domingo, 30 de maio de 2010

Palavra para a Semana n° 16


Preparados para os tempos, parte 16


Semana 16, 2010

Para entender os tempos, eu sempre procuro ir ao alicerce de uma questão para ver se reconheço a mão de Deus agindo naquilo. Em Salmos 90.17, lemos: “Que o favor do Senhor nosso Deus esteja sobre nós, e nos confirme o trabalho de nossas mãos; sim, confirme o trabalho de nossas mãos.” Oro sobre isso freqüentemente porque não quero apenas estar ocupado, mas estar envolvido com os negócios do nosso Pai. Quero saber que o que estou fazendo seja verdadeiramente Seu trabalho, e que o que estou estudando seja para Seus propósitos. Muitas coisas atraem meu interesse, mas não estou aqui para ser entretido; estou aqui para fazer a vontade do Senhor; buscarei então confirmação sobre o que esteja trabalhando.

Como líder de um ministério que atrai muitas pessoas proféticas, tenho passado décadas procurando entender profecia e nunca achei um lugar nas Escrituras onde o Senhor esteja obrigado a confirmar uma profecia repetindo-a. Como lemos no caso de Josias, um dos reis mais retos da história de Israel, ele morreu porque não ouviu a voz do Senhor falada por meio de uma das mais improváveis fontes, e não foi repetida. Pode ser perigoso presumir as coisas, especialmente ensiná-las como princípios que não foram assim estabelecidos nas Escrituras.

Porque algo é encontrado nas Escrituras não torna isso um princípio. Porém, se é encontrado uma vez, torna-o possível de ser. Um princípio teológico básico no qual creio ser são é que se todo o peso das Escrituras diz uma coisa, e existe um versículo ou um exemplo que permanece em contraste com o peso das Escrituras, não baseie sua teologia naquele isolado, mas em todo o peso das Escrituras. Logicamente que devemos procurar entender o que parece ser a exceção, mas, até que entendamos, não devemos basear nossa teologia ou ensinar baseado nela.

Temos exemplos do Senhor se repetindo às pessoas, mas é a exceção. De longe, vemos que Ele tende a falar uma vez, e esperar que O escutemos e obedeçamos. Ele não é como um pai que repete uma instrução a uma criança para que ela aprenda que não precisa obedecer até que as ordens tenham vindo muitas vezes ou o tom da voz atingiu um certo nível de irritação. O Senhor disse que nosso sim deve ser sim, e o não, não, e qualquer coisa além disso vem do maligno (veja Mateus 5.37). Podemos esperar que ensine Seus filhos a escutar da primeira vez, e que disse o que disse pra valer na primeira vez.

Procurei ensinar meus filhos da mesma forma, a ouvir e obedecer na primeira vez que dissesse algo, sem debates, a não ser que não tivessem me ouvido claramente. Nunca os desencorajaria a me perguntar o que disse se não tivessem me entendido, mas não os deixava desafiar minhas instruções a não ser que houvesse um fator que não pensasse que estivesse ciente que poderia mudar minhas instruções. Aprendi isso no ramo militar e como piloto. Aprendi no treinamento de infantaria que se não obedecesse às ordens, provavelmente morreria, e os abaixo de mim também poderiam morrer, e eu poderia na verdade colocar em risco toda a nossa força se não obedecesse. Se me fosse dito para assumir uma posição e, chegando lá, visse uma posição que achasse melhor e mudasse minha localização, provavelmente seria morto por fogo amigo. Por que? Se vissem fogo vindo de uma posição para a qual não enviaram ninguém, pensariam que era o inimigo. Quanto mais intensa a situação, mais perigoso é não ouvirmos instruções claramente e as obedecer sem questionamentos.

Como piloto, se me fosse dito a estar em certa altitude e direção, e se não escutasse ou obedecesse, poderia me encontrar ocupando o mesmo lugar na mesma hora que outro avião, o que não é bom. Em vôos de combate, se você não estiver na altitude e direção ordenadas, alguém da sua própria força poderia presumir que você é o inimigo e te derrubar, assim como o infante errante.

