sábado, 21 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 47 (2011)


Os juízos de Deus, parte 10


Verdadeira Profecia e Dificuldades

Semana 47, 2011

Como temos falado, o “grande tempo de dificuldades”, ou que muitos chamam de “a grande tribulação”, é basicamente o resultado do homem procurar tomar conta deste mundo sem Deus. A colheita que Jesus falou que é o fim dos tempos é a ceifa de tudo o que foi plantado no homem, o bem e o mal. Tanto luz como trevas irão à plena maturidade.

As crises que surgem em virtualmente toda área estão agora aquém do ser humano conseguir remediar, e continuam a piorar. O resultado de nossa experiência na terra será que toda criação terá certeza de quão ruim é a idéia de procurar tomar conta deste mundo sem o Criador. Sabemos também que se o Senhor não intervir, “toda carne” será destruída da terra. A parte boa é que Ele vai intervir. Ele irá nos salvar, e irá remover todo o mal e dor da terra. Não estamos indo rumo ao fim do mundo, mas um novo começo.

Em Atos 14.22, o Apóstolo Paulo disse, “Por muitas tribulações devemos entrar no reino”. Isso é verdade para nós como indivíduos, e é verdade para todo o mundo. O mundo entrará no reino por meio da grande tribulação que vem no fim dos tempos. Devemos ver toda luta, toda tribulação, como porta para o reino, porque é. Quanto maior a luta ou batalha, maior pode ser a vitória. A maior tribulação na terra será a maior porta para o reino.

Para prevalecer nestes tempos, devemos começar a obedecer a exortação bíblica de “considere motivo de alegria, meus irmãos, quando vos deparais com várias lutas” (Tiago 1.2). Se chegamos à maturidade na fé, devemos ter uma mentalidade de vitória para que abracemos toda luta como oportunidade para vitória maior. O Senhor disse que “no mundo tereis aflições” (veja João 16.33), e é nesse estado que o mundo vai estar até que a grande tribulação seja consumada. Jesus também disse “não temais” esta tribulação porque Ele venceu o mundo. NEle, podemos ter paz e alegria perfeita mesmo quando o mundo estiver passando pelas piores dificuldades. Quando permanecemos nEle, estamos permanecendo em Seu reino, e o reino é “retidão, paz e alegria no Espírito Santo” (veja Romanos 14.17).

Assim como verdadeiros guerreiros correm para o som da batalha e não dele, os verdadeiros campeões da fé sempre correm para a batalha com grande confiança na vitória. Recebemos a promessa de que todas as coisas trabalharão para o nosso bem, e o Senhor sempre nos guia em Seu triunfo; por isso, não podemos perder.

Todo desafio à nossa fé somente a fará crescer se permanecermos fiéis, ou seja, cheios de fé. Isso não quer dizer que por vezes não sintamos medo ou dúvida, mas temos determinado que estes não nos controlarão – seremos controlados somente pelo amor de Cristo e pela fé nEle. Muitas coisas podem ocorrer que não entendamos, mas nossa fé em Deus deve ser maior que nosso próprio entendimento. Se ainda temos pavor quando encaramos lutas, então ainda não desenvolvemos a “mentalidade de vitória” que devemos ter.

Se o ordem de grandeza de nossa vida não é senão “um vapor”, então a da grande tribulação não é sequer um punhado. Sem dúvida será intenso, mas não durará muito. Se queremos entender estes tempos, precisamos passar muito mais tempo estudando as grandes coisas que Cristo está fazendo para preparar para Seu reino do que estudando o anticristo. Precisamos conhecer os esquemas/ardis do diabo, mas isso não é nisso que devamos mais expandir o conhecimento. Da mesma forma, precisamos entender e estar preparados para as dificuldades, mas estas não são o que devemos nos enfocar, mas no reino pelo qual estamos aqui para preparar o caminho.

Muito do que está sendo passado como profecia hoje realmente é bajulação que alimenta as ilusões de grandeur das pessoas. Visitei realmente muitas cidades, ou igrejas, que dizem que têm profecias de que serão usadas para começar o avivamento que salva nações ou faça alguma outra coisa espetacular que dezenas de outros estão declarando que também têm esta incumbência. Me encontrei com pessoas que foram designadas para ser apóstolos sobre nações que eu não deixaria tomar conta de um grupo no lar. Na verdade, agora há tantos apóstolos que você pode tacar uma pedra em virtualmente qualquer multidão que acertará um.

Você já se encontrou com algum adorador satânico que não era um sumo sacerdote? Nunca me encontrei com algum que fosse sacerdote, mas todos são “sumo” sacerdotes [NT:“high” priests, possivelmente um trocadilho pois “high” é “alto”, em um sentido pejorativo a pessoa estaria alterada por alguma droga]. Eles não têm os recepcionistas nas portas? Não, porque o diabo constrói sobre o orgulho. Não seria reanimador encontrar uma igreja que fosse chamada a ser um servo leal, fiel às outras igrejas em sua área ao invés de uma designada para trazer o reino?

