quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 29


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 29

As pessoas se mobilizam por uma causa, e então elas seguem líderes em prol daquela causa. No caso de um exército, a possibilidade de conflitos futuros poderia resultar em invalidade ou até mesmo a morte; então, para todos se mobilizarem, deve haver um alto nível de credulidade na causa. Suportar a disciplina e treinamentos diários exigidos para se poder fazer parte de um exército também exige uma devoção contínua, perseverante e cada vez mais profunda com esta causa. Articular baseado na causa e então construir sobre o alicerce de dedicação a uma causa nobre é crucial para liderança.

Em Cristo, temos a causa mais nobre. Articular e projetar a causa é básico à liderança. Devido ao fato de que “a boca fala daquilo que o coração está cheio” (veja Mateus 12.34), a qualificação mais básica de liderança no exército de Deus é ter a Sua causa, que é o Seu evangelho e o Seu reino em nossos corações. Quanto mais profundo e real estes forem em nossos corações, mais poderosa será a articulação, porque águas vivas brotam do ser mais íntimo, isto é, do coração (veja João 7.38).

Logicamente que a água mais pura é a mais límpida e transparente. O Exército de Deus é também Sua noiva e sabemos que até o fim destes tempos teremos uma noiva “sem marcas”, por isso então podemos esperar que a sua liderança seja tanto profunda como pura em seus motivos. Quanto mais fundo formos em nosso entendimento e amor ao Senhor e ao evangelho do reino, mais isso irá purificar nossas intenções.

Quando o anjo liberou os apóstolos da prisão em Atos 5, ele os exortou a retornar ao templo e pregar “toda a mensagem desta Vida” (veja o versículo 20). Após o nosso chamado, pelo evangelho, ao exército, que é o nosso compromisso em entregar nossas vidas ao Senhor, obedecê-Lo e segui-Lo, há uma necessidade de reiteração contínua da causa e de “toda a mensagem desta Vida”, e isso inclui como nós devemos viver para representar o Seu reino. Isso, também, deve ser feito com o coração porque motivar soldados à excelência em seus treinamentos é algo que exige “água viva”, o que, em nosso caso, são todas habilidades essenciais para a sobrevivência.

O alistamento no exército de Deus não termina após uma campanha de quatro anos ou até um conflito ser decidido porque sabemos que esse conflito continuará até que o Senhor retorne. Dessa forma, é crucial para a liderança nesse exército estar treinada em projetar a mensagem em cada nível como uma motivação contínua sobre o exército. Estado moral é algo crucial para qualquer exército.

Uma pessoa apaixonada não desistirá. Aqueles que verdadeiramente amam ao Senhor acima de todas as coisas farão todo tipo de coisas pelo Senhor. Aqueles que guardam seu primeiro amor acordam pensando nEle. A dedicação primeira de suas vidas será se aproximar dEle, conhecê-lo melhor, e conhecer Sua voz melhor, e obedecê-lo em todas as coisas.

Se essa não é nossa dedicação básica, então algo menos que Deus eclipsou as nossas afeições a Ele. O primeiro e maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas. Qualquer coisa diferente disso mostra que nos afastamos do caminho e que nos permitimos ser enganados, porque não há pessoa ou coisa mais amável do que Deus. Quem poderia jamais perceber o Seu grande amor, coração, e todos os Seus caminhos e não amá-lo mais e mais? Deixar qualquer outra coisa eclipsar esse amor é torná-lo um ídolo em Seu lugar.

Essa é uma razão pela qual a mornidão ofende tanto a Deus. Como é que alguém poderia realmente amar ao Deus vivo, o Fogo consumidor, e não queimar por Ele? Estar morno significa ser superficial em nossa dedicação, e se isso aconteceu a alguém que conhece a causa mais nobre que há, então isso mostra uma falha de caráter e engano dos mais sérios.

Devemos apreciar pregadores e líderes que estudam como ser mais articulados e eficazes em suas pregações da mesma forma que devemos apreciar aqueles que buscam executar cada vez melhor seus ofícios em seus empregos. Mesmo assim, verdadeira grandeza no pregar ou ensinar se mostrará pela profundidade de amor que temos pela mensagem.

Devemos apreciar os pregadores e líderes que fazem cursos ou buscam aprender melhor habilidades de liderança e administração. Isso, também, é necessário para liderar bem. Devemos querer fazer o melhor trabalho possível ao nosso alcance ao liderar aqueles que foram confiados aos nossos cuidados. Aqueles que estão procurando melhorar suas habilidades de liderança estão para ser elogiados e provavelmente também serão promovidos pelo Senhor. Devemos fazer isso primeiramente porque amamos o Senhor e queremos fazer o melhor possível para Ele, mas os melhores líderes também amarão as pessoas confiadas aos seus cuidados. Deve ser o amor pelo Senhor e pelo Seu povo, não apenas promoções, que nos compelem a sempre estudar e procurar fazer as coisas melhor.

