quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Palavra para a Semana nº 01


Preparados para os tempos, parte 01


Semana 01, 2010

Este ano que se aproxima será um dos mais importantes de nossas vidas e do mundo. Como comecei a dizer alguns anos atrás, cada eleição nos EUA de agora em diante será mais importante do que a que se passou, porque os tempos estão ficando muito intensos. Acho que podemos dizer que isso até agora refletiu bem a realidade e, apesar das eleições de 2010 não incluírem uma eleição Presidencial, elas serão ainda mais importantes do que as eleições de 2008. Por causa da intensidade dos tempos, nossas escolhas terão conseqüências com efeito multiplicado. É e será assim no país, no mundo e em nossas vidas individuais.

Mesmo que as decisões que tomamos terão conseqüências com efeito multiplicado, teremos ainda cada vez menos tempo para tomá-las. É por isso que a decisão mais importante que podemos tomar é buscarmos ao Senhor em primeiro lugar, acima de todas as coisas, conhecendo melhor a Ele e a Seus caminhos, e andando mais perto dEle. A verdadeira vida Cristã não apenas conhece doutrinas precisamente, mas é uma vida de seguir e obedecer ao Senhor. Como Ele deixou claro, podemos conhecer bem a todas as doutrinas, mas, se não obedecermos a Ele, então não teria sido bom para nós no grande Dia do Juízo, e as coisas provavelmente não nos irão bem nessa vida também.

Existem dois aspectos de seguir ao Senhor e fazer a Sua vontade. Um começa com amar a verdade o suficiente para buscá-la em Sua Palavra. O outro é o de conhecer a Sua voz. Mesmo no Antigo Testamento, vemos repetidamente que Israel precisava obedecer a Seus mandamentos e prestar atenção à Sua voz. Isso não mudou. Precisamos conhecer e prestar atenção à Sua Palavra escrita e obedecer à Sua voz, como é declarado em todo o Novo Testamento, o que ainda falaremos sobre.

Portanto, um objetivo neste ano em nossa Palavra para a Semana será conhecer melhor a Sua Palavra escrita, e conhecer melhor a Sua voz. Como lemos em II Tessalonicenses 2.10, só porque conhecemos a “verdade” não quer dizer que não seremos enganados nestes tempos; devemos ter um “amor à verdade”. Se realmente amamos a verdade, a buscaremos diligentemente. Obviamente, você está buscando a verdade, do contrário não estaria lendo algo como esta Palavra para a Semana. Vamos todos nos determinar mais e mais em nossa busca do Senhor e Sua verdade.

Os que se destacam em qualquer área são inevitavelmente os que fazem o básico melhor. Os melhores serão encontrados como os que se dedicam a continuamente revisar e praticar o básico. Quanto mais fortes formos nos pontos básicos, mais fortes serão todos os outros pontos que construirmos sobre estes, e maior poderá ser a construção final.

Como temos abordado, estudos têm mostrado que cerca de 80 por cento de Norte-americanos dizem ser Cristãos, e uma grande porcentagem desses dizem ser Cristãos nascidos de novo. Ainda assim, menos de 10 por cento têm uma visão de mundo bíblica. Nossa visão de mundo é como vemos o mundo. A Bíblia nos foi dada para que possamos enxergar o mundo e vida da forma que Deus a enxerga. Ver o mundo de qualquer outra forma se trata de um engano básico. Um objetivo básico da vida Cristã deve ser o andar na verdade.

O que tem moldado nossa visão de mundo? O noticiário? A educação secular? A opinião das pessoas? Nossas próprias opiniões? A Bíblia? Doutrina sã de um pastor de boa índole e conhecimento? Nossa visão de mundo pode ser uma combinação destes, mas nossa principal preocupação é de que seja verdadeira. Será verdade somente ao ponto em que enxergarmos as coisas da forma que Deus enxerga.

A verdadeira vida Cristã diz respeito a sermos discípulos de Cristo. Isso quer dizer que devemos aprender dEle, de Seus caminhos, e, assim, veremos o mundo com os Seus olhos. Se Jesus, que tem A Palavra, tomaria Sua posição baseado no argumento de “está escrito” quando desafiado, quanto mais devemos fazer isso? Portanto, uma de nossas devoções básicas como discípulos deve ser conhecer a Bíblia. Sem dúvidas, esta é uma tarefa assustadora, mas seguir a Jesus também é. Ele nunca disse que seria fácil; apenas disse que valeria a pena.

Ler a Bíblia de forma corrida pode ajudar muito, e recomendo todo Cristão a fazer isso. Uma visão geral do plano de Deus é muito importante para se compreender os diferentes aspectos deste plano, inclusive os tempos nos quais vivemos. Já li a Bíblia algumas dezenas de vezes, e ainda hei de encontrar uma única contradição nela, ainda assim descrentes constantemente dizem que está cheia delas. De fato, algumas coisas podem parecer contradições quando tiramos as coisas do contexto, mas quando começamos a ver como um todo, tudo se encaixa. Tanto que o esclarecimento de algumas coisas que parecem ser contradições àqueles com conhecimento superficial é algo feito com tal sabedoria profunda que sem dúvida é além de sabedoria humana.

A Bíblia também está cheia com profecias que vieram a se cumprir exatamente como declarado. A vinda e a vida de Jesus foi profetizada por dezenas de pessoas ao longo de um período de quatro mil anos, e Ele cumpriu tudo. A vida de Buda não foi antevista assim. A vida de Maomé não foi antevista assim. Ninguém antes na história teve tais credenciais. Sem questão, Jesus é Aquele que foi antevisto. Ele cumpriu com tudo o que veio cumprir, e não existe ninguém em toda a história cuja mensagem podemos confiar mais. Conhecendo a Ele e à Sua mensagem, e por meio disso nos tornando Suas testemunhas, é o feito mais importante que podemos ter nessa vida.

Nossa principal dedicação para este estudo neste ano será a seguinte: conhecermos ao Senhor e à Sua mensagem e sermos capazes de os aplicar melhor aos nossos tempos, estabelecendo e/ou fortalecendo nossa visão de mundo bíblica. Para essa perspectiva, queremos ser capazes de discernir os tempos e melhor cumprir com nosso propósito nele. Por isso, abordaremos alguns dos grandes acontecimentos e forças atuais em nossos tempos.

Rick Joyner, 28/12/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 62


Discernindo os tempos, parte 62


Semana 52, 2009

O começo de um Ano Novo é sempre um tempo bom para avaliação. Maior parte das vezes nós queremos dizer “ainda bem que passou” quanto ao ano que se vai, abraçando a esperança de que este Ano Novo seja melhor. Certamente pode e deve ser um ano muito melhor para todo Cristão. Lemos em Provérbios 4.18: “O caminho dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito”. Se estamos no “caminho dos justos”, isto é, no caminho correto, nossas vidas terão continuamente mais brilho, e da mesma forma o caminho terá brilho também mais intenso, para que possamos ir adiante com crescente confiança e ousadia. Este é o Cristianismo normal.

Se estivermos experimentado algo menos que isso, então de alguma forma nos afastamos do caminho correto. No Senhor, o caminho errado nunca levará ao correto, então, se nos afastamos, devemos retornar para onde perdemos a curva. Este seria um tempo bom para avaliarmos isso e nos determinarmos a retornar ao caminho correto, se for o caso. Quanto mais longe formos no caminho errado, mais demorado e difícil poderá ser para voltarmos no caminho certo. Na crescente intensidade destes tempos, o preço por não estarmos na vontade do Senhor será cada vez mais sério, então agora é tempo para nos determinarmos a voltar nos trilhos seja de qual forma nos afastamos.

Virtualmente, todas as pessoas proféticas que conheço enxergam tempos mais difíceis no mundo este ano. Em João 16.33, o Senhor diz: “Estas coisas lhes falei, para que tenham paz. No mundo vocês terão tribulações, mas tenham bom ânimo; Eu venci o mundo.” Se estamos permanecendo nEle, venceremos também o mundo. Independentemente do que aconteça no mundo, este pode ser o melhor ano de nossas vidas, e todo ano subsequente pode ser ainda melhor. Nossos caminhos devem ser mais claros, e não escuros.

É incrível como Salmos têm corrido em paralelo com os tempos de acordo com seu número. O Salmo para este ano seria o 110, que novamente parece incrivelmente cabível. É curto, então vamos brevemente ler versículo por versículo:

O Senhor diz ao meu Senhor: “Sente-se à Minha destra, até que faça de Seus inimigos um estrado para os Seus pés”. (Salmos 110.1)

O inimigos do Senhor têm se levantado em todo o mundo, e a exortação aqui é para sermos pacientes porque o Senhor irá vencê-los.

Em simbolismo profético, os “pés”, nas profecias bíblicas frequentemente indicam a última geração dos tempos em questão. O Senhor tem completado o Seu corpo desde o primeiro século, e os últimos a tocar a terra são os “pés”. Estes são os que prevalecerão sobre os inimigos do Senhor.

O Senhor erguerá o seu cetro forte de Sião, dizendo, “reine em meio a Seus inimigos”. (Salmos 110.2)

O Senhor irá revelar Sua autoridade neste ano. Nossos inimigos não precisam reinar sobre nós, e podemos prevalecer mesmo em meio a eles. É isso que precisamos aprender este ano, o que significa que inimigos da fé vão se levantar.

Também, Sião, da nação de Israel, teve de reinar em meio a inimigos desde seu início, rodeada de inimigos por todos os lados. Isso também é verdade para a “Israel espiritual”, a igreja. Entretanto, espero uma nova afirmação dessa autoridade pela nação de Israel este ano, assim como a igreja.

O seu povo será voluntário livremente no dia de Seu poder. Em arraial santo, como orvalho no início da aurora será a Sua juventude. (Salmos 110.3)

Isso fala de uma grande mobilização, uma liberação de poder, e um grande mover na juventude. Podemos esperar um romper desses este ano.

O Senhor jurou e não mudará de idéia, “Você é um sacerdote eternamente, na ordem de Melquisedeque”. (Salmos 110.4)

Podemos esperar uma ênfase profética no sacerdócio, de que todos os crentes são parte da ordem de Melquisedeque.

O Senhor está à Sua destra; Ele esmagará reis no dia de Sua ira. (Salmos 110.5)

Veremos o juízo do Senhor vindo sobre líderes que sejam Seus inimigos.

Ele julgará entre as nações, as encherá de cadáveres, quebrará os chefes sobre uma larga terra [NT: esmagará cabeças por toda a terra]. (Salmos 110.6)

O Senhor começa Seu juízo com a Sua própria casa porque não pode julgar ao mundo pelas coisas que Seu próprio povo esteja fazendo. Este juízo tem ocorrido por anos, e agora se tornará para as nações de uma maneira mais intensa, e podemos esperar muitas mortes.

Ele beberá do riacho ao longo do caminho; e levantará Sua cabeça. (Salmos 110.7)

Quando reis ou governantes bebiam de algum riacho da terra era uma declaração de que tinham domínio sobre ela. O Senhor tem domínio sobre a terra, e nada está ocorrendo que Ele não tenha permitido, mas O veremos reafirmar Sua autoridade. O levantar da cabeça fala do levantar de Jesus. O tempo está vindo quando ninguém na terra será capaz de escapar Seu testemunho. Saberemos disso quando Ele for levantado, e todos serão atraídos a Ele.

Este ano será grandioso e eletrizante. Em muitas nações onde Cristãos têm tido favor, haverá grande perseguição contra eles, como nos EUA, mas o Senhor prevalecerá. Quanto mais as nações afligirem a Seu povo, mais fortes e numerosos serão.

Minha oração a seu favor é que este seja o melhor ano de suas vidas, que você se aproxime muito mais do Senhor este ano do que jamais esteve, e que seja conhecido como um dos melhores amigos de Deus nos últimos dias.