Quando eu era um novo Cristão, o Senhor freqüentemente abria meus olhos para que eu pudesse ver os chamados e ministérios de outras pessoas. Me lembro de uma moça que eu discerni que tinha um chamado extraordinário de evangelista. Quando perguntei se ela sabia de seu chamado, ela disse que “sim”, e estava muito entusiasmada. Quando pedi que compartilhasse, esperava que ela dissesse que era chamada como uma evangelista que levaria multidões a Cristo. Ao invés, ela me deixou completamente atordoado quando disse que era chamada a tomar diariamente sua cruz e ser uma serva a todos que pudesse. Ouvi então o Senhor dizer que ela estava no caminho para cumprir com o alto chamado.

Eu amo profecia, e estamos crescentemente em necessidade desesperada de verdadeiros profetas e dos que têm dons proféticos confiáveis. Essa necessidade crescerá até o fim destes tempos. O profético, nos últimos dias, será mais espetacular que nunca, testificando da glória e poder da Nova Aliança e do reino que há de vir. Porém, precisamos amar demais o real para não permitir que nossa moeda continue a desvalorizar, como tem sido com pseudo profetas e bajuladores.

Onde estão os profetas que corretamente predizem as perseguições e desastres para os quais as pessoas deverão estar preparadas, antes de vir? Estão lá, fazendo seu trabalho, mas não muitos os reconhecem ou escutam. Alguns sendo condenados ou descontados como “profetas de condenação e melancolia” podem ser os que falam a verdade. Logicamente que alguns vão a extremos nisso também, e turvam as águas para os que têm uma verdadeira mensagem. Porém, aqueles que descontam a qualquer um que tenha “profecias negativas” ficarão tanto surpresos como despreparados para o que está vindo. A condenação e melancolia que está vindo não será assim para os preparados, pelo contrário, será seu momento mais nobre. Ainda assim, não devemos querer ser um profeta de condenação e melancolia ou de tempo bom, mas verdadeiro profeta.

Nada de bom está escrito na Bíblia sobre bajulação, mas muita coisa ruim. Procure as escrituras e veja que os que se condicionaram a escutar somente a bajulação ou as coisas boas estão na verdade enganados e estão, eles mesmos, sob juízo. Ainda assim, tenhamos também em mente que estar sob juízo não quer necessariamente dizer estar sob condenação, mas disciplina. Estes, também, podem acordar, e ser ainda mais fortes quando percebem como foram enganados.

Precisamos desesperadamente dos que podem discernir a verdade simplesmente porque conhecem a voz do Senhor. Eles não estão procurando o sombrio, ou apenas o brilho perpétuo do sol, mas Sua palavra. Essa é uma maturidade rara a ser encontrada hoje, mas a teremos.

Rick Joyner, 21/Nov/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 46 (2011)


Os juízos de Deus, parte 09


A Luz Vence as Trevas

Semana 46, 2011

Temos apenas superficialmente falado sobre o juízo [justiça] de Deus, mas é um dos dois alicerces básicos de autoridade espiritual. O outro é retidão, como lemos: “Retidão e justiça são o alicerce de Seu trono” (veja Salmos 89.14). Portanto, à medida que crescemos em Sua autoridade, devemos também crescer em nosso conhecimento e obediência a eles.

Devemos primeiramente estabelecer que retidão é o que o Senhor diz, não o homem. Devemos também estabelecer que justiça é o que Ele diz, não o homem. Portanto, nossa devoção a entender estes pontos deve ser por meio de Sua palavra escrita, a Bíblia, a qual Ele nos deu para estabelecer doutrina.

Como cobrimos, toda a era da igreja foi permitida para o propósito do Senhor de encontrar um povo que O buscasse e servisse, mesmo que implique em ir na direção oposta do resto da humanidade. Estes governarão e reinarão com Ele no tempo vindouro, quando a terra for restaurada. Este tempo de “treinar para reinar” não foi feito para ser fácil para os que têm tal alto chamado.

Os que foram chamados para ser treinados no fim dos tempos, nos tempos em que “trevas cobrirão a terra, e densas trevas os povos” (veja Isaías 60.2) têm recebido o maior privilégio de todos. Como continua no próximo verso, “o Senhor se erguerá sobre ti, e Sua glória lhe aparecerá.” Mesmo os profetas antigos desejavam ver estes tempos, e temos sido honrados de neles viver. Temos então o grande encorajamento dos próximos três versículos:

“E nações virão à sua luz, e reis ao brilho que te nasceu.

“Levanta em redor os olhos e vê; todos estes se ajuntam e vêm ter contigo; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são trazidas nos braços.

“Então, o verás e serás radiante de alegria; o teu coração estremecerá e se delatará de júbilo, porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ter contigo.” (Isaías 60.3-5)

A luz vence! Independentemente de quão escuro fique e o quanto as pessoas sejam cobertas com “densas trevas”, a luz prevalecerá. O resultado da grande colisão de luz e trevas no final dos tempos é que as nações se voltarão à luz. Nossos filhos voltarão, e a riqueza das nações será trazido aos que são os mordomos do Senhor.

