domingo, 25 de maio de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 21


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 21

Semana passada nós abordamos como as pessoas de maior êxito em qualquer área são normalmente aquelas que executam melhor o básico, os fundamentos. Estou certo de que vocês notaram o quanto eu repito alguns desses princípios. Posso procurar repeti-los de maneiras diferentes, usando histórias diferentes, não obstante são os mesmos princípios. Estou procurando tornar o ensinamento interessante e eficaz. Repetição é algo necessário para se desenvolver qualquer habilidade, inclusive caráter Cristão. Os sábios abraçam a repetição e sempre são os que encaram com mais seriedade o treino e a prática. Os sábios nunca desperdiçam uma oportunidade para revisar a verdade e praticá-la.

Em nosso ministério, temos um bom tanto de músicos talentosos, assim como escritores de músicas e líderes de louvor. Nossa Escola de Ministério parece atrair muitos músicos e líderes de louvor extremamente talentosos todo ano, e recentemente temos sido surpreendidos pelo quanto esses dons extraordinários parecem estar crescendo dramaticamente a cada ano. Isso nos anima muito, mas também sabemos que é uma responsabilidade grande.

Os CDs de adoração do MorningStar têm se tornado conhecidos pelo mundo todo. Escuto músicas escritas pelos nossos líderes e alunos de louvor sendo tocadas em quase todo lugar para onde vou, mesmo em alguns dos lugares mais isolados e remotos. Isso é gratificante porque essas músicas têm uma mensagem que está sendo levada adiante, e mais importante, estão ajudando as pessoas adorar ao Senhor. No entanto, isso não aconteceu de repente. Começamos com o louvor provavelmente menos impressionante no planeta. Como isso mudou?

Pode haver uma grande diferença entre prosperidade e riquezas. Riquezas tendem a vir fácil e rapidamente, mas também ir embora tão fácil e rápido como foi para chegar. Verdadeira prosperidade é o resultado de diligência, esforço, fidelidade, perseverança e caráter, todos os quais ajudam a incutir àquele que tem a riqueza, a sabedoria para ajudar a preservá-la e expandi-la. O verdadeiro tesouro do reino funciona da mesma forma.

Um dos verdadeiros tesouros do reino é termos nossos nomes escritos no céu, de forma que sejamos conhecidos lá. É um grande tesouro ser confiado com os dons e ministérios do Espírito Santo e receber autoridade e influência no reino, que por sua vez é baseado totalmente em caráter, que por sua vez é chamado “o fruto do Espírito”. Frutos são cultivados e crescem. Não se pode esperar plantar uma semente e esperar que ela simplesmente pule pra fora do solo como uma árvore madura e com frutos.

Confesso me tornar impaciente com pessoas que me pedem para orar por elas para que recebam o meu dom de escrever, como se isso pudesse ocorrer apenas por eu impor as mãos sobre elas. Tem me levado quatro décadas de grande esforço para desenvolver as habilidades que tenho. Podemos receber o dom de Deus, mas, assim como os músculos que Ele nos dá, eles permanecerão pequenos ou crescerão dependendo do quanto os exercitarmos. Impor as mãos para transferência de dons não é algo como uma vareta mágica espiritual sobre as pessoas, dando-lhes um dom que é instantaneamente eficaz. É verdade que pode-se receber dons pela imposição de mãos, mas se orarmos para que alguém receba algo por transferência sem que esta pessoa tenha a disciplina e devoção para desenvolver o que recebeu, ajudamos a trazer juízo sobre ela – o julgamento do “servo mau e preguiçoso” (veja Mateus 25.26) na Parábola dos Talentos, que enterrou o que lhe foi confiado.

Muitas vezes já desejei ter um dom ou poder que me permitiria impor as mãos sobre as pessoas para maturidade espiritual instantânea, mas não acho isso em nenhum lugar das Escrituras. A sabedoria vem de uma devoção ao conhecimento combinada com a experiência e com a humildade de aprender das nossas experiências e das experiências dos outros. É uma mentalidade.