Rick Joyner, 21/12/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 61


Discernindo os tempos, parte 61


Semana 51, 2009

Para que tenhamos um perspectiva verdadeiramente profética sobre o mundo de forma que possamos discernir precisamente os tempos, precisamos começar com uma visão básica de mundo Cristã: ver o mundo como Cristo vê. Para termos essa perspectiva, devemos enxergar a partir de Sua perspectiva, que vem de cima. É por isso que lemos que devemos estar assentados com Ele nos lugares celestiais em Efésios 2.4-6:

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa de Seu grande amor com o qual nos amou, mesmo quando estávamos mortos em nossas transgressões, nos deixou vivos juntos com Cristo (pela graça sois salvos),
e nos levantou junto com Ele, e nos assentou com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus.

Como já falamos, estudos mostram que maioria dos Cristãos, mesmo os que se dizem protestantes, nascidos de novo, na verdade têm uma visão de mundo baseado mais em informações da mídia, opiniões de outros, ou até mesmo suas próprias opiniões, ao invés de uma visão verdadeiramente Cristã. Qualquer coisa senão ver o mundo como Cristo leva ao engano. Como ganhamos, então, a visão de Cristo sobre o mundo e como seremos erguidos para nos assentarmos com Ele, no alto?

Para recebermos isso devemos querer tanto que nos esforcemos para receber. Não são apenas os que têm a verdade que não serão enganados no fim destes tempos, mas os que têm um “amor pela verdade”(veja II Tessalonicenses 2.10). Todos podem querer a verdade, mas somente os que têm um amor por ela a buscam. Os que têm um amor pela verdade vão ler, estudar e orar por iluminação e revelação como motivação essencial de suas vidas. Quanto maior o amor pela verdade, maiores serão nossos esforços para encontrá-la.

Esta pode ser uma razão pela qual temos tamanho nível de unção e revelação em nossas conferências. Maioria dos que vão a nossas conferências são de outras cidades, e uma grande porcentagem de outros países. Deus recompensa os que, para comparecer, saem direto do trabalho, usam suas férias, pagam bilhetes aéreos e custos de hotel, e são do outro lado do mundo. Ele nos promete que se O buscarmos, O encontraremos (veja Mateus 7.7), e tal dedicação é sempre recompensada de alguma grande maneira.

Logicamente que para você estar lendo ensinamentos como esses mostra que você tem uma fome pela verdade. Temos falado sobre isso, e tenho reiterado isso ao fim do ano porque é algo muito importante. Engano e as trevas que resultam estão aumentando no mundo. Necessitamos desesperadamente da luz, e ela virá aos que a buscam.

Somente Cristãos podem receber as maiores verdades porque as coisas começam com o enxergar de Cristo. A maior verdade é uma pessoa. É aí que começamos, mas nosso objetivo, após o vermos como é, é agirmos como Ele age. Este é o início da verdadeira maturidade em Cristo. Após enxergarmos como ele enxerga, podemos ser usados por Ele para fazer o que Ele quer ver feito – suas obras. É por isso que somos chamados de Seu “corpo”. Somos chamados de extensão de Cristo na terra. Para sermos eficientes nisso, precisamos ver como Ele vê. Algumas das piores repreensões nas Escrituras, da parte de Deus, são para os que têm olhos mas não vêem. Os profetas, que eram usados por Ele para falar por Ele, frequentemente eram chamados de “videntes” por esta causa – tinham olhos para ver.

Recentemente estava sentado com um professor que tinha uma vasta educação tanto em história como nas teorias de cientistas futuristas. Isso lhe dava uma mensagem muito rica, lógica, interessante e atraente. Entretanto, sendo que ele também era um Cristão sincero e profundamente comprometido, fiquei surpreso pelo quanto seu conceito do futuro não só deixava a desejar, mas contrário às profecias bíblicas dos tempos. Havia também contradições óbvias em algumas de suas perspectivas baseadas em lógica, as quais parecia que nem ele nem os que seguiam aos seus ensinamentos demonstrava ser capaz de ver. Estas não eram questões pequenas, e quando eu gentilmente o desafiei sobre isso, para o seu crédito, ele viu o problema imediatamente e genuinamente apreciou o que falei. Esta foi uma característica incrível, que me deu esperança. Com o seu aprendizado, que era expansivo, e sua habilidade de capturar a atenção da algumas das pessoas mais eficazes em muitos campos, ele permaneceu humilde e ensinável. Este é alguém que realmente ama a verdade e não apenas o conhecimento.

Vemos este mesmo traço com Apolo no livro de Atos. Ele era “poderoso nas Escrituras” (veja Atos 18.24) e obviamente um professor muito carismático. Porém, também esteve aberto a Priscila e Áquila quando lhe puxaram para o canto para mostrar coisas que não sabia. Isso lhe permitiu ir a um nível ainda mais alto de utilidade para o Senhor.

O que quero dizer é que, com nosso amor à verdade, que nos leva a buscá-la com grande empenho, que possamos amá-la o suficiente para permanecermos ensináveis e humildes. Repetidamente lemos que Deus “dá graça aos humildes” (veja Tiago 4.6, I Pedro 5.5). Uma das características mais básicas da humildade é ser ensinável. Os mais humildes serão ensináveis por aqueles cujo conhecimento seja inferior aos seus. Alguém pode ter conhecimento, experiência e sabedoria inferiores, mas ainda assim ter algo do qual precisamos. Deus frequentemente nos coloca em situações assim para separar os que verdadeiramente amam a verdade dos que apenas amam ao conhecimento, o que é muitas vezes para fins egoístas. Vemos isso em Mateus 11.25-26 quando Jesus disse,

“Louvo a Ti, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque o Senhor escondeu essas coisas dos sábios e inteligentes e as revelou a Seus pequeninos.
Sim, Pai, por isso lhe foi agradável aos olhos.”

Crianças estão na beira da imaturidade, mas têm uma característica que atrai a graça de Deus: são humildes, e portanto ensináveis. Que nós sejamos grandes amantes da verdade e conhecimento, mas que não tropecemos na grande pedra chamada orgulho quando os encontrarmos.

Rick Joyner, 14/12/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 60


Discernindo os tempos, parte 60


Semana 50, 2009

Como abordamos semana passada, a graça de Deus não é apenas o perdão de pecados repetidos em nossas vidas, é o poder de vivermos como uma nova vida, como nova criatura, que não continua a se submeter à velha natureza. Porém, a batalha é longa e difícil contra nossa velha natureza, e a graça de Deus certamente nos perdoa por nossas falhas repetidas, enquanto ainda estamos lutando. O engano de muitos é de que eles não precisam lutar – de que podem continuar a viver em pecado e Deus os irá perdoar e abençoar. Esta é uma falácia perigosa, deixada claro em Hebreus 6.4-12:

É impossível para os que foram iluminados, que provaram o dom celestial, que compartilharam o Espírito Santo, que provaram a bondade da palavra de Deus e dos poderes do mundo vindouro, se caírem e se desviarem, serem trazidos novamente ao arrependimento, porque, para a própria perda, estão crucificando o Filho de Deus novamente e o sujeitando à desgraça pública.
A terra que bebe da chuva que cai frequentemente sobre ela e produz uma colheita útil aos que nela plantam recebe uma bênção de Deus.
Mas a que produz espinhos e cardos não tem valor algum e está em perigo de ser amaldiçoada. No fim, será queimada.
Apesar de falarmos assim, irmãos, temos confiança de coisas melhores em vocês, coisas que acompanham a salvação.
Deus não é injusto; Ele não se esquecerá do vosso trabalho e do amor que têm demostrado enquanto ajudavam ao Seu povo, e continuam a ajudar.
Queremos que cada um mostre esta mesma diligência até o fim, para tornar sua esperança certa.
Não queremos que vocês se tornem preguiçosos, mas que imitem os que, por meio da fé e paciência, herdam o que foi prometido.

Como somos acautelados neste trecho de Hebreus, é algo perigoso abraçar à cruz, entregar nossas vidas para que sigamos a Jesus, e então cair, nos determinando a servir a nós mesmos e ao diabo novamente. Porém, é possível sermos renovados novamente se não “provamos o dom celestial... compartilhamos o Espírito Santo... provamos a bondade da palavra de Deus e os poderes dos tempos vindouros.” Ter recebido tudo isso é ter chegado a um nível de maturidade e revelação da Deus e de Seus caminhos e se cairmos daí, somos incorrigíveis.

Podemos também deduzir, por meio disso, que, ao grau que amadurecemos, tivemos revelação de Deus e experimentado Seu poder, uma queda tornaria cada vez mais difícil a renovação.

Certamente é algo terrível ter provado o amor de Deus, como demonstrado na cruz, e então dar as costas a Ele. Agir assim certamente revela uma grande falha em nosso caráter básico e nossa insensibilidade diante da verdade. Ainda assim, quanto mais maduros estivermos em Cristo, mais devastadoras as consequências que nossos pecados podem ter, especialmente o dar as costas a Deus e servir ao pecado. Vemos isso demonstrado na queda de Satanás, que tinha posição tão alta que, quando caiu, não caiu apenas um pouco.

A resposta é que dar as costas a Deus não é opção a nós. Podemos por vezes tropeçar e cometer deslizes, mas, como lemos em Provérbios 24.16, “O justo cai sete vezes, e se levanta...”. Os “justos” também podem cair, mas continuam sempre se levantando. Não permanecem caídos.

Lemos também em Hebreus que Jesus se tornou como nós para que pudesse ser um Sumo Sacerdote que conhecesse nossas fraquezas, e Ele nos concede graça e misericórdia. Ele nunca caiu em pecado, porém conhece a luta e tem compaixão de nós.

A própria luta é parte de Sua graça e misericórdia porque a luta que temos contra o pecado, contra nossa velha natureza, tanto nos amadurece como fortalece. Como já falamos antes, é assim que somos transformados de acordo com Romanos 12. A palavra grega para “transformado” (veja Romanos 12.2), naquele texto, remete à palavra “metamorfose”. Ela descreve a transformação de uma lagarta para se tornar borboleta. Provavelmente a maior luta que uma borboleta jamais conhecerá é a do rompimento de seu casulo, mas é essa luta que lhe fortalece para bater suas enormes asas. Da mesma forma, a luta pela qual passamos ao guerrearmos contra nossa velha natureza é que nos prepara para voarmos nos lugares celestiais.

Jamais pare de lutar e um dia você poderá voar!

Rick Joyner, 07/12/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 59


Discernindo os tempos, parte 59


Semana 49, 2009

Como já falamos, estudos mostraram que maioria dos Cristãos dos EUA não são mais membros de uma igreja local. Outros estudos mostraram que somente uma porcentagem muito pequena de Cristãos no país têm uma visão de mundo bíblica. Estas são obviamente duas razões grandes que explicam a fraqueza da igreja no país. Porque o sal da igreja perdeu seu favor, e a luz se tornou tão fraca, temos também testemunhado o mal vindo como uma enxurrada. Isso pode ser revertido, no entanto somente se a igreja dos Estados Unidos se reverter, se firmar na verdade e viver com a ousadia, coragem e determinação que marcam um verdadeiro discípulo.

Em estudos nos quais Cristãos nos EUA respondem perguntas sobre no que crêem, poucos demonstraram acreditar até mesmo nos mais básicos ensinamentos das Escrituras como o fato de realmente haver um diabo ou sequer na natureza do mal. Achavam que algumas das mais básicas transgressões explicadas claramente nas Escrituras não eram realmente transgressões. O diabo, muito real, tem sido eficaz em distorcer as coisas que Deus deixa claro, e isso é grande engano. Gostando ou não, crendo ou não, se fizermos as coisas que Deus chama de más, iremos perecer. As obras do diabo e natureza carnal são deixadas bem claro em Gálatas 5.19-21:

Os atos da natureza pecaminosa são óbvios: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdias, ciúmes, acessos de ira, ambição egoísta, dissenções, facções e invejas; bebedices, orgias e coisas parecidas. Eis que os aviso, como já fiz antes, que aqueles que vivem dessa forma não herdarão o reino de Deus.