À medida que avançamos no fim destes tempos, ouvir e obedecer a voz do Senhor será crescentemente crítico e, no devido tempo, será uma questão de vida ou morte. Nosso ministério tem enfatizado o conhecer da voz do Senhor desde o começo, e temos buscado, por décadas, conhecer Sua voz melhor, então penso que, como ministério, estamos tão bons como qualquer outro que conheça. Porém, tenho repetidamente escutado do Senhor que devemos conhecer a Sua voz muito melhor do que escutamos agora, para suportar os tempos que estão chegando.

Rick Joyner, 12/04/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Palavra para a Semana n° 15


Preparados para os tempos, parte 15


Semana 15, 2010

Devemos esperar que as Palavras de Deus sejam desafiadas de todas as formas possíveis quanto ao seu valor. Satanás irá repetidamente atacar toda verdade que possa porque a verdade de Deus liberta as pessoas das trevas que as prendem. O Senhor permite que Sua Palavra seja testada – para revelar sua força e integridade. Deus permite que Seus mensageiros sejam testados para revelar sua força, integridade e dedicação à verdade. Se Deus quisesse que fosse fácil para nós, teria amarrado Satanás logo após a ressurreição. Mas, para o nosso bem, o deixou às soltas!

Uma vez estava escutando ao programa de rádio de um homem que aparentemente construiu seu ministério me atacando. Ele estava vomitando mentiras a meu respeito que eu sabia que eram o exato oposto da verdade sobre mim, e estava distorcendo ou até mentindo sobre coisas que eu supostamente falei. Agitado, orei e pedi ao Senhor que removesse esse homem de sua plataforma. Imediatamente ouvi o Senhor dizendo que faria isso. Ele então me perguntou quem eu queria que tomasse seu lugar.

Quase que imediatamente esse homem foi expulso de sua denominação, e parecia que seu ministério estava entrando em colapso, de quase todas as formas. Porém, logo dezenas de outros como ele começaram a me atacar. Era como pisar sobre uma grande aranha e mil aranhinhas saírem dela. Entendi o recado e comecei a orar pelos meus inimigos, não contra eles. Logo, desenvolvi uma afeição genuína por alguns, e até mesmo me senti impelido a clamar ao Senhor que lhes abençoasse, dando-lhes o Espírito Santo, que lhes guiaria em toda verdade. Também pedi ao Senhor que por favor não lhes permitisse morrer como pedras de tropeço.

Ouvi, depois, ao programa de um dos que me atacavam e culminou que estava falando de novo de mim, mas dessa vez disse algumas coisas que eram verdade, das quais precisava me arrepender. Após isso, eu podia sinceramente agradecer ao Senhor por esse homem. Algumas vezes, nossos inimigos nos dirão coisas que nossos amigos não falarão, mas que precisamos ouvir. No livro de Provérbios, lemos, vez após vez, que os sábios amam a correção. Acho que é assim porque os verdadeiramente sábios amam a verdade mais do que sua própria reputação, e sabem da verdade básica de que Deus disciplina aos que ama. Deve ser uma preocupação muito maior a nós o não receber correção!

Josias foi provavelmente o rei mais justo da história de Israel. Está escrito que ele excedeu em fazer coisas que mesmo seu pai Davi não o fez, como quebrar os altares. Porém, Josias morreu porque não ouviu a voz do Senhor que lhe veio por meio de Neco, rei dos Egípcios, que era seu inimigo (veja II Crônicas 35). O Senhor não falou duas vezes a ele e não confirmou o que veio de uma fonte das mais improváveis. Josias pagou um preço grande por não conhecer e ouvir a voz do Senhor em seu inimigo. Outros podem ter conseguido escapar com isso, mas Josias deveria ter agido melhor.

A questão é que quanto mais nos é confiado, mais é cobrado. As coisas com as quais você pode escapar no Pátio Externo podem te matar no Lugar Santo. Deus não abre permissões por nossa imaturidade, mas é santo e será tratado assim. Quanto mais maduros nos tornarmos, mais nos será exigido comportamento devido com Ele e Sua Palavra. À medida que estamos procurando mais revelações e palavras mais poderosas, busquemos também crescer na sabedoria do Senhor e em caráter.