Uma coisa de meu íntimo compartilho: Uma das minhas maiores decepções e dores que carrego é ter visto algumas das pessoas com maiores dons caírem, se desviarem, e enterrarem os grandes dons que receberam. Devido ao fato de que meu chamado é construir pessoas, os “talentos” que me foram confiados são as pessoas. Apesar de eu entender que Deus deu liberdade às pessoas de tomarem suas próprias decisões, ainda assim carrego uma dor pelos que falham. Não posso deixar de pensar no que eu poderia ter feito para impedir a queda delas.

Não se lamente por mim ou procure aliviar esse sentimento porque é básico o fato de que com autoridade vem responsabilidade, e não estou preocupado em me sentir melhor o tanto quanto estou em agir melhor. A única forma pela qual me sentirei melhor é se ver melhoria, e penso que estamos melhorando, mas também não quero apenas varrer nossas falhas para baixo do tapete. Quero aprender tudo o que posso delas para que possa agir melhor com as pessoas que o Senhor nos confia.

Por outro lado, temos muitas histórias de sucesso, e tenho tanta alegria ao ouvir do crescimento e sucesso das pessoas envolvidas nelas o quanto sinto dor pelas histórias de fracasso. Com cada sucesso ou falha, sinto que aprendi lições diferentes, mas todas valiosíssimas. Queremos levá-las adiante. Apesar de eu poder não ser capaz de impor as mãos nas pessoas para que tenham maturidade instantânea, os verdadeiramente sábios, que são os verdadeiramente humildes, aprenderão das lições dos outros, sejam erros ou sucessos.

Tenho visto um denominador comum com todos que considero estar fracassando em produzir fruto com os grandes dons eu lhe foram confiados – todos começaram a se sentir tão dotados que pensaram que não tinham de se esforçar; queriam somente fazer a parte legal, o que para um músico poderia ser algo como apenas tocar diante de grandes platéias. Após um tempo, aprendemos que se a disciplina pessoal de alguém no privativo não estava crescendo com sua fama, então sua fama a derrubaria.

Uma vez quando saí para pregar na Igreja Internacional de Las Vegas, pedi que um amigo meu que fora um grande jogador de basquete da NBA fosse comigo. Seu nome é Armen Gilliam, também conhecido como “Armen, o martelo”; ele foi um dos jogadores de elite de seu tempo. Na saída, Armen me disse sobre um de seus companheiros universitários que sentia que era o melhor jogador de basquete que já conhecera, mas nunca chegou na NBA e desde então nunca se ouviu falar dele. Armen jogou na era de alguns dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. Quando perguntei a Armen se o seu então parceiro de equipe era melhor que eles, ele me garantiu que era e que quando alguns deles jogaram juntos nas ligas de verão, esse homem, John Flowers, ganhou o prêmio MVP [Jogador Mais Valioso].

Como Armen, pensei como um jogador tão bom poderia simplesmente desaparecer assim. Então, quando estava no quarto de concentração da igreja me preparando para falar, Armen voltou e disse que vira seu amigo, John Flowers, sentado na platéia. Eu pedi a ele que o chamasse para onde estávamos, e ele o fez. Eu disse a John o que Armen falara a seu respeito, e ele rapidamente concordou que ele era o jogador mais talentoso, até mais do que todos os outros grandes de sua época. Quando lhe perguntei por que nunca chegara a jogar na NBA, sua resposta foi imediata – sentia que era tão talentoso que não tinha de se esforçar, então os que se esforçavam mais o passaram rapidamente. Ele era agora porteiro de um dos cassinos do centro.

