quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Palavra para a Semana nº 59


Discernindo os tempos, parte 59


Semana 49, 2009

Como já falamos, estudos mostraram que maioria dos Cristãos dos EUA não são mais membros de uma igreja local. Outros estudos mostraram que somente uma porcentagem muito pequena de Cristãos no país têm uma visão de mundo bíblica. Estas são obviamente duas razões grandes que explicam a fraqueza da igreja no país. Porque o sal da igreja perdeu seu favor, e a luz se tornou tão fraca, temos também testemunhado o mal vindo como uma enxurrada. Isso pode ser revertido, no entanto somente se a igreja dos Estados Unidos se reverter, se firmar na verdade e viver com a ousadia, coragem e determinação que marcam um verdadeiro discípulo.

Em estudos nos quais Cristãos nos EUA respondem perguntas sobre no que crêem, poucos demonstraram acreditar até mesmo nos mais básicos ensinamentos das Escrituras como o fato de realmente haver um diabo ou sequer na natureza do mal. Achavam que algumas das mais básicas transgressões explicadas claramente nas Escrituras não eram realmente transgressões. O diabo, muito real, tem sido eficaz em distorcer as coisas que Deus deixa claro, e isso é grande engano. Gostando ou não, crendo ou não, se fizermos as coisas que Deus chama de más, iremos perecer. As obras do diabo e natureza carnal são deixadas bem claro em Gálatas 5.19-21:

Os atos da natureza pecaminosa são óbvios: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdias, ciúmes, acessos de ira, ambição egoísta, dissenções, facções e invejas; bebedices, orgias e coisas parecidas. Eis que os aviso, como já fiz antes, que aqueles que vivem dessa forma não herdarão o reino de Deus.

O que diz nessa passagem é muito sério: os que praticam essas coisas não herdarão o reino de Deus! Claro, existe uma diferença entre ocasionalmente escorregar ou cair em um pecado e praticá-lo, sequer travando uma luta contra. Goste ou não, queira ou não, se continuarmos a viver pela natureza da qual uma vez fomos redimidos, fazemos da cruz uma zombaria em nossas vidas. A graça de Deus não é apenas o perpétuo perdão para pecado continuado; é o poder para viver uma nova vida, como nova criação, para nascer de novo de uma outra natureza, espiritual. Lemos em Romanos 8.13-14:

Pois se vocês viverem de acordo com a natureza pecaminosa, morrerão; mas, se pelo Espírito matarem as más obras do corpo, viverão, porque aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Se temos uma Bíblia, ou acesso a uma, ignorância de pecado não é uma desculpa que nos livrará das consequências do pecado. Se realmente amamos a Deus e temos abraçado a expiação da cruz, pertencemos agora a Ele, não a nós mesmos. Se realmente amamos a Deus e somos verdadeiros discípulos, nos dedicaremos a descobrir o que Ele chama de bom e o que Ele chama de mau e somente faremos o que Lhe agrada.

Alguns usam a desculpa de que não conseguem entender a Bíblia, ou de que existem tantas opiniões sobre o que diz que estão confusos. Mas se você é alguém que verdadeiramente busca, irá perseverar mesmo com tudo o que o diabo lança para te distrair desta obrigação básica. A primeira tática de Satanás de causar a queda do homem era de os fazer duvidar do que Deus disse. Este é um assalto que podemos esperar em muitos momentos de nossas vidas, mas se Ele, que é a Palavra, se posicionaria baseado no que “está escrito” ao ser tentado, quanto mais nós não precisamos agir assim? As questões básicas de pecado e retidão, ou aquilo que é correto à vista do Senhor, são claros nas Escrituras.

Ainda assim, uma vez que nossas vidas estejam firmadas neste alicerce, precisamos construir sobre isso com uma devoção de crescermos em amor, primeiramente por Deus, então uns pelos outros. Nosso propósito mais alto não é de vivermos livres de pecado, mas de amarmos. Aliás, toda a lei está resumida no amor. Lemos em I Timóteo 1.5, “O objetivo deste mandamento é o amor, que vem de um coração puro, boa consciência e fé sincera.”

Devemos sempre manter nossa visão. Lemos em Hebreus 6 que existe um alicerce de arrependimento sobre o qual devemos construir. Não começamos a construir nada no segundo andar, mas no alicerce.

Rick Joyner, 30/11/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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