domingo, 2 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 30


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 30

Os estágios do desenvolvimento de um exército são:

ETAPA 1: Chamado ou Mobilização – O chamado para se fazer parte do exército do Senhor começa com nossa própria redenção, salvação e dedicação a viver para o Senhor e Seus propósitos.

ETAPA 2: Treinamento e Maturidade – Isso consiste em crescer no conhecimento e sabedoria do Senhor, que é a renovação de nossas mentes, para pensar como Ele pensa e ver como Ele vê. Isso é feito pelo Espírito Santo, que é nosso Ajudador, e é a Sua unção que “ensina todas as coisas”. Esse é o lugar onde aprendemos mais sobre Ele e sobre nós mesmos, discernindo e aprendendo sobre nossos lugares específicos em Seu exército.

ETAPA 3: Preparo – No ramo militar, uma arma é fornecida nessa etapa. Em Cristo, é o desenvolvimento dos dons e ministérios do Espírito, que são as ferramentas que recebemos para construir, e as armas de nossa batalha, que são espirituais.

ETAPA 4: Emprego (aplicação) – Isso ocorre quando recebemos a comissão para ministrar com um mandado específico. Começamos a cumprir nosso propósito, libertar os cativos, derrubar fortalezas das trevas e preparar o caminho para o reino de Deus vir. É aqui que tudo o que passamos em nosso preparo, nossas lutas e treinamento, recompensam como frutos mensuráveis.

Como que a igreja no presente momento se equipara a um exército – mobilizando, treinando, preparando e empregando uma força para o cumprimento de nosso propósito, resumida como a Grande Comissão? Maior parte da igreja ainda está na Etapa 1, com alguns fazendo um pouco da Etapa 2. Uma pequena porcentagem está cumprindo algum nível das Etapas 3 e 4. Em geral, devido às indicativas dizerem que somente cerca de 5 por cento dos Cristãos sabe seus dons, ministérios ou função no corpo de Cristo, podemos dizer que estamos no presente momento somente 5 por cento eficazes em levar a igreja para ser o que é chamada para ser.

E isso é, na verdade, ser generoso. Dos 5 por cento que sabem de seus dons e chamados, somente uma fração desses têm um lugar para de fato operar neles. Estamos presentemente falhando drasticamente em cumprir o mandato de Efésios 4 de preparar e construir a igreja. Precisamos realmente abordar isso com mais profundidade, mas primeiramente vejamos algo ainda mais fundamental. Olhemos a Grande Comissão, registrada em Mateus 28.18-20:

“Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,

“ensinando-os a observar tudo o que vos tenho ordenado; eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”

Ele começa nos dizendo que toda autoridade Lhe foi dada tanto no céu como na terra. Essa é a questão principal em nosso caso: quem tem a autoridade? Nosso objetivo principal é preparar o caminho para que o reino de Deus venha à terra, para que o Senhor tome a autoridade, que lhe foi concedida, sobre a terra. A principal forma que fazemos isso é nos colocando debaixo de Sua autoridade e compelindo os outros a fazerem o mesmo.

Parece que o diabo ainda está exercendo autoridade sobre a terra, mas autoridade sobre o céu e sobre a terra foi dada a Jesus. Ele irá exercer o Seu direito a essa autoridade no devido tempo, mas Ele está primeiro buscando aqueles por meio dos quais possa exercê-la. Assim como Satanás não senta ele mesmo em um trono na terra mas usa pessoas para fazer a sua vontade, o Senhor da mesma forma exerce a Sua autoridade por meio de pessoas. A terra foi dada para o homem a dominar, e o Senhor irá dominá-la por meio do homem.

A pregação do reino é a declaração legal de que Ele está vindo para tomar conta. Podemos levar isso adiante com total confiança dessa inevitabilidade. Servimos a uma causa que certamente prevalecerá, e nunca precisamos duvidar disso. O exército que está sendo enviado para declarar preparar para o Seu reino pode sofrer perdas, mas não perde a guerra.

Como também vemos na Grande Comissão, para preparar para o Seu reino, nós fazemos discípulos, não apenas convertidos. Discípulos são alunos que buscam conhecê-Lo e fazer a Sua vontade. Novamente, isso é uma questão de autoridade. Isso tem sido também uma das principais pedras de tropeço para os que procuraram cumprir o esse mandato. A distinção freqüentemente fica embaçada entre a autoridade do Senhor e a nossa. É essencial que mantenhamos a nossa atenção em ver a Sua autoridade estabelecida, não a nossa. Uma vez que começamos a procurar estabelecer a nossa, a queda é normalmente muito rápida.

Nosso objetivo é fazer discípulos, ensinando-os a fazer tudo que Ele ordenou, não apenas como seguir nossas ordens. Robin McMillan, o Pastor Sênior de nossa Igreja MorningStar em nossa base-mãe em Fort Mill, uma vez declarou uma verdade profunda quando disse o seguinte: “Muitos dos ensinamentos sobre o reino têm sido sobre como controlar pessoas, mas não é assim que o Senhor pregou sobre o reino. Ele o pregou demonstrando a Sua autoridade sobre as condições aqui na terra.”

Não podemos nos dar o luxo de perder esse foco se queremos, com êxito, pregar com o evangelho do reino e cumprir com a Grande Comissão em nosso tempo. A questão diz respeito à Sua autoridade, não a nossa. Não é uma questão de ver a Sua autoridade estabelecida sobre novos crentes, não apenas fazendo com que sigam a nós. Somente temos verdadeira autoridade espiritual ao grau em que estamos habitando e permanecendo no Rei. Toda a questão diz respeito a Ele. Logicamente que Ele delega a Sua autoridade aos Seus líderes, mas sempre é para o propósito de levar pessoas a Ele e ensiná-las a obedecer tudo que Ele tem ordenado.

Existem exortações e ensinamentos ao longo das Escrituras que confirmam que quando obedecemos a autoridade delegada do Senhor, estamos obedecendo a Ele, e devemos também ensinar isso. De cima para baixo, devemos manter nosso foco e obedecer a Ele e estabelecer a Sua autoridade. O Seu reino e o evangelho do reino se trata de que o Rei vem, não nós – não o Seu exército, mas Aquele que prevaleceu e nos redimiu por meio de Sua cruz.

Uma nova cria de ministério está para ser levantada, cuja dedicação não será neles mesmos, mas estará em torno dEle, e estes prepararão o caminho para Ele vir. Como me foi mostrado em 1988, essa nova cria será de eunucos espirituais, para o bem do reino. Assim como eunuco natural não pode sequer ter desejo pela noiva, mas toda a sua satisfação é ver a satisfação plena do rei, essa será a natureza da nova cria de ministério que se levantará para liderar a igreja. Eles não desejarão a igreja para eles mesmos, mas toda a sua dedicação será para ver o Rei receber uma noiva da qual Ele seja digno.

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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