Devemos nos importar com os recursos que nos foram confiados o suficiente para sermos os melhores mordomos que possamos ser, administrando-os bem. Freqüentemente ouvimos o ditado, “busque o Doador, não os dons e as bênçãos”, mas isso não é bíblico porque as Escrituras nos exortam a buscar os dons. Essa não é uma questão “ou isso, ou aquilo”, mas uma forma pela qual buscamos o Doador é deixando-O nos usar para, por meio de nós, operar os Seus dons e ministérios. As Escrituras também nos exortam a buscá-Lo para provisão, o nosso pão diário, e outras coisas das quais precisamos ou que até queremos. Isso nos prende a Ele ainda mais como nossa Fonte.

Logicamente que não devemos permitir que o buscar de Seus dons e provisões eclipsem o nosso buscar pessoal dEle. Ainda, se amamos a Ele, iremos estimar e honrar as coisas com as quais Ele nos confia e vamos querer ser os melhores mordomos que possamos ser. Se amamos os dons, iremos tratá-los com mais respeito e cuidaremos deles da melhor forma. É por isso que é correto “buscar zelosamente” (veja I Coríntios 12.31) os dons, assim como Paulo exortou os Coríntios.

Não é errado amarmos nossos ministérios; é errado não amá-los. Não é errado amar os dons; é errado não os amar. Não é errado amar qualquer outra coisa que Ele nos tenha confiado; é errado não amar, mas, em todas as coisas, devemos amá-Lo mais. Descobriremos também que quanto mais amarmos a Ele, mais tenderemos a amar aos outros e as coisas. Amor, paixão e compaixão serão todos a base do zelo pela mensagem de Seus verdadeiros mensageiros.

Certamente outros fatores contribuem para alguém se tornar um bom líder, mas coração vem primeiro. Assim, devemos guardar nossos corações e suas afeições, mas também devemos usá-los. Você não já ouviu pessoas dizerem que amor não é um sentimento, mas uma disciplina? Procure dizer para seu cônjuge que você não mais sente nada por ele, mas está apenas amando em obediência a Deus. Isso é promover, na verdade, “amor frio”.

Liderança no reino é alicerçada em amar ao Rei, o seu povo e Seus propósitos. Você não pode verdadeiramente amar alguém ou algo sem senti-lo. Se você senti-lo, isso sairá em suas palavras. Palavras sem sentimento simplesmente não motivarão, e motivação é essencial para liderança.


[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 28


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 28

Liderança vem em níveis diferentes. Exércitos tendem a ter postos; Moisés dividiu o grupo em líderes de dezenas, centenas e de milhares. Em Êxodo 12.38, lemos que Israel deixou o Egito como uma “grande mistura de gente”, mas então foram rapidamente formados como um povo “preparado para lutar” ou “armado” (veja Êxodo 13.18), o que significa ordem militar. Essa foi a primeira coisa que o Senhor fez para preparar Israel para suportar o deserto e tomar posse da Terra Prometida. Podemos em breve esperar que isso ocorra na igreja.

Como já declaramos, há um motivo pelo qual Ele usa o título “Senhor das Hostes” ou “Senhor dos Exércitos” mais de dez vezes do que qualquer outro título. Ele é um Deus marcial – um líder militar. O Seu povo se tornará o exército mais incrível que o mundo já viu. Podemos esperar um comportamento militar permeando a igreja que tem avançado em seus postos, e uma nova cria ou leva de líderes se erguer.

Todo grande capitão de milhares quase certamente começou como um imaturo capitão de dezenas. A maturidade só pode vir com o tempo e experiência. Com o tempo, alguém que começou como um líder imaturo de dezenas se tornará um líder maduro de dezenas. Ele então será promovido a líder de centenas. O Capitão disse: “Se formos fiéis nas pequenas coisas, Ele nos confiará coisas maiores” (veja Mateus 25.21).

No entanto, isso não quer dizer que aquela pessoa será já agora uma líder madura de centenas quando promovida. Ela vai, na verdade, ser uma líder imatura de centenas. Não começará tão imatura como no nível anterior, por causa de sua experiência nos elementos básicos de liderança. Mesmo assim, existem dinâmicas de se liderar centenas que exigirão mais de nossa capacidade de sermos líderes, independente do quão bem compreendamos liderança.

Esta unção para liderança não diz respeito apenas de quantas pessoas conseguimos liderar. Líderes de centenas em alguns lugares são líderes muito melhores e mais maduros do que aqueles que podem ser líderes de milhares em outras situações. O mesmo é verdadeiro em nosso ramo militar. Um pequeno grupo de Forças Especiais pode ser uma força muito mais valorosa e capaz do que uma força muito maior de tropas padrão, então um que pode liderar um grupo menor de Forças Especiais pode ser um líder muito mais eficaz e valoroso. Existe uma unção ou graça para se liderar números, mas existem mandados e comissões especiais de Deus que pedem um tipo ainda maior de líder.

