domingo, 17 de outubro de 2010

Palavra para a Semana no. 33


Preparados para os tempos, parte 33


Semana 33, 2010

Comparado ao reino de Deus, todos os assuntos desse presente mundo são tediosos. Devemos nos envolver com os assuntos deste presente mundo, ao menos ao grau em que seja necessário para que sejamos o sal e luz que somos chamados a ser. Porém, para sermos esse sal e luz, devemos enxergar e viver no reino para demonstrar seus caminhos e sabedoria alternativos.

Por vezes, essa sabedoria sai da boca das fontes mais improváveis, como o Rei Nabucodonosor, conforme vemos nas Escrituras, e, em tempos recentes, por Jiang Zemin, ex líder da China Comunista. Então correspondente da revista Time, David Aikman entrevistou o chefe de estado na China Comunista em 2002 e perguntou o que Zemin desejava quanto ao futuro da China. A resposta de Zemin chocou Aikman, e grande parte do mundo, quando ele respondeu:

“Gostaria que meu país se tornasse uma nação Cristã.” (Aikman, David. “A Report on Christianity in China: A Conversation With David Aikman.” Discurso no Centro de Ética e Política Pública em Washington, 26 de Setembro, 2002.)

Quando perguntado “Por que?”, a resposta de Zemin foi uma revelação incrível. Ele explicou como um painel de professores Chineses passou anos estudando por que a China continuamente ficava atrás do mundo Ocidental na ciência, indústria e cultura. Após considerar toda explicação possível, concluíram que foi a herança religiosa do Ocidente que permitiu que chegassem a tais alturas. A declaração desses estudiosos Chineses foi:

Uma das coisas que nos foi solicitada foi olhar o que levava ao seu sucesso; aliás, a pré-eminência do Ocidente sobre todo o mundo. Estudamos tudo que pudemos das perspectivas históricas, políticas, econômicas e culturais. Pensamos de início que era por causa do setor militar mais forte. Pensamos então que era por causa do melhor sistema político. Focamos depois os seus sistemas econômicos. Mas, nos últimos vinte anos percebemos que o coração de sua cultura é a sua religião: Cristianismo. É por isso que o Ocidente é poderoso. O alicerce moral Cristão sobre a forma de viver, socialmente e culturalmente, permitiu que surgisse o capitalismo e então à transição com êxito à política democrática. Não temos dúvida alguma quanto a isso. (Fonte: “Jesus in Pequim: Como o Cristianismo está mudando o Balanço Global de Poder” [traduzido], de David Aikman.)

Quando Boris Yeltsin procurou trazer democracia e liberdade para a Rússia, uma das primeiras coisas que percebeu foi que o ateísmo anti-Deus do comunismo roubou do povo uma bússola moral básica, então, quando o povo teve liberdade, a criminalidade subiu vertiginosamente. Então, Yeltsin proveu que houvesse mestres Cristãos para virem às escolas Russas e universidades para ensinar princípios básicos de moralidade. Agora, há mais liberdade de religião nas escolas da Rússia do que nos EUA.

Em todo o mundo tem ocorrido uma guinada rumo ao Cristianismo. Um bom tanto disso devido ao exemplo dos Estados Unidos. Os resultados positivos onde isso esteja ocorrendo são óbvios e marcantes. Ainda assim, ao mesmo tempo, quando grande parte do mundo está acordando para o poder da metodologia do reino promovida pelo nosso país, ele mesmo tem ido na direção oposta – se afastando de Deus e de nossa herança Judaico-Cristã, que é o alicerce de nossa grandeza. Os resultados deste afastamento de nossas bases são também óbvios. É incrível que continuamos nesse caminho por tanto tempo, mas existe um grande despertamento ocorrendo e um retorno em massa rumo aos nossos alicerces. Isso é demonstrado em pesquisas de opinião pública e os muitos livros tidos no topo dos bestsellers sobre nossos Pais Fundadores, o período da Guerra Revolucionária e a Constituição.

Quando o homem procura ser o seu próprio deus, ou sua própria autoridade maior, haverá discórdia perpétua e deve haver um controle totalitário para manter a rebeldia do homem sob rédeas. Controle totalitário nos rouba de nossa humanidade básica porque fomos criados para sermos livres. É por isso que a Árvore do Conhecimento foi colocada no Jardim; não para levar o homem a pecar, mas não poderia haver verdadeira obediência sem a liberdade para desobedecer. Assim, não haverá verdadeira adoração se não houver liberdade para adorar. Fomos criados para sermos livres, e assim podemos conhecer e adorar a Deus com o coração.

Só quando reconhecemos a Deus como a maior autoridade somos livres para ser quem fomos feitos para ser. É por isso que lemos em II Coríntios 3.17, “Pois o Senhor é Espírito; e onde há o Espírito do Senhor, há liberdade.” Tire a liberdade, e nos tornaremos máquinas subumanas, autômatos.

Tire o temor santo de Deus dos livres, e corrupção e a devassidão da libertinagem e ausência de lei tomará conta. A liberdade sem precedentes desfrutada pelos Norte-americanos só foi possível por causa de sua devoção religiosa básica. Ao perdermos nossa devoção a Deus, como nação, começamos também a perder nossa liberdade. A prosperidade se destina à visão e iniciativa de liberdade; por isso, quando perdemos nossa liberdade, perderemos nossa iniciativa e então nossa prosperidade. O painel na China estava certo. A raiz da força e prosperidade do Ocidente são nossos valores Judaico-Cristãos. Se perdermos estes, o declínio é inevitável, mas temos uma boa razão para ter esperança de que não os perderemos.

Rick Joyner, 10/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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