sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 42 (2011)


Os juízos de Deus, parte 05


Entendendo a Justiça de Deus por meio da nossa Devoção às Escrituras

Semana 42, 2011

Lemos em Salmos 89.14 que retidão e justiça são o alicerce de Seu trono. Então, a autoridade de Seu reino será firmada sobre ambas, retidão e justiça. Retidão é fazer o que é certo aos olhos do Senhor. Justiça é a aplicação de Seu juízo. Não podemos entender completamente a Seus juízos se não entendermos Sua justiça. Como os juízos de Deus, este é um assunto raramente abordado no Cristianismo hoje, mas é crucial para se entender os tempos.

Retidão é o que Deus acha que é certo, não nós. Da mesma forma, justiça está baseada em Seu juízo, não o nosso. A Bíblia foi escrita para que pudéssemos ter estes dois pilares básicos de Seu reino firmemente estabelecidos em nossas vidas. O homem caído busca frequentemente o exato oposto de retidão e justiça. Ao grau que não fomos transformados pela renovação de nossas mentes, nós, também, estamos em oposição ao embasamento de Deus para estes. Para uma vida construída sobre o reino, devemos ter uma forte compreensão alicerçada diante da justiça e retidão de Deus, e devoção a ela. Para tal, iremos na direção oposta de virtualmente todo o mundo, exceto pelos outros que se tornaram verdadeiros discípulos.

Temos uma visão de mundo bíblica ao grau em que nossa visão do mundo é moldada pela perspectiva de Deus, como revelado nas Escrituras. Ainda assim, como estudos têm revelado, todos exceto uma pequena porcentagem de Cristãos têm sua visão de mundo moldada por uma diversidade de outras fontes diferentes das Escrituras. Estas perspectivas podem vir da mídia secular, nossos professores, técnicos e outros aos quais respeitamos, inclusive pastores e mestres no corpo de Cristo, que podem ou não ter um alicerce forte na perspectiva do Senhor. Devemos examinar nossa própria fonte de compreensão do mundo e determinar que é de alta prioridade que devamos conhecer a perspectiva de Deus, se queremos ser o sal e luz que somos chamados a ser.

Muitos me perguntam o que fiz para ter minha perspectiva, o que têm o direito de saber. As Escrituras nos exortam a “conhecer os que trabalham entre vós” (veja I Tessalonicenses 5.12), e você merece conhecer a base de meu ensinamento. Uma das perguntas mais feita a mim é como aprendi a escrever como escrevo. Primeiro, não me considero ser um grande escritor, mas acho que tenho bom conteúdo, que compensa minhas outras deficiências. O conteúdo tem vindo por persistente estudo ao longo de muitos anos. Acho que praticamente qualquer um disposto a estudas o tanto quanto estudei poderia fazer as mesmas coisas, e talvez muito melhor. Não estou tentando ser humilde ao falar isso – é fato. Eis o que fiz:

Pelos primeiros dois anos em que me tornei Cristão, procurei passar ao menos quarenta horas por semana nas Escrituras, assim como lendo literatura clássica Cristã, principalmente história da igreja. Peguei um emprego de tempo parcial em que conseguia receber o suficiente para suprir minhas necessidades básicas. Após isso, me foi confiado o ministério em tempo integral, mas em geral consegui manter este nível de estudo pelos primeiros trinta anos de minha caminhada Cristã. Pelos últimos dez anos, minhas tarefas têm sido tais que este tempo foi cortado pela metade, mas ainda passo bastante tempo estudando.

Pelos primeiros trinta anos de minha caminhada Cristã, eu usava um simples programa de leitura para estudo bíblico. Lia dois capítulos tanto do Antigo como do Novo Testamento, cinco Salmos, e um capítulo de Provérbios todo dia. Isso me permitiu ler todo o Antigo Testamento todo ano, o Novo Testamento algumas vezes por ano, e Salmos e Provérbios uma vez por mês. Eu então fazia estudos em assuntos mais específicos, também. Pode parecer muito, mas nunca parecia o suficiente para mim. Era como achar o tesouro mais valioso todo dia. Amava tanto estudar que um dos meus conceitos de céu era uma biblioteca sem fim onde poderia passar a eternidade aprendendo. Sei que isso seria, para algumas pessoas, o conceito de inferno, mas uma vez que comecei a encontrar os tesouros da sabedoria e conhecimento que o estudo pode produzir, acho que mesmo eles ficariam viciados como eu fiquei.

Pelos últimos dez anos, tenho feito um estudo bíblico muito mais lento, mas muito mais profundo. Leio agora apenas um ou dois capítulos por dia, mas passo o mesmo tempo que sempre tenho passado, o que significa que tenho tomado mais tempo para ponderar o que li. Fico maravilhado com o quando perdi nos trinta “mais” anos em que li a Bíblia. Ela é sem dúvida uma fonte de conhecimento sem limites dos caminhos de Deus e do homem.

Na maior parte de minha vida, acho que também li em média um livro por semana. Eles têm sido sobre uma grande diversidade de assuntos, mas na maior parte sobre Deus, a Bíblia, o reino, ou a igreja, especialmente a história da igreja. Mesmo que não tenha um doutorado em teologia, ainda me considero um aluno ao invés de professor. É verdade para mim que quanto mais aprendi, mais percebo que não conheço, e mais quero aprender.

Pense sobre o tesouro que um livro possa ser – uma pessoa pode passar uma vida aprendendo sobre algo, escrevê-lo em um livro, e podemos ganhar sua visão em apenas poucas horas! De fato considero livros serem um dos maiores tesouros e prazeres nessa vida. Também considero que sejam uma forma que podemos nos submeter ao corpo de Cristo, recebendo as perspectivas, visões e ensinamentos dos outros, principalmente das grandes vozes da história, que foram antes de nós.

Rick Joyner, 20/Out/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Nenhum comentário: