domingo, 19 de setembro de 2010

Palavra para a Semana no. 31


Preparados para os tempos, parte 31


Semana 31, 2010

Agora parece que mais da metade do povo dos EUA está ao menos começando a crer que há um desmantelamento intencional da força de nosso país e dos pilares básicos de nossa República. Isso inclui um número crescente de pessoas do próprio partido do Presidente. Assim como fitas recentes de Osama bin Laden indicaram que ficaram surpresos pela reação do país quanto aos ataques sobre o World Trade Center e Pentágono no 11 de Setembro, também parece que muitos da Administração Obama têm ficado surpresos com a forma com que os norte-americanos se levantaram para contrariar sua agenda. A retrucada foi de fato bastante forte e tem crescido em força. Virtualmente toda eleição tem sido uma rejeição da Administração e de Obama, pessoalmente. Porém, a forma com que as leis propostas do novo Sistema de Saúde foram apressadas guela abaixo da garganta dos norte-americanos, sendo tão contra a nação que parecia indicar que havia confiança na Administração de que a vontade do povo do país não importava, o que é profundamente alarmante. Para muitos, era como se sentissem que não estariam mais sujeitos a eleitores.

Ainda assim, com as eleições se aproximando, muito pode ser feito. Claro que o melhor de todos os cenários seria que o Presidente tivesse um despertamento e se posicionasse com ousadia, declarando que muito de sua agenda tem sido errado. Não devemos desistir disso, mas orar por ele diariamente, assim como por sua Administração. Questões grandes e básicas que são o alicerce da República estão chegando a um limite, então precisamos orar por paz e para que tudo seja resolvido pacificamente.

Um cenário profético que vi e freqüentemente compartilhei nessas duas décadas que passaram foi uma guinada, nos EUA, de um esquerdismo extremo, seguido por uma guinada ainda mais drástica para a direita, como uma reação desproporcional. Isso, também, seria um desastre. Devemos nos preocupar com os extremos em qualquer direção, pois um ou outro poderia resultar em tirania. Quando recebemos tais cenários proféticos é para seja revelado nosso rumo, para que possamos mudar tal rumo. Essa não precisa ser a conclusão para o país, mas é para lá que iremos se não mudarmos de direção.

Para que isso ocorra, Cristãos devem acordar para o que esteja acontecendo, se determinando a confrontar a onda, se engajar como sal e luz que são chamados a ser, e decidir seguir o Cordeiro, não o jumento [símbolo do partido Democrata] nem o elefante [símbolo do partido Republicano]. O Cordeiro também é “A Verdade”. Buscar a verdade e se determinar a se firmar nela, qualquer que seja o custo. Nunca houve um tempo em que tal coragem foi mais requisitada.

Mesmo que possamos apenas superficialmente tratar dos assuntos neste formato, existe outro fator espiritual que está tendo grande impacto sobre os tempos. Trata-se de nosso relacionamento nacional com Israel. Será que é coincidência que no dia após o Primeiro Ministro Israelense ter sido tão humilhado na casa branca, que o Deepwater Horizon explodiu e um vazamento se deu início, não tendo fim em vista, e pode ser mais devastador aos EUA do que qualquer desastre natural que já tenha ocorrido? Existe um elo entre nosso país pressionar a Israel a ceder Gaza, e imediatamente sermos golpeados pelo furacão Katrina, que devastou o que parece ser exatamente a mesma quantidade de território de Gaza? Podemos remeter a outros elos, que foram todos bem documentados e até se tornaram livros, mas qual é a mensagem, se há tal elo?

Em Romanos, do capítulo 9 ao 11, temos o centro do maior discurso teológico de Paulo. Lá ele aborda o povo Judeu, chamando-os de “galhos naturais”. No fim deste grande discurso, o grande apóstolo nos deu um aviso de cautela: “não se torne arrogante” diante dos galhos naturais. A conseqüência disso seria nós mesmos sermos cortados.

Isso certamente não quer dizer que devamos concordar com tudo o que Israel faça, mas existem certas conseqüências definitivas de discordar com arrogância. Todo Administrador do país que tenha atravessado esta linha, desde que Israel se tornou uma nação [novamente], pagou um preço alto. Israel é um barômetro divino e um relógio sobre o qual Deus olha. Ele mesmo chamou Israel de “menina [pupila] de Seus olhos” (veja Deuteronômio 32.10), indicando que tocar Israel é como colocar o dedo ou lançar o cotovelo contra os olhos de Deus. Isso é arrogância suprema, e já que foi este orgulho que causou a queda de Satanás e virtualmente toda queda desde então, como lidamos com Israel reflete, sim, nossa reverência a Deus e Seus propósitos.

Novamente, não digo que tudo o que Israel esteja fazendo está certo, mas a propaganda colocada por virtualmente todo o mundo sobre Israel é tão tendenciosa, distorcida e uni-lateral que reflete virtualmente a verdadeira posição do mundo quanto a Deus, também. Como que isso funciona?

O vazamento de óleo é, creia você ou não, graça de Deus para nos dar tempo para nos arrepender antes que coisas ainda piores venham sobre nós, na forma de desastres naturais. A incompetência do governo de lidar com o vazamento de óleo está iluminando o quão incapazes somos diante de problemas dos tempos, e quão desesperadamente precisamos da graça de Deus, não de seu descontentamento.

Rick Joyner, 26/07/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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