veja Daniel 7.25). Estes princípios podem nos ajudar na oposição a esta estratégia e ficarmos renovados, mantendo uma visão clara, focada.

Principal [sic] n° 1: Você não é o salvador do mundo.

Por que sentimos que devemos fazer mais do que Jesus fez? Ele não curou a todos nem proveu as necessidades de todos. Você não precisa se matar para ministrar a toda possível necessidade; alguém já morreu por elas.

Princípio n° 2: O jugo do Senhor é fácil e Seu fardo é leve.

Você não coloca um jugo para ir dormir, mas para ir trabalhar. Assim, se vamos fazer o trabalho do Senhor, o jugo será fácil de carregar, o fardo leve, e, fazendo assim, teremos nossa alma renovada assim como Ele prometeu.

Princípio n° 3: O jugo das pessoas é difícil e seu fardo pesado.

É por isso que seguradoras enquadram pastores como alto risco. A causa número um de exaustão no ministério, e o desânimo que pode levar a uma queda é quase sempre o resultado de se assumir o jugo das pessoas ao invés do jugo do Senhor. Devemos resistir ao jugo das expectativas humanas se queremos sobreviver.

Princípio n° 4: Para dizer “Sim, Senhor”, você freqüentemente precisa dizer “Não” às pessoas.

Paulo escreveu em Gálatas 1.10, “Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.” No mesmo nível em que somos controlados pelo desejo de agradar a pessoas ao invés de a Deus, nos afastamos de sermos verdadeiros servos de Cristo. Você não é servo das pessoas – você é servo do Senhor.

Princípio n° 5: Todo grande general escolhe suas batalhas sabiamente.

Nenhum general de êxito permite que suas tropas escolham as batalhas, nem o tempo e lugar para as mesmas. É suprema arrogância que nos levaria a assumir todo projeto ou se envolver em toda causa. Deus resiste ao orgulhoso e dá graça ao humilde, então se você vai fazer assim, não espere Sua ajuda, mas oposição.

Princípio n° 6: Você não pode servir ao Senhor e a seu telefone.

Você desligaria seu telefone se estivesse em uma reunião com o Presidente ou um rei. Desligue seu telefone quando se encontra com o Rei dos reis, quando ora, e nos tempos em que deve se encontrar com outras pessoas mais importantes, como sua família. Não deixe seu telefone ser seu escravo.

Princípio n° 7: Verdadeiro ministério não é construído em torno de consertar problemas, mas, em todas as coisas, crescer em Cristo.

Se começássemos a orar mais sobre propósito do que oramos pelos problemas, não teríamos tantos problemas pelos quais orar.

Princípio n° 8: O primeiro tabernáculo de Davi foi construído por Davi. O segundo tabernáculo de Davi será construído por Deus.

Ele está construindo o segundo agora. Pare de fazer o que está fazendo e comece a fazer o que Deus está fazendo. Firme em seu coração que a vida Cristã não é difícil – é impossível. O que é impossível para o homem é fácil para Deus. O Senhor nunca quis que você vivesse por Ele, mas que Ele vivesse por meio de você. Ele sustenta o universo com Seu poder, e pode lidar com qualquer coisa em nossa pequena vida ou ministério.

Princípio n° 9: Você não vai consertar em uma hora de aconselhamento o que levou anos para construir.

Maioria das pessoas não vêm a você para aconselhamento, mas para sua atenção, simpatia ou concordância. Se não estão já fazendo algo sobre seu problema, você provavelmente não irá conseguir ajudá-las. A lei básica da inércia é que você não consegue direcionar algo que não esteja já se mexendo.

Não desperdice seu tempo aconselhando alguém que não seja dedicado a oração. Não desperdice seu tempo aconselhando alguém que não seja fiel no dízimo.

Princípio n° 10: As pessoas não te perseguem pelo que disse, mas pelo que pensam que disse.

As pessoas distorciam as palavras de Jesus e dos apóstolos assim como as Escrituras. Você se desgastará se procurar consertar isso.

Princípio n° 11: As emergências que têm de receber cuidado imediato podem normalmente esperar aproximadamente um dia, e freqüentemente mais.

A “tirania do imediato” te matará rapidamente. O que é um problema simples para algumas pessoas é uma fatalmente ameaçadora emergência aos temerosos. Se você se permitir ser controlado por tais medos, não vai durar muito.

Princípio n° 12: Ansiedade é o pecado do orgulho.

Ansiedade é o resultado do supremo orgulho que pensa que nossos problemas são grandes demais para Deus, então precisamos cuidar deles. Lemos repetidamente nas Escrituras que Deus resiste aos orgulhosos, mas dá Sua graça aos humildes, Lemos em I Pedro 6.5 o que devemos fazer: “Humilhai-vos debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele os exalte a seu tempo, lançando toda sua ansiedade a Ele, pois ele cuida de vós.” Deus dá Sua graça aos humildes, então isso é algo que devemos sempre buscar fazer. Aprendemos a fazê-lo das seguintes formas: 1) Permitindo Ele determinar quando nos promover e 2) lançando nossa ansiedade diante do Senhor.

Sumário

Alguns dos maiores pastores, evangelistas e mestres possivelmente de todos os tempos estão vivendo nestes tempos. Ainda assim, como um todo, a visão e poder da igreja estão minguantes. Não é para ser assim, e não precisa ser assim. Provérbios 4.18 diz: “Mas o caminho do justo é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até a plenitude do dia.” Esta é a vida Cristã normal se permanecermos no “caminho dos justos”, isto é, o caminho correto. Esta também deve ser a norma de nossa liderança Cristã. Se nossa vida ou ministério não estão se tornando cada vez mais brilhoso, então nos afastamos do caminho correto. Maior parte desses afastamentos vêm de se violar um dos doze princípios listados até aqui.

Para parafrasear C.S. Lewis, “O caminho errado nunca se torna o caminho certo. Se estamos no caminho errado, devemos voltar para onde erramos a curva.” Jesus disse que os grandes líderes eram os que eram servos de todos, mas isso não quer dizer que devemos nos tornar escravos dos desejos das pessoas. O mesmo povo que estava clamando “Hosana!” um dia estava apenas cinco dias depois clamando “Crucifica-O!” Se você seguir o povo, pode estar um dia seguindo a Deus e outro o diabo.

A princípio, estes princípios podem parecer anti-pessoas, até mesmo desconsiderando o mandato e responsabilidade básicos para cuidar do povo, mas o oposto é verdade. Há uma diferença entre se importar com o povo, guiando-os corretamente, e ser guiado pelo povo.

Quando as pessoas foram tornar Jesus Rei, Ele fugiu para as montanhas. Devemos aprender a fazer o mesmo. Se o povo te tornar rei, então as pessoas vão reinar. Jesus recebeu Sua autoridade de cima, não das pessoas. Da mesma forma todos que são seus verdadeiros servos.

Jesus é o modelo para ministério Neo Testamentário. Jesus nunca respondeu a necessidades humanas – ele apenas fez o que viu o Pai fazendo. Ele tinha compaixão pelas condições das pessoas, mas não fez nada sem direção do Pai. O mesmo é verdade para Seus verdadeiros servos. Servir ao Senhor é uma árvore de vida. Servir a necessidades te matará prematuramente, e o Senhor não considerará martírio, mas suicídio.

Virtualmente toda semana, alguns em nossa congregação querem que a igreja se engaje em uma causa ou batalha na qual estejam inseridos. Eu tento sempre estar aberto, mas procuro ao Senhor para direção clara antes de assumir a qualquer uma delas. Se não fizer isso, não tenho dúvidas de que teríamos nos desintegrado como igreja muito tempo atrás.

Quase toda semana ao menos um líder Cristão influente entra em contato comigo para me envolver em suas causas e batalhas. A maioria são amigos muito bons, e como bom amigo eu sempre quero estar disposto a ajudar. Apesar dessas serem causas ou batalhas muito dignas, eu preciso receber ordens somente do Rei. Apesar de eu querer muito responder positivamente a cada um, se eu aceitasse somente uma fração deles, não teria tempo para oração, família, ou meus próprios compromissos.

Recebi uma comissão do Senhor. Ouvi dEle que quão mais perfeitamente obedecesse a Ele, mais pessoas eu deixaria bravas. Ouvi que se eu fizesse Sua vontade, sempre teria algumas pessoas enfadadas à minha volta. Percebo que ainda que eu possa ter excedido em tornar as pessoas bravas, e sempre temos um grande número de pessoas enfadadas à volta, isso não quer necessariamente dizer que eu tenha obedecido perfeitamente. Porém, pesquise as Escrituras e a história e veja se não é este o caso com aqueles que obedeciam ao Senhor.

Devemos também ter em mente que estamos servindo aos filhos do próprio Senhor, e esta é a maior responsabilidade que podemos receber nesta vida. Devemos sempre tratá-los com a dignidade e respeito que os filhos do Rei dos reis merecem, mas recebemos nossas ordens do Pai deles, não deles, senão não vamos servi-las como devemos. Se queremos ficar no caminho correto, devemos ouvir a voz pequena e suave do Senhor mais alto do que o clamor do povo.