Eu, também, tenho aprendido vez após vez que aqueles com a disciplina e foco para se esforçarem passarão rapidamente aqueles que podem ter muito mais talento mas não têm a disciplina e foco para se esforçarem. Michael Jordan e Tiger Woods obviamente têm talentos, mas o que realmente os separa do resto é que eles também têm uma disciplina e ética de trabalho. Michael Jordan se recusava a deixar que qualquer outro chegasse antes dele e fosse embora depois dele nos treinos. Parceiros de equipe e técnicos garantiam que ele treinava com mais zelo do que a maioria tinha na hora do jogo.

Pense nisso: Qualquer um de vocês que está lendo isso pode se tornar o melhor amigo de Deus nesses tempos e fazer as maiores façanhas em prol do evangelho. Em nenhum lugar diz que não podemos fazer o que Enoque fez – se aproximar tanto de Deus que Ele simplesmente o leva direto para o céu sem passar pela morte. Aliás, pode ser que esse seja o verdadeiro arrebatamento – a noiva, a igreja, se torna tão perfeita, sem mancha ou ruga, e amando tanto a Ele que Ele vai e a leva embora de repente.

Se grandes atletas têm tal devoção por um esporte, quanto mais deveríamos nos entregar para correr para a coroa que não se corrompe?

Vocês não sabem que aqueles que disputam uma corrida, dentre todos, somente um leva o prêmio? Corram de forma que ganhem o prêmio.

Todos os que competem nos jogos exercitam domínio próprio em todas as coisas. Eles o fazem para receber uma coroa que perece, mas nós uma que não perece (I Coríntios 9.24-25).


[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 18 de maio de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 20


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 20

Romanos 1 ensina que foi dada uma consciência a todos nós, e o ato de segui-la ou não está em nosso poder. A determinação de seguir a nossa consciência, ou o que temos como percepção de certo e errado, é a base de nosso caráter. Este é fortalecido também por meio de um bom ensino e treinamento. É por isso que temos ensino e estudo como disciplinas Cristãs básicas, e, quanto melhor forem, mais disciplinadas as pessoas tendem a ser.

Logicamente, existem exceções para isso. Existem pessoas incrivelmente disciplinadas que tiveram pouco treinamento ou ensino, e também há pessoas indisciplinadas que tiveram o melhor ensino e treinamento. Geralmente, o caráter de uma pessoa ou grupo será grandemente afetado pelo ensinamento e treinamento que receberam.

Em Mateus 13.52 o Senhor disse, “Portanto, todo escriba que se tornou um discípulo no reino do céu é como um pai que retira de seu baú tesouros novos e antigos.” O nosso tesouro espiritual é a verdade que temos. Também é o alimento espiritual pelo qual nos mantemos vivos espiritualmente. Não esperamos que toda refeição seja completamente nova e algo que não tenhamos provado antes; pelo contrário, nossas dietas consistirão provavelmente de alimento com o qual estamos bem familiarizados e comemos vez após vez. O mesmo vale para as coisas espirituais. Não precisamos de ocasionais novas revelações e compreensão, mas precisamos ter o que já conhecemos nos permeando continuamente para nos manterem no rumo certo. Assim sendo, a repetição de doutrina sã é essencial para saúde espiritual assim como, para nossos corpos, repetidamente nos alimentarmos de comida natural. Surpresas ocasionais podem ajudar a manter nossas dietas interessantes, mas são exceções, não a regra.

Quem gosta de observar esportes em equipe, freqüentemente ouvirá técnicos falarem sobre a qualidade de seus treinos. Se são entrevistados antes de um jogo, freqüentemente equacionarão as suas chances de ganhar o jogo com base na qualidade dos treinamentos. Técnicos sabem que a qualidade do treinamento determina o desempenho de sua equipe no jogo verdadeiro. Dessa forma, eles muitas vezes se esforçam para manter seus times motivados para os treinos o tanto quanto para o jogo em si.

