segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 41


Discernindo os tempos, parte 41


Semana 31, 2009

Tenho forte evidência de que sou um moderado, tanto política, social e economicamente. A evidência é que eu posso olhar para a esquerda e à direita e ver pessoas que são igualmente distantes de mim para ambos os lados; assim, devo estar no meio. O fato do Departamento de Segurança Interna [Department of Homeland Security] ter nomeado a mim e basicamente todos os outros Cristãos, inclusive os mais tradicionais, assim como todos veteranos de guerra, de potenciais “extremistas de direita” mostra o quão longe para a esquerda os que nos rotularam assim realmente estão. Devido a muitos que estão no centro olharem tão longe para a direita, eles consideram extremistas os moderados. Quase toda pesquisa e estudo mostra que os Estados Unidos, em geral, é uma nação centro-direita. Nós não somos os extremistas; aqueles que agora estão no poder são. Como pode ser que pessoas de tal extremo ganhem poder em uma democracia que é filosoficamente muito distante de onde estão?

No natural, presumiríamos que isso é melhor para promoções e marketing. Isso pode ser verdade em uma nação que é tão saturada e guiada por propaganda como a nossa. Raramente os melhores produtos são os de maior êxito a não ser que tenham a melhor campanha de marketing, e em nossa atmosfera política atual, isso também vale para os líderes. Ter a mensagem correta não prevalecerá a não ser que ela seja efetivamente espalhada.

Parte disso tem a ver com a mídia de extrema esquerda. Joe Biden [vice de Obama] disse coisas bizarras durante a campanha, muito piores do que qualquer coisa que Sarah Palin [vice de McCain] tenha dito. Por exemplo, ele fez uma ressalva de que na quebra da bolsa de 1929, o presidente Roosevelt imediatamente foi à televisão para falar sobre a questão. Isso não apenas ocorreu anos antes de Roosevelt ser presidente, mas décadas antes da televisão ter sido inventada. A mídia ainda estaria tocando no assunto se fosse Sarah Palin que tivesse falado isso, mas sequer cobriram quando Biden falou. Porém, a cobertura de mídia da campanha, obviamente tendenciosa, que ainda continua, por fim trabalhará a favor da verdade. Em um recente grande estudo dos profissionais mais respeitados pela sociedade, jornalistas sequer estavam na lista. Pastores, que caíram para o fundo da lista nos fins da década de 80 agora se reergueram para a quinta posição.

O que estou querendo dizer é que os púlpitos dos Estados Unidos podem novamente se tornar as plataformas mais poderosas para definir a opinião pública. Foram os púlpitos do país que deram a centelha e alimentaram as grandes mudanças políticas e sociais, começando com a Guerra da Independência, até que essa autoridade fosse gradualmente usurpada pela mídia de atualidades. Logicamente que têm havido leis aprovadas e propostas para silenciar os púlpitos da nação, mas se nos foi dada uma plataforma na casa de Deus, estamos sob um mandado de Deus para falar a verdade a todo custo. Como deixaram claro os primeiros apóstolos, há tempos em que temos de obedecer a Deus e não aos homens.

Ao definir o púlpito, temos também de entender que ele tem mudado; era um caixote em nossas casas de adoração, mas se tornou algo muito maior, muito mais poderoso, um lugar que inclui a televisão, rádio, a internet e uma multidão de vias. Existem petições agora diante do Congresso que tornarão ilegal pregar-se o evangelho na televisão porque é ofensivo a alguns. Poderíamos pensar que isso nunca poderia acontecer, mas acontecerá se a igreja não se levantar. Assim como uma mulher retirou as orações de nossas escolas, as pequeninas forças ativistas continuarão a prevalecer se a igreja não se levantar.

Claro que muitos Cristãos pensam que seria algo bom o fim da televisão Cristã porque é uma vergonha tão grande, mas nunca é algo bom perdermos nossas liberdades. Ainda assim, a mensagem frequentemente pregada na televisão Cristã, exceto em alguns casos, parece por demais fora de sincronia com os tempos, e em muitos casos fortalece as caricaturas sobre o Cristianismo e sobre os Cristãos.

Poderíamos também dizer o mesmo sobre a igreja como um todo, pois muitos Cristãos, congregações, e até mesmo moveres inteiros frequentemente vão a extremos que podem fazer todo o Cristianismo parecer tolo. Isso tem ocorrido desde o primeiro século. O Senhor ensinou na parábola do trigo e do joio que isso é algo que podemos esperar no fim dos tempos, a saber, a colheita (veja Mateus 13.24-30). Isso é algo que o Senhor permite para purificar o que é real, então devemos prevalecer sobre os motivos de vergonha.

Mesmo se pudermos manter nossos direitos de usar as atuais plataformas de comunicação e nos tornarmos profissionais e sofisticados em nossas apresentações, isso não garante sucesso em fazer com que as pessoas abracem ao evangelho. Como Cristãos, não podemos esquecer nunca que temos um poder que está muito superior e pode pisotear todas as plataformas da mídia, até mesmo as mais brilhantes: o Espírito Santo. Com Ele, podemos perder nosso direito de usar a mídia, em suas várias formas, e ainda assim prevalecer com nossa mensagem.

Sou a favor de usar todas as formas disponíveis para se apresentar o evangelho e a verdade. Sou a favor de sermos sábios e mais profissionais em como usá-los, mas penso que precisamos do Espírito Santo com ainda mais devoção do que buscar a tecnologia ou métodos. Devemos também investir mais tempo em transmitir a mensagem da maneira correta, de forma que o Espírito Santo a possa respaldar com Sua unção.

Também precisamos manter em mente que tem sido um método do Senhor o de colocar a Sua verdade em pacotes que fossem ofensivos aos orgulhosos, exigindo humildade e amor à verdade que possa olhar além do pacote para obtê-la. Até mesmo o próprio Senhor Jesus veio dessa forma. João o Batista não se vestia como um homem importante e começou seu ministério no pior local possível, mas era tão ungido que toda a Judéia vinha a ele. O Espírito Santo está acima de tudo. Se queremos buscar influência, busquemos então a Ele, acima de todas as coisas.

Rick Joyner, 27/07/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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