Como Isaías 60 e outros textos deixam claro, estamos direcionados para a grande colisão entre luz e trevas. Esta é uma grande separação dos que adoram a Deus e O obedecem e os que não. As profundas trevas que vêm sobre as pessoas é o resultado de terem se rebelado contra Deus, e devemos firmar em nossos corações que não seguiremos os que não seguem a Ele, ou jamais comprometer Sua verdade com a qual fomos confiados.

Isso também indica que os que andam na luz andarão em mais e mais luz até que a glória seja revelada por meio deles, e os que se voltam às trevas estarão em um caminho cada vez mais escuro. À medida que procedemos, as distinções entre os que andam na luz e os que andam nas trevas aumentará.

Como vemos no Livro do Apocalipse, quando os julgamentos virem sobre o mundo, a resposta dos rebeldes será amaldiçoar a Deus, e não se voltar a Ele. Isso não deve nos surpreender. Haverá um tempo em que as nações se voltarão à luz, mas podemos também ver por profecias bíblicas que isso não ocorrerá de início. Considere o seguinte aviso que Paulo deu sobre estes tempos em II Timóteo 3.1-5:

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,

pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,

desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,

traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,

tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”

Soa como tua vizinhança? Estas características têm crescido dramaticamente nos últimos 50 anos. A mídia de filmes, televisão, e música se tornaram a base da educação moral e espiritual da geração emergente, e estão inculcando rebeldia e anarquia de formas crescentemente extremas e diabólicas. Como diz o ditado, “se não mudares de direção, por fim chegarás ao teu destino”, e todo o mundo caminha rumo a um esfacelamento de caos e anarquia. As nações que se arrependerem e se tornarem ao Senhor não precisam chegar lá, mas os EUA e a Europa têm se voltado do Senhor ao invés de para Ele. Perdeu o sal sua salinidade, e foi a luz escondida?

Estudos com profundidade mostram que não há diferença distinguível quanto a moralidade básica e integridade entre crentes e não crentes. Se você agora sequer começar a mencionar o julgamento de Deus, muitos na igreja pularão em você mais rápido do que os pagãos. Por que estão tantos Cristãos tão reticentes em ver esta parte tão básica da natureza de Deus, Suas obras, e a explicação bíblica mais básica de nossos tempos? Isso devemos buscar entender. Como somos avisados, um número maior de Cristãos não suportará a doutrina bíblica sã.

Rick Joyner, 17/Nov/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 45 (2011)


Os juízos de Deus, parte 08


Um Chamado ao Arrependimento e Intercessão

Semana 45, 2011

Quero continuar um pouquinho mais no tema de receber a unção dos “filhos de Isacar”. A próxima coisa dita sobre Isacar em Gênesis 49.15 é que quando viu um lugar de descanso, por quão desejável que fosse, escolheu, ao invés, dobrar seu ombro para suportar fardos e se tornar um escravo. O ombro fala de autoridade (o governo repousa sobre Seus ombros). É um chamado para usarmos nossa autoridade para sermos escravos ao invés de fazer outras pessoas nos servirem. Significa estar disposto a fazer a parte difícil que mais ninguém esteja disponível a fazer, quando poderíamos escolher o caminho mais fácil.

Muitos grandes pastores passam a maior parte de suas vidas e energia ajudando a outras pessoas, para resolver seus problemas. Esses têm de ser alguns dos grandes heróis da fé que veremos justamente recompensados naquele grande Dia do Juízo. Porém, estas grandes almas estão se tornando mais e mais raras à medida que o ministério é freqüentemente usado como um caminho para avanço pessoal ao invés de serviço a Deus e Seu povo.

Precisamos hoje de ministérios que não sejam orientados por ambição pessoal, mas devoção ao Senhor e serviço a Ele, por servir Seu povo. Deve haver uma recuperação da mentalidade de ser servo antes que se possa ser confiada a unção dos “filhos de Isacar” necessária para os tempos vindouros.

Ainda assim, eu pergunto se jamais teremos motivações perfeitas nessa vida, então se esperarmos sermos perfeitos antes de fazer qualquer coisa, jamais faríamos coisa alguma. Você não precisa esperar até que tenha feito todos os estudos que fiz para começar a escrever. Eu também não esperei. Escrevi meu primeiro livro, Havia Duas Árvores no Jardim, enquanto era um Cristão relativamente novo, e ainda é um dos que mais vende. Muitos ainda dizem pensar ser o melhor livro que já escrevi.

Lembre-se, há uma vala em ambos os lados do caminho da vida. Se esperarmos por perfeição, nunca faremos nada, e se irmos prematuramente, seremos superficiais e fracos. Qualquer coisa que façamos no nome do Senhor merece a maior devoção e melhor qualidade, mas o importante é que se é verdade e se é a palavra do Senhor para este tempo. A última coisa que queremos fazer é transmitir nossas opiniões e juntar a elas o nome do Senhor.