O que diz nessa passagem é muito sério: os que praticam essas coisas não herdarão o reino de Deus! Claro, existe uma diferença entre ocasionalmente escorregar ou cair em um pecado e praticá-lo, sequer travando uma luta contra. Goste ou não, queira ou não, se continuarmos a viver pela natureza da qual uma vez fomos redimidos, fazemos da cruz uma zombaria em nossas vidas. A graça de Deus não é apenas o perpétuo perdão para pecado continuado; é o poder para viver uma nova vida, como nova criação, para nascer de novo de uma outra natureza, espiritual. Lemos em Romanos 8.13-14:

Pois se vocês viverem de acordo com a natureza pecaminosa, morrerão; mas, se pelo Espírito matarem as más obras do corpo, viverão, porque aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Se temos uma Bíblia, ou acesso a uma, ignorância de pecado não é uma desculpa que nos livrará das consequências do pecado. Se realmente amamos a Deus e temos abraçado a expiação da cruz, pertencemos agora a Ele, não a nós mesmos. Se realmente amamos a Deus e somos verdadeiros discípulos, nos dedicaremos a descobrir o que Ele chama de bom e o que Ele chama de mau e somente faremos o que Lhe agrada.

Alguns usam a desculpa de que não conseguem entender a Bíblia, ou de que existem tantas opiniões sobre o que diz que estão confusos. Mas se você é alguém que verdadeiramente busca, irá perseverar mesmo com tudo o que o diabo lança para te distrair desta obrigação básica. A primeira tática de Satanás de causar a queda do homem era de os fazer duvidar do que Deus disse. Este é um assalto que podemos esperar em muitos momentos de nossas vidas, mas se Ele, que é a Palavra, se posicionaria baseado no que “está escrito” ao ser tentado, quanto mais nós não precisamos agir assim? As questões básicas de pecado e retidão, ou aquilo que é correto à vista do Senhor, são claros nas Escrituras.

Ainda assim, uma vez que nossas vidas estejam firmadas neste alicerce, precisamos construir sobre isso com uma devoção de crescermos em amor, primeiramente por Deus, então uns pelos outros. Nosso propósito mais alto não é de vivermos livres de pecado, mas de amarmos. Aliás, toda a lei está resumida no amor. Lemos em I Timóteo 1.5, “O objetivo deste mandamento é o amor, que vem de um coração puro, boa consciência e fé sincera.”

Devemos sempre manter nossa visão. Lemos em Hebreus 6 que existe um alicerce de arrependimento sobre o qual devemos construir. Não começamos a construir nada no segundo andar, mas no alicerce.

Rick Joyner, 30/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 58


Discernindo os tempos, parte 58


Semana 48, 2009

Se nossa teologia sobre o reino está correta, então uma visão de mundo bíblica será essencialmente uma visão de mundo do reino. Jesus veio para pregar o reino, e nos deu a mesma comissão. Ele disse que isso teria de acontecer antes que viesse o fim destes tempos.

Devemos sempre ter em mente que o evangelho quer dizer “boas novas”, e que nossa mensagem são as boas novas do reino vindouro, não as más notícias que muitos promovem sobre as dificuldades profetizadas sobre o fim desta era. Tais dificuldades virão, e estão escritas para que possamos estar preparados para as mesmas. Porém, isso não pode ser nossa mensagem principal, pelo contrário, a mensagem principal deve ser que a solução para todas as dificuldades do homem será o Seu retorno para estabelecer o Seu reino de justiça, retidão e paz sobre a terra.

Tenhamos também continuamente em mente que ainda que possa parecer que o mal esteja prevalecendo por um tempo, no final não prevalecerá, mas será totalmente destruído da terra.

Devemos também ter em mente que o Senhor poderia ter lançado o diabo no lago de fogo do inferno e tomado Sua autoridade sobre a terra imediatamente após sua ressurreição, mas não fez isso para o nosso bem. Estes tempos são de “treinar para reinar” para os que são chamados a serem Seus herdeiros. Então, não desperdice suas lutas; elas são testes, destinadas a te amadurecer em uma série de coisas.

O diabo tem algo a se gabar: a primazia da criação, quando recebeu a escolha entre obedecer a Deus ou seguir ao diabo, escolheu seguir ao diabo, mesmo que o homem estivesse vivendo em um cenário perfeito. Porém, o Pai terá a gaba final porque a noiva do “último Adão”, Cristo, mesmo que vivendo nos tempos mais sombrios, com todo o inferno e terra se opondo, escolherá obedecer e seguir a Deus. Isso será o maior testemunho aos principados e poderes condenados: a luz de Deus prevalece sobre todas as mentiras do diabo.

Toda vez que somos provados e escolhemos obedecer ao invés de ceder ao pecado e tentação, nossa autoridade espiritual é fortalecida, e estamos ajudando um pouco mais a preparar o caminho para o Senhor e Seu reino. Tenha sempre em mente que se o Senhor não quisesse que fôssemos tentados, Ele poderia remover o tentador, mas não remove para o nosso bem. Devemos aproveitar toda oportunidade para crescer em Cristo, tomando diariamente nossa cruz e seguindo Seu exemplo de morrer para nós mesmos para que possamos ser usados para trazer vida aos outros.

Rick Joyner, 23/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 57


Discernindo os tempos, parte 57


Semana 47, 2009

Possivelmente, a principal razão de muitos que se dizem Cristãos nascidos de novo não terem uma visão de mundo bíblica é porque se tornaram presas do que Paulo avisa em Colossenses 2.8:

Vejam bem para que nenhum de vocês seja enredado por outros que lhe apregoem suas filosofias e vãos enganos, de acordo com a tradição dos homens, firmadas nos princípios elementares do mundo, e não segundo Cristo.

Existe um ditado popular que diz: “você é o que você come”. Isso não é verdade no natural. Se você não comer tomates, você nunca se tornará um tomate. Espiritualmente, porém, isso é verdade. Se passamos mais tempo absorvendo as perspectivas da mídia ou outras fontes terrenas do que buscando a perspectiva de Deus, seremos enviesados em nossa visão assim como em nossos corações.

Existe também outro ditado popular: “uma pessoa pode estar com os olhos demais nos céus e não ser boa para nada na terra.” Mas na verdade, podemos estar com os olhos fitados demais nas coisas terrenas que não seremos bons nem para o céu nem para a terra. Nosso objetivo deve ser o de termos a perspectiva dos céus na terra, e por meio disso ajudar a trazer os céus à terra.

A precisão com que vemos as coisas não é determinado por o que olhamos, mas da perspectiva com a qual estamos observando as coisas. Estamos olhando as coisas da perspectiva de Deus ou do homem? Em uma das repreensões mais chocantes das Escrituras, o Apóstolo Pedro foi chamado de “Satanás” pelo Filho de Deus. Por que? Lemos em Mateus 16.23, quando Jesus lhe diz:

Para trás de Mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para Mim; pois não tem em mente os interesses de Deus, mas do homem.

O Senhor também disse que uma das últimas coisas que jamais queremos ser é pedra de tropeço para até mesmo o menor dos Seus pequenos, ainda aqui está Pedro sendo pedra de tropeço para o Filho de Deus por não ter em mente os interesses de Deus, mas do homem. No que está nossa mente, nos interesses de Deus ou dos homens? Essa questão é muito básica e importante se queremos perseverar na verdade e andar nela. Do contrário, por fim tropeçaremos, e, ainda pior, nos tornaremos uma pedra de tropeço aos outros.

O que fazemos para ganhar a perspectiva celestial e sermos capazes de distingui-la da perspectiva humana, terrena? Como o Senhor ensinou, onde estiver nosso tesouro estará o nosso coração (veja Mateus 6.21). Se os “olhos de nosso coração”, isto é, olhos espirituais, serão abertos como orou Paulo em Efésios 1.18, para que enxerguemos as coisas com uma perspectiva do reino, então nossos corações devem estar no reino mais do que nas coisas dessa terra.

A primeira menção da casa de Deus na Bíblia está em Gênesis 28 quando Jacó sonha com uma escada que sobre até o céu, e vê os anjos, ou mensageiros, de Deus subindo e descendo por meio dela. Sua reação está no versículo 17: “Quão tremendo este lugar! Isto não é nada senão a casa de Deus, e este é o portão dos céus.” Isso é exatamente o que a casa de Deus deve ser: “o portão do céu.” Deve ser onde o povo de Deus, Seus mensageiros, são capazes de subir até os céus e retornar à terra com evidência da realidade dos céus, e, por meio disso, começar a trazer os céus à terra. A casa de Deus é a Sua igreja.

É a nossa igreja conhecida como “portão do céu”? Aqueles que experimentam nossa igreja clamariam, “Quão tremendo é este lugar”? Provavelmente poucas igrejas se qualificariam para isso agora, mas muitas estão em progresso e se tornarão um lugar assim. Quando a igreja se torna o que é chamada a ser, todos que a encontram clamarão como Jacó, “Quão tremendo é este lugar! Não é senão... o portão dos céus”, e será.

Se olharmos para a igreja agora e somente enxergarmos quão longe está do que é chamada a ser, estaremos enxergando de uma perspectiva terrena. O Senhor não vê apenas como somos, mas como somos chamados a ser. É por isso que quando Ele olhou sobre a humanidade caída e a bagunça que fizemos na terra, ele não nos rejeitou, mas veio a nós, entregando a Sua vida para que pudéssemos nos tornar o que somos chamados a ser. Aqueles que ouviram a Seu coração perspectiva da mesma forma não enxergam a igreja, ou o mundo, da forma em que estão agora, mas como são chamados a ser. Como seu Mestre, vão aos que precisam de ajuda para mudar, entregando suas vidas a eles. Este é o coração básico do evangelho e os que têm um coração verdadeiro pregarão o verdadeiro evangelho do reino.

O que fazemos, então? Primeiramente, se tínhamos uma postura negativa diante da igreja, devemos nos arrepender. A igreja é Sua noiva. Os verdadeiros amigos do Noivo não são os que apenas ficam do lado e criticam a Sua noiva, mas estão dispostos a entregar as suas vidas para que ela se torne o que é chamada a ser, algo que nosso Rei tão merece.

Rick Joyner, 16/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 56


Discernindo os tempos, parte 56


Semana 46, 2009

Este estudo não tem o propósito de transmitir o que eu perceba como perspectiva correta sobre os tempos, mas tratar de como discernir os tempos. Um dos dons mais importantes que podemos ter nestes tempos é discernimento, que é algo que fui persuadido que Deus quer dar a cada verdadeiro discípulo. O Senhor também nos deu instruções simples e claras sobre como podemos crescer neste dom. Sem ele, estaremos sujeitos a crescente engano nos tempos que virão. Com ele, o mundo e nosso propósito pessoal será cada vez menos confuso, crescentemente claro.

Voltando ao estudo que mostrava que 65 por cento dos Norte-americanos se consideram nascidos de novo, e somente 3 por cento tinham uma visão de mundo bíblica, uma pergunta básica precisa ser: “De onde derivamos nossa visão de mundo?” Podemos dizer que seja da perspectiva de Deus, ou será da mídia, da opinião dos outros, ou de nossas próprias opiniões? É uma combinação de todas estas?

Maioria terá uma visão de mundo que seja uma combinação de todas as acima, com uma fonte sendo a dominante. Os orgulhosos pensam que sua própria perspectiva seja a mais precisa de todas, ou ao menos na maior parte do tempo, de acordo com o grau de orgulho que tenham. Os inseguros tendem a crer na fonte que seja a mais autoritária ou forte. Devemos, então, fazer outra pergunta importante: “Nossa visão de mundo é precisa?” Será que nós enxergamos o mundo da forma que ele realmente é, ou está nossa visão tendenciosa? Se estiver, como obtemos clareza? Como reconhecemos a verdade?

