quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 33


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 33

Semana passada nós terminamos nosso estudo perguntando sobre o conhecimento de nossos propósitos, ministérios, dons, etc., que nos foram dados por Deus. Se os nossos leitores desta Palavra para a Semana forem típicos, somente cerca de 2 por cento poderia responder todas a estas questões com um “sim”, e menos de 10 por cento poderia responder qualquer uma delas com um “sim”. Isso é incrível porque estudos têm concluído que a questão número um que as pessoas têm é qual o seu propósito na vida. Todo ser humano sabe inerentemente que não está aqui por acidente aleatório, mas têm um propósito. No entanto, de maneira mais trágica, menos de 10 por cento dos Cristãos, que conhecem o seu Criador, têm a resposta para isso.

Isso revela o que provavelmente seja a maior falha da vida atual em igreja, mas podemos esperar que isso mude – em breve. Quando isso for corrigido, e Cristãos começarem a perceber seus propósitos e dons ou ferramentas que receberam para cumprir com seu propósito, assim como o propósito corporativo da igreja em nosso tempo, o resultado será a liberação da força espiritual mais poderosa que o mundo já viu.

Ver o nosso próprio propósito pode ser a questão de maior impacto em nossas vidas, perdendo somente para o fato de termos chegado a conhecer o Senhor, termos nascido de novo, e termos sido batizados em Seu Espírito. Todo Cristão sabe que é chamado a ser uma testemunha, mas temos um chamado em Seu corpo que é mais específico do que isso. Todo Cristão é chamado para funcionar em ao menos um dom espiritual, que é a ferramenta que nos foi dada para cumprir com nosso propósito. Então como que chegamos ao conhecimento destes? Existe um caminho claro e fácil para isso. Meu propósito para este estudo é tornar o mais claro e fácil possível.

Quando digo “fácil”, quero dizer fácil de entender, mas pode ser mais difícil para realmente executar. No entanto, não executar essas coisas resultará em uma vida muito mais difícil e frustrante. Permita-me primeiramente lhe dar uma visão geral dos seguintes fatores, e então iremos mais a fundo em como eles se aplicam:

n° 1) Determinar-se a viver para fazer a vontade do Senhor como a maior questão de nossas vidas

n° 2) Contemplar a glória do Senhor

n° 3) Honrar os nossos pais e mães espirituais

n° 4) Encontrar e se comprometer com uma parte do corpo dos crentes com os quais somos chamados para estar

n° 5) Receber o ministério dos cinco ministérios de preparo listados em Efésios 4

n° 6) Ser reconhecido, treinado e discipulado

n° 7) Nos engajarmos em nosso chamado

Nós iremos brevemente examinar como cada um destes se aplica. Eles são necessários para cumprirmos o propósito para o qual Cristo chamou cada um de nós, e para sermos um ser humano de sucesso. O critério mais básico como ser humano, nos tornarmos o que fomos criados para ser e fazermos o que fomos criados para fazer, é amar a Deus. Fomos criados para isso e conhecidos por Deus antes da fundação do mundo. Se existe alguma medida de sucesso para nós, será de ouvir do Rei no grande dia do julgamento, “Muito bom, servo bom e fiel” (veja Mateus 25.21). Dessa forma, ouvir essas palavras deve ser o que mais buscamos, em toda nossa vida.

Qualquer coisa que eclipse nossa dedicação a conhecer e servir ao Senhor é um ídolo. Um ídolo é qualquer coisa que tem mais de nossa afeição do que Ele, e também é qualquer coisa sobre a qual colocamos nossa confiança mais do que nEle. A Palavra deixa claro que nenhum idólatra herdará o reino de Deus (veja I Coríntios 6.9). Em Apocalipse 21.8, lemos que os idólatras serão jogados no lago de fogo e sofrerão a segunda morte. Ser um idólatra não é algo que queiramos ser! Esse é o negativo, não obstante uma cautela verdadeira e necessária, então é imperativo que não devemos deixar nada eclipsar nosso amor e dedicação ao Senhor.

O positivo é que se retivermos o Senhor como nosso maior motivo de amor e dedicação, esse não é apenas o caminho da vida e verdadeira satisfação nessa vida, mas também nos leva à vida eterna, que será mais maravilhosa do que nossas mentes podem agora perceber. Esta presente vida é “um vapor”, um sopro que passa com velocidade marcante. O que fazemos aqui na terra estabelece nosso destino eterno, então não devemos levar essa vida ou nosso chamado e responsabilidade como pouca coisa, pelo contrário, com toda a dedicação que merecem.

As Escrituras também são claras que podemos confiar totalmente na seguinte verdade: Deus é bom, para todos, e Ele ama a todos, querendo o melhor para todos. Se não cumprirmos nosso propósito na vida, não será culpa dEle, mas nossa. Devemos querer a Ele e a Sua vontade o suficiente para buscá-la.

Ele quer o melhor para nós; viver em Sua verdade e fazer Sua vontade é a melhor vida que jamais poderemos viver. Essa vida que foi para nós escolhida pode por vezes ser difícil e até se findar em martírio, mas se esse for o caso, ainda é a melhor vida que jamais poderíamos viver, e muito melhor do que qualquer outra opção.

É claro que o chamado mais básico para todos é amar a Deus acima de qualquer outra pessoa ou qualquer coisa. Assim, crescer no amor que oferecemos a Ele é o alicerce sobre o qual toda vida de verdadeiro sucesso é construída. Se o amarmos acima de tudo e mantivermos a Ele como nosso primeiro amor, então Ele será a devoção e busca contínua de nossas vidas. Depois disso, devemos amar uns aos outros. Então, amar a Ele e uns aos outros é o alicerce. Um alicerce é algo sobre o qual não apenas caminhamos todos os dias e construímos todo o resto, mas deve ser a parte mais forte da construção. Já que “a coisa mais importante é manter a coisa mais importante como a mais importante”, essa é a coisa mais importante que devemos manter como a mais importante. Todo o resto depende disso. Nunca devemos nos desviar da simplicidade da devoção a Cristo (veja II Coríntios 11.3).

Nós iremos abordar como o amor é tanto a porta como o caminho para todo o resto. Quem ama não é apenas o ser humano mais feliz, mas o mais satisfeito, contanto que seja mantida a correta ordem do amor – primeiramente a Deus e então as pessoas. Não é errado amar coisas, pelo contrário, é correto amar as boas coisas que Deus nos deu, recebendo-as com ações de graças. No entanto, devemos manter o nosso amor ao Doador em primeiro lugar.

Ao crescermos para nos tornarmos o exército que somos chamados para ser, uma das armas mais poderosas é o amor. De muitas formas, esse exército é como outros, em dedicação, foco, treinamento, seriedade, e por aí adiante, mas em algumas questões básicas ele é diferente de qualquer outro exército. As armas deste exército não são como armas humanas, mas divinamente poderosas. Nós não odiamos nossos inimigos, mas os amamos! Não lutamos para matar, mas para dar vida – não para conquistar, mas para libertar aos outros.

E você pode ter certeza do seguinte: você vai amar esse trabalho!

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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