domingo, 14 de agosto de 2011

Palavra para a Semana n° 21 (2011)


Os Dons Proféticos, parte 3


Mensageiros nos quais se pode confiar

Semana 21, 2011

Eu quase nunca vou a cidades ou igrejas sem discernir ou receber revelação de questões com as quais estejam lidando. Por vezes recebo revelação muito clara e de alto nível, mas raramente lhes digo a respeito dela, a não ser que saiba que o Senhor armou a situação ou conversa para tal. O que faço é perguntar ao Senhor por ensinamentos ou ministérios que possam ajudar a confrontar os problemas ou ser luz que dissipe as trevas.

Antes de eu jamais revelar ou expor um problema à congregação, o levo à liderança. Muitas vezes ela quer que eu o leve à congregação, e da forma com que recebi a mesma, mas já que ela que é a responsável pelo pastoreio do povo, permito-a decidir isso. Aprendi que bom fruto quase nunca vem de se violar protocolos espirituais básicos.

Em Mateus 18, temos avisos bíblicos claros sobre como se aproximar de outros que estejam em pecado, começando por ir a eles em privado. Somente se não escutarem é que devemos falar sobre isso com alguém outro, e somente para o propósito de ajudar a quem tem o problema. Somente como último recurso deve isso jamais ser compartilhado abertamente diante da igreja. Assim, quando uma pessoa profética vem e declara o pecado diante da congregação sem jamais ter passado por este processo, estão obviamente fora de ordem e, assim, isso pode causar problemas maiores que o pecado que estão procurando expor.

O Senhor é o grande Rei, e tem mais dignidade e classe que os imaturos muitas vezes compreendem. As Escrituras testificam repetidamente como Ele tanto odeia divisão e discórdia, e como Seu principal propósito é cura, reconciliação, redenção e restauração. Ao longo das Escrituras, O vemos mostrando uma paciência incrível para com pecadores, mesmo no Antigo Testamento, mas se há uma coisa que desperta sua ira é a auto-retidão nas pessoas. É a armadilha mais mortal na qual podemos cair, e pode ser especialmente perigosa para pessoas proféticas.

Como embaixadores do Senhor, ou aqueles chamados para entregar mensagens dEle, devemos nos dedicar a fazer isso de forma que reflita a Seu caráter e graça, que são, a saber, do “fruto do Espírito”. Algumas pessoas proféticas têm erroneamente tido a impressão de que podem ser isentos de demonstrar o fruto do Espírito, e, assim, seus ministérios muitas vezes causam mais dano do que bem ao corpo de Cristo.

Cobriremos muitos exemplos do bom e do ruim nas semanas vindouras. Como já cobrimos, se queremos ser confiados com revelações importantes, devemos ser merecedores de confiança. Um motivo pelo qual muitos não podem ser confiados com mais é que não buscam a sabedoria e maturidade para lidar com a revelação. Somos emissários do Rei dos reis quando estamos carregando mensagens dEle, e Sua palavra deve ser manuseada com todo o cuidado e dignidade.

Pense nisso. Se você fosse um rei, e quisesse enviar uma mensagem importante para uma pessoa importante, você não enviaria seu mensageiro mais maduro e merecedor de confiança? O que os faria merecedores nisso? Seria por saber que eles não adicionariam suas próprias opiniões ou detalhes outros da mensagem, e que a entregariam com a conduta que representaria bem a um rei.

Certa vez, quando nosso ministério estava baseado em uma grande propriedade em Pineville, na Carolina do Norte, minha família estava morando na parte de trás da propriedade, e nosso prédio de depósito e escritório estava quase a meia milha [aprox. 0,8 km] de distância da frente da propriedade. O andar de cima de nosso escritório era um grande apartamento no qual Paul Cain, um amigo profético, estava morando durante aquele tempo. Uma manhã eu tive uma discussão com minha esposa antes de ir ao trabalho. Quando cheguei no escritório, Paulo me chamou no interfone e perguntou como eu estava. Eu disse “bem”, porque eu estava na verdade me sentindo bem, pensando que tinha ganhado a argumentação. Então Paul disse, “Acho que não”. Quando perguntei o que ele queria dizer, ele respondeu sendo muito apologético sobre “olhar para o pessoal de nossas vidas”, mas que ele viu minha “discussão intensa” que tive com minha esposa naquela manhã. Então ele disse algo do qual nunca vou esquecer. Ele disse, “Con-duta é tudo, e, quanto mais você falava, mais con-braveza você ficava”! Paul foi muito gentil, gracioso, e mesmo engraçado, mas entendi o recado.

O Senhor ficou ofendido por como eu havia conversado com minha esposa. Penso sobre como Ele fica ofendido quando falamos com Sua esposa, a igreja, de tal forma! Nunca devemos nos esquecer que ela é a rainha do Rei dos reis. Ela pode precisar de correção, e até de uma grande porção disso, mas nunca se esqueça de quem ela é. Pense apenas como você gostaria que outros conversassem com sua esposa ou filhos.

Rick Joyner, 24/Mai/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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