sábado, 4 de outubro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 24


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 24

Temos sido abençoados por uma equipe de liderança que tem estado junto por muitos anos. Como resultado, temos passado por muitas batalhas juntos. Acho que ninguém gosta de conflito, mesmo que sejam vitoriosos nele. Pessoas que permanecem vitoriosas no conflito se tornam mais vivas e mais determinadas quando existem ataques. Mesmo assim, temos entre nós algumas pessoas que tenho observado que retrocedem em cada novo ataque. Sua primeira tendência é se retraírem, mas quando se fortalecem no Senhor, tendem a ser as que permanecem com grandiosa perseverança. Por outro lado, aqueles cuja tendência é permanecerem postados e lutar algumas vezes se cansam mais rapidamente. Por esta razão, procuro não julgar a qualidade de guerreiros pela sua primeira resposta ao conflito, mas como se saem com o tempo.

Aqueles que podem rapidamente se engajar em conflito e manter suas posições, e aqueles que levam um pouco mais de tempo para criarem convicção e determinação são importantes para obter sucesso na batalha. Assim como as Forças Especiais são agora a ponta de lança em campanhas militares e podem fazer coisas que normalmente exigiria forças muitas vezes maior seriam desperdiçadas e não se sairiam bem na luta diária em trincheiras. Poucas guerras jamais serão ganhas apenas com Forças Especiais, mas, se usadas corretamente, elas podem ajudar a preparar o caminho para uma vitória muito mais ágil e completa.

O que quero dizer é que precisamos discernir em qual tipo de batalha nos encontraremos. Em nossa sede, estamos fazendo coisas que são consideradas radicais e ameaçadoras para muitos outros Cristãos – como trabalhar para ver um ministério profético autêntico ser levantado na igreja. Como vemos nas Escrituras, isso incita a ira dos que servem a outros deuses, ou aqueles que com um espírito de Jezabel, e devemos ter muitos que lutem com grandiosa perseverança. Temos também um grupo de Missões de Forças Especiais sendo levantado que acionamos na maior parte das vezes em missões especiais. Estes são aventureiros inveterados que não se saem bem sentados, seja onde for, por longos períodos de tempo, então usamos essa característica e a vemos como parte de seus dons missionários.

Todos Cristão é chamado para ser um guerreiro, mas não todos guerreiros são os mesmos. Não me considero inteligente o suficiente para realmente conhecer as pessoas em muita profundidade até que as tenha conhecido por bastante tempo. Constantemente sou surpreendido e deslumbrado com as pessoas. Uma coisa que aprendi com o tempo é não tentar alocar as pessoas onde eu quero que estejam, mas permitir que o Espírito Santo as coloque onde lhe apraz. Posso discernir os tipos de batalhas que provavelmente teremos de enfrentar pelo tipo de pessoa que o Senhor nos envia. Não procuramos encaixar as pessoas nas Missões de Forças Especiais (SFM), mas fazemos um chamamento. Aqueles que respondem a esse tipo de treinamento e perigo virão. Nosso objetivo é então prover o treinamento que lhes ajudará a compreender seus próprios chamados e dons, e alguns aprenderão que a SFM simplesmente não é para eles.

À medida que amadurecemos em idade e experiência, nossos chamados também podem mudar. Eu costumava triunfar frente ao perigo muito mais do que o faço agora. Quando era um jovem piloto, tendia mais a acrobacias e morria de tanto tédio quando tinha de voar de maneira prolongada, reta e nivelada. Eu era mas do tipo piloto de caças, não do tipo piloto de bombardeiros de longa distância. Quando tinha uma empresa de táxi aéreo, tendia mais para fazer as viagens que apresentavam uma previsão de tempo desafiadora, ao invés de assumir os vôos de passageiros onde conforto era muito mais importante. Sabia que os pilotos que ficavam mais tensos em situações desafiadoras ficariam longe delas e portanto se davam muito melhor com vôos de passageiros. Todos nós temos nossos dons, chamados e lugares, então não precisamos forçar os outros a procurar ser algo que não sejam. Assim sendo, um ponto chave após mobilizar o povo é discernir o quê ele foi criado por Deus para fazer e ajudar a prepará-lo para isso, não os forçando para alguma coisa que não são chamados a ser ou fazer.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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