Em todo tipo de liderança, devemos ser capazes de avaliar a situação das pessoas que estamos liderando para que possamos levá-las adiante, mas devemos ser capazes também de avaliar a nós mesmos. Aqueles que se tornam grandes líderes de dezenas podem pensar que agora compreendem liderança, e de fato podem, e talvez estejam fazendo um bom trabalho em seu nível. No entanto, pode haver uma enorme diferença entre liderar dez pessoas e liderar cem. Pode então ter uma outra grande diferença entre liderar duzentas ou quinhentas ou setecentas. Liderar centenas pode nos preparar para liderar milhares, mas existe uma grande diferença que poucos podem compreender até que cheguem lá.

Pode haver uma grande diferença entre entender algo e conseguir fazê-lo. Como instrutor de vôo, eu aprendi rapidamente a observar e procurar os alunos que haviam lido o manual de treinamento. Esses vinham para o treinamento de vôo com uma maior agressividade e esperteza, que era visível por eles constantemente procurarem me mostrar o quanto já sabiam. Esses alunos eram perigosos, não necessariamente que não fossem ensináveis, mas ao menos era muito mais difícil ensiná-los. Isso sempre fazia com que demorasse mais para ensiná-los a pilotar o avião. Ainda, algo tinha de os assustar e humilhar antes que pudessem voar solo, ou eles poderiam ser perigosos.

Ser capaz de explicar a mecânica de como pousar um avião e realmente ser capaz de pousá-lo são duas coisas diferentes. Como um Cristão, também tenho observado muitos ganharem conhecimento sobre o manual, a Bíblia, e esse conhecimento os inchando, por não distinguirem entre ter o conhecimento intelectual da verdade e realmente viver aquela verdade. Aliás, algumas das pessoas que já conheci que têm o maior conhecimento das “coisas profundas de Deus” também têm sido algumas das pessoas menos parecidas com Cristo que já conheci, e têm pouco de Sua vida e poder.

No entanto, ler o manual antes de iniciar o treinamento de vôo tinha um efeito diferente para alguns. Alguns não se inchavam com seu conhecimento, mas ficavam mais humildes com o mesmo. Esses eram os raros que se importavam menos em impressionar seu instrutor de vôo, mas eram mais preocupados em aprender a fazer o avião voar. Para esses, seu conhecimento do manual na verdade os ajudou e acelerou seu treinamento. Humildade torna tudo na vida mais fácil.

Mesmo assim, como instrutor de vôo eu estava apenas determinado a tornar os pilotos orgulhosos tão bons como os humildes, e me esforçava o mesmo tanto para cada um. Em minhas observações de como o Senhor lida conosco, penso que Ele também não desiste das pessoas por elas serem orgulhosas. Pode ser mais difícil e demorado para os orgulhosos, mas Ele os ama também. No entanto, assim como o meu esforço com os humildes produziu resultados muito mais rápidos, quanto mais rápido nos humilharmos, mais fácil será para nós.

Níveis mais altos de vôo são identificados por licenças mais altas, como classificações do tipo Comercial ou Piloto de Transporte de Linha Aérea. Em um sentido, esses são como ser capitães de dezenas, centenas ou milhares porque com cada classificação mais alta, haverá uma aeronave provavelmente cada vez maior, que carregará mais pessoas.

Existe um mundo de diferença entre voar um Avião [do tipo] treinador da Cessna [e voar] um Boeing 747, mesmo que ambos tenham os mesmos controles e instrumentos de vôo e navegação. Podem levar pilotos a fazer ambos voar, mas pode haver uma enorme diferença entre eles. Da mesma forma, todos nós podemos ser líderes, mas em que nível? O que precisamos fazer para sermos tão eficazes o quanto fomos chamados para ser, e, se vamos ser promovidos, o que precisamos fazer para ir ao próximo nível? Verdadeiros discípulos são estudantes – sempre aprendendo, crescendo, e buscando mais conhecimento de seus chamados e propósitos e usando a experiência para crescer em sabedoria. Sejamos verdadeiros discípulos todos os dias que estivermos nessa vida. Tudo é para o propósito de nos preparar para a maior promoção dentre todas – de governar e reinar com Ele.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 27



O Exército de Deus se Mobiliza, parte 27

Podemos ter o melhor exército do mundo, mas ainda assim sermos derrotados se não tivermos boa liderança. Da mesma forma, mesmo com liderança competente, ele ainda pode ser derrotado se não for um exército bem treinado e disciplinado. No entanto, primeiro nos enfocaremos na liderança, porque qualquer grande organização ou força somente irá ter bom desempenho de acordo com o seu potencial se for bem liderada. É por isso que liderança deve sempre ser a prioridade mais alta quando começamos algo, e foi a mais alta com o Senhor quando Ele começou a construir Seu exército na terra, a igreja.