Os times de maior êxito provavelmente passam 95 por cento de todo treinamento com os fundamentos de seu esporte. As pessoas de maior êxito em qualquer esporte, negócio ou profissão serão quase sempre os que melhor conhecem e praticam os fundamentos. Um motivo que eu gosto de ir a torneios de golfe da PGA [Associação dos Golfistas Profissionais] é porque você tem acesso à área de treino e tacadas de curta distância, de forma que se pode assistir aos profissionais praticando. Seus treinos são surpreendentes e podem ser incrivelmente criativos. Eles têm uma multidão de formas de tornar interessante a forma de treinar elementos básicos. Todos os dias de nossa vida são nosso treino, e o Senhor ajuda a torná-los infinitamente interessantes. Abrace a vida, e esteja determinado a nunca desperdiçar uma dificuldade, mas crescer ao passar por ela.

Mesmo que jogadores de golfe da PGA demonstram ser incrivelmente criativos em como tornar interessantes seus treinos, é também incrível o quão sérios ficam quando estão treinando. Eu estava observando dois dos mais conhecidos jogadores de golfe na área de tacadas a curtas distâncias alguns anos atrás e notei que estavam competindo um contra o outro a cada lance, e até mesmo apostando. Pensei se eram apenas viciados em jogar, mas então descobri que a questão não era ganhar o dinheiro, que era muito pouco para eles, mas tratava-se de outra forma de os motivar a tornar cada tacada eficaz. Da mesma forma, nas áreas especiais para treinar tacadas a longa distância, haverão alguns competindo para ver quem consegue fazer a bola chegar mais longe. Qualquer coisa como essa pode ser usada para esmerar suas habilidades e tornar os treinos mais eficazes.

Ocasionalmente eu dirigia a palavras a times da NFL [National Football League, liga norte-americana de futebol americano] em suas capelas antes dos jogos e ficava sempre impressionado com o seu foco e preparação pré-jogo. Via atacantes de contato frontal [linemen] batendo suas cabeças contra os armários porque ansiavam sair em campo para se defrontar com o adversário. Seu foco logo antes do jogo dava medo. Uma vez, quando estava falando ao time do Denver Broncos antes do jogo, ouvi o Senhor me dizer que quando Ele visse aquela determinação e foco em seu povo, o reino estaria próximo. Nunca me esqueci daquilo, e em cada platéia para a qual falo, procuro medir o seu foco. Recentemente, comecei a ver esse tipo de foco, determinação e seriedade em algumas de nossas conferências.

Uma vez fui assistir os Washington Redskins jogar contra seus rivais, o Dallas Cowboys, eu um jogo do Monday night [tradicionais jogos das noites de segunda-feira da NFL]. Fiquei na casa de um amigo que jogava para os Redskins, mas ele não podia ficar conosco porque toda a equipe tinha de ficar em um hotel local na noite anterior ao jogo para que permanecessem focados. Não pude deixar de considerar que se algum dia chegássemos a encarar tão seriamente o treino e preparo para os nossos cultos, as pessoas logo os lotariam assim como ocorre nos jogos de futebol americano. O que está em jogo é um troféu muito mais grandioso que o do Super Bowl [jogo final da NFL]! Uma única alma vale muito mais do que qualquer campeonato esportivo. Quando acordarmos para o valor do prêmio pelo qual disputamos, o foco resultará em uma fé que começará a mover montanhas.

O General Patton, um dos maiores comandantes campais da Segunda Guerra Mundial, atribuiu suas vitórias ao alto nível de treinamento que seus homens recebiam. Estavam tão preparados e disciplinados que isso dava abertura a estratégias que outros comandantes sequer consideravam possíveis, mas Patton conseguia de alguma forma executá-las. Ele quase nunca creditou suas vitórias a estratégias, mas ao treinamento dado a seus homens. Grandes comandantes espirituais farão o mesmo.