O propósito da Grande Comissão foi de fazer discípulos, não apenas convertidos. Ser um verdadeiro Cristão é ser um discípulo e aluno de Cristo, buscar ver o mundo de Sua perspectiva, e ser uma luz ao mundo por falar e viver Sua verdade. Ainda que todos nós “vejamos em parte” (veja I Coríntios 13.9), se estivermos no caminho da vida, será um caminho de crescente iluminação e clareza porque, como lemos em Provérbios 4.18, “o caminho dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito”. Se estivermos no caminho dos justos, isto é, no caminho correto, haverá crescente luz em nossas vidas e caminhos.

Se realmente cremos que Deus é Deus, uma devoção básica de nossas vidas deve ser o esforço em conhecer a Ele e a Seus caminhos. Se cremos que Ele criou o mundo, então é aparente que ninguém pode saber do mundo melhor do que Ele. Se realmente cremos que Ele é Deus, então nos dedicaremos a buscar Sua perspectiva do mundo e de nossas vidas. Do contrário, possivelmente seríamos os maiores tolos. Certamente, um barômetro de nossa fé deve ser nossa devoção a aprender sobre Ele e dEle.

Deus também nos promete que se O buscarmos, O encontraremos. Se buscarmos a Sua verdade, a encontraremos. Possivelmente, todos querem a verdade, mas não muitos vão realmente buscá-la. Nossa dedicação à verdade será resultado do grau dessa dedicação.

Se as estatísticas estão certas de que 65 por cento dos Norte-americanos se consideram nascidos de novo, mas somente 3 por cento têm uma visão de mundo bíblica, algo está obviamente torto. Ou os 65 por cento estão enganados, ou a igreja nesse país está muito ruim na tarefa de fazer discípulos. Isso pode ser verdade, porém existe outro motivo provável para isso que precisamos considerar. É muito provável que a verdadeira porcentagem de Norte-americanos que nasceram de novo é muito menor do que o que diz esta estatística. Muitos foram levados a pensar que se levantaram a mão no fundo de uma multidão quando perguntados se queriam nascer de novo, então nasceram de novo. A verdade será dita pelo fruto de suas vidas. Se eles realmente nasceram de novo, então suas vidas teria mudado radicalmente, que é o que o termo implica.

Um bom argumento poderia ser que os que realmente nasceram de novo são em 3 por cento, não 65. É possível, porém, que muitos mais realmente tiveram uma experiência de nascer de novo, mas sem ninguém para os discipular, eles não amadureceram muito após ou não tiveram suas mentes transformadas ou renovadas, e portanto há pouca mudança em suas vidas. São como crianças nascidas mundo afora e deixadas aos próprios cuidados. Não muitas vão conseguir ir adiante assim.

A Bíblia realmente é a Palavra de Deus para o homem, e penso que todos que realmente sejam nascidos de novo sabem disso porque o Espírito Santo imediatamente começa a os levar à verdade. Entretanto, assim como o diabo tentou a Adão e Eva atacando primeiramente o que Deus falou, o primeiro ataque do diabo em possivelmente cada novo crente ainda seja: “Deus realmente falou isso?” Sua principal estratégia para causar crentes a tropeçar é fazê-los questionar o que Deus disse. O diabo usará todo argumento elaborado nestes 6 mil anos para procurar fazer a humanidade dar as costas a Deus. Ele nos abordará com muitas outras coisas como: por que existem tantas diferentes interpretações da Bíblia, para não mencionar as traduções? (em meu computador, tenho 46 versões). É necessário um desejo incomum de conhecer a verdade para vencer tudo isso. Este é um fator que aprendemos que é necessário para conhecer a verdade; não apenas receber a verdade de que somos salvos, mas tendo um “amor à verdade” (veja II Tessalonicenses 2.10). Os que têm um verdadeiro amor à verdade nunca desistirão.

Se nós realmente amamos a Deus, vamos ter uma vontade de agradá-Lo e fazer Sua vontade. É no nível em que amamos a Ele que teremos essas devoções. Jesus disse em João 7.17, “Se alguém estiver disposto a fazer a Sua vontade, saberá se meus ensinamentos vêm de Deus ou se falo por Mim mesmo.” O fator mais básico para determinarmos se conseguiremos discernir a verdade é estarmos dispostos a fazer a vontade de Deus e sermos obedientes à verdade.

Por causa disso, aqueles que vão ao Senhor por meio de qualquer outra porta senão a cruz podem chegar a crer que Jesus seja o Messias e que Ele fez expiação por nós na cruz, mas até os demônios sabem disso, e isso por si só não nos salvará. A expiação foi profetizado pela Páscoa, e da mesma forma não faria bem algum a Israel conhecer que a Páscoa os salvaria se não tomassem parte e aplicassem o sangue nos batentes das portas. Ou seja, crer que foi necessário a expiação sem aplicá-la em nossas vidas é uma ilusão trágica.

Verdadeiros discípulos serão conhecidos pela dedicação a seus mestres. Todos Cristãos têm outros interesses e vocações, mas se o interesse e devoção primários de nossas vidas não for o de conhecer e seguir a Jesus, então fomos enganados em uma vida pseudo-Cristã, e deixamos que nossas buscas outras se tornassem ídolos que fazem com que Ele não seja mais nosso objetivo principal.

É improvável que os que têm a dedicação para ler material como esta Palavra para a Semana cairiam nessa categoria. Em todos que realmente amam a Ele, deve haver uma devoção de conhecê-Lo melhor, segui-Lo mais de perto e fazer Sua vontade. Se agirmos assim, nos tornaremos mais como Ele, e poderemos ser usados mais e mais para fazer as obras que Ele fez. Verdadeiros discípulos terão uma motivação primária em suas vidas de escutar, naquele grande Dia do Juízo, “Bom trabalho, servo bom e fiel” (veja Mateus 25.21).

Rick Joyner, 09/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 55


Discernindo os tempos, parte 55


Semana 45, 2009

Nossa Conferência de Ano Novo se dedica, cada ano, a discernir os tempos e receber orientação do Senhor para o ano vindouro, tanto para o corpo de Cristo como para todos os indivíduos que comparecem. O Senhor promete que se O buscarmos, O encontraremos (veja Mateus 7.7). Nessa conferência, recebemos algumas das palavras mais importantes para nosso ministério. Muitos tiveram suas vidas radicalmente impactadas. Neste ano, existe um desejo maior de conhecer os tempos – existe uma necessidade enorme de se ter uma perspectiva profética sobre o o que está acontecendo, para onde os eventos estão levando o mundo, e onde Deus está nos levando. Por causa disso, eu espero clareza em um nível maior, o que estaremos compartilhando em nossos Boletins Proféticos, Boletins Especiais e os vídeos, que podem ser recebidos em nosso e-newsletter ou diretamente de nosso site. Também estarei compartilhando com vocês por meio das Palavras para a Semana, a qual usarei como um formato para aplicar na prática o que recebemos.

Já que muitos que recebem nossas Palavras para a Semana vêm para nossa Conferência de Ano Novo, quero compartilhar com vocês rapidamente qual é o plano para que vocês possam estar prontos. Nossos principais palestrantes serão o Tenente General (agora na reserva) W.G. “Jerry” Boykin, Lance Wallnau e eu. Alguns de nossos líderes de equipes também estão recebendo um download de revelação que crêem que é para esta conferência. Normalmente nós dizemos semanas à frente quando uma conferência será mais significante ou poderosa do que normalmente, e esta já tem este sentimento eletrizante. Na intensidade dos tempos, o Senhor sabe como precisamos desesperadamente de clareza e visão, e Ele nos dará isso se O buscarmos. Vindo você para a conferência ou não, o corpo de Cristo nos EUA precisa de um “toque claro da trombeta” como possivelmente nunca antes, e esta deve ser uma oração diária para nós.

Um de nossos palestrantes será o Ten General Boykin. Ele foi um dos membros fundadores da Força Delta, foi levantado para comandar todas as Forças Especiais dos EUA, e se tornou Secretário da Defesa Assistente para Inteligência e Contra-terrorismo. Estando envolvido em quase toda grande batalha que as Forças dos EUA engajou desde os anos 70, poucas pessoas no mundo têm a amplitude de experiência para compreender algumas das questões dos tempos como o General Boykin. Como um crente batizado no Espírito desde a juventude, ele tem visão espiritual para estes tempos que os faz especialmente importantes para entendermos. Ele tem também desenvolvido um ensinamento sobre como a igreja será quando nos tornarmos o exército que somos chamados a ser. Esta é uma palavra que vem a seu tempo.

Nosso outro palestrante, Lance Wallnau, emergiu como uma das vozes proféticas e de ensinamentos estratégicos em mais alta demanda na igreja hoje. Seus ensinamentos sobre o Mandato das Sete Montanhas se tornaram uma grande “entrada para a estrada” para ativar a muitos crentes quanto a seus chamados e propósitos que podem impactar o mundo de uma forma muito prática. A principal razão pela qual estes ensinamentos têm se tornado tão populares é o tempo ser apropriado, mas isso também é resultado deles serem tão eficazes em ativar Cristãos com visão e propósito.

Um amigo profético, Bob Jones, nos disse alguns meses atrás que nossa principal tarefa agora era apenas permanecer vivos até 2012. Sabemos que estamos para viver mais três anos bastante intensos. Por um tempo, pode ser uma batalha apenas para sobreviver, mas queremos fazer mais do que apenas sobreviver; devemos estar preparados, equipados e engajados, construindo a estrada mencionada em Isaías 40 para preparar o caminho para o Senhor.

Estamos passando por uns tempos difíceis agora, e a porta para crescente perseguição sobre Cristãos tem sido amplamente aberta nos EUA. No entanto, isso ocorrerá para o nosso bem e será uma das melhores oportunidades que já tivemos para ser o sal e luz que somos chamados a ser. Recebemos a promessa de que à medida que as coisas se tornam mais escuras, veremos maior glória. Quando as coisas se tornarem confusas, podemos ter mais clareza. Nenhuma lei jamais pode tirar a liberdade que temos em Cristo. Quanto mais o inimigo procurar enfraquecer a igreja, mais forte será a verdadeira igreja.

Agora é o tempo para a igreja em nosso país provar de quê é feita, e ela será vitoriosa. Sempre que o diabo vem como uma enxurrada, o Senhor levanta um estandarte, ou um padrão, contra ele. Sempre que o diabo vem como uma enxurrada, é porque ele está tentando tomar para si um grande mover de Deus. O maior dos Grandes Despertamentos está vindo aos Estados Unidos, e será fagulhado pelo assalto e esforço do diabo em enfraquecer e destruir a voz da igreja no país.

Porém, não é suficiente saber o que irá acontecer; devemos estar preparados, e devemos nos posicionar juntos. É por isso que os moveres sem precedentes rumo à unidade no corpo de Cristo durante o ano passado são tão encorajadores. A igreja está se mobilizando, e ela irá prevalecer contra os portões do inferno que têm estado abertos contra ela.

Os portões do inferno foram abertos conta os EUA, principalmente na igreja. Porém, eles não podem prevalecer contra a que estiver construída sobre o alicerce correto, como lemos em Mateus 16.13-20:

Quando Jesus foi ao distrito de Cesaréia de Filipe, perguntou aos discípulos,
- Quem as pessoas falam que o Filho do Homem é?
Eles disseram,
- Alguns dizem João o Batista; e outros, Elias; ainda outros, Jeremias, ou alguns dos profetas.
Ele lhes disse, - Mas e vocês, quem dizem que sou?
Simão Pedro respondeu, - O Senhor é o Cristo, Filho do Deus vivo.
Jesus lhe respondeu dizendo, - Feliz é você, Simão, porque não foi a carne e sangue que revelaram isso a ti, mas Meu Pai, que está no céu.
- E também lhe digo que você é Pedro, e sobre esta rocha construirei Minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
- Eu lhe darei as chaves do reino dos céus; o que você amarrar na terra terá sido amarrado no céu, e o que você soltar na terra terá sido solto no céu.
Então Ele advertiu os discípulos para eles não falarem que Ele era o Cristo.