Da mesma forma, as grandes controvérsias e ataques vindo agora sobre o Cristianismo nos EUA não devem nos desencorajar, pelo contrário, devem nos desafiar a determinar, dentre estas questões importante, no que cremos e porque. Não podemos negar ao Senhor e Sua Palavra, então somos impelidos a fazer isso. Quando conhecemos Seus ensinamentos em algum assunto, então se posicionar pela verdade não é uma opção: devemos nos posicionar pela verdade. Devemos também nos posicionar pela verdade no Espírito correto. O resultado será uma fé e uma igreja muito mais forte. Tudo isso trabalha, então, para o nosso bem.

Rick Joyner, 05/04/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

Palavra para a Semana n° 14


Preparados para os tempos, parte 14


Semana 14, 2010

Semana passada, abordamos a importância de termos a integridade de citar nossas fontes, quando possível e dentro do bom senso. É algo com o qual devemos nos importar para mantermos os mais altos padrões de integridade.

Nunca propositadamente plagiei algo, e maior parte de minhas pesquisas foram feitas para meu próprio aprendizado. Não estava sequer pensando em usar alguma informação que tenha pesquisado em meus ensinamentos ou depois nos meus escritos, então falhei em recordar o local onde tenha encontrado grande parte do material. Também nunca aprendi algumas das melhores habilidades de pesquisa. Raramente tomava notas quando estudava, e, quando o fazia, apenas escreveria os fatos que fisgaram minha atenção. Depois, quando voltava nestes, sequer me lembrava dos livros ou autores nos quais tinha encontrado a informação, então não conseguia citá-los. Apenas algumas habilidades básicas em organizar minhas pesquisas e guardá-las melhor teria me permitido mencionar mais precisamente minhas fontes. Isso teria também colocado muito mais informação à minha disposição e meus livros ficaria muito melhores. Mesmo se você não se sente chamado a ser escritor, pode vir sobre você, e, se isso ocorrer, você pode agir melhor do que eu, tomando o tempo para desenvolver boas habilidades de pesquisa agora.

Quando sinto que tenho sido mau exemplo em algo, considero minha responsabilidade corrigir isso para que outros não cometam os mesmos erros. De todas as formas, devemos ter uma integridade quanto a como manejamos a Palavra de Deus pelo tesouro que é, de forma que Ele possa nos confiar mais coisas. Acho que a minha fome por conhecer ao Senhor e aos Seus caminhos o agrada, e Ele sempre recompensa a quem O busca. Também penso que Ele tem me abençoado grandemente com tudo o que me foi mostrado, mas também tenho certeza que minha displicência em muitas de minhas pesquisas não lhe agradou e isso pode ter impedido que me mostrasse mais.

O escritor de Hebreus devia ter sido um pouco como em nesta questão, escrevendo algumas vezes “em algum lugar está escrito ...”, quanto a algum trecho das Escrituras que estivesse mencionando. Por esta causa, sinto que estou em boa companhia e não me sinto ruim demais por isso. Mas quero melhorar, e não quero que alguém siga os maus hábitos que tive ou caminhos que trilhei. Se queremos ser confiados com a mais alta e mais grandiosa verdade, devemos ser cuidadosos com ela, o que significa ser cheio de cuidado. Aqueles que entesourarem dessa forma irão cumprir com o seguinte:

Estude para [procure] apresentar-te aprovados diante de Deus, como um trabalhador que não tem do que se envergonhar, corretamente discernindo a palavra da verdade (II Timóteo 2.15 KJV).

Isso inclui não apenas estudar a Palavra de Deus, mas como podemos ser usados melhor no papel de guardiões de tal tesouro.