Nas próximas semanas, abordaremos algumas formas pelas quais podemos aplicar isso em termos práticos, para ajudar a erguer os Cristãos mais fortes o possível – que executam façanhas, derrubam fortalezas, e vivem na vitória a qual Jesus foi à cruz nos comprar. Essa vitória é para discípulos, e um discípulo é “aquele que é disciplinado”.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Homens ilustres


Evan Roberts

Grandemente usado pelo Espírito Santo como centelha para o avivamento de Gales no início do século XX, Evan Roberts foi um servo ilustre. Em seu obituário, consta-se:

“(...) Em sua juventude, parecia que ele tinha a nação na palma de suas mãos. (...)”

Durante a mesma, enquanto os rapazes de sua idade queriam conhecer moças e sair, parecia que ele só pensava em orar e ler e ir a reuniões. Certo tempo depois do avivamento de Gales, com o qual se envolveu com muita, muita intensidade, sofreu inclusive fisicamente, e aparentemente navegou por diferentes perspectivas cristãs/ministeriais, mas, como diz no mesmo obituário já mencionado, ele “manteve suas convicções religiosas até o fim”.

Conta-se que, certa vez, um fotógrafo ia tirar uma foto sua enquanto ministrava a palavra; ele se escondeu atrás do púlpito e gritou:

“eu não quero ser visto!”

William Branham

Conta-se que os ensinamentos confusos adotados no decorrer de seu ministério se deve a ele não ter cedido a cadeira de ensino bíblico a um parceiro ministerial, Gordon Lindsay.

Uma vez, enquanto estava ministrando a palavra, alguém foi diante dele e disse: “Sua cobra na grama! Dessa vez vou lhe expor e mostrar seu engano!” E ele respondeu com repreensão, dizendo “tu desafias o servo de Deus, então serás envergonhado”, e ocorreu que aquele desafiador demonstrou sintomas simplesmente de um endemoniado.

Conta-se também que um anjo lhe transmitia mensagens do céu, e também explicavam a ele o ministério que ele teria. Certa vez disse que ele iria como que expor os pensamentos das pessoas, e também disse:

“Os pensamentos de um homem pesam mais nos céus do que suas palavras pesam na terra.”

domingo, 11 de maio de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 19


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 19

Após mobilizar ou reunir o povo, é crucial que o treinamento inicie logo. A qualidade desse treinamento será o maior fator para determinar a força do povo. Para que isso ocorra, devemos também ter em mente que ensinar e treinar não são a mesma coisa. Ensinamento de qualidade também é importante, mas faz pouco além de inchar as pessoas com conhecimento, a não ser que esteja combinado com treinamento. Treinamento chama a verdadeira experiência de aplicar o que é ensinado.

Quantos permaneceriam dentro de um avião que está para decolar se descobrisse que o piloto na verdade nunca pilotou um avião, mas somente leu livros a respeito? Não é bem o mesmo nível, mas Cristãos podem ser assim quando lêem livros sobre ministério, missões, ou vão a um seminário que apenas ensina, sem oferecer experiência prática no ministério para que aprendam onde aplicar o conhecimento. Experiência transforma conhecimento em sabedoria. É por isso que o Senhor não apenas ensinou seus discípulos, mas os treinou, ao fazer com que executassem grande parte do ministério.

Pense bem nisso. Em Lucas 10, Ele até mesmo os enviou de dois em dois para pregar o evangelho, curar os doentes e expulsar os demônios, e eles nem sabiam ainda como orar! Sabemos isso porque vieram até Ele em Lucas 11 e pediram que os ensinasse a orar. Ele lhes confiou responsabilidades sérias enquanto eram obviamente um tanto que imaturos.

Steve Thompson uma vez disse, “Qualquer coisa que valha a pena fazer, vale a pena ser feita mesmo que com desempenho ruim”. Lógico, queremos buscar excelência em tudo o que fazemos, mas qual grande músico tenha tocado uma primeira nota com perfeição? Qual grande artista tenha pintado uma obra prima na primeira vez que tenha trabalhado? Não, eles provavelmente começaram fazendo representações bem simplistas, como que representando as pessoas por palitos. Ao trabalhar no ministério da casa do Senhor e representar o Rei, seja de que forma for, queremos fazer o melhor possível, não obstante deve haver espaço para crescimento e maturidade. Mesmo o maior cozinheiro provavelmente queimou alguns mistos quentes ao iniciar.