Aqui nós vemos que os portões do inferno não prevalecerão contra a igreja construída sobre o alicerce correto, a saber, o conhecimento de quem Jesus é. Esta é a questão mais importante que podemos fazer para fortalecer a nós mesmos e a igreja nestes tempos – fortificar nosso conhecimento de quem é Jesus.

Rick Joyner, 02/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana nº 54


Discernindo os tempos, parte 54


Semana 44, 2009

Quando comecei a escrever e falar sobre acontecimentos e notícias, recebi algumas respostas negativas, e as esperava. Porém, honestamente não esperava as muitas respostas positivas que também recebi. Aliás, de todas as formas, obteve-se um impacto positivo em nosso ministério. Não passei a falar com esse objetivo (em função da resposta das pessoas), e honestamente não sabia se elas chegariam a nos machucar, mas muito tempo atrás havia decidido que se o Senhor confiasse a mim a Sua verdade, não deixaria de a verbalizar, recebendo a ameaça que fosse. Tenho procurado ter como bússola de minha vida o seguinte: o saber de que um dia terei de permanecer diante do trono de juízo de Cristo e prestar contas, e fazer o meu melhor para viver de acordo com uma coisa: escutar a aprovação do Senhor naquele dia.

Me desperta o interesse que algumas coisas que me foi dito que arruinariam meu ministério na verdade o levaram a um lugar muito mais alto. Uma dessas diz respeito à publicação do livro A Batalha Final. Alguns de meus amigos se juntaram e pediram que eu não o publicasse porque “quebraria” meu futuro ministério. Lhes perguntei se achavam que o conteúdo do livro era verdade, e disseram que sim, mas o corpo de Cristo não estava pronto para ele. Eu respondi que não estava aqui para construir um ministério, mas para falar a verdade que me tem sido confiada; consequentemente, não poderia me preocupar com como o livro seria recebido. Tenho de admitir que cheguei a pensar que, após publicá-lo, teria de me envolver novamente no ramo da aviação. Mas, por fim, nada do que já fiz teve impacto positivo tal como este livro. Ainda recentemente, mais de doze anos após sua publicação, ele novamente subiu para estar entre as listas de bestsellers.

Ouvi basicamente a mesma coisa quanto da falar sobre notícias e acontecimentos. Da mesma forma, não sei se a resposta seria positiva ou negativa, mas procuro não tomar decisões baseado no que acho que a reação vai ser, mas se é a verdade, e se tenho um mandado do Senhor para falar sobre essas coisas. Agora vejo que a reação tem sido extremamente positiva, de forma tal que tenho concluído que Cristãos desejam grandemente ouvir de seus pastores e líderes de igreja posturas sobre acontecimentos recentes que sejam assuntos importantes dos tempos. Para minha surpresa, também ouvi de muitos que não sabiam de quaisquer outros líderes Cristãos falando sobre estes assuntos.

Isso não é totalmente verdade porque conheço alguns que estão falando dessas questões e o estão fazendo bem e com eficácia. Dentre estes, aqueles com os quais conversei todos disseram que a reação tem sido muito positiva, com quase nenhum negativo.

Quando perguntei a outros pastores ou líderes o por que de não tratarem das principais questões e acontecimentos de nossos tempos, as duas principais respostas que recebi foram: 1) não sabiam se o seu povo iria aceitar e 2) não acreditavam que lhes era permitido falar sobre assuntos políticos, de acordo com a Receita Federal. Essas duas preocupações são falsas e levaram a conclusões erradas e ações ou inações erradas. Cristãos estão quase morrendo de fome para ouvir de seus líderes sobre acontecimentos de nossos tempos. Não sou um advogado, então não posso te dar conselho legal sobre isso, mas tem havido muitas publicações e escritos para corrigir as noções falsas que igrejas ou líderes espirituais falham em abordar do púlpito. Estes têm basicamente concluído que a única coisa que não podemos fazer é endossar um candidato.

Esta nação nasceu por causa da visão de liberdade que era promovida dos púlpitos das igrejas do país. Eles foram a principal plataforma para falar sobre outras questões e trazer algumas das mudanças mais necessárias na sociedade. Em grande parte, foram os púlpitos dos EUA que têm mantido viva a devoção à liberdade em nosso país. Se uma restauração for ocorrer, também serão os púlpitos de nosso país que nos trarão de volta da catástrofe do abismo social, político e econômico que agora nos ameaça.

A igreja ainda tem esse nível de impacto em nosso país? Sim, se não nos calarmos. Precisamos reconhecer que o púlpito não é mais uma plataforma de madeira na frente da congregação, mas também inclui a televisão, internet, plataformas de networking social, publicações, e por aí adiante.

Devemos também considerar que após estar entre os menos confiados ou ser o próprio por muitos anos, estudos recentes mostram que a estima e confiança no que é falado dos púlpitos tem aumentado dramaticamente e eles podem facilmente se tornar a voz mais confiada do país em breve. Essa confiança tem sido restaurada por um motivo. Não somos fidedignos se não usarmos o que o Senhor confia a nós, mas, na verdade, em Sua parábola dos talentos, é isso que pode nos levar a ser chamados de “servos maus e negligentes” (veja Mateus 25.26).

Logicamente que queremos usar essa confiança sendo precisos e dedicados à verdade. Isso começa com a compreensão de nossa confiança. Como poderemos ser bons pastores se não confrontarmos as grandes questões que estejam ameaçando o bem-estar daqueles que nos foram confiados, sobre os quais temos responsabilidade? Em Hebreus 13.17 lemos: “Obedeçam a vossos líderes e se submetam a eles, pois eles cuidam de vós, como quem vai prestar contas.” Esta é uma exortação ao povo sobre como tratar a seus líderes, mas também revela que os líderes terão de prestar contas por como cuidaram daqueles entregues aos seus cuidados. Como poderemos ser atalaias fiéis se não tocarmos a trombeta quanto o inimigo está ameaçando?

Após o 11 de Setembro, números recordes de pessoas inundaram as igrejas de nosso país. Em apenas algumas semanas, a freqüência aos cultos abaixou ainda mais comparada à que era antes do ataque. Por que? Primeiro, aqueles que inundaram as igrejas não acharam as respostas que estavam procurando para a situação cada vez mais intensa dos tempos. Muitos membros até se desanimaram porque o entendimento dos tempos era tão superficial nos EUA. Como Cristãos, ainda mais líderes Cristãos, temos uma responsabilidade de discernir os tempos. O Senhor até chamou de hipócritas os que não O discerniam porque passavam mais tempo estudando o clima do que os tempos.

Profetas no Antigo Testamento todos revelam um conhecimento sério e profundo da história assim como uma compreensão dos acontecimentos do tempo em que estavam, não somente em Israel, mas em nações distantes, mesmo sem a internet ou o noticiário da TV. Esta é uma responsabilidade fundamental que temos. Nossa habilidade de sermos o sal e luz que somos chamados a ser será diretamente proporcional a isso.

No que é agora popularmente chamado de separação entre igreja e estado, em todos os escritos e documentos de nossos pais fundadores e documentos sobre os quais o governo se baseia, não existe um que possa ser interpretado como deixar a igreja de fora das questões do governo, pelo contrário: todos tinham o intento de manter o governo longe das questões da igreja. A igreja será estrangulada por Satanás se recusarmos a tratar do que está ocorrendo nestes tempos.

Outro Grande Despertamento está se iniciando nos EUA. O primeiro firmou o código genético do país e ajudou a dar à luz uma nação baseada em valores Judaico/Cristãos. O segundo foi a fagulha primária que levou à erradicação da escravidão no país, uma instituição absolutamente intolerável para qualquer nação, muito mais para uma nação com um chamado e destino de proclamar liberdade ao mundo. O que trará este próximo grande despertamento?

Entendendo que vemos em parte e profetizamos em parte, não podemos dizer que temos uma visão completa ainda, mas partes estão se tornando claras o suficiente agora de forma que podemos melhor entender estes tempos e saber o que precisamos fazer. Cobriremos isso ao longo das próximas semanas.

Rick Joyner, 26/10/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 53


Discernindo os tempos, parte 53

Semana 43, 2009

Como abordamos previamente, um recente estudo sobre a igreja dos EUA revelou o fato chocante de que cerca de 65 por cento de todos os Norte-americanos se consideravam Cristãos nascidos de novo, mas somente 3 por cento tinha uma visão de mundo bíblica. Para se ter uma visão de mundo Cristã significa ver o mundo como Cristo vê, conhecer e aderir a Seus ensinamentos. Tal disparidade de porcentagens, grande como é, reflete em como estamos deixando terrivelmente a desejar em cumprir com a Grande Comissão. Somos ordenados a fazer discípulos, e ensinar tudo o que Ele nos ordenou.

Qual é o remédio para esse grande erro do Cristanismo em nosso país? O primeiro passo é reconhecermos o problema. Tem havido uma trágica redução na Grande Comissão no seguinte sentido: muitas pessoas podem ser levadas a tomar uma decisão por Cristo, isto é, nascer de novo, com uma falha óbvia da parte da igreja para ajudar levar estes a conhecer e se aproximar mais de Cristo. Isso não é uma crítica a evangelistas que procuram convertidos, mas ao resto da igreja por falhar em dar sequência ao trabalho dos evangelistas.

Como vemos no Livro de Atos, quando se rompia algum avivamento, os líderes enviavam os apóstolos para verificar o trabalho e ajudar a firmar os novos crentes em seu discipulado com Cristo. Obviamente, vocês que estão lendo este próprio texto são discípulos, procurando aprender do Senhor e ver o mundo com Seus olhos. Porém, por causa da presente cultura da igreja, é provável que a maior parte de vocês com essa determinação desenvolveram a mesma por iniciativa própria, o que certamente é algo nobre, mas novos crentes devem receber muito mais ajuda do que recebem hoje da igreja local.

Um recém-nascido necessita de cuidados e não consegue se virar sozinho; precisa de atenção constante e por bastante tempo antes que possa fazer as coisas básicas. Quando nascemos de novo, a maioria das pessoas se encontra da mesma forma, espiritualmente; não sabem como se alimentar. Isso é especialmente válido porque maioria das pessoas nos EUA não cresceu em uma igreja e dificilmente sabem qualquer coisa sobre a Bíblia. Não conhecem livros Cristãos, CDs ou DVDs com ensinos, ou outros auxílios se ninguém lhes mostrar. Precisam de certo material específico, do contrário não saberão começar.

Além disso, o inimigo tem a estratégia de devorar recém-nascidos enquanto ainda não sabem se defender, então novos Cristãos estarão sujeitos às ondas de tentações e ataques que querem lhes desviar do caminho. Assim como, no reino natural, nenhum bebê consegue se defender, esses novos convertidos também não conseguem quanto aos esquemas do diabo, e carecerão de atenção e proteção quase constantes por um certo tempo. E é este relacionamento com outros crentes que começa a fortalecer seus laços com o corpo de Cristo.

Estou compartilhando isso aqui porque tal cenário deve ser corrigido à medida que adentramos neste Grande Despertamento; do contrário, muito fruto será perdido, não sendo este apenas maçãs ou bananas, mas o próprio povo de Deus, sobre o qual Ele nos ordenou fazermos discípulos. Esta é uma responsabilidade básica da igreja e de seus líderes. Lemos em Hebreus 13.17: “Obedeçam aos seus líderes, e submetam-se a eles, porque eles cuidam da alma de vocês como quem que vai prestar contas.”

É uma questão muito séria a de que prestaremos conta daqueles colocados sob nossos cuidados. Se eu deixasse meus filhos sob cuidado de alguém e voltasse e descobrisse que não receberam os devidos cuidados, não ficaria feliz com este.