Estamos agora usando as profecias que dei sobre os sérios terremotos e erupções vulcânicas vindo sobre a costa Oeste dos EUA para discutir como devemos lidar com tais revelações e como podemos esperar que sejam recebidas ou interpretadas pelos que as escutam. Alguns que eu pensava ser relativamente maduros no profético chegaram, na verdade, a tentar me convencer de que essas palavras estavam erradas por causa de que tantas pessoas não as estavam recebendo bem. Isso é o apego ao “politicamente correto” de uma forma mais terrível e enganadora. Se a rejeição do homem fosse uma base para determinar se algo foi do Senhor, então a maioria das profecias bíblicas não existiriam, porque eram quase todas rejeitadas por mais pessoas que as receberam. Devemos sempre estar abertos à correção e ouvir a reação contrária intensa, mas é um erro pensar que erramos em algo pelas pessoas rejeitarem, mesmo Cristãos fortes e líderes Cristãos fortes.

Podemos também ter expectativas erradas se pensamos que nossa palavra será aceita e confiarão nela por ela se cumprir. Isso pode ser o resultado com alguns, mas mesmo vendo o próprio Senhor Jesus e Suas precisas profecias, isso não atraiu muitos a Ele. O que fizeram foi ajudar aos que ouviam à Sua voz a estarem preparados, e, no caso da destruição de Jerusalém, ser poupados.

Minha confiança nessas palavras sobre nossa Costa Oeste estava muito alta quando as trouxe alguns meses atrás, e cresceu desde então. Ainda assim, ao compartilhá-las, creio que até que realmente ocorram, há tempo para reduzir a perda destes iminentes desastres. Como? Com arrependimento e intercessão. Temos tido muitos exemplos de quão misericordioso e paciente o Senhor é. No momento, minha principal oração é para mais tempo, para que arrependimento e intercessão possam suscitar e reduzir as perdas, e ainda mais importante, voltar muitas pessoas do caminho que leva à destruição para o caminho da vida.

Muito tem sido falado a meu respeito para tirar crédito dessas palavras, mas, se você pensar a respeito, fui colocado em uma situação perde-perde desde o início, no que tange à opinião das pessoas. Não acho que o Senhor esteja tão preocupado assim com minha reputação, e eu também não quero estar. Se houvesse quaisquer vantagens pessoais que poderia receber por dar essas palavras, falho em vê-las. Ficarei mal até que estes eventos ocorram. Se o que vi ocorrer sem qualquer amenização, será terrível demais para contemplar. Para a minha pessoa, não há ganho nisso, exceto a recompensa que recebemos por sermos obedientes.

O Senhor sabe que não estou mentindo quando digo que facilmente daria minha própria vida sem sequer pensar se isso impedisse o que me foi mostrado de ocorrer. Como todos, conheci a dor da perda de amados, mas a dor que experimentei em ver isso e a intercessão a respeito, tem sido a pior que já senti, muitas vezes maior. A dor ao antever estas coisas é tão intensa que não sei se conseguiria suportar quando realmente ocorrer. Não compartilho estas palavras casualmente porque sei que o Senhor as escuta, mas acho que preferiria muito estar nas imediações do desastre e ir com os estão morrendo do que ter de suportar a dor posterior.

Não estou simplesmente compartilhando isso para te convencer de minhas motivações, mas se houver, de alguma forma, que possa acordar aos outros a quão sério isso é, tentarei. Não sei se você pode viver por muito tempo com a dor que tenho sentido sobre estes desastres iminentes. As pessoas ficando bravas comido é pouco comparado a este fardo. Tenho tido fardos proféticos um tanto de vezes, e não me lembro de nada que tenha chegado perto a isso.

Se as minhas palavras, e as dos outros, têm o efeito de causar o arrependimento e intercessão que grandemente diminua tais eventos, ainda ficarei mal porque parecerá que falei além do que vi. Não tenho expectativas de benefício pessoal qualquer vindo disso até o Dia do Juízo, mas isso para mim já me deixa muito satisfeito. Por que? Vi o Dia do Juízo. Vi o trono de julgamento de Cristo. Sei que posso confiar em Seus juízos, e sei que nada na terra pode jamais se comparar com a glória que espera aos que O servem. A forma com que as pessoas pensam sobre nós nessa vida não é importante. O que é escrito sobre nós nos atuais livros de história não é importante. O que é importante é fazermos nosso trabalho, e o que é escrito sobre nós nos livros de história de Deus, que são os Livros da Vida.