Liderança não é algo que funciona apenas do topo, mas também através dos postos. Temos o maior líder que jamais poderá haver, porque o Senhor Jesus é Ele mesmo o “Senhor dos Exércitos”. Não poderemos jamais ter um líder superior melhor, mas também deve haver liderança de qualidade em todo nível, e isso em qualquer exército, para que este seja uma força verdadeiramente eficaz. É nisso que estamos enfocando aqui. Como pode a liderança do resto da igreja ser melhorada?

Primeiramente, precisamos focar isso como um assunto real que deve ser abordado. Ao longo da história da igreja, podemos ver o trabalho eficaz da igreja em ser a luz do mundo e sal da terra, mas a igreja era dependente da qualidade de seus líderes naquele tempo. Quando haviam grandes líderes, a igreja se levantava e fazia grandes coisas. Quando não havia liderança dinâmica, a igreja afrouxava. Era dessa forma no Antigo Testamento, e por isso é que era considerada uma maldição sobre a nação quando essa tivesse líderes ruins ou imaturos.

Dois dos melhores exemplos deste princípio são as primeiras duas Cruzadas. A primeira foi liderada por Pedro o Hermitão, que mobilizou muitas pessoas em toda a Europa para liberar Jerusalém dos “infiéis”. Não era tanto um verdadeiro exército como era um amontoado de gente. Tinham pouco ou nenhum treinamento militar, e, na rota para a Terra Santa, despojaram e saquearam cidades e propriedades Cristãs a nível tal que os Cristãos os temiam o tanto quanto os Muçulmanos os temiam. Quando eles finalmente se defrontaram contra o exército Muçulmano, foi uma derrota imediata e devastadora ao ponto de todo o “exército” Cristão ter sido eliminado da terra exceto por Pedro o Hermitão e mais alguns que fugiram do campo de batalha.

Após esta grande e vergonhosa tragédia para a Cristandade, Ricardo Coração de Leão ergueu um exército de cavaleiros nobres e uma milícia que era um verdadeiro exército, e marcharam para a vitória, tomando Jerusalém. Mesmo que esta “vitória” mencionada pode ter sido uma tragédia espiritual de algumas formas, mesmo assim foi uma vitória militar.

Tanto o “exército” de Pedro o Hermitão como aquele de Ricardo Coração de Leão refletem como a igreja tem “marchado” ao longo da história. Mais freqüentemente ela tem sido mais para um amontoado de gente do que um exército, e mais freqüentemente tem sido derrotada por causa desta falta de disciplina, treinamento e liderança. Isso tem ocorrido em quase todo nível – desde batalhas locais contra as trevas, até conflitos nacionais ou até mesmo mundiais. No entanto, tem havido tempos em que líderes foram erguidos com grande visão, foco e sabedoria para preparar aqueles que eles lideram, e o resultado disso são vitórias e avanços espirituais.

Outra tragédia tem sido algo semelhante ao que tem ocorrido recentemente no Iraque. Tínhamos uma estratégia muito boa para vencer a guerra, mas quase nenhuma consideração sobre a ocupação após a guerra, o que resultou em mais baixas após a guerra do que durante a mesma. Mesmo que as coisas possam estar indo bem melhor no Iraque do que é projetado pela nossa mídia, houve pouco planejamento quanto à ocupação após a conquista, e pagamos um preço alto por isso. A igreja muito freqüentemente tem feito a mesma coisa, tomando uma terra que não tenha nenhuma estratégia para manter, ou, às vezes, não tenha sequer a capacidade de manter. Isso permite que o inimigo volte como uma enxurrada, e a situação termina sete vezes pior.

É claro que, mesmo com a nossa tolice, sabemos que essa não é uma competição justa de qualquer maneira. O Senhor poderia estralar os dedos, e todos os seus inimigos de repente pereceriam. No entanto, Ele tem permitido o inimigo continuar a lutar, para o nosso bem. Ele está construindo a família mais nobre para reinar com Ele nos tempos vindouros. Tudo isto se trata de “treinar para reinar”. Não obstante, é um negócio sério, e precisamos encará-lo com a maior seriedade. O Senhor não sairá com nossos exércitos a não ser que os lidere, e Ele irá liderar uma força disciplinada, bem treinada e orientada que poderá primeiro vencer as batalhas e então ocupar o território ganho.