Muitos no “mover do discipulado” ou “pastoreio” dos anos 70 super-enfatizaram o controle dos líderes e a submissão, o que amargou uma geração quanto a esses assuntos. Não podemos deixar que isso roube da igreja a ordenança e responsabilidade mais básica que temos. O verdadeiro discipulado não prende as pessoas a crescente controle, mas as libera com a verdade e as ajuda a amadurecer em Cristo a ponto de que não mais precisem de nós. Verdadeiro discipulado constrói relacionamentos familiares que são ainda mais fortes do que nossos relacionamentos naturais de família, mas o objetivo não é controle, mas amor e serviço.

Conheci alguns dos líderes do “mover de pastoreio” que se enveredaram por um caminho muito errado. Não tinham problemas em questões de controle e poderiam estar entre os melhores quanto a serem verdadeiros pastores e fazedores de discípulos. Porém, foi à medida que o aspecto de níveis múltiplos entrou que muitas das coisas boas sendo ensinadas no topo começaram a se fragilizar com cada nível subsequente. Cada um dizimava, isto é, dava 10 por cento de suas rendas ao seu pastor, então muitos estavam obviamente sendo motivados a fazer discípulos por dinheiro. Talvez essa não fosse a única motivação, mas se estivesse de alguma maneira incluída na mistura, uma grande porta do inferno ficava aberta para essa corrupção.

Em Cristo, não existe relacionamento de níveis múltiplos. Você já observou que em nenhum lugar nas Escrituras fala sobre os netos ou netas de Deus? Somos todos filhos e filhas de primeira geração de Deus. Nem vai o dízimo para os pastores, mas para o armazém, de onde os pastores e outros ministérios da igreja devem receber sua renda. Como não podemos servir a Deus e aos homens, devemos manter toda motivação financeira longe do ministério.

Claro que esses assuntos dariam um livro, mas o que quero dizer é que discipulado bíblico e verdadeiro deve ser recuperado como um mandado e responsabilidade básicos da igreja. Isso é essencial se a igreja quiser ser forte, o que também se traduz em ter uma visão de mundo bíblica, e ainda muito mais: verdadeiros relacionamentos Cristãos que Deus quer em Sua família, e promover a maturidade de todos os seus filhos e filhas. Por causa disso, um dos grandes sinais dos tempos será a recuperação do verdadeiro discipulado no corpo de Cristo. Com todas as lições boas que aprendemos do “mover do pastoreio”, devemos ser capazes de fazer isso e dessa vez sem repetir os erros. E mesmo que alguns repitam, esta é uma ordenança bíblica com a qual devemos cumprir.

Rick Joyner, 19/10/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, http://www.morningstarministries.org/]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Palavra para a Semana nº 52


Discernindo os tempos, parte 52


Semana 42, 2009

O ataque sobre a liberdade religiosa nos EUA nos últimos nove meses pode ser o maior que jamais enfrentamos, mas está fazendo muito bem para a igreja no país. Todo ataque parece que resultou em um maior empurrão à favor da unidade no corpo de Cristo, aproximando partes do corpo que nunca se relacionavam antes de maneira significativa. Isso é definitivamente algo bom e dará muito fruto. Existe ainda outra maneira pela qual tal esta perseguição esteja fortalecendo os Cristãos em nosso país, o que devemos entender.

Não é necessário discernimento sobrenatural para entender que o Cristianismo nos Estados Unidos é um grande alvo neste tempo, mas também é um ataque a todas as fés porque o ataque é sobre liberdade religiosa. Até os Cristãos mais cegos ou sonolentos não podem deixar de entender que estamos sob ataque e quão sérios esses ataques são. O chamado da trombeta está sendo ouvido por mais e mais pessoas à medida que a igreja esteja se mobilizando.

Não devemos ser ignorantes quanto aos esquemas do diabo (veja II Coríntios 2.11), e a maneira pela qual a igreja nos EUA está agora sendo atacada pode ser facilmente notado. Por exemplo, um dispositivo que obviamente está para ser usado contra a igreja está sendo visto na nomeação da Administração Obama, por meio de Chai Feldblum, para liderar a EEOC (Equal Employment Opportunity Comission, Comissão para Oportunidades Iguais de Emprego). Suas declarações sobre liberdade religiosa, ou discriminação religiosa, infringindo sobre o direito dos outros para serem livres de religião, assim como suas propostas para elevar a liberdade de instituições religiosas como hospitais e caridades para serem isentos de ter de contratas aqueles com estilos de vida ou crenças que contradigam suas crenças religiosas, certamente trarão muitos assuntos fundamentais serem confrontados. O que devemos fazer, então?

A mais poderosa arma de Satanás é a escuridão, isto é, estar escondido. Estes ataques estão se tornando tão claros que ele está obviamente sendo forçado a vir à luz. A sutileza já foi. Agora, podemos ver claramente onde o inimigo está atacando e poderemos facilmente nos contrapor. Porém, como nos posicionaremos contra ele? Nosso objetivo é transformar o que foi destinado ao mal para que se torne em bem, e vencermos o mal. Para tal, devemos manter um espírito correto, não nos tornando sujeitos a medo ou ódio, mas mantendo a paz de Deus porque lemos em Romanos 16.20 que será o “Deus da paz” que logo esmagará a Satanás debaixo de nossos pés.

Em nosso país, pode nunca haver tido um ataque tão grande sobre nossa fé, e isso está levando Cristãos a se firmarem no que crêem. Isso não apenas resultará em Cristãos mais fortes, mas em uma apresentação muito mais clara do evangelho aqui.

Por exemplo, Cristãos são vistos como pessoas contra homossexuais, mas não conheço sequer a um que seja. O que eles são contra é mais da “agenda gay”, o que é muito diferente de ser contra gays. A palavra de Deus é clara: O Senhor ama a todos e deseja que todos sejam salvos. Com essas questões agora tão expostas, isso se torna uma maior oportunidade para a verdade brilhar e expulsar as trevas.

Muitos dos elementos extremos da agenda gay atravessam a linha para atacar pessoas de todas as fés e infringir sobre direitos básicos, não apenas de Cristãos, mas nos ensinamentos morais de muitas religiões, impondo suas crenças básicas sobre os outros, coisas consideradas imorais por todos estes. Isso está forçando muitos Cristãos a melhor entender moralidade bíblica e o motivo de Deus ser contra comportamento imoral.

Ainda assim, maioria dos Cristãos também não acham que é correto procurar impor nossa própria moralidade sobre os outros, mas não devemos, ao mesmo tempo, estar sujeitos ao que eles consideram ser imoralidade imposta sobre eles. Se vamos falar de liberdade, devemos também incluir a liberdade dos ouros de não ter nossa moralidade como algo imposto aos outros. Como que isso viria a funcionar? Existem respostas bíblicas claras, e precisamos conhecê-las para que possamos andar com determinação na verdade.

Está agora muito claro que a Administração Obama está procurando usar o governo para impor imoralidade sobre a igreja, por meio da EEOC e outros assuntos como a “carta de crimes de ódio”, que é outro ataque básico sobre a liberdade religiosa no país. Este conflito está chegando em um estopim. Onde nos posicionaremos? No que cremos e por que? Se lutarmos por essas coisas, queremos fazê-lo para que vençamos. Como seria uma verdadeira vitória?

Organizações Cristãs legais estão se aprontando para uma grande briga em prol de nossas liberdades religiosas básicas. Algumas perdas na batalha legal, como políticas de contratação, abrirão a porta para coisas muito piores sendo impostas sobre a igreja. Assim como o Apóstolo Paulo demonstrou em sua batalha legal com os Judeus em Jerusalem, que por fim o levou a César, temos por vezes de lutar uma luta naquele front com todos os meios que temos em mão. Isso também fornece um testemunho de Deus nesses âmbitos em que é necessário autoridade espiritual. O testemunho de Paulo diante de César pode parecer uma perda por ter lhe custado sua vida, mas sua determinação e fidelidade para com o evangelho e seu martírio abriram as portas espirituais para que o Cristianismo vencesse o Império Romano.

Nossas mentes naturais frequentemente não conseguem entender os caminhos e meios do Espírito, mas para que realmente se entenda os tempos, devemos, o que significa que precisamos de discernimento espiritual. Discernimento espiritual não é algo que não consigamos entender, como alguns Cristãos tolamente crêem, mas devemos chegar a uma perspectiva muito mais alta para entender. Porém, para que compreendamos, devemos enxergar da perspectiva de mundo bíblica, algo que estudos têm revelado que apenas 3 por cento dos que dizem ser “Cristãos nascidos de novo” em nosso país realmente têm. Uma visão de mundo bíblica é ver o mundo da perspectiva da Bíblia, que é a Palavra de Deus.

Para que vençamos essa batalha, precisamos tomar nossa posição baseados na Palavra escrita. Se Jesus, que é a Palavra, tomou sua posição baseado no que “está escrito” quando atacado pelo diabo, quanto mais devemos nós permanecer sobre o que está escrito? Existe verdade bíblica sã que diz que podemos permanecer sobre o assalto presente, o que queremos fazer em todo posicionamento que tomarmos.

O presente assalto sobre os pilares básicos de nossas liberdades por fim serão para o nosso bem. Como já dito, o desafio de saber no que cremos e o por que já estão fortalecendo o corpo de Cristo. Existem crescentes sinais de que estamos verdadeiramente nos primeiros estágios de outro Grande Despertamento. Se a igreja continuar a despertar, não há dúvida de que a verdade irá prevalecer e a liberdade novamente será proclamada pela terra.

Vamos agora fazer algumas perguntas básicas. Por que são essas liberdades nos Estados Unidos tão importantes? O Cristianismo cresceu e até prevaleceu onde tem havido pouca ou nenhuma liberdade religiosa. Nosso país não é a Nova Jerusalém, ou o reino de Deus, então por que essa batalha é tão importante para que vençamos. Nas próximas semanas, estabeleceremos explicações para isso, não apenas com dedução racional humana, mas com a inabalável Palavra de Deus.

Rick Joyner, 12/10/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

domingo, 29 de novembro de 2009

Palavra para a Semana nº 51


Discernindo os tempos, parte 51


Semana 41, 2009

Uma das expressões mais famosas de Charles Dickens deve ser: “foram os melhores tempos; foram os piores tempos”. Isso certamente poderia ser atribuído aos desafios do Cristianismo nos EUA neste momento, mas eu alteraria um pouco para o seguinte: “Os piores tempos levarão aos melhores tempos”. Podemos confiar que o Senhor irá nos guiar em Seu triunfo em tudo o que acontece. Porém, precisamos saber onde estamos para saber como chegar onde queremos chegar. Vamos revisar rapidamente como isso está se desdobrando em nosso país neste tempo. Acho que os que lêem isso em outros países podem aplicar os mesmos princípios.

O abalo econômico que começou mais de um ano atrás afetou quase toda igreja e ministério em nosso país. Muitas tiveram de fechar as portas, pois as contribuições caíram muito. Outras, ao invés de fechar, se juntaram com igrejas e ministérios adicionais para que sobrevivessem, o que pode resultar em um grande fortalecimento de todos os participantes. Se não chegarmos à unidade desejada por Deus voluntariamente, Ele frequentemente causará situações que nos forçarão a isso. Como Ele mesmo disse, podemos ou cair sobre a rocha e quebrarmos em cacos ou a rocha cairá sobre nós e nos tornaremos pó. Existe um caminho fácil, mas, se não respondermos, para o nosso bem, Ele forçará as condições. Vemos isso em todo lugar nas Escrituras.

O resultado deste tremor econômico trouxe uma sobriedade e sabedoria em assuntos econômicos, uma determinação a reduzir e eventualmente quitar dívidas. O corte de gastos extravagantes está ajudando igrejas e ministérios a lançar um alicerce financeiro mais forte do que jamais tivemos. Esta batalha com assuntos econômicos está longe de findada, mas, se formos diligentes, o corpo de Cristo pode ser rapidamente liberto de muitas das mais debilitadoras algemas.