Rick Joyner, 10/Nov/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 44 (2011)


Os juízos de Deus, parte 07


Carregando o Fardo do Senhor

Semana 44, 2011

Nas últimas duas semanas, eu enfatizei duas disciplinas cruciais para os que querem andar no profético: estudo e disposição a fazer as coisas que não gosta e transformá-las em adoração. Lemos que devemos “estudar e nos mostrar aprovados por Deus” (veja II Timóteo 2.15). Conheço algumas pessoas que tiveram o estilo de vida que os permitiu estudar o tanto quanto eu pude, mas a quantidade de estudo não é tão importante quanto a qualidade do estudo.

Eu também argumentaria que toco um grande ministério, e quando tocava um grande negócio, ainda encontrava tempo para estudar, então pode ser feito por qualquer um que o considere o suficiente. Qualquer um pode encontrar 30 minutos por dia para algo que considerem importante. Pode requerer disciplina no início, mas é assim para qualquer coisa que seja importante. Se nos disciplinarmos por um pouco de tempo, pode se tornar uma paixão, e você encontrará mais tempo.

Quase todos que conheço passam algumas horas por semana em uma academia ou se exercitando, e apesar de eu precisar mais disso e menos tempo sentado e lendo, quase todos que conheço precisam de mais leitura e estudo em suas vidas. Lemos em Gálatas 6.7 que “o que o homem planta, isso também colherá.” Queremos nós, então, passar mais tempo semeando em nossos corpos naturais do que nosso “homem interior”?

Eu compreendo a devoção a “cuidarmos de nossos templos”, os quais lemos que são nossos corpos. Porém, o Senhor habita no interior, não no exterior. Tomar conta do templo físico não é importante quanto é cuidar do homem interno, espiritual. Onde estaríamos espiritualmente se passássemos tanto tempo limpando nosso homem interior o tanto quanto passamos limpando o exterior? É ótimo que tantos são dedicados a se exercitar, mas devemos nos determinar que passaremos mais tempo cuidando do homem interior do que do exterior.

Em I Timóteo 4.8 lemos que “o exercício corpóreo traz um pouco de proveito, mas a piedade é para tudo proveitosa”. Isso está dizendo, então, que o exercício físico traz certo proveito, mas não se compara com o que vem com a disciplina espiritual para piedade, temor a Deus. Independentemente de quanto tempo passemos com nossos corpos, eles serão trocados. É o homem interior que viverá para sempre.

Vejamos novamente como buscar a unção dos “filhos de Isacar” para conhecer os tempos e ter a sabedoria para ajudar a direcionar sobre o que o povo de Deus deva fazer, já que está se tornando crescentemente crucial para estes tempos. Leiamos mais no que Jacó profetizou sobre Isacar em Gênesis 49.14-15:

“Isacar é um jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.”

O jumento é chamado de “besta do fardo”. Fundamental ao ministério profético é se estar disposto a assumir o “fardo do Senhor”, como diziam os profetas no Antigo Testamento. Logicamente que nenhum ser humano poderia jamais carregar todo o fardo do Senhor, mas Ele compartilha conosco o que possamos suportar, para que possamos sentir o que Ele sente. Quando profetizamos, Ele não quer que façamos isso de um lugar frio e independente, mas, o tanto quanto possível, carregando Seu coração. É isso o que quer dizer, ao menos em parte, Amós 3.7:

“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”

O “conselho secreto” do Senhor são as coisas profundas em Seu coração. Compartilhei antes como, quando estava na Costa Oeste recentemente, ficava tomado, por horas de cada vez, com uma dor que estava no limite do quanto pensava que poderia suportar. Não havia motivo no natural para eu sentir isso. Estava em um tempo maravilhoso com grandes amigos, ainda assim quando me colocava sozinho para orar, essa terrível dor vinha sobre mim. O resultado foi que acho que faria qualquer coisa para evitar os desastres que me foram mostrados de ocorrer em nossa Costa Oeste. Todo dia eu penso a respeito, oro a respeito, e peço ao Senhor para levantar os que soariam o alarme melhor que eu tenho soado, e dar às pessoas ouvidos para ouvir.

Eu sei que a única forma que me foi mostrada para não ocorrer é por arrependimento é avivamento. Minha intercessão por estes tem não somente ido a um novo nível, mas também minha determinação para continuar soando o alarme. Assim como alguns estão ficando mais bravos por eu não me retratar quanto a essas profecias, estou mais determinado que nunca para passar a palavra, da forma que puder. Sei que esse é o coração do Senhor para as pessoas que estão para sofrer grandemente se não houver um profundo arrependimento e retorno a Ele. Isso não é divertido, mas é parte de ser um “jumento forte”, disposto a carregar fardos, e ser forte em fazê-lo.

Pessoas freqüentemente me dizem que eu teria um ministério muito maior se não assumisse tantos assuntos controversos. Isso pode ser verdade, mas não estou aqui para assumir um ministério grande, mas para se obediente. Fui avisado em uma visitação em 16 de Janeiro de 1991 de tentações que me permitiriam construir um ministério muito maior e distribuir muito mais livros e materiais, mas isso me impediria de fazer Sua vontade. Cair nessa tentação me preocupa muito mais do que ser controverso.