Treinamento é onde se tem a oportunidade de errar. Penso que uma das melhores coisas que fizemos para liberar as pessoas para o ministério foi começar uma reunião na qual chegamos até a glorificar erros. Quando começamos as nossas reuniões de Escola do Espírito em Charlotte, nos foi dada a palavra em Provérbios 14.4, “Onde não há bois, a manjedoura está vazia; mas pela força do boi há abundância de colheitas.” Basicamente nos foi dito que, se queríamos uma igreja forte, então precisaríamos de uma pá grande! Se a sua visão de vida em igreja é de algo limpo e organizado com tudo em perfeita ordem, então penso que nunca realmente leu o Novo Testamento.

Lembro-me de John Wimber dizendo como alguns teólogos o estavam questionando, e ele assegurou que nunca permitiu nada em suas reuniões que não vira no Novo Testamento. Quando aparentou que isso os apaziguaria, ele os desafiava, perguntando se eles já leram o Novo Testamento! Pense nas reuniões do próprio Senhor. Demoníacos gritavam e jogavam as pessoas no fogo, outros cortavam um pedaço do telhado e abaixavam um doente, e então outros ungiam o Senhor, lavavam os Seus pés com seus cabelos, e muitas outras coisas mais.

Buscar ordem e asseio não é errado, mas, goste ou não, é errado se sua devoção aos mesmos te leva a matar a vida. A vida é desordenada, goste ou não. Quando o Espírito Santo se move, freqüentemente parece um caos, mas isso é o resultado do caos nos corações das pessoas poder sair para que elas possam ser mudadas. Os orgulhosos e os Fariseus espirituais ficarão ofendidos com todo mover de Deus, assim como ficaram quando o próprio Deus veio e andou sobre a terra. Quanto maiores as coisas que Ele fazia, mais determinados estavam em matá-lo. O mesmo ainda ocorre. Quanto mais o Senhor se move, mais esses tipos de críticos procurarão matar o mover. Se você quer continuar em um mover autêntico de Deus, deverá desconsiderar esse tipo de gente, assim como Jesus fez.

Isso não quer dizer que tudo que esteja sendo feito em avivamento seja de Deus. No entanto, em avivamentos verdadeiros as pessoas são libertas, e quando elas primeiramente são libertas, às vezes vão longe demais em sua liberdade e fazem muitas coisas bobas. Isso vem junto com o território, e se te envergonha, não é de se estranhar. Para permanecer em um mover autêntico de Deus, você quase sempre terá a determinação de se envergonhar e amar ver a Deus tocar nas pessoas mais do que se importar com a sua própria reputação.

Assim como o Senhor Jesus chamou pessoas comuns para serem os líderes e obreiros dEle, Ele ainda age dessa forma, mesmo nos Seus moveres novos. Ele prefere ter para si aqueles com um coração correto do que apenas os que foram profissionais treinados. Devido ao fato de que é Ele que escolhe Seus líderes, quase todos eles estarão se submetendo a uma longa curva de aprendizado. Eles podem ser usados para fazer coisas incríveis, e então logo em seguida fazer coisas estúpidas, assim como vemos nos Evangelhos e no livro de Atos. O Senhor parece nunca estar envergonhado com os erros de Seu povo, e nenhum erro está além de Sua capacidade de consertá-lo. Uma coisa que Ele obviamente ama é a vida real e pessoas reais.

Tenho agora observado um número substancial de pessoas crescerem e terem ministérios poderosos e de valor, e em quase todos os casos, aqueles que cresciam mais rápido e iam mais longe foram os que começaram com alguns dos maiores erros. Penso que é por isso que o Senhor deu as chaves do reino a Pedro. De fato ele cometeu alguns dos maiores erros, mas ele também realizava algumas das maiores façanhas. Isso parece se repetir ao longo da história da igreja.