Independência financeira deve ser a condição em que todos nós, Cristãos, vivamos. Não quer dizer que todos nós devamos ser ricos, já que isso nada tem a ver com o quanto temos, mas diz respeito sim à nossa liberdade. Quem for financeiramente independente nunca deve tomar uma decisão baseado se tem ou não dinheiro o suficiente, mas se é ou não a vontade de Deus. Isso deve ser nosso principal objetivo financeiro como Cristãos, e muitos estão fazendo disso seus objetivos agora. Isso será crescentemente crítico nos dias vindouros.

O tremor que veio sobre o mundo ano passado e os tremores contínuos são como o abalo que Deus enviou ao Egito para libertar Seu povo. Todos os deuses do Egito foram julgados, que é o que Deus está fazendo agora: julgando a todos os deuses desse mundo. Um Deus não é apenas um ídolo diante do qual você se dobra, mas qualquer coisa sobre a qual você coloca sua confiança, mais do que em Deus. Dinheiro é o ídolo número um para o coração humano em nossos tempos – mesmo entre Cristãos. Quanto mais rápido pararmos de nos submeter a este, mais rápido o abalo pode terminar. Dinheiro não é algo ruim, mas pode ser um mal se o usarmos incorretamente. Ele deve ser nosso servo, não nosso deus.

Tenho esperanças de que os Cristãos também tenham se tornado sábios o suficiente para não serem levados a crer que tudo está bem agora e que o pico negativo na economia já se foi e ela tenha se estabilizado, e o mercado de ações tenha voltado ao seu estado normal. Como compartilhei alguns meses atrás, podemos esperar que isso ocorra, e isso é um adiamento do Senhor para ajudar a muitos de nós a deixarmos nossas casas em ordem. Não desperdice este tempo. Não durará muito. E não seja enganado a pensar que tudo irá retornar a como era antes do abalo. A economia do mundo inteiro está cambaleando à beira de um esfacelamento ainda maior independentemente do que os “experts” e pontífices digam.

Esta nivelada ou “platô” poderá durar aproximadamente um ano, mas os fundamentos da economia estão fracos como nunca, e existe até um rápido retorno a alguns dos maiores erros que causaram a catástrofe que experimentamos em 2008, como a renovação de empréstimos sub-prime. Com certeza se aplica aqui o provérbio: “os que não conhecem a história estão fadados a repeti-la”. Ainda assim, é difícil imaginar que alguém possa se esquecer tão rapidamente de tal história dolorosa, mas estão, o que revela a profundidade da cegueira. Não devemos nós mesmos nos iludir.

Com cada semana que se passa, temos evidência crescente de que a presente Administração não entende de fato a economia ou os negócios, e continua a implementar políticas e fazer declarações que estão severamente danificando os prospectos de recuperação a longo prazo da economia. A alternativa é que se eles entendem a economia, e estão implementando as políticas que estão, então querem propositadamente destruí-la, juntamente com nossa força nacional. Pessoalmente, não creio nisso. Porém, confesso que há um pouco de evidência que indique que sabem o que estão fazendo. Acho que ainda há espaço para lhes dar o benefício da dúvida. De qualquer forma, os resultados serão devastadores se as políticas não forem rapidamente mudadas.

Como discutimos brevemente, a economia Norte-americana está construída sobre muitos fatores, mas a máquina de crescimento, principalmente com relação a empregos, se trata primeiramente das pequenas empresas. Quase todos concordam que empregos são o estímulo e máquina básica da economia, e de que pequenos negócios ocupam entre 70 e 80 por cento de todos os novos empregos criados, e ainda assim o plano de estímulo de Obama não envolveu sequer um centavo ou política de incentivo a novas empresas. Pelo contrário, demonstrou uma postura muito fria quanto a negócios em geral, para não mencionar a promessa de que quanto mais sucesso você tem, maior alvo você será para que o governo tome seus ganhos por aumentar impostos.

Isso vem em mãos, além do mais, quando a taxa de impostos corporativos já é a segunda mais alta do mundo. Dentro da proposta do plano de saúde Democrata, os EUA seriam o país com maiores impostos sobre os negócios do mundo. Não apenas isso, o fardo extra dos custos do sistema de saúde, que teria de ser respaldado por empresas, causaria muitas delas a ou demitir funcionários ou mesmo fechar. O impasse que isso causaria sobre novas empresas seria devastador, também.

Para continuar a competir no mercado mundial, muitas empresas de nosso país não tinham escolha senão de buscar por uma força de trabalho mais barata e mudar suas fábricas para outros países. Ao invés da Administração oferecer incentivos para trazer esses empregos de volta para os EUA, ela publicou uma ameaça de lançar mais impostos sobre quem o fizesse. Agora, muitos desses negócios não têm escolha senão de considerar mudar suas matrizes para outros países também, como muitas estão fazendo. Apenas um ano atrás, o que era o maior mercado do mundo se tornou um dos lugares mais hostis para negócios.

Muitas nações receberiam muito bem a tais empresas e estão dispostas a lhes dar enormes incentivos para relocar. Dada a escolha desses incentivos ou um governo intervencionista que é hostil para com os negócios, e observando a rápida nacionalização dos bancos e grandes indústrias, que é o primeiro passo para uma grande tomada socialista, muitas empresas estão indo embora, e muitas mais estão planejando sair.

Podemos pensar que elas não poderiam jamais deixar o maior mercado do mundo, mas esse mercado está mudando. As coisas se tornaram tão deturpadas agora que você pode receber tratamento mais favorável como uma empresa estrangeira do que uma doméstica. Porém, outro fator de longo prazo torna o fortalecimento econômico quase impossível, o que devemos entender.

Temos nos aproximado da razão de 50 por cento da população ou estar empregada pelo governo ou vivendo de pagamentos provenientes de dinheiro público. Os governos não produzem nada que possa ir ao mercado, então essa porcentagem da população deve receber suporte dos outros 50 por cento que estão realmente produzindo algo. Nenhuma nação sobreviveu muito tempo com essa taxa. Simplesmente não é sustentável. E ela está piorando no governo do país, à medida que o crescimento do mesmo explodiu durante a nova Administração, e todas as suas estratégias econômicas básicas pedem ainda maior crescimento do próprio. Mais pessoas que não pagam impostos elas mesmas serão sustentadas pelas que são produtivas e os pagam. Aqueles que entendem do assunto sabem que estamos em um ponto de quebra, e uma implosão é inevitável.

Se for implementado o plano de saúde do governo, a porcentagem de Americanos que são sustentados pelo governo chegará a 60 por cento, e os 40 por cento restantes terão de sustentá-los. O ramo de saúde, atualmente um de nossos maiores itens de exportação, e 15 por cento de nossa economia, será instantaneamente tirado da lista de exportação já que quase certamente que teremos de racionar as coisas para cuidarmos de nossos próprios cidadãos, pois estaremos somando de 20 a 40 milhões de pessoas ao sistema.

Isso é insustentável. Por que estamos tendo agora, então, um salto na economia? A nossa é muito resiliente, e os norte-americanos tendem a ser muito otimistas. Porém, expectativas extremas e não realísticas tendem a se tornar reações extremas quando as verdadeiras condições se tornam claras. O próximo salto pode descer a bolsa para a faixa dos 3.000 a 4.000 e o desemprego ainda aumentaria.

Neste exato momento, nossas liberdades mais básicas estão sendo assaltadas, os próprios alicerces de nossa força econômica estão na pior ameaça de toda nossa história. Ainda assim, se o povo americano acordar para o que está ocorrendo e responder rápido o suficiente, o que há sinais de que estejam começando a fazer, podemos sair disso mais fortes como nação e como Cristãos. Será necessário determinação, mas é isso que o Senhor está procurando incutir em Seu povo. Abrace a essa grande oportunidade.

Rick Joyner, 05/10/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


domingo, 8 de novembro de 2009

Palavra para a Semana nº 50


Discernindo os tempos, parte 50


Semana 40, 2009

Muitos Cristãos estão dizendo que nunca viram o diabo tão ativo, atacando quase que em toda frente, sem parar. Isso deve nos encorajar! Todos os maiores avivamentos da história vieram durante tais tempos. Estamos buscando os primeiros sinais de outro Grande Despertar nos EUA, e os maiores dias desse país ainda podem estar no futuro, não no passado. Existe somente uma coisa que precisamos fazer:

Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. (Tiago 4.7)

Primeiramente devemos retornar para Deus, mas então devemos resistir ao diabo. Se fizermos isso, ele certamente será derrotado. A única forma pela qual o diabo tem ganhado terreno em nosso país é porque Cristãos têm estado silenciosos e passivos. É hora de nos levantarmos. Como lemos em Daniel 11.31-32, mesmo quando a “abominação que causa desolação” for vista, “os que conhecem ao seu Deus mostrarão força e agirão”. Os que realmente conhecem a Deus não conseguem ficar sentados silenciosa e passivamente enquanto o diabo toma conta. Não importa o que esteja contra nós ou as chances de nosso sucesso; passividade não é opção para um verdadeiro Cristão.

É claro que uma pessoa com Deus é maioria em qualquer situação e tem muito mais poder do que é provavelmente necessário. Entretanto, Deus não permite perseguição, ou até o martírio, para a honra de Seus escolhidos. Não podemos fazer o que é correto por pensarmos que irá prevalecer; devemos fazê-lo porque é o correto.

Certamente, os melhores dias do Brasil podem ainda estar em nosso futuro, mas isso depende, sim, de nós. Se você permanecer passivo porque “tudo está nas mãos do Senhor e Ele está em controle”, apenas lembre-se que Ele também estava no trono quando, na década de 30, os Nazistas assumiram controle da Alemanha. Ele está acima de todo governo, autoridade e domínio, mas não fará coisas na terra que comandou o Seu povo a fazer. Lemos em Salmos 115.16: “Os céus são os céus do Senhor, porém a terra Ele a deu aos filhos dos homens”.

A igreja nos EUA está se mobilizando e se reunindo em unidade que pode ser algo não precedido em nossa história. Existem sinais verdadeiros de um despertamento. Você fará parte disso? Seu lugar no exército de Deus foi ordenado antes da fundação do mundo. É por isso que você está aqui.

Se você quiser nos ajuntar na mobilização por meio da Iniciativa Carvalhos de Justiça, seria uma honra grande demais para nós. Muito em breve, estaremos conectando membros entre si de acordo com suas regiões por meio de nosso diretório para uma verdadeira mobilização. Também estamos nos conectando com outros grupos que estão se mobilizando, e existem muitos mais, o que nos encoraja muito. Seja conosco ou com outros que tenham a mesma determinação, queremos você em seu lugar certo. Não deixe de fazer parte da grande mobilização que está agora ocorrendo.

Rick Joyner, 28/09/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

(...)

Sobre a Iniciativa Carvalhos de Justiça e o Brasil

Estou aguardando resposta do ministério MS sobre como nós brasileiros podemos nos envolver com a iniciativa, de maneira, por assim dizer, mais “vinculada”. Talvez alguém que eu desconheça já esteja em contato com o ministério. Em breve pretendo postar a declaração que os irmãos compuseram sobre a iniciativa, resumindo seus princípios regentes e posicionamento.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Palavra para a Semana nº 49


Discernindo os tempos, parte 49


Semana 39, 2009

Quando os elementos da proposta para o sistema de saúde se tornaram conhecidos pelo público, maior parte dos pensamentos sobre a economia e outros grandes problemas que o país enfrenta deram uma assentada. Isso é de se entender, e acho que também elogiável. Estamos agora diante de uma questão muito mais importante do que nosso dinheiro. Para os cidadãos dos EUA, existem assuntos muito importantes que dizem respeito não somente sobre nossa saúde, mas nossas vidas e liberdades que estão em jogo no novo plano, assim como outras leis sendo propostas. Estamos, sem dúvida, em uma luta por vida ou morte quanto ao futuro do país.