Rick Joyner, 03/Nov/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 8 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 43 (2011)


Os juízos de Deus, parte 06


A Unção dos Filhos de Isacar: Conhecendo o Tempo e Sincronia de Deus

Semana 43, 2011

Amo profecia, mas amo história ainda mais. Desde que vim ao Senhor por meio de uma experiência sobrenatural, imediatamente me tornei profundamente interessado no sobrenatural, no qual antes sequer acreditava. Amo experiências proféticas sobrenaturais e os dons proféticos do Espírito. Gosto de escatologia, o estudo das profecias do fim destes tempos nas Escrituras, mas é mais um interesse periférico do que uma paixão, mesmo que seja, me parece, sobre o qual mais me seja questionado agora.

Quando era um novo convertido, me foi dada uma cópia do The Late Great Planet Earth de Hal Lindsey [livro com interpretações do arrebatamento e fim dos tempos que se encaixava no contexto da década de 70 do século passado], e agitou em mim uma grande paixão por escatologia por alguns anos. Sempre fui grato por aquele livro por esse motivo, apesar de confessar que, quando examinei as Escrituras em alguns de seus pontos, não conseguia ver como Hal chegou a algumas de suas conclusões. Confesso apreciar a série Deixados para Trás pelo mesmo motivo. Isso causou milhões a ficarem interessados no que a Bíblia tem a dizer para estes tempos – definitivamente algo bom. Posso não compartilhar todas as mesmas perspectivas, mas fico feliz pelo interesse que esses livros agitaram nas pessoas.

Quando era Cristão novo, passei alguns anos procurando uma perspectiva bíblica sã sobre as profecias do fim dos tempos por causa da óbvia importância que o Senhor deu a entender os tempos. Porém, após a paixão se desgastar, fiz isso mais como tarefa do que paixão. Aprecio os que têm uma paixão para tal, e amo escutá-los, mas nunca fisguei dessa forma e certamente não me considero uma autoridade no assunto. Todos temos nossa parte, e ninguém pode fazer tudo. Já que o Senhor diz que águas vivas vêm de nosso ser mais interior, procuro fluir com os pontos em que esteja encontrando vida.

Nunca persegui a sonhos, visões ou profecias sobre coisas como terremotos ou outros desastres, e preferiria não recebê-los. Toda a minha busca do profético tem sido o desejo de ver como o reino virá. Porém, me considero um servo e procuro tomar qualquer tarefa sem reclamar, mas tenho muito mais amor por compreender o reino do que tenho pelo fim destes tempos.

Anos atrás, me tornei muito preocupado que o corpo de Cristo deveria ter um verdadeiro e confiável ministério de “filhos de Isacar” para os tempos vindouros, que é o ministério de conhecer os tempos e o que o povo de Deus deve fazer para estar preparado para eles. Me foi dito que receberia isso, se fosse obediente. O que era exigido de mim foi dado em Gênesis 49.14-15, a profecia de Jacó sobre Isacar:

“Isacar é um jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.”

Me foi dito que passaria por um período em que teria de deixar meu retiro na montanha e suportar fardos, especialmente fardos administrativos. Foi aí que assumi a tarefa de restaurar o Heritage Grand Hotel e Conference Center (a antiga propriedade PTL, ministério relacionado a Jim Bakker), assim como ajudar ministérios que tinham dificuldades e precisavam de restauração. Sei disso porque restauração é uma parte tão básica do coração de Deus, e Seu propósito maior para o reino vir é para restaurar “todas as coisas”, como Pedro afirmou em Atos 3.21. Eu precisava saber das dificuldades assim como a alegria disso, para que sempre pudesse ver Seu propósito redentor em tudo o que é feito.

Isso é apenas um esboço do por que estou fazendo o que estou, agora. Tento não fazer nada por gostar ou não gostar, mas apenas determinar que seja chamado para tal. Resumindo, estou procurando ser um bom escravo. Não sei quão bem fiz, mas sei que ainda não recebi a unção dos “filhos de Isacar” para conhecer os tempos e o que o povo de Deus deva fazer, exceto em um sentido muito geral. Sei que quando profecias vêm, como as iminentes dificuldades em nossa Costa Oeste, uma das coisas que mais podem ajudar o povo é saber o tempo e sincronia. Ainda não tenho isso, mas continuarei a buscar. Considero ser um dos aspectos mais importantes do profético, do qual vamos precisar, e ainda não conheço realmente alguém que o tenha, exceto de forma esporádica.

Entre eu realmente receber a unção dos “filhos de Isacar” ou outros, para mim tanto faz, mas sei que será um dos mais valiosos dons que o corpo de Cristo poderia ter para os tempos nos quais estamos adentrando. Devemos todos estar buscando e orando por este dom, agora. Então, quando não recebo uma tarefa específica, busco aquilo no qual esteja encontrando mais vida, e onde minha própria paixão esteja, mas quando recebo uma tarefa específica, procuro fazer o melhor possível, gostando ou não.