É correto ter-se um objetivo que seja o maior padrão de excelência, mas para chegarmos lá teremos de abraçar muitas coisas que ainda estão distantes do que almejamos. Se vale a pena ser feito, vale então começar com desempenho medíocre. Mesmo o grande Apóstolo Paulo não era o grande Apóstolo Paulo quando começou, mas o muito imaturo Saulo de Tarso. Mesmo quando foi comissionado como um apóstolo, estava muito mais maduro, mas não era um apóstolo maduro, mas novato. Se você quer os melhores dons, você deverá estar disposto a limpar algumas das maiores bagunças. Se você quer um celeiro limpo, está então no lugar errado. Que valor tem um celeiro se nele não existe animal? Nosso objetivo é ver mesmo em um imaturo Saulo de Tarso um grande apóstolo e o ajudarmos a chegar lá.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 18


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 18

Algo que sempre ocorre quando a luz da igreja se torna mais forte é que aqueles vivendo nas trevas são por ela mais ameaçados, porque amam as trevas mais do que a luz. Por causa disso, atacarão os que andam na luz. Dessa forma, Cristãos devem sempre estar preparados para a perseguição, e os que não estiverem preparados nesse ponto não estão preparados para os tempos. Como nos preparamos para tal?

Primeiramente, nunca devemos nos surpreender com nenhum tipo de ataque, pelo contrário, recebê-lo como uma indicação de que Deus nos considera dignos dele. Isso mesmo. Perseguição é uma indicação de que Deus te considera digno do reino de Deus, como lemos em II Tessalonicenses 1.4-5:

Portanto, mencionamos vocês nas igrejas de Deus com orgulho, pela perseverança e fé que demonstram em meio a todas as perseguições e aflições que suportam.

Essa é uma indicação clara da justiça plena de Deus, para que vocês sejam considerados dignos do reino de Deus, pelo qual sofrem.

Lembram-se do que os apóstolos fizeram após o Sinédrio ter os castigado com chicotes? Diz em Atos 5.41: “Então eles saíram da presença do Conselho, alegres por terem sido considerados dignos de serem insultados por causa do Seu nome!” É uma grande honra sofrer pelo nome do Senhor. É, na verdade, uma das maiores honras que podemos receber nessa vida. Essa é uma honra tal que diz que Moisés escolheu sofrer aflição com o povo de Deus porque considerava o desprezo pela causa de Cristo como riqueza maior do que todos os tesouros do Egito (veja Hebreus 11.24-26). Pense nisso. Moisés desprezou os maiores tesouros daquela época para que pudesse compartilhar do desprezo de Cristo, ao passo que fazemos quase qualquer coisa para evitá-lo!

Logicamente que não queremos provocar as pessoas a nos perseguirem, mas que seja o resultado de vivermos na luz e a proclamarmos. Quando a perseguição realmente vier, devemos não apenas recebê-la, mas nos regozijarmos com ela. A única razão pela qual não agimos dessa forma é porque ainda amamos a aprovação dos homens mais que a aprovação de Deus.

Perseguição e agressão é o estado normal do Cristianismo e é a condição na qual maioria dos cristãos em todo o mundo vive continuamente e encaram ao longo dos tempos. Quanto mais forte a nossa luz se torna, mais forte nos tornamos, no entanto também teremos de lutar mais, com determinação e coragem. No entanto, isso não é algo negativo. Não pode haver vitória sem uma batalha, e quanto maior a batalha, maior será a vitória. Temos também a palavra de ânimo de que estamos do lado quem não pode perder, se permanecermos fiéis. Novamente, verdadeiros guerreiros correm para o soar da batalha, e não do soar da batalha. Isso não é porque eles necessariamente gostam de conflito, mas aprenderam os seus benefícios, e têm confiança na vitória.