Habilidades para liderar e administrar são dons, mas muitos crêem que sejam algo com os quais se nasce. Não é o caso. Como ministério, temos tido um fluxo constante de pessoas que se promovem como líderes ou administradores que se sentiam “chamados para isso” mas por fim se mostravam incrivelmente incompetentes. Muitos deles poderiam ter sido líderes ou administradores se tivessem se dedicado a sério preparo e treinamento, mas presumiam que fosse apenas um “dom” ou “chamado” que não exigia muito esforço de suas partes. Eles estavam tragicamente errados. II Pedro 1:10 declara esta necessidade muito claramente:

Por causa disto, irmãos, sejam o quanto mais solícitos e plenamente dispostos de assegurar (ratificar, fortalecer, firmar) o chamado e a eleição de vocês; se isto fizerem, nunca tropeçarão ou cairão.

Maior parte dos líderes e administradores incompetentes que tivemos que liberar ou rebaixar ganhou a sua posição em nossa organização porque os gestores dos departamentos os contrataram porque faziam de todo o coração aquilo para o que foram trazidos a fazer. Eu aprecio isto, e de fato antes olhamos para o coração, mas isso não é tudo para o qual devemos olhar. Devemos também considerar se tiveram coração o suficiente para fazer o que queriam fazer ao ponto de adquirir o conhecimento e treinamento em liderança e gestão para que pudessem liderar ou administrar bem aquilo para o qual o seu coração estava tão inclinado. Coração vem primeiro, mas de forma alguma é tudo.

Novamente, no Senhor, coração vem primeiro. Nós recentemente avaliamos a liderança de nosso ministério e descobrimos que não havia sequer um líder em nossa equipe que tinha qualquer qualificação oficial, como um diploma na área em que estavam liderando. Não fiquei alarmado com isso porque é assim que o Senhor escolheu os seus líderes, os mesmos que lançariam um alicerce para a igreja. Nossa qualificação básica para um posto é ter um coração para a tarefa, porque é do “mais íntimo”, ou do coração, que fluem as fontes de água viva (veja João 7.38). No entanto, Jesus não deixou seus discípulos destreinados ou despreparados, mas lhes deu um treinamento diferente daquele que o mundo daria. Temos feito o mesmo, e o fruto tem sido incrivelmente bom.

Ao termos amadurecido como ministério, começamos a procurar a paixão e o coração das pessoas naquilo que elas querem fazer, mas também aprendemos a procurar em dimensão e também detalhe no preparo delas para o ofício. Olhamos os seus currículos, sua história de trabalho, e a sua educação, e somos mais rigorosos nessas observações quando elas estão buscando uma posição de administração ou liderança.

Nós então pegamos pessoas em um período de observação para avaliar suas verdadeiras habilidades antes de as adicionarmos à equipe. Isso ocorre porque alguém pode ter muita experiência em uma área e ainda assim não ser competente nela, ao menos não no nível que pense que seja. Essas normalmente não são pessoas insinceras, mas existem muitas ilusões no corpo de Cristo nesse tempo por causa de crenças relaxadas sobre o que é fé. Tivemos que lidar com um bom número de Cristãos que sinceramente “criam” que podia fazer coisas que realmente não podiam fazer. Isso não é fé – é engano.

Alguns dos maiores líderes têm sido aqueles que pareciam ter habilidades limitadas até que se determinaram a desenvolvê-las. Existem algumas exceções, mas esta é uma regra geral. As habilidades mais eficazes de liderança podem ser aprendidas e praticadas por quase qualquer um que esteja disposto a se dedicar às mesmas. No entanto, nada dessa magnitude, o poder que liderança pode ter, vem barato, e não deveria vir. Para nos tornarmos líderes verdadeiramente eficazes que conseguem realmente fazer algo, devemos ter a habilidade de avaliar e fazer distinções. Isso deve começar conosco e as nossas atuais habilidades.

Isso não é para dissuadir Cristãos de buscar posições de liderança, mas encorajar todos a se tornarem verdadeiros líderes. Todos Cristãos são chamados a serem líderes, que é o que se quer dizer quando se diz para sermos a luz nessa mundo. No entanto, é pela verdade que estamos lutando, e verdade deve ocorrer em todos os níveis. Verdade não é apenas uma questão de doutrina bíblica, mas também declarar a realidade precisamente. Por essa razão tomaremos um pouco de tempo nessas próximas semanas para revisar alguns princípios básicos que podem ajudar aqueles que têm um coração inclinado para fazer alguma coisa serem de fato capazes de fazê-las.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 26


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 26

Pode ser que uma das transformações de grandes organizações mais marcantes da história tenha sido o que ocorreu no ramo militar norte-americano nas últimas duas décadas. Não se trata apenas de uma questão de modernização, mas o desenvolvimento de uma cultura tão criativa e aberta à inovação, novas idéias, e estratégias, e da mesma forma capaz de desenvolver e implementá-las a nível operacional. O ramo militar norte-americano desenvolveu esta incrível cultura, honrando ao mesmo tempo as grandes tradições e disciplinas necessárias para se administrar uma organização tão grande. O que os militares fizeram em termos culturais é difícil para uma igreja, ainda que seja pequena e jovem, fazer; para uma organização de milhões de pessoas, com uma história de 250 anos, isso não é nada menos do que surpreendente. Isso deve ser particularmente interessante a nós porque uma transformação similar está vindo à igreja, e muitas virão das mesmas formas que vieram para os nossos militares.