Rick Joyner, 29/03/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


terça-feira, 18 de maio de 2010

Palavra para a Semana n° 13


Preparados para os tempos, parte 13


Semana 13, 2010

Existe uma percepção dentre muitos que buscam o dom da profecia de que ele virá como um grande download dos céus com pouco ou nenhum esforço de sua parte. Existem exemplos disso nas Escrituras; porém, são exceções, não a regra. Muitos que foram chamados como profetas eram pessoas que buscavam muito dedicadamente o conhecimento e entendimento; amavam a verdade o suficiente para buscá-la. No caso dos verdadeiramente excepcionais, como Isaías e Daniel, eles excederam, em amplitude e profundidade de conhecimento e entendimento, a qualquer outro em seus tempos. Este é um princípio básico de que aqueles que buscam encontram, e são os mais usados por Deus. É um princípio básico presente ao longo das Escrituras de que Deus recompensa diligência, fidelidade, perseverança e firmeza.

Os profetas excepcionais do Antigo Testamento eram bem educados nas Escrituras, história e atualidades. Este era um alicerce sobre o qual o Senhor podia construir uma mensagem. Maioria das profecias são compostas por chaves que o Senhor dá para trazer entendimento aos tempos e direção para o povo de Deus, inseridos neles. “O Espírito sonda todas as coisas, até as profundidades de Deus” (veja I Coríntios 2.10); por esta causa, se somos guiados pelo Espírito, buscaremos a Ele com intensidade, sempre querendo mais entendimento, especialmente nos propósitos de Deus.

Existem exceções a este princípio de como construir um alicerce para a perspectiva e ministério proféticos. Houve pessoas simples, não educadas e até mesmo analfabetas para quem Deus deu um grande dom de profecia. O irmão Klaus, que viveu nos anos 1400s na Suíca, é um exemplo. Ele foi beatificado pela Igreja Católica como São Nicolaus von Flue, algumas vezes é confundido com o São Nicolau, italiano, a quem chamamos de Papai Noel. O irmão Klaus realmente teve muitos filhos, mas estava longe de ser o sujeito alegre e gordo que vemos como Papai Noel. Conta-se que ele não comeu por trinta anos, algo que foi verificado por agentes do governo que o observavam dia e noite por parte do tempo. Ele não dizia estar jejuando, mas que sua vontade era fazer a vontade do Senhor, e, como sinal disso, não precisava de alimento natural. O único alimento que ele tomava era a comunhão, o que fazia uma vez por mês.

Ele é considerado pelos historiadores como pai da Suíça porque deu uma palavra profética aos sete [líderes de] cantões [divisões, províncias] que estavam para guerrear entre si. Por causa desta palavra, ao invés de irem à guerra, se uniram e formaram uma nação. Ninguém sabe que palavra foi que o Irmão Klaus enviou aos cantões, mas cumpriu algo com o qual todos se maravilharam, e ainda se maravilham quando lêem a história. É possivelmente por causa deste alicerce que, até o dia presente, a Suíça parece ter uma unção para patrocinar paz entre nações.

O Irmão Klaus tinha dom tal de palavra de conhecimento que pessoas de toda a Europa central faziam peregrinações para visitá-lo para conselho, inclusive papas. Frequentemente ele sabia que alguém estava vindo e enviava uma palavra via mensageiro para lhes dar a resposta que estavam procurando, poupando-lhes da difícil jornada pelas montanhas para chegar a ele. Isso foi nos anos 1400s, e até hoje a sua pequena casa é visitada por um fluxo contínuo de peregrinos, o que inclui quase todos os papas. Ele era iletrado e viveu em um tempo em que até ser pego com uma Bíblia poderia levar à execução. Ainda assim, tinha uma noção incrível dos ensinamentos da Bíblia e conhecia os caminhos de Deus, maior parte dos quais aparentemente recebendo durante seus longos períodos de isolamento para buscar ao Senhor.

Este irmão é uma exceção incrível, e existem outras. Porém, eles não tinham acesso à Bíblia e a todos os recursos que temos hoje. Ter uma Bíblia, assim como todos os outros recursos disponíveis a nós, e os negligenciar é uma forma de irresponsabilidade que o Senhor não recompensa.

Já conheci pessoas com dons proféticos que evitavam o estudo só para poderem dizer que recebessem vinha de revelação, e vi muitos destes se desviarem do caminho e terminarem em ensinamentos estranhos ou falsos. Quando ouço alguém dizer que não lêem o trabalho de outros porque querem receber a revelação diretamente de Deus, leva-me a perder confiança neles, não ganhar. É curioso para mim também que estes tendem a ser os mais tendenciosos a pegar mensagens emprestadas de outros, o que se torna óbvio a todos e corrói a confiança necessária para que sejam mordomos de verdadeira profecia.