Como muitos outros, nosso ministério tem sido importunado por agressões e combates desde o início, e raramente temos descanso algum deles. Quando parece haver uma calmaria, é um pouco desconcertante. Claro, muitos vão à igreja por conforto e encorajamento pessoal, o que se entende, havendo tantas pressões na vida diária nestes tempos. No entanto, freqüentemente estes mesmos fogem de uma igreja que está sendo perseguida porque a sua real devoção é ao conforto, e não à verdade e justiça. Estes muitas vezes falham em compreender a verdadeira paz e conforto, que é muito maior do que o mundo jamais poderá nos dar – o conforto e paz de se saber que nossas vidas estão agradando a Deus, e estamos fazendo a Sua vontade.

Se pararmos de viver para nós mesmos, mas para Ele da forma como somos ordenados, Ele nos dará Sua vida, o que é uma troca muito melhor. Se combatermos o bom combate da fé e permanecermos firmes em Sua verdade sem abrir mão nem nos comprometermos, Ele lutará as nossas batalhas pessoais, e Ele nunca perde. Isso não quer dizer que não teremos nenhum problema pessoal, mas para os que aprenderam a lutar espiritualmente, eles conhecem a força do braço do Senhor, crêem em Sua promessa de que sempre os guiará ao Seu triunfo, e podem assim lidar melhor com qualquer problema.


[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Grande mover de Deus ocorrendo


Olá irmãos que consultam a este blog,

Ao consultar o site do MorningStar, vejo claramente que o Senhor está movendo fortemente com o Seu Espírito entre os irmãos de lá, e em outros lugares também dos EUA também.

Em uma classe bíblica de jovens, pelo que entendi, o Espírito começou a se mover de maneira inesperada e, à medida que as pessoas iam ver o que estava acontecendo, foram ficando. Isso ocorreu durante o dia, e ficaram até a noite ou madrugada, terminando com umas 200 pessoas a reunião inesperada e avivada.

No local de reuniões do M.S. (instalações "H.I.M."), estão ocorrendo reuniões diárias onde o Espírito continua se movendo, e as pessoas falam verdades muito muito simples e isso de alguma maneira as move mais do que desdobramentos bíblicos profundos. Caso alguém queira, pode abrir o site www.morningstarministries.org que na parte direita inferior da tela eles estão dispondo vídeos simples onde isso ocorre.

Ao mesmo tempo, temos isso em muitos cultos em igrejas desconhecidas e anônimas no Brasil, e nos montes e vigílias e campanhas. E também em orações organizadas por profetas "desconhecidos, mas bem conhecidos", pessoas que devemos valorizar e receber como Seus pequeninos.

O Senhor avisara o irmão Rick sobre a honra aos pais (da fé e do avivamento), e, se isso fosse feito, Ele derramaria um avivamento sobre os EUA em 6 meses. Isso foi em 2007, creio.

Pelo que entendi, os jovens que mais lhes davam trabalho foram usados por Deus para centelhar o mover, e estão sendo transformados de forma que não foram com muito tempo de doutrinamento e ensino.

(Que ainda assim sabemos que são muito importantes, apenas não são tudo, assim como o óleo para as engrenagens de uma caixa de câmbio é muito importante para que a própria caixa de câmbio não funda e as engrenagens funcionem como se espera. DEVE-SE colocar óleo para que engrenagens funcionem bem).
(...)

John Eldredge escreveu:

"Como eu temia, o encontro [congresso] revelou-se um tremendo desafio para mim, não apenas para minha vida interior, mas nas decisões constantes que tive que tomar para caminhar em integridade e santidade. A atmosfera transbordava de sucesso religioso (o mais perigoso de todos)" (...)

George MacDonald escreveu:

"Tão logo qualquer serviço seja feito pela honra e não pelo trabalho em si, aquele que realiza o serviço está naquele momento fora do Reino".

(...)