A transformação dos militares não foi fácil; não é para sequer uma única pessoa apenas, quanto menos para algo dessa magnitude. Mesmo assim, se entendermos que trabalhamos com o que Deus está fazendo, será muito mais fácil do que se não fosse dessa forma, porque, quer queira quer não, transformação está vindo. Resistir a mudanças somente as tornará mais dolorosas, e em alguns casos será fatal para os que se recusam a fazê-las. De fato, estamos vendo uma enorme parte da igreja que está casada mais ao passado do que ao presente simplesmente se esvaindo.

Houve tempos em que o ramo militar dos Estados estava atolado na mesma atitude, resistente à mudança, olhando mais para trás do que para frente. Aliás, era provavelmente tão resistente à mudança quanto a igreja é hoje. Devemos ter esperança pelos que permanecem – eles ainda podem fazer mudanças que não somente lhes permitirá sobreviver, mas triunfar. Isso também deve nos dar a esperança de que qualquer grande instituição, inclusive os governos ou agências de governo mais calcificadas, podem ser transformadas.

Como que os militares conseguiram isso? Liderança.

Uma liderança incrível veio, uma que sabia que teria de haver mudança, e estavam dispostos a lutar por ela. Isso exigiu grande perseverança e coragem, e a disposição de arriscar promoções ou mesmo suas carreiras. Muitos pagaram o preço de ter de ser forçados a sair do serviço. No entanto, seu sacrifício não foi em vão e o que tinha que ser feito foi feito. Eles têm um fruto que permanece. A igreja está agora necessitando desesperadamente de tal liderança para trazer o mesmo tipo de mudança, e esta está emergindo.

Existem muitos passando pelos mesmos desafios na igreja hoje que a liderança visionária no ramo militar passou quando buscando trazer transformação. Se eles apenas ficassem quietos e dentro das linhas partidárias de seus moveres e denominações, seria muito mais fácil para eles. Outros são independentes que estão lutando contra as mesmas forças dentro de suas congregações, onde são ameaçados em perder pessoas ou seu ministério. Muitos membros foram forçados a sair de suas congregações por se posicionarem a favor de mudança, que pode ser muito difícil ocorrer. Se realmente amamos nossas igrejas, estaremos dispostos a arriscar essas coisas para nos posicionarmos a favor de mudança.

Mudança é algo difícil, e quase sempre exige muito sacrifício de muitas pessoas. Mesmo assim, quando qualquer entidade pára de ser capaz de mudar, ela começa a morrer. Estamos lutando por vida quando lutamos pela capacidade da igreja abraçar a mudança.

Muitos se encavernam e cedem para a resistência à mudança, mas haverá outros que não farão isso. Se permanecerem fiéis, seu fruto será grande porque está chegando mudança. A igreja irá, como nunca antes, se tornar criativa, inovadora e aberta à mudança e ao vinho novo do Espírito, o que a capacitará a se tornar a força mais dinâmica e poderosa na terra.

Desde o primeiro século, grande parte da igreja tem procurado construir as coisas de uma forma que na verdade é oposta à forma com que o Senhor agia, ao procurar construir sobre organizações ao invés de se basear em pessoas. Isso não é apenas contrário à forma com que o Senhor agia, mas é algo fadado à falha. A melhor forma de governo ainda será um mau governo se não tivermos pessoas boas nele. Da mesma forma, podemos ter uma forma ruim de governo mas termos um bom governo se houverem pessoas boas lá. É por isso que o Senhor não constrói sobre formas, mas sobre pessoas. Will Durant foi um historiador secular, mas teve grande visão quando declarou: “César procurou mudar homens mudando instituições, mas Jesus mudou instituições mudando homens”.

Ter boas organizações ou boas formas de governo é melhor do que não tê-las. Vale a pena se esforçar um pouco para tê-las, mas devemos vigiar para não permitir que a nossa devoção à organização ou forma de governo eclipse nossa devoção a construir pessoas; do contrário, falharemos no que somos chamados a fazer, independente de quão boa nossa organização seja e o quanto dure. Algumas grandes organizações ainda estão funcionando como máquinas, não mais promovendo verdade e vida.

A organização não em si não é e nunca será o principal elemento de um bom governo ou organização. Mesmo assim, ter bons governos pode ajudar bons líderes a liderar com mais eficácia e bons administradores a ter mais facilidade em administrar. Podem também ajudar a cobrir algumas coisas que líderes ou administradores maus ou imaturos deixam a desejar. Bons líderes e administradores serão capazes de superar pobre organização ou governo mais fácil do que boa organização ou governo pode superar líderes ou administradores ruins.

