segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Palavra para a Semana nº 43


Discernindo os tempos, parte 43


Semana 33, 2009

Semana passada abordamos brevemente quantas dentre as tendências no esfacelamento que têm ocorrido nos Estados Unidos estão seguindo um padrão bem definido do juízo de Deus sobre uma nação. Porém, devemos manter em mente que existem diferentes tipos de juízo de Deus nas Escrituras, e somente um é condenação ou destruição. O juízo de Deus é Sua disciplina, e Ele disciplina a quem ama. O pior que poderia acontecer seria nos desviarmos e Ele não nos julgar. Precisamos considerar que nossas lutas atuais são resultado de resposta de orações ao Senhor que Ele envie o que voltasse nossa nação de volta a Ele.

Porém, como você já pode ter ouvido de mim, minha filosofia é “sem dor, sem dor” [contrapondo o popular “sem dor, sem ganho”]. Não gosto de dor, e quero sair disso com a menor dor possível. Podemos cair sobre a Rocha e ficarmos em cacos, do contrário Ele cairá sobre nós, e então ficaremos como pó. Ele também disse que podemos julgar a nós mesmos, do contrário seríamos julgados (veja Mateus 7.1), ou, se julgarmos a nós mesmos, Ele não precisaria fazê-lo. Sou a favor disso!

Recentemente me foi solicitado que escrevesse uma mensagem de endosso a um novo livro de um líder Cristão bem conhecido. Eu insisto em ler cuidadosamente tudo o que endosso (sendo por isso que não endosso a muitos), mas estava entusiasmado e antecipando ler este, de alguém que respeito tanto. Não fui desapontado. Tinha uma profundidade e clareza que me parecem raros em livros Cristãos recentes. Cheguei, então, a um capítulo sobre o juízo de Deus e fiquei chocado com quão superficial e não bíblico era a mensagem, baseando suas posições quase que inteiramente em deduções humanas.

Quando se descobriu que o epicentro do terremoto de Northridge estava bem abaixo dos estúdios de pornografia, foi chocante quando as principais vozes Cristãs da Califórnia quase uniformemente se levantaram para dizer que este abalo não era juízo de Deus. A dedução que ouvi em suas declarações a esse respeito não incluiu sequer uma passagem das Escrituras, pelo contrário, diziam que não podia ser juízo de Deus porque muitos Cristãos também sofreram com o tremor. Ouvi a mesma coisa depois do Furacão Katrina, quando a mensagem desta tempestade estava tão clara e óbvia. Katrina quer dizer “limpar”, e esta tempestade passou sobre Key West no dia de sua parada decadente, e atingiu a Nova Orleans no dia antes de sua parada chamada “Dia da Decadência”.

Não há dúvida de que muitos Cristãos sofreram em ambos estes avisos de cautela dos céus, mas sempre é assim quando Deus julga uma nação. Até mesmo os profetas que proclamam o juízo sofrem com o que ocorre, como vemos nas Escrituras. Examine a vida de Jeremias e até mesmo Elias. Você acha que era divertido ficar sentado à beira do ribeiro no deserto por meses após a seca que ele declarou? Até a sua fonte de água secou. E quanto a “Ló, o justo”? Ele escapou com sua vida e a de sua família, mas perdeu tudo que tinha.

Precisamos considerar que o Senhor disse que começaria o juízo com a Sua casa (veja I Pedro 4.17). Estudos têm mostrado que até metade de todos os homens Cristãos estão agora viciados em pornografia, assim como um número crescente de Cristãs – talvez o fato de que Cristãos também sofrerem nesses desastres tenha sido parte da mensagem. Lembre-se, este é um sinal de seu amor, não condenação. Ainda assim, se Cristãos completamente justos e santos sofreram, isso também é de ser esperado. Existem alguns lugares, como Gosém, nas Escrituras, onde o Senhor não permitia que os juízos atingissem a Seu povo, mas são exceção à regra. Na maior parte do tempo o Senhor obviamente quer que Seu povo, até mesmo Seus mensageiros, seja tocado pelo que o mundo está passando, para o bem da mensagem. É basicamente por isso que Ele se tornou um homem.

Tenho ouvido alguns líderes Cristãos de outras partes do país se perguntar o por que daqueles na Califórnia demonstrarem ter esta incapacidade de entender o juízo de Deus a ponto de contradizer as Escrituras para permanecer em suas posições, perguntando se isso tem algo a ver com o quase perpétuo sol bonito da Califórnia tornando difícil eles entenderem de alguma coisa que não seja um sol bonito. Certamente o Senhor usou a Califórnia para trazer à nascença alguns dos grandes avivamentos, pregadores e igrejas, mas parece haver um bloqueio sinistro de entendimento, para os Cristãos da Califórnia, sobre o juízo de Deus. Precisamos, sim, orar sobre isso porque muitos dos juízos que estão vindo sobre toda a terra têm uma fonte espiritual na Califórnia.

O islamismo radical chama os EUA de “o grande Satanás” porque pensam que somos uma nação homossexual e estamos poluindo o mundo moral e espiritualmente com o que sai de Hollywood. Por que, então, não atacam a Hollywood ao invés de Nova York? Por um motivo: querem nos quebrar financeiramente, pois sabem que isso também nos quebrará militarmente. Porém, podia discernir, ao conversar com alguns Muçulmanos, que eles mesmos eram viciados em pornografia. Muito fanatismo está enraizado em uma tentativa de compensar por nossas próprias falhas e fraquezas. A pornografia degrada e tira as bases de todos que ficam nela presos, e apesar de que muitas pessoas respondem internamente a tal degradação, frequentemente respondem como oponentes fanáticos ao que está tirando suas próprias bases.

Os EUA estão sendo julgados da forma normalmente feita pelo Senhor, assim como foi para o Egito para libertar o Seu povo. Assim como no Egito, os juízos estão vindo progressivamente. Quando Ele disciplinou a Israel, frequentemente usou as nações pagãs à sua volta como instrumento. Então trazia juízo, até mesmo destruição, sobre essas nações por presunçosamente tocarem em Seu povo. Da mesma forma, o Islamismo radical está sendo usado como juízo contra o aborto e a imoralidade. Sem arrependimento desses pecados, tanto a Europa como os Estados Unidos estarão destinados a tempos terríveis. Se não queremos que isso ocorra nas nações que amamos, então devemos firmar nossa posição e falar a favor da verdade, retidão e justiça com ousadia, coragem e determinação duradoura.

Tanto no Velho como Novo Testamento, um juízo mais severo vêm sobre aqueles que conhecem a verdade mas a escondem. No Livro do Apocalipse, os “covardes” estão no topo da lista dos que são jogados no lago de fogo (veja Apocalipse 21.8). Não temos a opção de não sermos ousados e corajosos. Porém, não sejamos assim apenas para evitar juízo sobre nós mesmos, mas por amor às pessoas e nações nas quais fomos abençoados para morar, para que elas também não tenham de sofrer este juízo.

Rick Joyner, 10/08/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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