Fonte: Journal do Ministério MorningStar, Junho/2013, págs 36-39: Twelve Principles That Will Save Your Life.
Permissão para tradução muito gentilmente concedida por  www.morningstarministries.org. Este texto não pode ser usado comercialmente, direta ou indiretamente.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavra para a Semana n° 22 (2013) - Discípulos do Reino do Céu



Discípulos do Reino do Céu
A Grande Comissão, parte 22

Semana 22, 2013
Rick Joyner

Do original:

Alguns se tornam discípulos de outros homens; alguns se tornam discípulos de um certo movimento, denominação, ou ênfase doutrinária. No trecho que temos estudado sobre os escribas que se tornam discípulos, Jesus especificou que estes se tornariam discípulos do “reino do céu” (veja Mateus 13.52). Ele estava obviamente enfatizando que não era para eles se tornarem discípulos dos da terra, ou de coisas terrenas, mas de Seu reino celestial.

O Apóstolo Paulo é um bom exemplo de um discípulo do reino do céu. Ele foi um dos mais estudados de seu tempo. Tinha sido discípulo de um dos mestres mais respeitados de Israel, Gamaliel. Era parte da elite intelectual. Por um tempo, isso o levou a direto conflito com o Deus que pensava que estava servindo, e era um veemente perseguidor de Sua verdade. É aí que se tornar um discípulo de homens ou de uma seita específica vai te levar. Depois, passando por possivelmente a mais famosa e dramática de todas as conversões, Paulo se torna um dos mais poderosos lutadores a favor do evangelho, o qual recentemente tentara destruir. Como isso ocorreu?

Logicamente que o Senhor apareceu a Paulo no caminho a Damasco, o que não ocorrerá a todos. Ainda assim, há um aspecto da conversão de Paulo que deve ocorrer a todos que queiram se tornar discípulos do reino do céu: Paulo teve de ficar cego no natural para que enxergasse espiritualmente.

Isso não é uma declaração contra o aprendizado, mesmo o aprendizado de uma perspectiva natural. Algumas coisas do aprendizado prévio de Paulo, mesmo em filosofia e outras disciplinas, posteriormente o ajudou a tanto entender como promover o evangelho. Porém, ele primeiro teve de aprender a ver as coisas naturais por seus olhos espirituais, ao invés de ver as coisas espirituais por olhos naturais. Esta é a chave para se tornar um discípulo do reino do céu.

Ver no natural por meio de olhos espirituais ao invés de procurar a ver o espiritual por olhos naturais é crucial, como lemos em I Coríntios 2.14-15:

Mas um homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus; pois elas são tolices a ele, e ele não pode entendê-las, porque são apreciadas espiritualmente.

Mas o que é espiritual vê a todas as coisas, ainda que ele mesmo por ninguém seja apreciado.

Um dos maiores empecilhos para qualquer Cristão em crescimento é este um fator. Poucos têm, quanto menos compreenderam a necessidade pelo tipo de transformação que Paulo experimentou para que possam ver da perspectiva do reino do céu, não de uma perspectiva terrena, natural. Então como recebemos esta transformação?

Foi necessário que Deus derrubasse Paulo de seu cavalo para romper o que estava verdadeiramente o cegando. Isso é necessário sobre todos nós, mas não precisa ser tão dramático como a experiência de Paulo para que se obtenha o resultado final. Pode ser melhor da forma que a maioria que recebe isso – humilham a si mesmos ao invés do Senhor os humilhar. Sabemos que podemos julgar a nós mesmos, e o Senhor não terá de fazê-lo.

Paulo não recebeu visão espiritual imediatamente após ter recebido de volta sua visão. Pelo seu próprio testemunho, sabemos que ele se afastou para o deserto por um período entre onze e quatorze anos. Depois de ele ter sido comissionado ao ministério apostólico, a transformação continuou. Podemos ver uma grande e contínua mudança nele ao longo de seu ministério. Provavelmente será, para todos, um processo de uma vida inteira, e é por isso que devemos permanecer discípulos do reino do céu por toda nossa vida.

Paulo, que era tão inclinado mergulhado em conhecimento e treinamento natural, pode ter levado um maior abalo e mais severa disciplina do que outros para passar por essa transformação. Alguns parecem ter uma tendência muito mais “natural” para ser espirituais, e se adaptar para ver de uma perspectiva espiritual. O ponto principal aqui é que devemos ter essa transformação, e no presente momento muitos poucos têm. É por isso que precisamos nos tornar “discípulos do reino do céu”, não discípulos do terreno.

Semana que vem cobriremos a chave para o reino.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]