O que quero dizer é que devemos começar por sendo honestos com Deus e com os homens. Quando pegamos as coisas dos outros, devemos reconhecer, quando possível. Digo “quando possível” porque nem sempre é prático. Eu amo pregar e ensinar, e frequentemente assisto a tantos outros na televisão que simplesmente não me lembro de quem recebi algo. Também leio muito e muitas vezes não me lembro de onde li algo que possa ter repetido depois, então entendo este problema. Porém, isto é uma confissão. Devo melhorar. Isso ajuda pessoas proféticas se dessem atenção a corrigir isso, dentro do bom senso, lógico.

Já li menções diretas de alguns de meus livros em livros Cristãos bestsellers, e não me reconheciam. Honestamente não me importo com isso, mas fiquei feliz que a palavra que recebi estava sendo repassada aos outros em tal escala. Porém, perdi o respeito por outros que leram meus livros e me deixaram sabendo que outro autor estava me plagiando. Alguns leram meus livros após lerem os da outra pessoa e pensavam que eu estava as copiando, mesmo que se olhassem no começo do livro, veriam que escrevi o meu muito antes do outro ter sido publicado. O que estou querendo falar é que isso causa problemas. John Wimber me avisou disto vinte anos atrás, e não prestei atenção a ele. Agora, lamento não tê-lo feito. Eu nunca plagiei a ninguém propositadamente, mas deveria ter mais respeito pela palavra, no sentido de ser mais cauteloso. Pode não ser grandes coisas para muitos, mas é algo que sei que podia ter feito melhor. Por que não fazer o melhor no empacotar das palavras ou revelação que nos foi confiada?

Para impedir que alguns tropecem dessa forma, devemos mencionar os outros quando pudermos. Se citarmos as nossas fontes, é emprestar. Se não o fizermos, é roubar. Percebo que tudo vem de Deus, mas isto é uma questão de integridade, que é crucial para um ministério profético. Novamente, estou confessando que eu tenho sido muito pobre nisso, falhando em recordar a fonte de material e me esquecendo de onde o tirei. Não tenho sido um bom exemplo, então não me use como um nisso. É um arrependimento que tenho, e você pode fazer melhor. Em todas as coisas, que possamos buscar ser honestos e abertos sobre onde estamos recebendo nossa informação.

Ser cuidadoso quer dizer ser cheio de cuidado, e ser cuidadoso o suficiente para citar nossas fontes revela uma integridade básica, e um cuidado que constrói confiança. Se recebermos nossas informações por meio de pesquisa ou como recebimento direto do céu, pode ser de Deus de uma forma ou de outra. Se for de Deus, então merece o manejo melhor e mais honesto possível.

Rick Joyner, 22/03/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


terça-feira, 11 de maio de 2010

Palavra para a Semana n° 12


Preparados para os tempos, parte 12


Semana 12, 2010

A Grande Comissão se trata de fazer discípulos, não apenas convertidos. Isso se define como ensinando-os a observar tudo que Ele nos ordenou. Assim, os verdadeiros discípulos de Cristo sem dúvida terão uma visão de mundo bíblica, o que significa perceber o mundo como Cristo percebe, por meio de Seus olhos. Porém, estudos têm mostrado que até 65 por cento de norte-americanos se dizem “Cristãos nascidos de novo”, mas apenas 6 por cento realmente tem uma visão Cristã de mundo. Como que isso poderia ocorrer? Obviamente estamos apenas fazendo convertidos, não discípulos.

Isso também pode estar refletido em como apenas 5 por cento dos que “tomam uma decisão por Cristo” por fim chegam a frequentar a igreja. No Novo Testamento, todos que recebiam a Cristo era acrescentado à igreja. Certamente isso poderia ser porque muito da igreja hoje está longe do que a vida em igreja deve ser, e novos convertidos não sentem conexão alguma com ela. Algo deve obviamente mudar para corrigir esta disparidade mais básica entre o Cristianismo moderno e bíblico.