Rick Joyner, 27/Out/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 42 (2011)


Os juízos de Deus, parte 05


Entendendo a Justiça de Deus por meio da nossa Devoção às Escrituras

Semana 42, 2011

Lemos em Salmos 89.14 que retidão e justiça são o alicerce de Seu trono. Então, a autoridade de Seu reino será firmada sobre ambas, retidão e justiça. Retidão é fazer o que é certo aos olhos do Senhor. Justiça é a aplicação de Seu juízo. Não podemos entender completamente a Seus juízos se não entendermos Sua justiça. Como os juízos de Deus, este é um assunto raramente abordado no Cristianismo hoje, mas é crucial para se entender os tempos.

Retidão é o que Deus acha que é certo, não nós. Da mesma forma, justiça está baseada em Seu juízo, não o nosso. A Bíblia foi escrita para que pudéssemos ter estes dois pilares básicos de Seu reino firmemente estabelecidos em nossas vidas. O homem caído busca frequentemente o exato oposto de retidão e justiça. Ao grau que não fomos transformados pela renovação de nossas mentes, nós, também, estamos em oposição ao embasamento de Deus para estes. Para uma vida construída sobre o reino, devemos ter uma forte compreensão alicerçada diante da justiça e retidão de Deus, e devoção a ela. Para tal, iremos na direção oposta de virtualmente todo o mundo, exceto pelos outros que se tornaram verdadeiros discípulos.

Temos uma visão de mundo bíblica ao grau em que nossa visão do mundo é moldada pela perspectiva de Deus, como revelado nas Escrituras. Ainda assim, como estudos têm revelado, todos exceto uma pequena porcentagem de Cristãos têm sua visão de mundo moldada por uma diversidade de outras fontes diferentes das Escrituras. Estas perspectivas podem vir da mídia secular, nossos professores, técnicos e outros aos quais respeitamos, inclusive pastores e mestres no corpo de Cristo, que podem ou não ter um alicerce forte na perspectiva do Senhor. Devemos examinar nossa própria fonte de compreensão do mundo e determinar que é de alta prioridade que devamos conhecer a perspectiva de Deus, se queremos ser o sal e luz que somos chamados a ser.

Muitos me perguntam o que fiz para ter minha perspectiva, o que têm o direito de saber. As Escrituras nos exortam a “conhecer os que trabalham entre vós” (veja I Tessalonicenses 5.12), e você merece conhecer a base de meu ensinamento. Uma das perguntas mais feita a mim é como aprendi a escrever como escrevo. Primeiro, não me considero ser um grande escritor, mas acho que tenho bom conteúdo, que compensa minhas outras deficiências. O conteúdo tem vindo por persistente estudo ao longo de muitos anos. Acho que praticamente qualquer um disposto a estudas o tanto quanto estudei poderia fazer as mesmas coisas, e talvez muito melhor. Não estou tentando ser humilde ao falar isso – é fato. Eis o que fiz:

Pelos primeiros dois anos em que me tornei Cristão, procurei passar ao menos quarenta horas por semana nas Escrituras, assim como lendo literatura clássica Cristã, principalmente história da igreja. Peguei um emprego de tempo parcial em que conseguia receber o suficiente para suprir minhas necessidades básicas. Após isso, me foi confiado o ministério em tempo integral, mas em geral consegui manter este nível de estudo pelos primeiros trinta anos de minha caminhada Cristã. Pelos últimos dez anos, minhas tarefas têm sido tais que este tempo foi cortado pela metade, mas ainda passo bastante tempo estudando.

Pelos primeiros trinta anos de minha caminhada Cristã, eu usava um simples programa de leitura para estudo bíblico. Lia dois capítulos tanto do Antigo como do Novo Testamento, cinco Salmos, e um capítulo de Provérbios todo dia. Isso me permitiu ler todo o Antigo Testamento todo ano, o Novo Testamento algumas vezes por ano, e Salmos e Provérbios uma vez por mês. Eu então fazia estudos em assuntos mais específicos, também. Pode parecer muito, mas nunca parecia o suficiente para mim. Era como achar o tesouro mais valioso todo dia. Amava tanto estudar que um dos meus conceitos de céu era uma biblioteca sem fim onde poderia passar a eternidade aprendendo. Sei que isso seria, para algumas pessoas, o conceito de inferno, mas uma vez que comecei a encontrar os tesouros da sabedoria e conhecimento que o estudo pode produzir, acho que mesmo eles ficariam viciados como eu fiquei.

Pelos últimos dez anos, tenho feito um estudo bíblico muito mais lento, mas muito mais profundo. Leio agora apenas um ou dois capítulos por dia, mas passo o mesmo tempo que sempre tenho passado, o que significa que tenho tomado mais tempo para ponderar o que li. Fico maravilhado com o quando perdi nos trinta “mais” anos em que li a Bíblia. Ela é sem dúvida uma fonte de conhecimento sem limites dos caminhos de Deus e do homem.

