domingo, 3 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 32


Preparados para os tempos, parte 32


Semana 32, 2010

Por vezes recebo apelos de políticos Cristãos esquerdistas bem conhecidos, querendo que eu e outros conservadores refreiem nossas críticas diante do Presidente Obama. Um deles até chamou isto de “não Cristão”. Respondi dizendo que esta exigência é hipócrita. Admito que um certo tanto de criticismo proveniente dos conservadores atravessou os limites, ou tem sido extremos demais, e creio que têm se tornado distorcidos. Ainda assim, este apelo feito por Cristãos esquerdistas para que Cristãos conservadores sejam mais refreados pareceria mais genuíno se tivessem eles mesmos se refreado de críticas diante do mais conservador Presidente Bush, e advogassem tal restrição a seus amigos esquerdos naquele tempo. Porém, temos uma obrigação diante do Espírito da verdade de sermos verdadeiros, e devemos nos determinar a isso.

Obviamente, muitos esquerdos pensam que suas críticas extremas a Bush foi válida pela política deste, e, portanto, podem ter sido muito sinceros. Porém, por que eles pensam que o mesmo não poderia ser para os conservadores? Isto é, de que estavam sendo muito sinceros, e não “anticristãos”? Como disse, sem dúvida de que conservadores podem levar esse tipo de apelo dos esquerdistas com peso sério se tivessem chamado por moderação a seus companheiros em criticar conservadores. Porém, isso não justifica o que lado algum esteja fazendo. A questão não é qual lado tomamos. Estamos realmente baseando nossa perspectiva nos fatos, sobre a verdade?

Na mídia esquerdista e pluralista, os extremos destacados dos conservadores são encontrados neles mesmos. Eles ou não percebem isso, ou não pensam que seja errado esquerdistas serem assim, por concordarem com sua agenda. Já notou que aqueles que exigem a maior tolerância de outros tendem a ser os mais intolerantes diante de quem deles discorda? Hipocrisia ainda é hipocrisia, independentemente de qual lado estejamos, politicamente.

O mesmo é verdade para a mídia conservadora. Ambos têm extremos que freqüentemente pintam erradamente aqueles de quem discordam. Se é verdade que a retórica precisa ser reduzida em ambos os lados, parece haver uma oportunidade para os conservadores tomarem os lugares altos e começar o processo. Se isso ocorresse, provavelmente poucos notariam, mas não devemos nos importar se notam ou não, mas o que Deus vê. Estamos aqui para fazer Sua vontade.

Não estou com isso argumentando o abrir mão de nossas convicções, nem sequer falando abertamente sobre os extremos e perigos que possamos ver na agenda dos que têm visões opostas, mas que podemos fazer de forma que não retratemos os outros como demônios, mas mostremos o demônio em suas agendas ou posições. Como lemos em Efésios 6.12:

Pois nossa luta não é contra a carne e sangue, mas contra os dominadores, poderes e forças malignas das trevas, contra as forças espirituais de loucura, nos lugares celestiais.

Nossa maior vitória não é apenas vencermos ao debate, ou ganhar as eleições, por termos persuadido mais pessoas a tomarem nossas visões políticas. Nossa maior vitória é ganhar pessoas. Não podemos jamais nos esquecer disso. Acima de tudo, somos chamados a amar um ao outro. Os verdadeiros discípulos de Jesus serão conhecidos por seu amor um para com o outro, e quem realmente obedece a Jesus amará até aos seus inimigos, como Ele nos instruiu.

Dito isso, e dito sinceramente, o principal a quem devamos amar, e estar em unidade com, é Deus. Nossa principal preocupação deve ser se ofendemos a Deus. O que está agora ocorrendo nos EUA são os juízos bíblicos de Deus, que vêm sobre uma nação que começa a “chamar o mau de bom, e o bom de mau – que honra o desonroso, e desonra o honrável” (leia Isaías 5). O primeiro juízo de Deus sobre tal nação que se aplicou aqui é entregá-los à liderança imatura, incompetente e/ou má. Será que há dúvida que isto esteja ocorrendo agora em nossa nação?

Mau é aquilo que Deus chama de mau, e bom é o que Ele chama de bom. Pelas definições destes nas Escrituras, temos não apenas liderança má, mas liderança que se mostrou e provou incrivelmente imatura e incompetente. Por serem estes elementos juízo de Deus, ganhar as eleições e ganhar pessoas para nossa visão não deve ser importante como nos humilharmos diante de Deus, nos arrependendo diante dele, e pedir por sua graça voltar à nossa nação.

Tenho agora sido crente por quarenta anos, e a maioria de meu tempo eu dedico a buscar a conhecê-lo, para que possa servi-lo. Duas de suas características que são as mais fantásticas para mim se encontram no livro do Apocalipse. Uma é: por que ficaria ele do lado de fora de sua própria igreja, querendo entrar? (veja Apocalipse 3.21). A outra é: por que deu a Jezabel “tempo para se arrepender”, mesmo quando ela estava seduzindo a Seus servos? (veja Apocalipse 2.21). Nessas coisas, concluímos que, ao menos nestes tempos, ele não virá a lugar algum, sequer sua própria igreja, onde não seja desejado. Devemos também concluir que ele ama até mesmo as pessoas mais más e tem uma paciência incompreensível diante deles, na esperança de que se arrependam.

O objetivo de todos que o servem deve ser estar em harmonia com seus caminhos e atos. A misericórdia triunfa sobre o juízo, mas existe um tempo em que seus juízos são sua misericórdia. Muitos tipos de juízo estão nas Escrituras, e somente um é de condenação, e um destruição. O restante são disciplina do Senhor, diante dos que ama. Como lemos em Hebreus 12, a coisa mais assustadora de todas deve ser o não experimentar sua disciplina, o que mostraria apenas que não somos dele. O fato de que os Estados Unidos estão agora experimentando o juízo de Deus é, na verdade, evidência de que ele ainda não desistiu de nós.

Mesmo que possamos testemunhar o juízo de Deus vindo sobre o país de muitas formas diferentes, há também evidências encorajadoras de que Deus ainda não desistiu do país. Se nos arrependermos e retornarmos a ele, nossos melhores dias ainda estarão à nossa frente. Porém, devemos entender os tempos; devemos entender Seus propósitos; e devemos nos alinhar com eles – não contra eles; se assim for, cessaremos de existir como nação. Deus e Seus propósitos são muito maiores do que os EUA, e Ele pode erguer a menor das nações, se assim escolher. Determinemo-nos a agir de forma que este não seja o caso.

Rick Joyner, 02/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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