O remédio para isso é mostrado pelos cinco ministérios de preparo ministerial listados em Efésios 4.11: os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Como diz no versículo subsequente, estes dons são dados “para o preparo dos santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.”

Não podemos realmente ser discípulos de Cristo sem ao menos estar em busca de uma visão de mundo Cristã. Se nossa visão for moldada mais pela mídia, uma educação secular, uma filosofia que nos foi entregue pelos pais ou outros que não tinham uma visão de mundo Cristã, ou até mesmo por nossos preconceitos, então não somos verdadeiramente discípulos de Cristo. Se fomos ensinados por Ele, então teremos a Sua percepção. Este deve ser o objetivo básico de todo Cristão.

Ter uma visão de mundo Cristã é essencial para entendermos os tempos. Se queremos ser a voz profética para a igreja, que tem uma mensagem de Deus para o mundo, então nós devemos obviamente ver o mundo com a Sua perspectiva. Portanto, verdadeiros discípulos de Cristo passarão muito mais tempo, portanto, buscando a perspectiva de Deus do que a de qualquer outro. A perspectiva de Deus é primeiramente revelada por meio das Escrituras. Se Jesus, que é a Palavra de Deus, constantemente dizia “está escrito” quando desafiado pelo diabo, quanto mais não devemos nós nos basear no que está escrito?

O dom da profecia tem o seu lugar em revelar a vontade estratégica e tática do Senhor, mas somente as Escrituras são dadas para estabelecimento de doutrina. Os profetas que escreveram as Escrituras eram obviamente muito dedicados à palavra escrita, cobrindo sua perspectiva em suas profecias. Mais provavelmente, nos será confiado o dom de profecia somente ao grau em que construímos nossa perspectiva com uma visão de mundo sólida e bíblica, a saber, a visão que Deus tem do mundo.

Estamos em um tempo em que “tudo que puder ser abalado será abalado” (veja Hebreus 12.27), e todas visões de mundo falharão porque não se baseiam na verdade. Aprendemos na parábola que é pelo ouvir e obedecer a Palavra de Deus que construímos nossas casas sobre a rocha que permanecerá nas tempestades vindouras (veja Mateus 7.24,25). A Palavra de Deus permanecerá por si só, e construir nossa vida e visão de mundo sobre a Sua Palavra deve ser uma devoção primordial de nossas vidas.

Buscando a perspectiva de Deus, especialmente por meio das Escrituras, é algo fundamental para o ministério profético, e até para o discipulado básico. Não conheci um verdadeiro profeta que não estivesse dedicado a estudar diligentemente a Palavra escrita, e maioria tinha mais conhecimento das Escrituras do que quase qualquer teólogo que conheça. Verdadeiros buscadores a lêem por paixão e amor, não apenas dever, ou como profissão.

O ministério profético é também muito supernatural, com o conhecimento que não é ganho por meio de estudo. Existem exceções, mas parece que aqueles que recebem os maiores dons de revelação são os que tem os alicerces mais firmes nas Escrituras, na história e no conhecer o tempo em que vivem. São as profecias grandes e espetaculares que atraem maior parte da atenção de um ministério profético, mas não é necessariamente a mais importante, e certamente não é o principal corpo do trabalho dos ministérios proféticos. Assim como os avivamentos espetaculares na história são os que estão incluídos na maior parte dos livros de história, mas na verdade são somente uma pequena porcentagem do trabalho de Deus, profecias espetaculares da mesma forma atraem maior parte da atenção, mas são provavelmente não tão importantes como as muito mais comuns e não estrondosas. Assim, nosso principal objetivo não deve ser de sermos espetaculares, mas sermos obedientes e fiéis, dia a dia.

(Por favor perdoe minhas redundâncias. Porém, muitos começam a ler estas Palavras Semanais no meio do estudo então eu periodicamente repito alguns dos elementos básicos. Tais repetições são também boas para os que talvez saibam bem essas coisas, mas precisam da fé que vem da palavra para andar nelas.)

Rick Joyner, 15/03/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]