Uma liderança corajosa e ousada está se levantando, e esta será usada para trazer mudanças radicais. Será resistida e perseguida, principalmente pelos que têm sua própria liderança ameaçada, mas a mudança irá prevalecer. A maior mudança de que a igreja precisa é na liderança, e é isso que estamos prestes a receber. Por que não ser parte disso?

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 25


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 25

Existem muitas formas em que a natureza da igreja irá mudar, e uma das formas mais básicas será a de que assumiremos um comportamento militar. Somos chamados para ser um exército, e veremos a igreja se tornar uma das forças mais poderosas, disciplinas e eficazes que o mundo já conheceu antes do fim destes tempos. Como temos também abordado, existem também formas básicas em que seremos diferentes de qualquer exército humano porque as armas de nossa batalha não são carnais. Fomos enviados para salvar vidas, não as tirar – libertar pessoas, não as conquistar.

Um elemento que um exército tem que a igreja realmente poderia usar é o treinamento e posicionamento de seu povo. Quando você adentra um exército, a primeira coisa que você faz é passar por treinamento básico. Quando, por uma bateria de testes, são determinadas suas habilidades, então você é enviado para mais treinamento naquela área. Então, você é enviado para uma unidade com uma tarefa específica, algo que você saiba fazer, e que todos à sua volta também sabem que você sabe fazê-la. Devido ao fato de todos no exército terem passado pelo treinamento básico, todos são soldados, e, surgindo necessidade, qualquer secretário, cozinheiro ou técnico pode manejar um revólver e manter seu posto.

Isso é basicamente o que Efésios 4 diz a respeito de como a igreja deve ser, exigindo que todos estejam preparados para o trabalho ministerial. “A partir do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para a edificação de si mesmo em amor.” (Efésios 4:16)

Para se ter êxito em qualquer coisa, deve-se executar bem os pontos básicos, mas esta é atualmente uma das maiores áreas ou fraquezas no corpo de Cristo hoje. As pessoas de maior êxito em qualquer área serão as que fazem melhor o básico – que o praticam continuamente independente de quão avançadas estejam em suas áreas. No entanto, é raro no corpo de Cristo hoje se achar uma igreja, mover ou denominação que ensine bem os pontos básicos. Alguns dos que têm uma reputação de fazê-lo tem sido achados fazendo-o escassamente, se não da pior forma. Isso não é minha opinião, mas estudos que têm realizado sobre si mesmos revelam isso. Na maior denominação Pentecostal, descobriu-se que somente 25 por cento de seu povo havia recebido o batismo no Espírito Santo. Eles crêem nisso mas não o receberam.

Da mesma forma, tenho conversado com evangelistas Batistas bem conhecidos que crêem que metade das pessoas que são membras de igrejas Batistas realmente nasceram de novo. Comecei a perguntar, a Batistas que eu encontrava, quando que nasceram de novo, e quase sempre recebia como resposta a mesma postura deles admitirem que nunca nasceram assim e sequer entendiam isso. Começamos a falar vinte anos atrás que era hora dos salvos serem salvos, e isso é mais verdade agora do que era então. É fácil freqüentar fielmente uma igreja e nunca ter nascido de novo ou ter entregue sua vida ao Senhor. Alguns freqüentam fielmente a igreja por toda a vida e nunca passaram por isso. Em um verdadeiro exército, nenhum recruta se esquivaria por rachaduras assim.

Conheço pastores de grandes de grandes igrejas que ficam bravos quando centenas de pessoas de sua congregação respondem a um convite do altar para a salvação básica. Ouvi um dizer que o pregador acabara de lançar condenação sobre o seu povo. A verdade é que muitos em nossas igrejas, e muitos que estiveram lá por anos, nunca nasceram de novo ou entregaram suas vidas ao Senhor, e o fariam se apenas lhes fosse perguntado! Muitos desses estão lá por tanto tempo que têm vergonha demais para responder a uma chamada pública ao altar; precisamos então de outra rampa de entrada para essas pessoas. Você pode ter certeza que isso fortalecerá a sua igreja se as pessoas nela forem salvas!

Isso não é para condenar ninguém, nem mesmo os líderes que podem ter sido negligentes, mas para trazer correção. Se não corrigirmos isso, certamente seremos condenados quando estivermos diante do Senhor quando prestarmos conta de como cuidamos dos que foram confiados a nós. Mesmo assim, não precisamos envergonhar a ninguém que precisa nascer de novo. Precisamos fornecer ensinamentos claros com oportunidades fornecidas regularmente para as pessoas que freqüentam nossas igrejas para se arrependerem de seus pecados, colocando sua confiança na cruz de Jesus para sua expiação, ser batizados nas águas e no Espírito Santo para selar seu compromisso, e entregarem completamente suas vidas ao Senhor em obediência a Ele e para verdadeiro discipulado.