Assim como muitos o fizeram, quando no verão passado a administração procurou empurrar a proposta antes que a Casa e membros do Senado pudessem lê-la, comecei a orar para o Espírito da Verdade viesse sobre a nação. Parece que essa oração tem sido respondida diariamente, e peço que por favor você se ajunte a ela. Uma das coisas que estamos fazendo na Iniciativa Carvalhos de Justiça é motivar Cristãos a orar dez minutos por dia por nosso país, orando especificamente para que retornemos a Deus. Você poderia por favor se juntar conosco nisso?

Como discutimos antes e precisamos ser constantemente relembrados, como nação nós caímos para o que o Profeta Isaías chamou de um dos piores estados de libertinagem que uma nação pode cair, a saber, de chamar de bom aquilo que é mau e mau aquilo que é bom, de honrar o desonroso e desonrar o honrável (ver Isaías 5). Como Isaías explicou, o primeiro juízo do Senhor contra este mau é dar a tal nação líderes maus ou imaturos. Já que estas palavras semanais são sobre “discernir os tempos”, é aparente que, como nação, estamos de baixo deste juízo agora. O que podemos fazer, então?

Orar é a primeira coisa. Não é nosso último recurso, mas primeiro. Toda queda do homem, e todo problema que o homem trouxe sobre si mesmo, é porque procuramos cuidar de nossas vidas e desse mundo sem Deus. Devemos retornar a Ele em nossas vidas pessoais, buscando Sua liderança em todas as coisas. Também devemos retornar a Ele como nação, buscando Sua direção, sabedoria e liderança em todas as coisas.

Enquanto escrevo isso, saiu no noticiário que a União Americana das Liberdades Civis (ACLU) lançou um processo para que um monumento de mais de 80 anos em um deserto no oeste seja retirado por ser uma cruz. Eles clamam que promove religião, e está em território federal, então se ofenderam com isso. Se a ACLU ganhar essa disputa, toda cruz no Cemitério de Arlington seria ilegal, assim como qualquer cruz em qualquer cemitério federal, e potencialmente qualquer cruz mostrada nos carros ou até jóias. Não somente é isso um ataque à nossa liberdade religiosa, mas à nossa liberdade de expressão. Poderíamos ficar parados vendo isso acontecer?

Já é hora de ficarmos ofendidos com o espírito anticristão da ACLU, e com sua devoção de remover Deus de nosso país. Peço que você se ajunte a mim em oração para que o Senhor exponha a ACLU pelo que é, e que cada verdadeiro Cristão em nossa nação se levante com a ousadia e coragem exigida pelo verdadeiro Cristianismo de testemunhar a Cristo, não apenas se recusando e ceder uma polegada a mais em nossa liberdade religiosa aos inimigos da cruz, mas que também tomemos de volta todo palmo de terra que foi tomado de nós. Estaremos apresentando uma estratégia clara para isso na Iniciativa Carvalhos de Justiça, mas, por volta, por favor considere a exortação de Benjamin Franklin, a quem muitos de nossos livros de história chamam de secular. Este é apenas um excerto de seu discurso na Convenção Constitucional:

Na situação desta assembléia... como ocorreu, senhores, que até aqui não pensamos em humildemente nos dirigir ao Pai das luzes para iluminar nosso entendimento?

Nossas orações, senhores, foram ouvidas, e graciosamente respondidas... e nos esquecemos agora de nosso poderoso Amigo? Ou pensamos nós que não precisamos mais de Sua assistência?

Deus governa nos assuntos dos homens... “se o Senhor não edificar, em vão trabalham os que edificam”. Eu creio nisso firmemente... e portanto imploro que nos direcionemos a isso... de que doravante orações implorando a assistência dos Céus, e suas bençãos em nossas deliberações, sejam feitas nessa Assembléia toda manhã antes que sigamos com os afazeres, e que um ou mais do Clero nessa Cidade possa ser oficializado nesse serviço.

Como diz a história escrita com as mãos de quem passou por aquilo (não a história alterada e agora promovida em muitas de nossas escolas), a Convenção Constitucional obedeceu esta exortação de Franklin, e o romper foi rápido, e levou a uma Constituição que foi verdadeiramente soprada e abençoada por Deus, e tem sido a pedra angular das bençãos que temos desfrutado desde então. Abandonar a Deus é a fonte de nossas dificuldades, e retornar a Ele nosso único remédio. Cristãos, não podemos mais ficar quietos; do contrário todos irão à perdição, e isso ocorreria em nosso turno de vigília.

Rick Joyner, 21/09/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Palavra para a Semana nº 48


Discernindo os tempos, parte 48


Semana 38, 2009

Os sinais são abundantes de que o fogo de outro “Grande Despertamento” está agora começando a arder nos Estados Unidos. Tenho profetizado isso por vinte e dois anos, e tenho que admitir que é algo incrível vê-lo acontecer. Na verdade, podemos estar entrando no maior mover de Deus na história dos EUA. Também tenho recebido sonhos nos quais vi possivelmente o maior avivamento que já ocorreu na história da igreja, chegando à ilha de Cuba. Outros incendiarão na Europa, inclusive no que costumava ser a Europa comunista, e particularmente a Rússia.

Ao olharmos para as nações e suas condições espirituais, podemos olhar para a Grande Comissão como um jovem Tenente em um exército que é líder de apenas um pequeno pelotão, mas recebe a ordem de capturar uma cidade grande e fortificada. Pensaríamos: “Como é que isso poderia vir a ser?” Se esse Tenente fosse promovido e recebesse um exército poderoso para fazê-lo, isso seria algo muito mais plausível. Pense nisso – fomos promovidos a uma posição muito mais alta do que a de qualquer general, sendo filhos de Deus, e recebemos muito mais poder do que qualquer exército. Recebemos o Espírito Santo de Deus, e seremos capacitados para fazer tudo que somos chamados a fazer.

Apesar de termos sido capacitados e podermos sempre esperar poder do Espírito Santo para cumprir com qualquer missão que recebemos do alto, não podemos dar ordens ao Espírito Santo, mas Ele nos comanda. Podemos fazer tudo que somos chamados a fazer, à medida que obedecemos o Capitão dos Exércitos, Jesus. Como qualquer bom soldado, nossa tarefa é simples – obedecer a tudo o que nos é ordenado.

Estamos no exército de Deus e, como em qualquer exército, quando não estamos engajados em combate real, estaremos treinando para o mesmo. Os que estiverem melhor treinados são os que inevitavelmente terão melhor desempenho quando há um chamado para guerrear. Um oficial procura promover aqueles que sempre estão procurando fazer o seu melhor, e fazer mais do que o mínimo para ser aprovado em algo. Certamente funciona assim com o nosso Capitão, também. Cristãos que lêem mais e estudam mais estão mais frequentemente em reuniões de oração, se voluntariam mais, dão mais testemunho e vão para missões quando podem. Esses são os promovidos pelo Senhor para a liderança.

Obviamente, sei que você é alguém que tende a fazer mais só porque está lendo essa Palavra para a Semana. Você está claramente buscando mais, o que é desesperadamente necessário nesses tempos. O corpo de Cristo nos EUA está se mobilizando, e o motivo para a mobilização está se tornando mais claro. Mesmo que pareça que o mal esteja prevalecendo neste país como nunca antes, isso está provocando os justos possivelmente como nunca antes. Cristãos estão despertando e se envolvendo nos atuais assuntos de nossos tempos, determinando-se a serem o sal e luz que são chamados a ser.

Pode nunca ter existido um contraste tão claro no país entre luz e trevas, estas últimas com sua agenda que visa trazer a nação à escravidão. É um contraste intenso demais entre o que a Bíblia chama de “bom” e “mal”. É também um choque entre liberdade e escravidão, e está se tornando a grande colisão entre luz e trevas que temos antevisto por muitos anos. Agora é tempo de se engajar no conflito.

Os EUA estão cambaleando próximo a um precipício e correm o risco de cair na escravidão humana mais profunda jamais liberada sobre a terra: Marxismo. Como pode isso vir a ser? O mundo não aprendeu que Marxismo não funciona? Os que viveram debaixo dele certamente aprenderam; o Primeiro Ministro Russo Putin recentemente até repreendeu nosso Presidente por não ter aprendido as lições da história, de que Marxismo não funciona. Porém, muitos americanos obviamente não observaram as grandes lições da recente história mundial, e muitos jovens americanos não eram velhos o suficiente para testemunhar o ultraje terrível da alma humana de fazer autômatos, resultado do Marxismo. Agora, este mais terrível mal está procurando agarrar os EUA.

Não devemos culpar aos tolos, ingênuos, ou jovens por caírem nesse engano terrível; pelo contrário, devemos culpar a nós mesmos. Este é o resultado de falta de discipulado sobre nossos convertidos. Podemos ter conseguido fazer com que muitos erguessem as mãos nos fundos de alguma grande multidão para que se entreguem a Cristo, mas depois os deixamos se esfolarem, procurando crescer sozinhos, e eles têm, na maior parte, morrido espiritualmente. Eles não têm a luz porque não lhes foi entregue pelos que têm. Ganhar as eleições não vai parar o que está diante de nós. Devemos ir mais fundo.

Fevereiro passado, cerca de 50 líderes Cristãos com ministérios internacionais se juntaram nas instalações do Heritage para determinar o que devemos fazer sobre a crescente crise sobre os EUA. Essa reunião nos levou a criarmos outra reunião no final de Abril, que aproximou aproximadamente 300 ministérios de quase todo o espectro do corpo de Cristo. Decidimos sobre um mandado para nosso comitê diretor compor a partir de um grupo líder, e estabelecer uma organização para tratar da grande crise de nossos tempos, ajudando a igreja a se preparar. Fizemos isso e demos o nome de Iniciativa Carvalhos de Justiça, que foi formalmente incorporada em Agosto.

Tem se espalhado rapidamente a notícia dessa Iniciativa. Parece que a maioria a considera um veículo para mobilizar Cristãos politicamente, mas não é esse nosso principal propósito. Nosso objetivo maior é ajudar a erguer “carvalhos de justiça”, como descrito em Isaías 61.3. Esse é a passagem bíblica que o Senhor leu quando iniciou seu ministério, e é a que leremos e procuraremos cumprir no fim destes tempos.

Um carvalho saudável terá seu sistema de raízes aprofundado na terra na mesma medida que sua parte exterior se expande. Este é o propósito da Iniciativa Carvalhos de Justiça: ajudar a erguer os Cristãos para serem mais fortes o possível, com raízes tão profundas quanto seu nível de exposição. Nosso objetivo é ver Cristãos em todo o espectro do corpo de Cristo serem as pessoas melhor informadas, de maior conhecimento e mais eficazes em ser o sal e luz que são chamadas a ser. Nosso objetivo é fortalecer e construir Cristãos que sejam discípulos que possam verdadeiramente discipular nações, e, assim, cumprir com a Grande Comissão.

Não estou sendo nem um pouco apologético e digo abertamente que procuro, sim, recrutar pessoas para a Iniciativa, que por sua vez pode se tornar um veículo para grandemente fortalecer a Cristãos, e portanto a igreja, ajudando-a a cumprir seu mandado de preparar o caminho para o Senhor, se for construída com os que buscam, como você. Ela é incorporada como uma 501(c), e ousadamente entraremos no debate dos assuntos importantes e eventos recentes, mas nosso principal propósito é que seja um veículo para promover verdadeiro discipulado bíblico.

O maior avivamento no mundo será curto e terá fruto muito superficial, sem Cristãos se tornando discípulos, aprofundando-se na mesma medida que sua influência se expande. Aprovar leis, ter boas pessoas eleitas e bons juízes indicados são coisas importantes, mas isso fará pouco se Cristãos não crescerem em Cristo. Um número grande demais de movimentos Cristãos foram usados para fins políticos. Nós queremos usar eventos políticos para os propósitos de Cristo. Veja como isso se desdobrará.

Rick Joyner, 14/09/2009