domingo, 1 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 41 (2011)


Os juízos de Deus, parte 04

Os caminhos de Deus não são Nossos Caminhos

Semana 41, 2011

Nossos gostos ou desgostos pessoais, ou quaisquer outros motivos, nunca devem ser uma motivação para profetizar, mas revelação do Senhor. Já fui acusado de fazer predições sobre terremotos e vulcões entrando em erupção sobre a Costa Oeste por ter desgosto com a Califórnia, mas isso não podia ser mais distante da verdade. Primeiro, eu amo a Califórnia. Faço muitas piadas sobre ela, e sobre o Texas, mas só faço piada pelo que tenho grande afeto. Estes dois estados estariam na lista dos cinco lugares que gostaria de morar se não fosse chamado a morar onde sou. Ainda assim, permitir nossos gostos e desgostos afetarem o que profetizamos é uma séria transgressão, e algo que temos ensinado por muitos anos ser a principal fonte de falsas profecias.

Devemos também ter o cuidado de nunca atribuir atributos a Deus e Seus caminhos a partir de nossos gostos ou desgostos, ou de qualquer outra coisa senão as Escrituras. Essa é, também, uma séria transgressão para quem se colocar como Seu mensageiro. Qual rei ou Presidente enviaria um emissário que tende a dar suas próprias opiniões, ou que somasse às suas palavras? Essa é uma das formas primárias pelas quais podemos nos desqualificar de um ministério profético importante. É melhor dizer que não entendemos algo do que apenas dar nossas opiniões, a não ser que digamos claramente ser nossa opinião. Mesmo o Apóstolo Paulo fazia isso em suas cartas.

As Escrituras são claras que o juízo de Deus virá sobre o mundo no fim destes tempos. Ainda assim, há eventos que podemos categorizar como “naturais”, ou a terra gemendo dores de parto. Como podemos distinguir a diferença, e há diferença? Mesmo que Deus não esteja fazendo essas coisas, no mínimo as está permitindo. Não todas são uma mensagem de Deus, mas, se são, queremos entender essa mensagem para que Ele não precise falar mais alto da próxima vez por meio de uma situação mais severa. As Escrituras deixam claro que muitas dessas coisas são juízos de Deus, e se não entendermos a mensagem, não há esperança de arrependimento que possa afastar Seus juízos por vir.

Maioria das dificuldades e tribulações vindo sobre o mundo no fim destes tempos são nossa própria feitura. Estas são o resultado da humanidade ter a arrogância de pensar que podemos cuidar deste mundo, ou mesmo nossas próprias vidas, sem Deus. A humanidade tem feito algumas coisas muito bem, mas em muitas áreas temos feito um trabalho muito pobre, e colheremos o que plantamos. Há evidência considerável, respaldada pelas Escrituras, de que Deus tem na verdade detido a destruição com a qual a humanidade teria destruído a si mesma. Ele tem feito isso por causa de Sua paciência e desejo para ver o homem ser salvo. Essa tem sido a graça e misericórdia do Senhor e Seus juízos, e, em muitos casos, são resultados de Ele simplesmente não deter algumas coisas por mais tempo e permitir as conseqüências da rebeldia e devassidão da humanidade serem liberadas. Estes, também, são os juízos de Deus, mesmo que sejam no sentido de que Ele esteja se recusando a deter, por mais tempo, e permita que ocorram.

A grande causa de todo problema humano é darmos as costas para Deus e pensar que podemos cuidar das coisas sem Ele. A grande resposta é voltarmos a Deus em arrependimento e humildade, reconhecendo que precisamos dEle, e queremos obedecê-Lo. Isso ocorrendo é minha esperança para ter os iminentes juízos de Deus vindo sobre nossa nação restringidos. Se você acha que esteja apenas lidando com a natureza, ao invés de Deus, e não esteja conectando nossas rebeliões e transgressões ao que está para vir sobre nós, o arrependimento não é provável, e a terrível destruição que poderia ter sido evitada virá.

Rick Joyner, 13/Out/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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