É claro que eu já compartilhei isso e o farei novamente. Assim como Moisés recitou toda a Lei novamente logo antes do povo ir para a Terra Prometida, que é onde temos o livro de Deuteronômio, precisamos repetidamente voltar e verificar o básico antes de seguir para coisas maiores. Estarei abordando algumas questões aprofundadas nesse estudo, mas nunca, jamais esqueçamos o básico.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

sábado, 4 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 24


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 24

Temos sido abençoados por uma equipe de liderança que tem estado junto por muitos anos. Como resultado, temos passado por muitas batalhas juntos. Acho que ninguém gosta de conflito, mesmo que sejam vitoriosos nele. Pessoas que permanecem vitoriosas no conflito se tornam mais vivas e mais determinadas quando existem ataques. Mesmo assim, temos entre nós algumas pessoas que tenho observado que retrocedem em cada novo ataque. Sua primeira tendência é se retraírem, mas quando se fortalecem no Senhor, tendem a ser as que permanecem com grandiosa perseverança. Por outro lado, aqueles cuja tendência é permanecerem postados e lutar algumas vezes se cansam mais rapidamente. Por esta razão, procuro não julgar a qualidade de guerreiros pela sua primeira resposta ao conflito, mas como se saem com o tempo.

Aqueles que podem rapidamente se engajar em conflito e manter suas posições, e aqueles que levam um pouco mais de tempo para criarem convicção e determinação são importantes para obter sucesso na batalha. Assim como as Forças Especiais são agora a ponta de lança em campanhas militares e podem fazer coisas que normalmente exigiria forças muitas vezes maior seriam desperdiçadas e não se sairiam bem na luta diária em trincheiras. Poucas guerras jamais serão ganhas apenas com Forças Especiais, mas, se usadas corretamente, elas podem ajudar a preparar o caminho para uma vitória muito mais ágil e completa.

O que quero dizer é que precisamos discernir em qual tipo de batalha nos encontraremos. Em nossa sede, estamos fazendo coisas que são consideradas radicais e ameaçadoras para muitos outros Cristãos – como trabalhar para ver um ministério profético autêntico ser levantado na igreja. Como vemos nas Escrituras, isso incita a ira dos que servem a outros deuses, ou aqueles que com um espírito de Jezabel, e devemos ter muitos que lutem com grandiosa perseverança. Temos também um grupo de Missões de Forças Especiais sendo levantado que acionamos na maior parte das vezes em missões especiais. Estes são aventureiros inveterados que não se saem bem sentados, seja onde for, por longos períodos de tempo, então usamos essa característica e a vemos como parte de seus dons missionários.

Todos Cristão é chamado para ser um guerreiro, mas não todos guerreiros são os mesmos. Não me considero inteligente o suficiente para realmente conhecer as pessoas em muita profundidade até que as tenha conhecido por bastante tempo. Constantemente sou surpreendido e deslumbrado com as pessoas. Uma coisa que aprendi com o tempo é não tentar alocar as pessoas onde eu quero que estejam, mas permitir que o Espírito Santo as coloque onde lhe apraz. Posso discernir os tipos de batalhas que provavelmente teremos de enfrentar pelo tipo de pessoa que o Senhor nos envia. Não procuramos encaixar as pessoas nas Missões de Forças Especiais (SFM), mas fazemos um chamamento. Aqueles que respondem a esse tipo de treinamento e perigo virão. Nosso objetivo é então prover o treinamento que lhes ajudará a compreender seus próprios chamados e dons, e alguns aprenderão que a SFM simplesmente não é para eles.

À medida que amadurecemos em idade e experiência, nossos chamados também podem mudar. Eu costumava triunfar frente ao perigo muito mais do que o faço agora. Quando era um jovem piloto, tendia mais a acrobacias e morria de tanto tédio quando tinha de voar de maneira prolongada, reta e nivelada. Eu era mas do tipo piloto de caças, não do tipo piloto de bombardeiros de longa distância. Quando tinha uma empresa de táxi aéreo, tendia mais para fazer as viagens que apresentavam uma previsão de tempo desafiadora, ao invés de assumir os vôos de passageiros onde conforto era muito mais importante. Sabia que os pilotos que ficavam mais tensos em situações desafiadoras ficariam longe delas e portanto se davam muito melhor com vôos de passageiros. Todos nós temos nossos dons, chamados e lugares, então não precisamos forçar os outros a procurar ser algo que não sejam. Assim sendo, um ponto chave após mobilizar o povo é discernir o quê ele foi criado por Deus para fazer e ajudar a prepará-lo para isso, não os forçando para alguma coisa que não são chamados a ser ou fazer.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]