Na maior parte de minha vida, acho que também li em média um livro por semana. Eles têm sido sobre uma grande diversidade de assuntos, mas na maior parte sobre Deus, a Bíblia, o reino, ou a igreja, especialmente a história da igreja. Mesmo que não tenha um doutorado em teologia, ainda me considero um aluno ao invés de professor. É verdade para mim que quanto mais aprendi, mais percebo que não conheço, e mais quero aprender.

Pense sobre o tesouro que um livro possa ser – uma pessoa pode passar uma vida aprendendo sobre algo, escrevê-lo em um livro, e podemos ganhar sua visão em apenas poucas horas! De fato considero livros serem um dos maiores tesouros e prazeres nessa vida. Também considero que sejam uma forma que podemos nos submeter ao corpo de Cristo, recebendo as perspectivas, visões e ensinamentos dos outros, principalmente das grandes vozes da história, que foram antes de nós.

Rick Joyner, 20/Out/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 1 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 41 (2011)


Os juízos de Deus, parte 04

Os caminhos de Deus não são Nossos Caminhos

Semana 41, 2011

Nossos gostos ou desgostos pessoais, ou quaisquer outros motivos, nunca devem ser uma motivação para profetizar, mas revelação do Senhor. Já fui acusado de fazer predições sobre terremotos e vulcões entrando em erupção sobre a Costa Oeste por ter desgosto com a Califórnia, mas isso não podia ser mais distante da verdade. Primeiro, eu amo a Califórnia. Faço muitas piadas sobre ela, e sobre o Texas, mas só faço piada pelo que tenho grande afeto. Estes dois estados estariam na lista dos cinco lugares que gostaria de morar se não fosse chamado a morar onde sou. Ainda assim, permitir nossos gostos e desgostos afetarem o que profetizamos é uma séria transgressão, e algo que temos ensinado por muitos anos ser a principal fonte de falsas profecias.

Devemos também ter o cuidado de nunca atribuir atributos a Deus e Seus caminhos a partir de nossos gostos ou desgostos, ou de qualquer outra coisa senão as Escrituras. Essa é, também, uma séria transgressão para quem se colocar como Seu mensageiro. Qual rei ou Presidente enviaria um emissário que tende a dar suas próprias opiniões, ou que somasse às suas palavras? Essa é uma das formas primárias pelas quais podemos nos desqualificar de um ministério profético importante. É melhor dizer que não entendemos algo do que apenas dar nossas opiniões, a não ser que digamos claramente ser nossa opinião. Mesmo o Apóstolo Paulo fazia isso em suas cartas.

As Escrituras são claras que o juízo de Deus virá sobre o mundo no fim destes tempos. Ainda assim, há eventos que podemos categorizar como “naturais”, ou a terra gemendo dores de parto. Como podemos distinguir a diferença, e há diferença? Mesmo que Deus não esteja fazendo essas coisas, no mínimo as está permitindo. Não todas são uma mensagem de Deus, mas, se são, queremos entender essa mensagem para que Ele não precise falar mais alto da próxima vez por meio de uma situação mais severa. As Escrituras deixam claro que muitas dessas coisas são juízos de Deus, e se não entendermos a mensagem, não há esperança de arrependimento que possa afastar Seus juízos por vir.

Maioria das dificuldades e tribulações vindo sobre o mundo no fim destes tempos são nossa própria feitura. Estas são o resultado da humanidade ter a arrogância de pensar que podemos cuidar deste mundo, ou mesmo nossas próprias vidas, sem Deus. A humanidade tem feito algumas coisas muito bem, mas em muitas áreas temos feito um trabalho muito pobre, e colheremos o que plantamos. Há evidência considerável, respaldada pelas Escrituras, de que Deus tem na verdade detido a destruição com a qual a humanidade teria destruído a si mesma. Ele tem feito isso por causa de Sua paciência e desejo para ver o homem ser salvo. Essa tem sido a graça e misericórdia do Senhor e Seus juízos, e, em muitos casos, são resultados de Ele simplesmente não deter algumas coisas por mais tempo e permitir as conseqüências da rebeldia e devassidão da humanidade serem liberadas. Estes, também, são os juízos de Deus, mesmo que sejam no sentido de que Ele esteja se recusando a deter, por mais tempo, e permita que ocorram.

A grande causa de todo problema humano é darmos as costas para Deus e pensar que podemos cuidar das coisas sem Ele. A grande resposta é voltarmos a Deus em arrependimento e humildade, reconhecendo que precisamos dEle, e queremos obedecê-Lo. Isso ocorrendo é minha esperança para ter os iminentes juízos de Deus vindo sobre nossa nação restringidos. Se você acha que esteja apenas lidando com a natureza, ao invés de Deus, e não esteja conectando nossas rebeliões e transgressões ao que está para vir sobre nós, o arrependimento não é provável, e a terrível destruição que poderia ter sido evitada virá.

Rick Joyner, 13/Out/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]