terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Palavra para a Semana n° 45 (2011)


Os juízos de Deus, parte 08


Um Chamado ao Arrependimento e Intercessão

Semana 45, 2011

Quero continuar um pouquinho mais no tema de receber a unção dos “filhos de Isacar”. A próxima coisa dita sobre Isacar em Gênesis 49.15 é que quando viu um lugar de descanso, por quão desejável que fosse, escolheu, ao invés, dobrar seu ombro para suportar fardos e se tornar um escravo. O ombro fala de autoridade (o governo repousa sobre Seus ombros). É um chamado para usarmos nossa autoridade para sermos escravos ao invés de fazer outras pessoas nos servirem. Significa estar disposto a fazer a parte difícil que mais ninguém esteja disponível a fazer, quando poderíamos escolher o caminho mais fácil.

Muitos grandes pastores passam a maior parte de suas vidas e energia ajudando a outras pessoas, para resolver seus problemas. Esses têm de ser alguns dos grandes heróis da fé que veremos justamente recompensados naquele grande Dia do Juízo. Porém, estas grandes almas estão se tornando mais e mais raras à medida que o ministério é freqüentemente usado como um caminho para avanço pessoal ao invés de serviço a Deus e Seu povo.

Precisamos hoje de ministérios que não sejam orientados por ambição pessoal, mas devoção ao Senhor e serviço a Ele, por servir Seu povo. Deve haver uma recuperação da mentalidade de ser servo antes que se possa ser confiada a unção dos “filhos de Isacar” necessária para os tempos vindouros.

Ainda assim, eu pergunto se jamais teremos motivações perfeitas nessa vida, então se esperarmos sermos perfeitos antes de fazer qualquer coisa, jamais faríamos coisa alguma. Você não precisa esperar até que tenha feito todos os estudos que fiz para começar a escrever. Eu também não esperei. Escrevi meu primeiro livro, Havia Duas Árvores no Jardim, enquanto era um Cristão relativamente novo, e ainda é um dos que mais vende. Muitos ainda dizem pensar ser o melhor livro que já escrevi.

Lembre-se, há uma vala em ambos os lados do caminho da vida. Se esperarmos por perfeição, nunca faremos nada, e se irmos prematuramente, seremos superficiais e fracos. Qualquer coisa que façamos no nome do Senhor merece a maior devoção e melhor qualidade, mas o importante é que se é verdade e se é a palavra do Senhor para este tempo. A última coisa que queremos fazer é transmitir nossas opiniões e juntar a elas o nome do Senhor.

Estamos agora usando as profecias que dei sobre os sérios terremotos e erupções vulcânicas vindo sobre a costa Oeste dos EUA para discutir como devemos lidar com tais revelações e como podemos esperar que sejam recebidas ou interpretadas pelos que as escutam. Alguns que eu pensava ser relativamente maduros no profético chegaram, na verdade, a tentar me convencer de que essas palavras estavam erradas por causa de que tantas pessoas não as estavam recebendo bem. Isso é o apego ao “politicamente correto” de uma forma mais terrível e enganadora. Se a rejeição do homem fosse uma base para determinar se algo foi do Senhor, então a maioria das profecias bíblicas não existiriam, porque eram quase todas rejeitadas por mais pessoas que as receberam. Devemos sempre estar abertos à correção e ouvir a reação contrária intensa, mas é um erro pensar que erramos em algo pelas pessoas rejeitarem, mesmo Cristãos fortes e líderes Cristãos fortes.

Podemos também ter expectativas erradas se pensamos que nossa palavra será aceita e confiarão nela por ela se cumprir. Isso pode ser o resultado com alguns, mas mesmo vendo o próprio Senhor Jesus e Suas precisas profecias, isso não atraiu muitos a Ele. O que fizeram foi ajudar aos que ouviam à Sua voz a estarem preparados, e, no caso da destruição de Jerusalém, ser poupados.

Minha confiança nessas palavras sobre nossa Costa Oeste estava muito alta quando as trouxe alguns meses atrás, e cresceu desde então. Ainda assim, ao compartilhá-las, creio que até que realmente ocorram, há tempo para reduzir a perda destes iminentes desastres. Como? Com arrependimento e intercessão. Temos tido muitos exemplos de quão misericordioso e paciente o Senhor é. No momento, minha principal oração é para mais tempo, para que arrependimento e intercessão possam suscitar e reduzir as perdas, e ainda mais importante, voltar muitas pessoas do caminho que leva à destruição para o caminho da vida.

Muito tem sido falado a meu respeito para tirar crédito dessas palavras, mas, se você pensar a respeito, fui colocado em uma situação perde-perde desde o início, no que tange à opinião das pessoas. Não acho que o Senhor esteja tão preocupado assim com minha reputação, e eu também não quero estar. Se houvesse quaisquer vantagens pessoais que poderia receber por dar essas palavras, falho em vê-las. Ficarei mal até que estes eventos ocorram. Se o que vi ocorrer sem qualquer amenização, será terrível demais para contemplar. Para a minha pessoa, não há ganho nisso, exceto a recompensa que recebemos por sermos obedientes.

O Senhor sabe que não estou mentindo quando digo que facilmente daria minha própria vida sem sequer pensar se isso impedisse o que me foi mostrado de ocorrer. Como todos, conheci a dor da perda de amados, mas a dor que experimentei em ver isso e a intercessão a respeito, tem sido a pior que já senti, muitas vezes maior. A dor ao antever estas coisas é tão intensa que não sei se conseguiria suportar quando realmente ocorrer. Não compartilho estas palavras casualmente porque sei que o Senhor as escuta, mas acho que preferiria muito estar nas imediações do desastre e ir com os estão morrendo do que ter de suportar a dor posterior.

Não estou simplesmente compartilhando isso para te convencer de minhas motivações, mas se houver, de alguma forma, que possa acordar aos outros a quão sério isso é, tentarei. Não sei se você pode viver por muito tempo com a dor que tenho sentido sobre estes desastres iminentes. As pessoas ficando bravas comido é pouco comparado a este fardo. Tenho tido fardos proféticos um tanto de vezes, e não me lembro de nada que tenha chegado perto a isso.

Se as minhas palavras, e as dos outros, têm o efeito de causar o arrependimento e intercessão que grandemente diminua tais eventos, ainda ficarei mal porque parecerá que falei além do que vi. Não tenho expectativas de benefício pessoal qualquer vindo disso até o Dia do Juízo, mas isso para mim já me deixa muito satisfeito. Por que? Vi o Dia do Juízo. Vi o trono de julgamento de Cristo. Sei que posso confiar em Seus juízos, e sei que nada na terra pode jamais se comparar com a glória que espera aos que O servem. A forma com que as pessoas pensam sobre nós nessa vida não é importante. O que é escrito sobre nós nos atuais livros de história não é importante. O que é importante é fazermos nosso trabalho, e o que é escrito sobre nós nos livros de história de Deus, que são os Livros da Vida.

Rick Joyner, 10/Nov/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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